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  1.  # 101

    As vezes penso que um problema que a sociedade tem é nao olhar para o passado para pensar o presente e sobretudo o futuro.
    Para ser honesta, sempre me incomodou que o meu pai me estivesse sempre a contar situacoes de miseria em que as pessoas viviam, a foma que as pessoas mais idosas passavam em lisboa, pq nao havia reformas e ou menos nas aldeias quem tivesse alguma terra sempre iam comendo, mesmo que fossem os filhos a dar-lhe. Hoje, comeco a agradecer de ele nunca ter desistido de me ter contado isso. Faz-me pensar, na verdade mais ou menos sempre me fez pensar.
  2.  # 102

    Colocado por: CarvaiO maior problema das gerações pós anos 80 é sobretudo os divórcios. Um casal da classe média
    A ligação de geração pós anos 80 e casal de classe médica é cada vez mais uma raridade. A classe média está destruída em Portugal sobretudo para as gerações mais novas, seja por carga excessiva de impostos, seja pelo esmagamento de salários.
    Quando iniciei a minha vida profissional (2010) o ordenado de entrada na minha área eram 1200 euros (que estagnava uns valentes anos). O pessoal que tinha entrado entre 1995-2000 ganhava em média 2500 eur (um ordenado já quase inatingível para os de 2010). Em 2014, para as mesmas funções e com as mesmas responsabilidades a empresa estava a oferecer ordenados de entrada de 750 eur (já não trabalho na área pois estava condenado à estagnação, mas sei que este ordenado de entrada pouco evoluiu desde então).

    Agora expliquem-me como é que o pessoal que entrou em 2010 a ganhar 1200 e estagnou, vai pagar a reforma do pessoal que entrou em 1995 e ganha 2500. Como é que o pessoal de 2020 a ganhar 750 vai pagar a reforma dos de 1200? A questão nem é só demográfica é também uma cultura de ordenados baixos que a partir da crise de 2008 se começou a cultivar. Logo ordenados baixos, baixa produtividade, economia não cresce. é uma bola de neve
  3.  # 103

    Há quem diga que os ordenados são baixos pela produtividade ser baixa. Sinceramente acho que é um problema do ovo e da galinha.
  4.  # 104

    Se o problema se resolvesse com a subida dos ordenados, todos os países eram ricos ... subiam os ordenados por decreto.
  5.  # 105

    Colocado por: rjmsilvaHá quem diga que os ordenados são baixos pela produtividade ser baixa. Sinceramente acho que é um problema do ovo e da galinha
    Sim existe uma relação de causa efeito, mas eu também não consigo estabelecer a ordem da causalidade. Neste caso argumentei nesta sequência porque foi o que eu senti, a partir de determinada altura despachava o dobro do trabalho que alguns colegas, para no fim do mês ganhar metade e optei por sair. Existirá quem opte por trabalhar menos. Mas sim sem produtividade não se pode pagar bons salários, sem salários pelo menos decentes não se pode esperar grande produtividade. A questão é que a produtividade no nosso país tem vindo a cair de forma gradual nos últimos 20 anos.
  6.  # 106

    Colocado por: HAL_9000A questão nem é só demográfica é também uma cultura de ordenados baixos que a partir da crise de 2008 se começou a cultivar. Logo ordenados baixos, baixa produtividade, economia não cresce. é uma bola de neve

    Concordo com tudo o que referiu, com excecao deste paragrafo. A cultura ja existia a crise foi a oportunidade.
  7.  # 107

    Colocado por: rjmsilvaHá quem diga que os ordenados são baixos pela produtividade ser baixa.

    Um dia gostaria de perceber como é que num pais com o nivel de fuga fiscal que temos se consegue comparar a produtividade com paises como franca ou alemanha.
  8.  # 108

    Colocado por: AMVP
    Um dia gostaria de perceber como é que num pais com o nivel de fuga fiscal que temos se consegue comparar a produtividade com paises como franca ou alemanha.


    Nunca vai perceber, porque não há relação entre fuga fiscal e produtividade.
  9.  # 109

    Colocado por: rjmsilva

    Nunca vai perceber, porque não há relação entre fuga fiscal e produtividade.


    então diga-me como se calcula a produtividade de um país.
  10.  # 110

    Colocado por: rjmsilva

    Nunca vai perceber, porque não há relação entre fuga fiscal e produtividade.


