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  1.  # 61

    O autor do tópico não se manifesta porque, quanto a mim, a história(estória)está muito mal contada.
    Concordam com este comentário: Tome_2, antonylemos, CURVAL, APina, A.G.R.A.S., JLM2020
  2.  # 62

    Colocado por: CAPELAO autor do tópico não se manifesta porque, quanto a mim, a história(estória)está muito mal contada.
    Concordam com este comentário:Tome_2,antonylemos,CURVAL

    Foi também o que me pareceu.
    Contudo, ainda que fosse verdadeira, com a panóplia de opiniões aqui postadas, obviamente respeitáveis, em meu entender, o autor também não ia longe.
    E, quanto a mim, ele só tem duas vias a seguir:
    A do consenso e acordo com o vizinho
    ou
    A via judicial.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, A.G.R.A.S., CURVAL
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Olim
  3.  # 63

    Colocado por: CAPELAO autor do tópico não se manifesta porque, quanto a mim, a história(estória)está muito mal contada.
    Concordam com este comentário:Tome_2,antonylemos,CURVAL,APina,A.G.R.A.S.


    Não esqueçamos que uma boa mentira tem sempre um fundo de verdade.
    • RCF
    • 26 março 2021

     # 64

    Colocado por: NostradamusNinguem no seu perfeito estado aceitava medir/comprar/vender terrenos aos passos, palmos ou com as gaitas.

    Medir para quê?
    Primeiro, no Portugal profundo, era raro comprar-se terreno. A regra era herdar-se. Os terrenos rurais passavam de pais para filhos.
    E quando se comprava, comprava-se o que estava à vista e não o que estava registado. Aliás, o que não faltam são terrenos comprados de boca (de palavra, porque a palavra valia muito), sem que o registo fosse alterado.

    Colocado por: NostradamusPara quem se interessa por historia, era comum os mercadores e comerciantes, ao entrarem num porto comercial terem de fazer uma conversao de pesos e medidas para que depois estivessem todos alinhados nas medidas.
    Isto ainda é possivel observar em certas cidades medieveis onde existem linhas ou postes à entrada da cidade para defenir a unidade comum utilizada nesse sitio por todos. A metrologia e as unidades internacionais dos tempos modernos vieram simplificar isto tudo. Nas aldeias era igual.

    Tudo isso é verdade. Mas nada disso contraria o que expus.
    O alqueire e a rasa, bem como o almude são exemplos disso. Mas, são exemplos para o que as pessoas, frequentemente compravam e vendiam, como o milho, o trigo e o vinho. E são um bom exemplo, precisamente, da força que os costumes locais tinham. Um alqueire no Minho não tinha o mesmo peso que logo ali ao lado em Trás-os-Montes... as pessoas viviam muito segundo as suas práticas e segundo o respeito que todos reconheciam e tinham uns pelos outros, razão pela qual, o que constava no registo não tinha a importância que tem hoje. O que constava no registo foi o que o funcionário entendeu que deveria constar... no terreno, na vida real, o que mais contava era o que os vizinhos reconheciam e respeitavam.
    Por isso, um registo efetuado há mais de 50 anos atrás (provavelmente o primeiro e único registo sobre a propriedade, que nunca antes terá sido transacionada), terá a sua força diminuída perante marcos e outras evidências não coincidentes com esse registo.
  4.  # 65

    Colocado por: RCFO que constava no registo foi o que o funcionário entendeu que devia constar...

    Era desses funcionário que precisávamos agora...
  5.  # 66

    Colocado por: A.G.R.A.S.
    Era desses funcionário que precisávamos agora...

    Há registo de ainda existirem alguns.... mas poucos e estão lá no topo, onde o comum dos mortais não chega
    • RCF
    • 26 março 2021

     # 67

    Colocado por: A.G.R.A.S.
    Era desses funcionário que precisávamos agora...

