Iniciar sessão ou registar-se
  1. Colocado por: AMG1

    Entre outras, as duas coisas de que já aqui se falaram hoje: i) indexação da idade da reforma à esperanca média de vida e ii) criação do factor de sustentabilidade, foram ambas criadas por essa legislação.
    Mas o melhor é ler, sempre fica com uma ideia de como o sistema funciona.

    Já li, mas esqueceram-se de modificar o que já foi feito de mal e corrigir
    Basicamente modificaram para pior as futuras reformas.
    As actuais estão desfasadas dos novos cálculos, e deveriam introduzir como já acontece em vários países da Europa um tecto máximo da reforma nunca superior a 1800 euros por exemplo...
    • AMG1
    • 24 julho 2023
    Colocado por: spvale
    Já li, mas esqueceram-se de modificar o que já foi feito de mal e corrigir
    Basicamente modificaram para pior as futuras reformas.
    As actuais estão desfasadas dos novos cálculos, e deveriam introduzir como já acontece em vários países da Europa um tecto máximo da reforma nunca superior a 1800 euros por exemplo...


    Não se esqueceram, simplesmente não foi essa a opção.
    Esse tecto máximo, quando existe, também pressupõe tecto maximo para a contribuições. E aquilo a que comumente se chama o plafonamento. Nas circunstancias do nosso sistema, essa alteração implicava ter condições financeiras para financiar a transição, caso contrario só com cortes brutais nas actuais pensões é que seria possivel.
    Convém nao esquecer, que embora existam algumas (poucas) pensões elevadas, em geral são muito baixas. A pensão média do sistema contributivo nem chega a 600€, a do sistema não contributivo é muito menor. Uma redução significativa nestas pensões implicava colocar uma quantidade enorme de idosos a viver ao nivel da indigência.
    Não há soluções fáceis, nem ideais, o que tiver de ser feito tem uma enormidade de contingências pela frente, todas dificeis de ultrapassar.
  2. Colocado por: AMG1

    Não se esqueceram, simplesmente não foi essa a opção.
    Esse tecto máximo, quando existe, também pressupõe tecto maximo para a contribuições. E aquilo a que comumente se chama o plafonamento. Nas circunstancias do nosso sistema, essa alteração implicava ter condições financeiras para financiar a transição, caso contrario só com cortes brutais nas actuais pensões é que seria possivel.
    Convém nao esquecer, que embora existam algumas (poucas) pensões elevadas, em geral são muito baixas. A pensão média do sistema contributivo nem chega a 600€, a do sistema não contributivo é muito menor. Uma redução significativa nestas pensões implicava colocar uma quantidade enorme de idosos a viver ao nivel da indigência.
    Não há soluções fáceis, nem ideais, o que tiver de ser feito tem uma enormidade de contingências pela frente, todas dificeis de ultrapassar.

    Por algum lado temos que começar,o jogo de empurrar com a barriga é fácil.
    Ainda hoje uma utente minha se queixava de ganhar 300 euros com 20 anos de descontos mas depois lá mencionou que ganha 450 euros de reforma da Alemanha😅
    Em Portugal quem não chora não mama.
    Limitar o tecto máximo é um dos caminhos porque a esperança média de vida está sempre a aumentar.
    Cortar será sempre o caminho quanto mais tarde pior...
    • AMG1
    • 24 julho 2023
    Colocado por: spvale
    Por algum lado temos que começar,o jogo de empurrar com a barriga é fácil.
    Ainda hoje uma utente minha se queixava de ganhar 300 euros com 20 anos de descontos mas depois lá mencionou que ganha 450 euros de reforma da Alemanha😅
    Em Portugal quem não chora não mama.
    Limitar o tecto máximo é um dos caminhos porque a esperança média de vida está sempre a aumentar.
    Cortar será sempre o caminho quanto mais tarde pior...