    Corrijo o meu pedio, nem vale a pena, é uma perda de tempo. Se nem sabe como se calcula e escreve coisas dessas é mesmo uma perda de tempo.
  11.  # 111

    Se os impostos e contribuições que todos e cada um paga durante toda uma vida de trabalho não chegam para pagar as reformas no presente e no futuro...outras formas de rendimento podiam ter sido equacionadas.
    Por exemplo, a EDP e outras empresas rentáveis deviam ter permanecido na esfera do estado para financiarem o próprio estado e as reformas.
    Para quê privatizar o que é bom?
    E só pagar os avultados prejuízos quando as empresas públicas com gestão privada dão problemas?
  12.  # 112

    Colocado por: rjmsilvaporque não há relação entre fuga fiscal e produtividade.

    Nesse caso a "produtividade" é mascarada por resultados falsos com valores inferiores.Não?
  13.  # 113

    Colocado por: PalhavaPara quê privatizar o que é bom?

    Porque tudo o que é gerido pelo Estado dá prejuízo (excepto a AT).
  14.  # 114

    Colocado por: AMVP

    Corrijo o meu pedio, nem vale a pena, é uma perda de tempo. Se nem sabe como se calcula e escreve coisas dessas é mesmo uma perda de tempo.


    Então na sua opinião as empresas portuguesas têm boa produtividade, mas como fogem aos impostos, as contas ficam "deturpadas"?
  15.  # 115

    Colocado por: rjmsilvaEntão na sua opinião as empresas portuguesas têm boa produtividade, mas como fogem aos impostos, as contas ficam "deturpadas"?

    O raio dos patrões dão cabo da produtividade !!!
    Concordam com este comentário: rjmsilva
  16.  # 116

    Colocado por: Picareta
    O raio dos patrões dão cabo da produtividade !!!
    Concordam com este comentário:rjmsilva


    Eu acho ser patrão em Portugal é um ato de masoquismo. São tantas exigências e burocracias, que um gajo nem tem tempo de se dedicar ao que devia, que seria gerir a sua empresa.
  17.  # 117

    Colocado por: PicaretaO raio dos patrões dão cabo da produtividade !!!
    Em grande parte a culpa é deles, formam deficitariamente , planeiam e mal em muitos casos, não antecipam os problemas, são resistentes a contratar mão de obra qualificada, não estimulam a competitividade entre os melhores funcionários, teem tendência a impor em vez de convencer, etc.

    Pois obviamente que cabe aos patrões zelarem por aumentar a produtividade, os funcionários só dançam de acordo com a música que põem a tocar.
    Concordam com este comentário: Caravelle
  18.  # 118

    mete em causa mete quanto mais estamos na lama mais votam nos mesmos . adoram estar na lama . Devia ser caso de estudo os portugueses e o seu masoquismo politico
  19.  # 119

    Colocado por: rjmsilvaEntão na sua opinião as empresas portuguesas têm boa produtividade, mas como fogem aos impostos, as contas ficam "deturpadas"?


    bem a economia paralela em Portugal tem um peso de 20%.

    Ora se o PIB português é de 200.000M, quer dizer que 40.000M de euros fogem aos impostos.

    se a carga fiscal média é de 35% quer dizer que o estado deixa de arrecadar em impostos 14.000M.

    14.000M é MUITO dinheiro, dava para baixar o IVA de 23% para 9%.
  20.  # 120

    Colocado por: pauloagsantos

    bem a economia paralela em Portugal tem um peso de 20%.

    Ora se o PIB português é de 200.000M, quer dizer que 40.000M de euros fogem aos impostos.


    se a carga fiscal média é de 35% quer dizer que o estado deixa de arrecadar em impostos 14.000M.

    14.000M é MUITO dinheiro, dava para baixar o IVA de 23% para 9%.


    Se o IVA for 9%,a carga fiscal já não será de 35%. Mas baixar o IVA torna os trabalhadores mais produtivos?
    E os 14mil milhões desaparecem da economia?
 
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