    Esses registos, há mais de 60 anos atrás, no Portugal profundo, foram efetuados por iniciativa do Estado. Esses funcionários, conhecidos por "louvados", tentavam acompanhar-se em cada terra (aldeia) por Homens idóneos e respeitados da terra e, com eles, andavam de pedaço em pedaço de terreno, registando a área, as confrontações e o proprietário.
    A iniciativa não era dos proprietários, nem estes, por esse motivo, tinham grande interesse nesse levantamento. Por isso, em muitos casos, não havia grande interesse em que as áreas fossem as corretas e, especialmente, não havia interesse em ter registado mais área do que a que, efetivamente, tinha. O imposto a pagar, na altura designado de décima, agora IMI, era maior quanto maior fosse a área, como ainda agora é.
  6.  # 68

    Colocado por: RCFE quando se comprava, comprava-se o que estava à vista e não o que estava registado. Aliás, o que não faltam são terrenos comprados de boca (de palavra, porque a palavra valia muito), sem que o registo fosse alterado.

    Conta quem é dessa epoca que já há 60 ou 70 anos, antes da transação, os prédios eram medidos, não a laser, mas com os instrumentos existentes à epoca.
    Alguns confiavam tanto na honra da palavra dada, que até escritura pública fizeram de caminhos de acesso às suas propriedades.
  7.  # 69

    Boa noite,
    Após ter lido todos os comentários atentamente, (obrigado a todos), decidi contactar uma advogada.
    Depois de lhe contar tudo, ter comprovado que o terreno que adquiri, tem menos área do que está no registo/finanças 1450m2 e o do vizinho ter 700m2 e pelos marcos terem 1265m2 e 950m2 respetivamente, perguntei-lhe o que prevalece?.
    Eis o que disse:
    _ Não me deu razão mas também não ma tirou.
    - Disse que teríamos que recorrer a documentos/registos antigos/arquivos, fotos aéreas para vermos se houve ou não alteração de marcos e para termos noção das áreas.
    -Que teríamos de avançar com uma ação cível, mas que provavelmente iria levar muito tempo a resolver, não me garantiu que ganhava.
    Com tudo isto, resolvi contactar um arquiteto entendido na matéria, que me disse, que iria me meter num processo muito demorado e que não me podia adiantar se ganharia a ação.
    Em suma, com todas as opiniões,concluo que a maneira de resolver isto é, avançar com o projeto de construção e o arquiteto que o fizer, à posteriori, fazer a retificação de área ficando eu prejudicado, ou seja com 1265m2.
    Em resposta a um comentário, eu antes de comprar o terreno fui medir a área do mesmo e constatei que apenas tinha 1265m2, confrontei os proprietarios com esse facto, disseram-me que apenas sabem o que consta nos documentos , ou seja 1450m2, mas decidi na mesma avançar para a compra, pensando que o vizinho (que sabe da área que tem registada) cedesse, por uma questão de honestidade, os metros a mais que tinha,(estou convencido que se fosse ao contrário ele também pensaria assim), pois pensava que os documentos prevalecessem em relação aos marcos. Na minha opinião, um documento escrito só se muda com o consetimento e consenso de todos os intervenientes no mesmo. Os marcos tenham 10 , 20 ou 100 anos, mudam-se a qualquer altura apesar de ser crime. Neste caso,os anteriores proprietários do meu terreno, estou convencido que nem conheciam o lugar onde se situa, pois foi uma herança, os mesmos já são pessoas idosas e eram os herdeiros, nunca cá tinham posto os pés. Os terrenos estão para ali háimenso tempo.
    Concordam com este comentário: Tome_2
  8.  # 70

    Esqueça isso e siga..

    Tenho um terreno do meu avô que na prática tem menos 1000m2 que no registo e nos outros 1000m2 o vizinho fez piscina e campo de ténis

    Tambem sei que foi vendido de boca na década de 80.. vou agora armar um processo em tribunal por causa disso e fazer de conta?