    Meu caro, acho que percebe quem nem todos os idosos em Portugal recebem pensões da Alemanha. Portanto esse caso, que até pode ser igual a muitos outros, não será representativo da maioria.
    Depois veja que se a esperança média de vida continuar a aumentar e a idade da reforma não se adaptar, isso pode querer significar que a dado momento haverá muita gente a estar mais tempo na situação de reformado do que na de activo. Como é que você acha que o sistema pode responder a isto, haja ou não plafonamento?
    A implementação imediata do plafonamento, como lhe disse implicaria sempre a redução das actuais pensões que são baixas e que correspondem, na maioria dos casos, ao sistema contributivo, ou seja a quem descontou sobre todo o salário. Uma eventual introdução desta regra terá de ser sempre diferida no tempo e como lhe disse implica um custo, que terá de vir de algum lado.
    Repare que o plafonamento nem sequer garante a sustentabilidade ilimitada do sistema e, no nosso caso, em que os salários são baixos e a esmagadora maioria das pensoes está muito próxima do limiar de sobrevivência, a eficácia desse regra pode mesmo ser muito limitada, porque a maioria das situações ficaria abaixo ou muito próxima desse tal limite. Agora há que estudar, avaliar cenários e depois decidir. Mas receitas prontas a servir e com resultados comprovados, eu não as conheço.
    Depois há muita coisa que pode ser feita com menos impacto/custo e que podendo não resolver em definitivo a situação (o plafonamento também não garante) sempre poderia compor as coisas, mas é aqui que os nossos politiquinhos nos falham, uns porque como querem é mudar a natureza do sistema, a unica coisa que lhes interessa é demonstrar que ele esta falido. Os outros porque se negam a assumir que existe um problema e consequentemente a fazer o que quer que seja para o resolver.
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 24 julho 2023
    Colocado por: AMG1mas é aqui que os nossos politiquinhos nos falham, uns porque como querem é mudar a natureza do sistema, a unica coisa que lhes interessa é demonstrar que ele esta falido. Os outros porque se negam a assumir que existe um problema e consequentemente a fazer o que quer que seja para o resolver.


    E é assim também na saúde, na educação, nos transportes públicos, ...
    Concordam com este comentário: AMG1
    • AMG1
    • 24 julho 2023
    Colocado por: eu

    E é assim também na saúde, na educação, nos transportes públicos, ...
    Concordam com este comentário:AMG1


    E aí até seria mais fácil do que nas pensões.
  3. e quando chegar a "nossa" vez de precisar mos de um lar e a reforma ser de 600/700 euros ...quem vai pagar a diferença ?
    Temos um grande problema futuro ....mas ninguém pensa nisso.
    A Mesiricordia só com cunhas.
    • AMG1
    • 24 julho 2023
    Colocado por: 4por1e quando chegar a "nossa" vez de precisar mos de um lar e a reforma ser de 600/700 euros ...quem vai pagar a diferença ?
    Temos um grande problema futuro ....mas ninguém pensa nisso.
    A Mesiricordia só com cunhas.


    Provavelmente da mesma forma que muito idosos, já o fazem hoje, com a ajuda dos filhos.
  4. Colocado por: AMG1

    Provavelmente da mesma forma que muito idosos, já o fazem hoje, com a ajuda dos filhos.

    Como fiz com o meu pai que tinha umas poupanças que permitiram ir para um lar privado com ótimas condições. E se eu precisar o meu filho também vai ter as minhas poupanças para compensar, mas espero morrer antes disso.
  5. Aumentar a esperança media de vida , serve quem ? para
    A minha mãe tem a reforma mínima , tambem nunca descontou é certo , tem 90 anos e dividimos os cuidados entre mim e o meu irmão
    O meu irmão está reformado , fica com ela em casa , eu trabalho e tenho de a por num centro de dia ...pago 450 euros mais a reforma dela.
    acham que dá para amealhar para quando eu precisar ?
  6. Colocado por: AMG1 E o que é que tem de ser feito, que nos torna assim a todos tão irresponsaveis, por não o fazermos?


