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  1.  # 1

    Se não tivesse a reforma assegurada ia pensar e agir da mesma forma? Ou ia sujeitar-se a ficar na mesma situação que a sua mãe?
    Você diz que não nos devemos preocupar com o futuro, mas tratou bem de acautelar o seu.
    • AMVP
    • 16 julho 2021

     # 2

    Colocado por: spereirauma regalia que a empresa me deu, não tenho de abdicar de nada. Se me deram é porque o mereço :) .

    Nao sei se merece ou nao, nem foi essa a questao que coloquei.
    No dia em que esse pagamento deixar de ser aceite como custo a deduzir no apuramento do lucro da empresa deixa logo de merecer. Mas o mais importante é mesmo que dado que pode correr antes é nao quer saber da reforma sempre o estado poderia cobrar mais impostos.
    Nota: por Norma esses beneficios fazem parte dos pacotes salariais comuns nas empresas, nas mais ligadas ao estado ate dos acordos coletivos de trabalho é como tal todos os trabalhadores tem direito, do mais incompetente ao mais brilhante.
  2.  # 3

    Colocado por: AMVP
    Nao sei se merece ou nao, nem foi essa a questao que coloquei.
    No dia em que esse pagamento deixar de ser aceite como custo a deduzir no apuramento do lucro da empresa deixa logo de merecer. Mas o mais importante é mesmo que dado que pode correr antes é nao quer saber da reforma sempre o estado poderia cobrar mais impostos.
    Nota: por Norma esses beneficios fazem parte dos pacotes salariais comuns nas empresas, nas mais ligadas ao estado ate dos acordos coletivos de trabalho é como tal todos os trabalhadores tem direito, do mais incompetente ao mais brilhante.


    neste caso em concreto posso lhe dizer que a empresa não está de todo ligada ao estado e num universo de 100 trabalhadores só 15 têm essa regalia. A empresa decidiu que determinadas pessoas e de acordo com uns critérios bem definidos, achou que era uma "boa" maneira de compensar/premiar. Também lhe posso dizer que a empresa já tem 25 anos é muito saudável economicamente e, por isso, paga muitos impostos. É pena não haver mais empresas assim, talvez a ss não estivesse tão carregada em termos de "encargos". Para ter uma ideia neste 1,5 de pandemia a empresa continuou a crescer e a recrutar pessoas, a pagar bons ordenados. Para concluir, não tenho esta "regalia" de mão beijada, tenho porque visto a camisola e trabalho bastante.
    • hangas
    • 16 julho 2021 editado

     # 4

    Colocado por: spereiraPara concluir, não tenho esta "regalia" de mão beijada, tenho porque visto a camisola e trabalho bastante.


    Não está em causa isso, e certamente será merecido.
    Mas continua a fazer parte do seu pacote de compensações.

    Não é só o salario que conta. Há empresas que mediante critérios definidos complementam o salário com Planos de pensoes, Plafond para renting de automovel, Seguros de Saude e/ou vida ou outros perks.
    Isto porque a a certa altura compensa mais quer à empresa quer ao trabalhador, receber esse extra em benefícios do que em salário liquido e manter o IRS em escaloes mais baixos.

    E lá fora (principalmente no caso do Reino Unido que conheço de mais perto) há ainda perks mais criativos, como:

    - plafond para renda de apartamento (ex. 500£) para que se possa morar mais perto do centro e perder menos tempo em transportes.
    - Planos de de Opções de Acções da empresa a cada X anos de antiguidade
    - Assinaturas de Ginasios.
    - Refeitorios com comida grátis.
    - Bebidas e snacks à disposição.

    E claro também pensoes via workplace pension, promovidos pelo governo(https://www.gov.uk/workplace-pensions)
    Compartipação de uma bicicleta para ir para o trabalho (Cycle to Work Scheme -https://www.cyclescheme.co.uk/)

    Até até empresas cujo modelo de negocio é gerir os perks de outras empresas: https://www.perkbox.com/uk

    São tudo formas de sem pagar mais salário, ter mais dinheiro disponível para poupança ao fim do mes.


    Na pratica, se uma pessoa tivesse uma casa, transporte e alimentação e energia, sem custos, se calhar até o salario minimo não era mau de todo.
    • AMVP
    • 16 julho 2021

     # 5

    Colocado por: spereira

    neste caso em concreto posso lhe dizer que a empresa não está de todo ligada ao estado e num universo de 100 trabalhadores só 15 têm essa regalia. A empresa decidiu que determinadas pessoas e de acordo com uns critérios bem definidos, achou que era uma "boa" maneira de compensar/premiar. Também lhe posso dizer que a empresa já tem 25 anos é muito saudável economicamente e, por isso, paga muitos impostos. É pena não haver mais empresas assim, talvez a ss não estivesse tão carregada em termos de "encargos". Para ter uma ideia neste 1,5 de pandemia a empresa continuou a crescer e a recrutar pessoas, a pagar bons ordenados. Para concluir, não tenho esta "regalia" de mão beijada, tenho porque visto a camisola e trabalho bastante.