    Se viu o terreno, o mediu e mesmo assim comprou, vai querer perder anos em tribunal e arriscar a levar chumbo ou ter má vizinhança ?
  9.  # 71

    Delfim, concordo.
  10.  # 72

    Se houver registo cadastral e dados na DGT com os respectivos vértices é mais fácil ganhar em tribunal, não havendo torna-se mais complicado, pode depender de testemunhas, mas não vai ser fácil á outra parte provar a discrepância de metros.
    No levantamento topográfico que mandei fazer, o topógrafo ignorou o marco e colocou as medidas onde os dados da DGT assim o diziam, e como o sujeito que comprou o terreno ao lado do meu com 1156m2, insite que comprou 1700m2 sem sequer apresentar a escritura, apesar de já nos ter dito via advogada que as medições afinal estavam correctas, na conservatória tem lá os 1156m2 e bate certo com o levantamento topográfico. E tanto que insistiu em como aquilo era dele que nos vedou o acesso assim como alterou os limites para o que supostamente lhe venderam. Neste momento está em tribunal. Mas já ganhei a primeira batalha, o acesso foi desobstruído e a vedação que colocou retirada.
    Conheço casos em que foi preciso dizer ao confinante que se volta-se a mexer nos marcos que levava com eles em cima, conheço outros que mudaram os marcos 1 a 2 metros para dentro do terreno do lado e o vizinho não quis problemas e deixou ficar.
    Outro os limites dos terrenos são uma linha recta, então 1 lembra-se de ao meio do terreno comecar a lavrar para o terreno do outro, quando chegou ao fundo do terreno a linha já desviava 4 a 5 metros, chamaram-no á atenção e ainda se achava cheio de razão, lá o confinante lhe disse chamamos o topógrafo que perder paga e fica resolvido, a divisão ficou um linha rescta novamente, isto é só chicos espertos.
    Comigo não têm essa sorte, ainda agora vou ter outro que comprou um terreno ao lado do meu e viu lá uma pedra para ele já é um marco e lá fez a linha 1 a 2 metros distorcida, quando nas cadernetas vê-se bem que não é por ali.
  11.  # 73

    Delfim basicamente não nos está a dizer nada de novo, penso que a esta altura quando veio ao forum já estava antagonizado com o vizinho. Eu falei falei mas afinal o básico não foi feito, ou seja apenas perguntar ao vizinho qual a razão para o terreno dele medir 950 m2 e ele ter no documento que apenas tem 700m2, começando por ai tocaria a musica, até lhe dei umas dicas em que em caso já de litigio insinuava que ele está em ilegalidade perante o fisco e mais uma vez ver como tocava a musica.
    enfim boa sorte, isto de fora por vezes é fácil falar.
    •  
      Tome_2
    • 27 março 2021 editado

     # 74

    Colocado por: Delfim LemosDisse que teríamos que recorrer a documentos/registos antigos/arquivos, fotos aéreas para vermos se houve ou não alteração de marcos e para termos noção das áreas.


    Isto pode ir fazendo para recolher elementos que lhe possam ser úteis numa oportunidade que surgir.

    Já tinha sugerido Isso.

    É juntar elementos que possam demonstrar com mais segurança, ver para crer.

    P.S: e medido com topógrafo para ter rigor.
  12.  # 75

    Colocado por: Delfim Lemoscom todas as opiniões,concluo que a maneira de resolver isto é, avançar com o projeto de construção e o arquiteto que o fizer, à posteriori, fazer a retificação de área ficando eu prejudicado, ou seja com 1265m2.

    Conclusão: o seu vizinho ganhou na secretaria.
    Se o caso fosse comigo e o meu vizinho estivesse a ocupar mais 200 m2 do que constava nos seus documentos oficiais e esses 200 m2 faltassem à minha propriedade, esse vizinho teria que em, sede própria,explicar muito bem explicadinho de onde vinha esse diferença.
    É que os casos não se ganham, nem se perdem neste Fórum, até porque os nós Foristas, bondosamente, damos a nossa opinião mediante o que o autor do tópico explicita, o que, quase sempre, tem contornos diferentes da realidade e, por isso, não lhes servem de muito as opiniões dadas, sendo que por vezes ainda os baralha mais.
    Ressalvo também o facto de serem aqui expostos casos verdadeiramente reais, até com fotos e tudo, e aí há muita gente que ajuda, até porque alguns são especialistas nessas matérias e essas opiniões são valiosas.
    Concordam com este comentário: MGoncalves
  13.  # 76

    Colocado por: NostradamusVoces acham mesmo que os populares antigamento mediam os terrenos que vendiam e compravam aos "passos"?