    Ainda que não seja o orador mais eloquente ou persuasivo para mim o que deveria ser feito era:
    - parar com este sistema em que uns pagam a reforma dos outros (funciona bastante bem enquanto tem uma pirâmide etária em formato de cone mas que já deixou de ser o nosso caso faz tempo, ao fim ao cabo não está longe de um esquema Ponzi)
    - colocar um tecto máximo para as reformas
    - as pessoas deveriam saber precisamente quanto dinheiro já descontaram e quantos meses/anos isso representa mediante a esperança média de vida, ou seja, findo o bolo, acabar-se-ia o dinheiro (isto coloca o ónus de planear o futuro para o cidadão e não para o Estado)
    - benefícios fiscais para quem detiver PPR's, ETF's ou outros instrumentos de investimento a longo prazo
    - invés de termos um "móvel" da Segurança Social que serve para tudo e mais alguma coisa, criar diferentes "gavetas" como fazem na Alemanha. Como provavelmente sabe, desconta-se para acidentes de trabalho, desemprego, reforma, seguro de saúde e cuidados de enfermagem (para apoio à velhice). Não se anda a tirar dinheiro de um lado para o outro para tapar buracos e fingir que está tudo bem. Quando falta, explica-se aonde e a percentagem que terá de ser aumentada.

    O que temos vindo a fazer é mais do mesmo: aumentar a idade de reforma, reduzir pensões e, mais cedo ou mais tarde, iremos aumentar os descontos para a S.S.. Em que medida estamos a resolver seja o que for? A minha visão poderá ser simplista, bem sei. Mas por este caminho só estamos a empurrar com a barriga para a frente e esperar que haja um milagre económico qualquer.
  7. Qual é o problema das reformas altas se cada um só recebe em função daquilo que desconta? É a típica inveja do português?
  8. Colocado por: rjmsilvaQual é o problema das reformas altas se cada um só recebe em função daquilo que desconta? É a típica inveja do português?


    porque muitas das reformas altas atualmente pagas, se fossem recalculadas pelo sistema atual se calhar o valor descia para metade. alem de que os cálculos das caixas de aposentação e similares também eram diferentes da SS.

    muita gente descontou o ordenado mínimo ou menos a vida quase toda e depois 10 anos a TOP e tem reforma chorudas...
  9. Colocado por: Holy_Grail

    Ainda que não seja o orador mais eloquente ou persuasivo para mim o que deveria ser feito era:
    - parar com este sistema em que uns pagam a reforma dos outros (funciona bastante bem enquanto tem uma pirâmide etária em formato de cone mas que já deixou de ser o nosso caso faz tempo, ao fim ao cabo não está longe de um esquema Ponzi)
    - colocar um tecto máximo para as reformas
    - as pessoas deveriam saber precisamente quanto dinheiro já descontaram e quantos meses/anos isso representa mediante a esperança média de vida, ou seja, findo o bolo, acabar-se-ia o dinheiro (isto coloca o ónus de planear o futuro para o cidadão e não para o Estado)
    - benefícios fiscais para quem detiver PPR's, ETF's ou outros instrumentos de investimento a longo prazo
    - invés de termos um "móvel" da Segurança Social que serve para tudo e mais alguma coisa, criar diferentes "gavetas" como fazem na Alemanha. Como provavelmente sabe, desconta-se para acidentes de trabalho, desemprego, reforma, seguro de saúde e cuidados de enfermagem (para apoio à velhice). Não se anda a tirar dinheiro de um lado para o outro para tapar buracos e fingir que está tudo bem. Quando falta, explica-se aonde e a percentagem que terá de ser aumentada.

    O que temos vindo a fazer é mais do mesmo: aumentar a idade de reforma, reduzir pensões e, mais cedo ou mais tarde, iremos aumentar os descontos para a S.S.. Em que medida estamos a resolver seja o que for? A minha visão poderá ser simplista, bem sei. Mas por este caminho só estamos a empurrar com a barriga para a frente e esperar que haja um milagre económico qualquer.

    Concordo plenamente
  10. Colocado por: rjmsilvaQual é o problema das reformas altas se cada um só recebe em função daquilo que desconta? É a típica inveja do português?

    Acha mesmo que alguém descontou o suficientemente para receber 4k durante mais de 30 anos reformada?
    Como é óbvio se defendo tecto máximo os descontos iam ter um limite máximo também, é impossível saber quando alguém morre.
  11. Colocado por: 4por1Aumentar a esperança media de vida , serve quem ? para
    A minha mãe tem a reforma mínima , tambem nunca descontou é certo , tem 90 anos e dividimos os cuidados entre mim e o meu irmão
    O meu irmão está reformado , fica com ela em casa , eu trabalho e tenho de a por num centro de dia ...pago 450 euros mais a reforma dela.
    acham que dá para amealhar para quando eu precisar ?