    Não sei se paga muitos ou poucos impostos, o que sei é que o que paga de PPR é dedutível fiscalmente. Se está ligada ao Estado ao nõa tb não sei, estar ligado ao Estado não significa apenas capital do Estado. Mais, apenas lhe referi acordo coletivos em empresas do Estado porque as pessoas gostam mais deste discurso, se eu tivesse escrito que os trabalhadores em empresas privadas quer sejam bons ou maus têm direito a PPR diziam que era mentira.

    Tb lhe digo, conheço, poucas pessoas, que tendo direito a regalias como essas e outras optam pela modalidade do custo se encontrar refletido no seu vencimento e pagam o respetivo imposto, ao seja, pelo menos eles pagam o imposto, nos casos como o seu nem você nem a empresa.

    Seja como for, se como diz é uma das 15 entre 100 trabalhadores que tem direito a que a empresa, e o estado, suporte o seu ppr não deveria dar opininões no geral pois como terá capacidade de verificar corresponde a uma minoria dos trabalhadores na sua empresa.

    Mais, não sabe se quem comentou aqui no tópico tem ou não PPRs, fontes alternativas de rendimento, património que lhes permita, pelo menos em principio, terem uma vida mais conformtável na reforma, dependendo dos anos que a situação dure pois como é claro Bill Gates há muito poucos no mundo.

    Há pessoas banais, que pode encontrar numa qualquer pastelaria ou até tasca, que têm uma diversificação considerável de investimentos a pensar nessa fase e noutras na vida, há pessoas dessas que até têm a sua liquidez em mais do que uma moeda e até imobiliário em mais do que um país.

    Mas... como é obvio estes não são a generalidade das pessoas em Portugal e na verdade tb não o são nos diversos países, mesmo nos mais ricos.
  3.  # 6

    Relatório da Comissão Europeia lançou o alerta: quem se reformar em Portugal em 2040, por exemplo, passa a ter de viver com pouco mais de metade do último salário. Depois, piora.

    https://observador.pt/especiais/reformas-pela-metade-o-que-pode-fazer-para-acautelar-o-seu-futuro/
  4.  # 7

    Desde já agradeço por terem aberto este tópico. Tem sido bastante interessante acompanhar as vossas opiniões.

    Sim, já se sabe há muito que a nossa segurança social assenta num esquema Ponzi que, na altura, fazia sentido partindo do pressuposto que as circunstâncias nas quais foi criada permanecessem imutáveis. Não foi o caso. Como tal, a reforma teria que ser para ontem, passo a expressão. Andamos a empurrar o problema para a frente como é hábito cá no burgo não compreendendo - ou não querendo compreender - que a situação não é sustentável e o desfecho final só terá tendência a agravar quanto mais tempo passar. Mas, como alguém já disse e muito bem, estas medidas não seriam populares e, consequentemente, iriam traduzir-se numa perca de votos. Porquê? Porque no nosso país falta pensamento crítico, literacia financeira e a população em risco de pobreza/pobres está a aumentar (logo quem está mais preocupado em viver o dia-a-dia não terá discernimento ou interesse para pensar a longo prazo).

    Também considero que já era tempo de separarmos o bolo da SS. Um pouco à semelhança do que a Alemanha faz por exemplo, sendo que cada um tem o seu "fundo" não sendo por isso possível mexer o dinheiro de um para o outro. Por uma questão de transparência e de sustentabilidade. Tão simples quanto isso.

    Nesse país desconta-se para (do maior para o menor em termos do trabalhador):

    - reforma (9,35%)
    - plano de saúde (8,4% para trabalhador sendo que a empresa pode ter que pagar até aos 15,7%)
    - desemprego (1,5%)
    - cuidados para a velhice (1,17%) - criado na sequência dos planos de saúde falharem a dar resposta à população idosa
    - acidentes de trabalho (aqui não me recordo ao certo talvez 1%)
    - Estado (que pode ir de 7 a 19%)

    De salientar que têm um tecto máximo para as reformas (o que também já deveríamos ter implementado há bastante tempo).

    Neste sentido, assumindo que as políticas deixariam de ser pensadas a curto prazo mas antes no melhor das futuras gerações talvez fosse boa ideia adaptarmos esse modelo à nossa realidade. Contudo, isto iria implicar aumentar impostos deliberadamente (podendo assim agravar o problema da pobreza no nosso país). O desejado seria fazer isto ao mesmo tempo que se apostava na investigação tecnológica (talvez na área marítima ou da saúde - aqui admito que possa estar a opinar sem razão).