    Essas historias de medir terrenos por passos é uma treta que passou de boca em boca e de terra em terra para justificar a apropriaçao indevida do terreno do vizinho que foi herdado pelo filho do Zé que era casado com a filha do Toino que estava no Brasil.

    As pessoas podiam nao saber ler nem escrever, mas sabiam muito bem fazer contas de matermatica.

    Ninguem no seu perfeito estado aceitava medir/comprar/vender terrenos aos passos, palmos ou com as gaitas.

    Por exemplo, as pessoas usavam cordas com nòs equidistantes para defenir uma unidade de comprimento(dai o nò ser usado como unidade de distancia por tempo - velocidade naval Knot/s)

    Quem diz cordas, diz réguas de metro, como os alfaites ainda usam por exemplo. Agora que eles tinham uma medida em comum para mediçao, isso sim.

    Portugal e Espanha ainda nao se entedem por causa de Olivença porque se calhar mediram isso aos passos. Malditos... nos tinhamos a perna mais curta!

    Ja me "lavraram" muitos marcos com os tratores. So cai nessa historia dos passos quem quer.

    Para quem se interessa por historia, era comum os mercadores e comerciantes, ao entrarem num porto comercial terem de fazer uma conversao de pesos e medidas para que depois estivessem todos alinhados nas medidas.
    Isto ainda é possivel observar em certas cidades medieveis onde existem linhas ou postes à entrada da cidade para defenir a unidade comum utilizada nesse sitio por todos. A metrologia e as unidades internacionais dos tempos modernos vieram simplificar isto tudo. Nas aldeias era igual.
    Concordam com este comentário:JLM2020,Vítor Magalhães,A.G.R.A.S.

    Verdade digna de nota.
    Concordam com este comentário: araujo&sebastiao
  14.  # 77

    Não ganhou ninguém na secretaría. Ganha o vizinho mas sim por você atirar a toalha ao chão.
    Eu fazia um intermédio do que aqui se falou entretanto...eu ia ao arquitecto e mexia-me para ver até onde era possivel ir - no dia que perceber onde pode estar a razão ou parava por aí e desistia, ou avançava e levasse o tempo que levasse, saberia que era para ganhar o processo.
  15.  # 78

    Colocado por: JotaPNão ganhou ninguém na secretaría. Ganha o vizinho mas sim por você atirar a toalha ao chão.
    Eu fazia um intermédio do que aqui se falou entretanto...eu ia ao arquitecto e mexia-me para ver até onde era possivel i

    E/ou a um Advogado de confiança, não daqueles que só dizem o que os clientes gostam de ouvir.
  16.  # 79

    Isso de advogados... Se não perceber deste ramo vai sair mais caro que pagar pelos 200m2 a quem os fanou :D
    Concordam com este comentário: MGoncalves, A.G.R.A.S.
  17.  # 80

    Colocado por: OvelheiroNeste momento está em tribunal. Mas já ganhei a primeira batalha, o acesso foi desobstruído e a vedação que colocou retirada.

    Assim sendo, estou convicto que as vá ganhar todas.

    Colocado por: Ovelheiroque comprou o terreno ao lado do meu com 1156m2, insiste que comprou 1700m2 sem sequer apresentar a escritura

    Esse vizinho deve continuar a medir os prédios a passo ou a olhómetro.
    Alguns dizem que, antigamente, deve ter sido há 2 séculos atrás, os terrenos eram medidos passo..se ainda for válida esta medição, quando comprar um prédio vou contratar um medidor que tenha os passos muito pequenos.
 
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