    0 descontos e reforma mínima, resumindo só prejuízo para o estado
    • AMG1
    • 24 julho 2023
    Colocado por: Holy_Grail

    Ainda que não seja o orador mais eloquente ou persuasivo para mim o que deveria ser feito era:
    - parar com este sistema em que uns pagam a reforma dos outros (funciona bastante bem enquanto tem uma pirâmide etária em formato de cone mas que já deixou de ser o nosso caso faz tempo, ao fim ao cabo não está longe de um esquema Ponzi)
    - colocar um tecto máximo para as reformas
    - as pessoas deveriam saber precisamente quanto dinheiro já descontaram e quantos meses/anos isso representa mediante a esperança média de vida, ou seja, findo o bolo, acabar-se-ia o dinheiro (isto coloca o ónus de planear o futuro para o cidadão e não para o Estado)
    - benefícios fiscais para quem detiver PPR's, ETF's ou outros instrumentos de investimento a longo prazo
    - invés de termos um "móvel" da Segurança Social que serve para tudo e mais alguma coisa, criar diferentes "gavetas" como fazem na Alemanha. Como provavelmente sabe, desconta-se para acidentes de trabalho, desemprego, reforma, seguro de saúde e cuidados de enfermagem (para apoio à velhice). Não se anda a tirar dinheiro de um lado para o outro para tapar buracos e fingir que está tudo bem. Quando falta, explica-se aonde e a percentagem que terá de ser aumentada.

    O que temos vindo a fazer é mais do mesmo: aumentar a idade de reforma, reduzir pensões e, mais cedo ou mais tarde, iremos aumentar os descontos para a S.S.. Em que medida estamos a resolver seja o que for? A minha visão poderá ser simplista, bem sei. Mas por este caminho só estamos a empurrar com a barriga para a frente e esperar que haja um milagre económico qualquer.


    Tanto quanto sei, o sistema alemão não é assim tão diferente do nosso e, em boa parte também padece dos mesmos problemas do nosso.

