Iniciar sessão ou registar-se
    • eu
    • 9 agosto 2023

     # 1

    Colocado por: Casa da HortaNum exercido teórico, qual seria a escolha de todos nós: ter 70 anos com a reforma mais apetecível (calculada pelo método antigo), ou 35 com a certeza que teremos reformas de valor comparativamente mais baixo.


    Essa discussão da escolha da idade, mesmo que hipotética, é uma patetice.

    Colocado por: Casa da HortaMas os jovens hoje têm muito mais facilidade e oportunidades de aumentar o dinheiro disponível.

    Só se for emigrando.
  1.  # 2

    Colocado por: Casa da HortaAs facilitadas pela tecnologia e o conhecimento.
    Eu não discordaria de si, se não visse que a realidade mostra que 60,7% dos trabalhadores por conta de outrem, entre os 20 e os 30 anos, recebe um salário inferior a mil euros líquidos por mês. E o CdH sabe bem que poder de compra confere 1000 euros líquidos se tiver de pagar uma renda/prestação pelo meio.

    Quanto ao acesso à informação via internet, nada a dizer. Tem razão....talvez por isso entre 2013 e 2021 tenham emigrado de forma permanente cerca de 150 mil jovens entre os 15 e os 30 anos.... A questão, é que isso é péssimo para o país.
    Concordam com este comentário: eu
  2.  # 3

    Preferia viver sem tecnologias e e-mail por vezes era uma vida muito mais simples e sem tanta ansiedade...
    Os meus avós já foram á Tailândia por exemplo em 1987 por isso é tudo muito subjectivo Mas se perguntar a eles se hoje fossem iniciar o mesmo negócio, bem nem 10% tinham do que alcançaram.
    Globalização é muito bonito mas a entrada dos artigos chineses por exemplo é muito difícil de competir
  3.  # 4

    Colocado por: spvalePreferia viver sem tecnologias e e-mail por vezes era uma vida muito mais simples e sem tanta ansiedade...
    Os meus avós já foram á Tailândia por exemplo em 1987 por isso é tudo muito subjectivo Mas se perguntar a eles se hoje fossem iniciar o mesmo negócio, bem nem 10% tinham do que alcançaram.
    Globalização é muito bonito mas a entrada dos artigos chineses por exemplo é muito difícil de competir


    Pois. Mas a globalização existe e temos que saber lidar com ela. Vendo bem, até diria que os portugueses, juntamente com os espanhóis até foram os primeiros a perceber o mundo como um todo, e sem medo de se aventurarem "mar adentro".

    Depois, veja a Alemanha, ainda estes dias anunciaram a criação dum consórcio de biliões e biliões de €€ no campo das tecnologias, para fabricarem componentes eletrónicos diminuindo a dependencia da China (pois é lá que é a fabrica do mundo, juntamente com a Índia e Bangladesh). Consórcio de privados, mas com inventimento também do Estado alemão e fundos europeus. É a visão deles. Talvez por isso se vão safando na vida.

    Portugal? "Investe" em Jornadas da Juventude, com um orgulho incrivel! Isso e festivais de verão. Que paradoxo, não? Trata os seus jovens com carinho, dá-lhe educação "gratuita", "estraga-os" de mimo no ínicio... Mas depois dá-lhe um mercado atrofiado, e o triste fado dos salários miseráveis. Depois, parece que o único modo que entendemos a globalização é a da "emigração"... quando, até pela nossa localização (de portos) entre Europa/Africa/America e idoma deveriamos aproveitar muito mais e deixarmos de ser tão "fechados" ao mundo. O mal é que não sabemos "delegar" trabalho, ao passo que vemos no desenrascanço uma coisa boa... e desconfiados por natureza, sobretudo com que não tem a mesma pronúncia.