    Como teimamos em não fazer nada, iremos aumentar os impostos, aumentar a idade da reforma ao mesmo tempo que reduzimos o valor pago pelas mesmas. Bem vistas as coisas o aumento de impostos é bastante provável que ocorra e, sendo assim, mais vale fazê-lo consciente do que continuar a sustentar um modelo inviável. Agora eu pergunto: se aparecesse algum candidato a dizer isto vocês votavam nele? E a maioria da população portuguesa que vota?

    Para mim isto é apenas uma questão de bom-senso. Agora como é óbvio para estar a perder ainda mais poder de compra, esperaria que o Estado acabasse com o nepotismo e a corrupção a que nos tem habituado. E se o Estado é o reflexo da nossa sociedade, então comecemos por exigir cada vez mais de nós próprios.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  5.  # 8

    Colocado por: lmcaetquem se reformar em Portugal em 2040, por exemplo, passa a ter de viver com pouco mais de metade do último salário. Depois, piora.
    Daí ser urgente uma reforma estrutural nos próximos anos, se não for feita esta-se a criar uma geração em que a maioria vai conhecer maioritariamente contratos de trabalho instáveis e mal pagos, seguido de uma reforma completamente miserável. Sendo que vivemos num estado social, esta situação vai acabar por de uma forma ou outro onerar toda a gente que ganhe um pouco mais que o mínimo dos mínimos.
  6.  # 9

    Colocado por: Holy_GrailBem vistas as coisas o aumento de impostos é bastante provável que ocorra e, sendo assim, mais vale fazê-lo consciente do que continuar a sustentar um modelo inviável. Agora eu pergunto: se aparecesse algum candidato a dizer isto vocês votavam nele? E a maioria da população portuguesa que vota?
    A maioria aparentemente vota na continuidade, porque pensa essencialmente a curto prazo, e tem dificuldade em projetar o longo prazo.

    O problema maior é a população jovem ter um desinteresse enorme pela política, e aí era onde a oposição deveria fazer o seu trabalho, cativar os jovens 18-30, perceber quais os seus problemas, os desafios que enfrentam, que soluções precisam. Em vez disso entretêm-se a debater o sexo dos anjos por um lado, a defender a causa do gatinho e do cãozinho por outro, ou andam entretidos com lutas sindicais de trabalhadores que até já têm condições salariais e de trabalho superiores è média portuguesa. Perante isto existe uma desistência de acompanhar o panorama politico nacional (ainda na semana passada estávamos a falar do Eduardo Cabrita, e uma colega minha não fazia a mínima ideia quem era o Eduardo Cabrita, como é isso possível).
    Perante isto o governo em funções não sente o apelo à mudança e lá vai governando como sempre fez, para os mesmos, alegremente em direção à próxima bancarrota, depois logo se vê quem paga a fatura.
  7.  # 10

  8.  # 11

    Uma vez que de reformas estruturais por parte do estado pouco podemos esperar. Uma vez que nada podemos fazer no imediato para evitar a injustiça que se está a criar para as gerações mais jovens, seria talvez interessante saber o que cada um está a tentar fazer para acautelar o seu futuro em termos de rendimentos complementares na reforma.

    Posso começar eu.
    - Estou no inicio dos 30s, e o que fiz até agora foi constituir um PPR com reforços mensais. Contudo o reforço que faço é reduzido (precisamos de liquidez para o dia a dia e os ordenados em Portugal é o que se vê), logo o PPR não será uma tabua de salvação, mas apenas um pequeno complemento.
    - Estou a tentar chegar à idade da reforma com 2habitações, uma para rendimento outra para viver. Contudo isto implica uma duplicação de custo e pode ser uma situação totalmente insustentável mediante um cenário de crise.
  9.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Uma vez que de reformas estruturais por parte do estado pouco podemos esperar. Uma vez que nada podemos fazer no imediato para evitar a injustiça que se está a criar para as gerações mais jovens, seria talvez interessante saber o que cada um está a tentar fazer para acautelar o seu futuro em termos de rendimentos complementares na reforma.

    Posso começar eu.
    - Estou no inicio dos 30s, e o que fiz até agora foi constituir um PPR com reforços mensais. Contudo o reforço que faço é reduzido (precisamos de liquidez para o dia a dia e os ordenados em Portugal é o que se vê), logo o PPR não será uma tabua de salvação, mas apenas um pequeno complemento.
    - Estou a tentar chegar à idade da reforma com 2habitações, uma para rendimento outra para viver. Contudo isto implica uma duplicação de custo e pode ser uma situação totalmente insustentável mediante um cenário de crise.