    1. A nossa TSU, embora seja uma taxa única tem uma divisão bem estabelecida quanto ao que é colocado nas "caixas" desemprego, doença e pensões. Pode ver isto de forma nas contas da segurança social. No passado ja tivemos isso tudo distribuido (antes da TSU) e não era isso que tornava o sistema diferente. Quanto à saude, como sabe, é financiada diretamente do orçamento de estado, ou seja dos impostos.
    2. Na Alemanha, a saúde também tem uma taxa autónoma, mas como se trata de um seguro estatal obrigatorio (para quem até 60k euros, penso que será próximo disto), na prática, acaba por ser equivalente a um imposto. Quem ganha acima disso pode ter seguro de saude privado, mas é obrigatório na mesma.
    3. Agora o sistema publico de pensões alemão é financiado por uma taxa autónoma e fixa, dividida (50/50) entre o trabalhador e o empregador. Os beneficios (pensão) são de acordo com as contribuições e a idade de cada um, num sistema de pontos, que não conheço pormenorizadamente, mas que, conceptualmente, não diverge.muito do nosso. Ou seja, ninguém deixa de receber a pensão se as suas contribuições se esgotarem. É essa a razão pela qual o sistema Alemão é deficitario há vários anos, pelo que me lembro já haverá para aí uma década de deficits suportados pelo orçamento de estado.
    4. Como também deve saber a idade de reforma na Alemanha tem vindo a aumentar desde, salvo erro, 2010 e já andará em torno dos 66 anos. Ou seja, estabeleceram a indexação entre a idade da reforma e a esperança média de vida, tal como nós e a esmagadora maioria dos sistemas de raiz distributiva que existem na Europa.
    5. Agora o que é que existe na Alemanha diferente de Portugal.
    - o segundo pilar, ou seja os complementos de pensão estabelecidos pelas empresas, que em muitos casos estão fixados nos acordos coletivos de trabalho, mas que são complementares ao sistema público. Claro que as empresas são fortemente incentivadas a criarem estes fundos, por exemplo com beneficios fiscais muito significativos. Mas isto também existe em Portugal, só que com uma expressão pouco maior do que simbólica e onviamente devia ser mais apoiadao pelo estado, mas a verdade é que os empregadores nacionais nunca seguiram esta linha, nem os trabalhadores a exigem e é pena. Ainda assim há sectores inteiros onde estes fundos de pensões proprios existem e funcionam, nuns casos como substitutos da segurança social, noutros como complemento do sistema público.
    Depois temos o terceiro pilar, constituidos pelas poupanças individuais. Tal como na Alemanha, em Portugal qualquer um de nós também pode constituir uma poupança para a reforma. Não conheço os incentivos fiscais existentes na Alemanha e admito que sejam mais generosos do que em Portugal, mas muito sinceramente dada a fraquissima taxa de poupança existente entre nós, não creio que isto seja propriamente uma alternativa, mas é pena porque faria todo o sentido.
    6. Quanto a sua proposta de haver uma conta individual com as contribuições e os beneficios que se vão recebendo. Concordo completamente com ele e na Suécia, que tem um sistema identico ao nosso, essa conta já existe, mas é meramente informativa, ou seja a pensão é estabelecida de acordo com uma formula que obviamente leva em conta as contribuições de cada um, mas nao deixa de ser paga se por acaso o idoso permanecer neste mundo, mais do que estava previsto nas regras do sistema.
    O sistema sueco, na última revisão, entre outras coisas, instituiu o segundo pilar como obrigatório e esse pode ser um caminho, mas não mexeu nas pensões que já existiam.
  12. As contas para cálculo das pensões têm como base esperança média de vida. Todos questionam o que acontece quando a pessoa vive até aos 90 anos, mas esquecem que há muitos que não chegam aos 70 anos e descontaram muito dinheiro para a SS. Nesses casos faz-se o quê? Dá-se o dinheiro aos herdeiros?
    • AMG1
    • 25 julho 2023
    Colocado por: spvale
    Acha mesmo que alguém descontou o suficientemente para receber 4k durante mais de 30 anos reformada?
    Como é óbvio se defendo tecto máximo os descontos iam ter um limite máximo também, é impossível saber quando alguém morre.


    Actualmente, no sistema de pensões da SS, a pensão estatutaria de alguém que atingiu a idade normal de reforma, portanto sem bonificação, não é superior a 80% da remuneração de referência, que é constituida (de forma muito grosseira), pela média de todas as remunerações que o pensionista auferiu. Ora, tendo em conta que a TSU corresponde a 34% do total das remunerações auferidas e que a esse valor ainda teremos de adicionar a normal rentabilidade do capital, durante pelo menos 40 anos. Eu tenho sérias dúvidas de que qualquer um que se esteja a reformar agora, com a carreira completa não tenha de facto contribuido com o suficiente para pagar a sua pensão durante os 19 anos e alguns meses que é a esperança média de vida de alguém que se reforma hoje. Isto é verdade quer a pensão seja de 500 ou 5000€. Embora pensões de 5k sejam muito, mas muito poucas, apesar de se falar muito delas.
    Convém ter presente, que o nosso sistema
    muito provavelmente, se nada for feito, poderá vir a ter dificuldades no futuro, mas ate agora só pontualmente entrou em défice, normalmente em épocas de elevado desemprego, em que as contribuições se reduzem substancialmente.
    O sistema tem um fundo de equilibrio que serve para estas alturas, embora muitas vezes os governos tenham optado por fazer transferencias directas do orçamento para financiar no todo, ou em parte, esses deficits. Mas isto tambem tem uma razão de ser, é que no passado nem sempre o Orçamento de estado suportou integralmente a despesa com o sistema não contributivo, tal como esta defenido na lei. Para além de outras "habilidades" passadas quanto a utilização do fundo, mas isso são outros 500 paus.
  13. Colocado por: rjmsilvaNesses casos faz-se o quê? Dá-se o dinheiro aos herdeiros?

    dá-se ao cônjuge.
 
0.3317 seg. NEW