    Finos são os alemães. Investem no mercado, e aliciam os "doutores portugueses" fresquinhos e saídos do forno.
    Esses não tiveram essa abertura ao mundo no tempo das conquistas como tiveram portugueses, espanhóis, holandeses, britânicos ou franceses... mas têm agora, onde em qualquer lado qualquer um entende que "se é produto alemão, há-de ser bom".
    Já os chineses, é mais pela quantidade e pelo custo baixo, apesar de que nas tecnologias estão sempre lá no topo também. E hoje em dia, é nesse campo que se batalha.
    Concordam com este comentário: eu
  4.  # 5

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Pois. Mas a globalização existe e temos que saber lidar com ela. Vendo bem, até diria que os portugueses, juntamente com os espanhóis até foram os primeiros a perceber o mundo como um todo, e sem medo de se aventurarem "mar adentro".

    Depois, veja a Alemanha, ainda estes dias anunciaram a criação dum consórcio de biliões e biliões de €€ no campo das tecnologias, para fabricarem componentes eletrónicos diminuindo a dependencia da China (pois é lá que é a fabrica do mundo, juntamente com a Índia e Bangladesh). Consórcio de privados, mas com inventimento também do Estado alemão e fundos europeus. É a visão deles. Talvez por isso se vão safando na vida.

    Portugal? "Investe" em Jornadas da Juventude, com um orgulho incrivel! Isso e festivais de verão. Que paradoxo, não? Trata os seus jovens com carinho, dá-lhe educação "gratuita", "estraga-os" de mimo no ínicio... Mas depois dá-lhe um mercado atrofiado, e o triste fado dos salários miseráveis. Depois, parece que o único modo que entendemos a globalização é a da "emigração"... quando, até pela nossa localização (de portos) entre Europa/Africa/America e idoma deveriamos aproveitar muito mais e deixarmos de ser tão "fechados" ao mundo. O mal é que não sabemos "delegar" trabalho, ao passo que vemos no desenrascanço uma coisa boa... e desconfiados por natureza, sobretudo com que não tem a mesma pronúncia.

    Finos são os alemães. Investem no mercado, e aliciam os "doutores portugueses" fresquinhos e saídos do forno.
    Esses não tiveram essa abertura ao mundo no tempo das conquistas como tiveram portugueses, espanhóis, holandeses, britânicos ou franceses... mas têm agora, onde em qualquer lado qualquer um entende que "se é produto alemão, há-de ser bom".
    Já os chineses, é mais pela quantidade e pelo custo baixo, apesar de que nas tecnologias estão sempre lá no topo também. E hoje em dia, é nesse campo que se batalha.

    Culpa nossa que votámos sempre nos mesmos ou PS ou PSD mas concordo consigo.
    China já tem muita coisa de qualidade mas eles é impressionante tem de tudo
  5.  # 6

    Colocado por: spvaleCulpa nossa que votámos sempre nos mesmos ou PS ou PSD mas concordo consigo.


    No fundo no fundo, os governantes que temos pouco mais não são que a representação da sociedade que somos... "pequeninos", "pequeninos".

    Ora aí está uma noticia em português sobre o que comentei anteriormente:
    https://www.noticiasaominuto.com/tech/2377014/fabrica-de-chips-construida-na-alemanha-num-investimento-milionario

    Talvez o que mais interessa destacar, é que a Alemanha quer é empregos de valor acrescentado no seu território, seja ele feito por chineses ou indianos ou turcos ou portugueses...

    Enquanto isso, sinto que "Portugal" (Estado) está mais preocupado em consentir os eleitores com medidas fáceis e comodistas do distribuir o pouco que temos por quem vota, em vez de se abrir ao mundo globalizado como fazem os alemães.

    Claro que é injusto comparar-nos com uma população 8x maior (Alemanha), mas até pela miséria de salários que temos deveríamos ser muito mais competitivos à vista dos nossos vizinhos europeus (em alternativa aos longínquos territórios orientais da China, Taiwan, Japão, Índia, etc).

    Colocado por: spvaleChina já tem muita coisa de qualidade mas eles é impressionante tem de tudo

    Por exemplo, Taiwan é apenas o dobro em população (23 milhões), mas está "nelas todas".