    Eu pessoalmente estou nos 28 anos,e tenho uma habitação a crédito com a minha namorada com uma taxa de esforço atual de 12.5%, e uma segunda habitação em copropriedade com o meu pai.
    Penso que tenho as coisas mais ou menos bem encaminhadas para que não passe necessidades no futuro, e pretendo adquirir mais patrimonio para que não precise da reforma para viver, mas que seja um mero complemento. Estou a pensar em criar um PPR mais para beneficio fiscal do que propriamente para amealhar.
  10.  # 13

    Colocado por: macinblackPenso que tenho as coisas mais ou menos bem encaminhadas para que não passe necessidades no futuro, e pretendo adquirir mais patrimonio para que não precise da reforma para viver,
    De facto o património continua a ser, na minha opinião, uma aposta segura. Tenho algum receio que estes governos tendencialmente socialistas, comecem a aumentar desmesuradamente os impostos sobre a propriedade (sobretudo segunda habitação) e que isso coloque em causa a manutenção desse mesmo património, que pode constituir a tal fonte de rendimento.

    Quanto ao não precisar da reforma para viver, espero que consiga o seu desiderato, nos tempos que correm, não se afigura uma tarefa fácil.
  11.  # 14

    Colocado por: HAL_9000De facto o património continua a ser, na minha opinião, uma aposta segura. Tenho algum receio que estes governos tendencialmente socialistas, comecem a aumentar desmesuradamente os impostos sobre a propriedade (sobretudo segunda habitação) e que isso coloque em causa a manutenção desse mesmo património, que pode constituir a tal fonte de rendimento.

    Quanto ao não precisar da reforma para viver, espero que consiga o seu desiderato, nos tempos que correm, não se afigura uma tarefa fácil.


    Depende do que pretendes fazer com a segunda habitação. Se for para arrendar, o custo dos impostos recai sobre o cliente final, que será quem irá arrendar. Se for para uma segunda casa tipo de férias, secalhar não justifica dependedo de quanto a frequentas e as tuas necessidades versus o custo de a manter.
    Eu pessoalmente queria comprar apenas mais um imóvel quando for possível, e penso que com 3 imóveis (dois pretendo arrendar) mais os ordenados que temos, penso que teremos dinheiro suficiente para passar uma reforma tranquila, e quem sabe até antecipar.
    • eu
    • 20 julho 2021

     # 15

    Colocado por: HAL_9000Tenho algum receio que estes governos tendencialmente socialistas, comecem a aumentar desmesuradamente os impostos sobre a propriedade (sobretudo segunda habitação)


    Já os estou a ouvir: "Os ricos que paguem a dívida"
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  12.  # 16

    Tenho 44 anos, tenho 2 apartamentos no centro de Aveiro, arrendados, já sem hipoteca. Daqui a 14 anos tenho a minha casa paga.
  13.  # 17

    Colocado por: rjmsilvaTenho 44 anos, tenho 2 apartamentos no centro de Aveiro, arrendados, já sem hipoteca. Daqui a 14 anos tenho a minha casa paga.
    Aqui está o que eu considero um bom plano. Gostaria muito de aos 44 anos poder dizer algo semelhante.

    Ou seja em 3 opiniões até agora, claramente se privilegia o investimento em imobiliário.
    Concordam com este comentário: macinblack
  14.  # 18

    Colocado por: HAL_9000Aqui está o que eu considero um bom plano. Gostaria muito de aos 44 anos poder dizer algo semelhante.

    Ou seja em 3 opiniões até agora, claramente se privilegia o investimento em imobiliário.
    Concordam com este comentário:macinblack


    É o que a grande maioria considera mais seguro, pelo menos até acontecer uma crise imobiliária que requer um grande esforço financeiro. E isto poderia ser melhor se as leis do arrendamento funcionassem.
    Concordam com este comentário: rjmsilva, HAL_9000, carlosj39
  15.  # 19

    Boa tarde

    estou a acompanhar esta tópico e vejo muito a questão de investir em imobiliário mas será esta uma boa altura para o fazer? as casas, os terrenos estão tão caros. Queria começara diversificar o meus investimentos e o imobiliário é um dos temas que me interessa, mas ou não sei procurar ou aqui na zona de Torres Vedras está tudo muito caro.

    A ideia passava por investir e ter o retorno a médio/longo prazo.
  16.  # 20

    Colocado por: HAL_9000Aqui está o que eu considero um bom plano. Gostaria muito de aos 44 anos poder dizer algo semelhante.

    Ou seja em 3 opiniões até agora, claramente se privilegia o investimento em imobiliário.
    Concordam com este comentário:macinblack

    O investimento imobiliario nem sempre é um mar de rosas. É preciso ter perfil para gerir este tipo de investimentos.
    Aturar inquilinos não é para mim.
    Concordam com este comentário: rjmsilva
 
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