    Mas que importa? O Papá foi embora satisfeito! O Di Maria marcou... O CR7 tá na final... João Galamba leva meses a suster a respiração, mais um record... "Bota vinho na mesa! Somos os maiores catano!"
    Concordam com este comentário: palmstroke
  6.  # 7

    Colocado por: N Miguel OliveiraTalvez o que mais interessa destacar, é que a Alemanha quer é empregos de valor acrescentado no seu território, seja ele feito por chineses ou indianos ou turcos ou portugueses...
    Por isto mesmo é que volta e meia crítico a imigração que atraímos. Agora que investimos fortemente em formação, em vez de a passar da academia para a economia, exportamos-la para a Alemanha, e abrimo-nos ao mundo para ir buscar mão de obra para fazer trabalhos de baixo valor acrescentado, mal pagos, é que mais não fazem que manter a miséria de salários que temos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  7.  # 8

    Colocado por: HAL_9000Por isto mesmo é que volta e meia crítico a imigração que atraímos. Agora que investimos fortemente em formação, em vez de a passar da academia para a economia, exportamos-la para a Alemanha, e abrimo-nos ao mundo para ir buscar mão de obra para fazer trabalhos de baixo valor acrescentado, mal pagos, é que mais não fazem que manter a miséria de salários que temos.


    Sim basicamente é isso, e não vejo no horizonte vontade de fazerem/fazermos diferente.
  8.  # 9

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Sim basicamente é isso, e não vejo no horizonte vontade de fazerem/fazermos diferente.
    E hoje temos uma manchete no JN nada auspiciosa:

    “ Brilharete no emprego é à custa dos pouco qualificados e precários e compensa razia nos licenciados

    O segundo trimestre de 2023 foi marcado por uma destruição recorde de emprego no setor da Educação (público e privado) e em áreas não especificadas da Administração Pública, Defesa e Segurança Social, eventualmente muito qualificado e com níveis elevados de escolaridade.

    No entanto, esta dinâmica negativa acabou por ser compensada pela criação de um número muito expressivo de postos de trabalho precários e pouco ou nada qualificados, mostra o novo inquérito ao emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativo ao segundo trimestre, divulgado ontem, quarta-feira, 9 de agosto.
    (…)
    É uma subida salarial de apenas 0,5%, ou seja, muito abaixo da taxa de inflação registada ao longo do segundo trimestre“

    https://www.dn.pt/dinheiro/brilharete-no-emprego-e-a-custa-dos-pouco-qualificados-e-precarios-e-compensa-razia-nos-licenciados-16836283.html
    Concordam com este comentário: eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  9.  # 10

  10.  # 11

    Colocado por: CarvaiDepois aparecem outros números que contariam a desgraça habitual.
    https://www.publico.pt/2023/08/10/economia/noticia/exportacoes-alta-tecnologia-valor-alto-desde-2013-importacoes-batem-recorde-2059710
    Esses números, apesar de muito positivos, só não explicam a estagnação do rendimento médio que continua a acumular perda de poder de compra ou os 128 mil trabalhadores com ensino superior que Portugal perdeu no último ano apesar de as taxas de desemprego continuarem baixas.

    O Carvai tem alguma explicação?

    Se o não acha isto desgraça alguma, tudo bem, eu acho no mínimo preocupante.
  11.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Se o não acha isto desgraça alguma, tudo bem, eu acho no mínimo preocupante.

    A nossa desgraça já vem de mais de um seculo atrás. E os últimos 50 anos de que fui testemunha não mudaram nada a não ser o discurso.
    Podemos andar a compara-nos á Alemanha mas devíamos comparar á Guiné-Bissau, estamos muito melhor...
    E filme cor-de-rosa dos jovens licenciados que vão trabalhar para fora não é bem com o filme da Barbie. Conheço vários casos de antigos colegas de escola do meu filho e tenho visto de tudo.
  12.  # 13

    Colocado por: CarvaiE filme cor-de-rosa dos jovens licenciados que vão trabalhar para fora não é bem com o filme da Barbie.
    Não vi o filme pelo que não sei se percebi bem a sua a analogia.

    Colocado por: CarvaiConheço vários casos de antigos colegas de escola do meu filho e tenho visto de tudo.
    Contudo, como já tive a oportunidade de dizer várias vezes, do meu grupo de amigos pr+oximos do secundário (15 pessoas), agora todos com esino superior, estamos por Portugal apenas 4 (um a trabalhar em TI, 2 oficiais militares, e eu que trabalho na área universitária). Emigraram: enfermeiros, fisioterapeutas, gestores, economistas, engenheiros, para 3 continentes: america, europa e austrália. Todos eles antes de emigrar andaram por cá pelo menos um ano a tentar safar-se.
    Se a vida deles não é um filme-cor-de-rosa? Não, tiveram períodos de adaptação nem sempre fáceis. Se estão agora com uma vida estável, com casa, carro, cão e gato, filhos e essas coisas todas? Com exeção de um, sim todos estão relativamente bem. Se nos nossos encontros, e conversas pelas redes algum manifesta intenção de algum dia voltar a Portugal? Na reforma talvez.

    O meu ponto é, ficamos 4 (que não posso dizer que estejamos mal, vamo-nos safando), e saíram 11, que não pretendem voltar. Filme cor-de-rosa ou não, o país fica a perder ao desperdiçar o investimento feito em tanta mão de obra.

    Óbvio que vemos de tudo, mas são as tendências que me preocupam.
  13.  # 14

    Colocado por: CarvaiPodemos andar a compara-nos á Alemanha mas devíamos comparar á Guiné-Bissau, estamos muito melhor...
    Pois, sempre que comento em casa dos meus sogros, o estado do país, eles também me dizem: No tempo do salazar é que era mau, agora está melhor que nunca.

    Tudo é uma questão de perspectiva.
    • AMG1
    • 3 dezembro 2023

     # 15

    Acabei de ver uma notícia dando conta que a comissão técnica independente que esta encarregue de avaliar o sistema de pensões da SS e que deveria entregar o relatorio com as conclusões até final de janeiro, acabou de solicitar ao governo o adiamento da apresentação para final de Março. O adiamento tem pouco de extraordinario e até ja nem é o primeiro. A razão invocada é que é, no minimo estranha. Diz a comissão tecnica, constituida essencialmente por académicos, que não pretende ver as suas conclusões utilizadas como armas de aremesso na campanha eleitoral.
    Mas se, como ja vimos, a disputa do voto dos reformados vai ser um dos terrenos mais aguerridos da contenda eleitoral que se avizinha, nada melhor do que os eleitores disporem de informação fidedigna para poderem avaliar a qualidade e quão e equiveis são algumas das propostas que ja foram lancadas e outras que ainda aí vêm a caminho.
    Não percebo. Num dos momentos em que a academia podia fazer a diferença e prestar um serviço de mérito à sociedade, escolhe o conforto de não se expor e com isso deixar "a tripa forra" a demagogia sobre um tema desta relevância para o nosso futuro coletivo.
    Espero que o governo não ceda, mas não tenho muita esperança.
    Concordam com este comentário: eu
  14.  # 16

    Com o pleno emprego que vivemos e o covid, houve alguma esperança na sustentabilidade da SS, mas já se viu que foi sol de pouca dura, com o aumento da idade da reforma em 3 meses para o próximo ano, quiçá fruto dos aumentos dos valores das reformas acima do dos salários....
    • AMG1
    • 3 dezembro 2023

     # 17

    Colocado por: NTORIONCom o pleno emprego que vivemos e o covid, houve alguma esperança na sustentabilidade da SS, mas já se viu que foi sol de pouca dura, com o aumento da idade da reforma em 3 meses para o próximo ano, quiçá fruto dos aumentos dos valores das reformas acima do dos salários....


    A idade da reforma em cada ano esta indexada a esperança de vida aos 65 anos, no triénio anterior. Por via do impacto do COVID, essa idade baixou em 2023 e para 2024 (66 anos e 4 meses), mas em 2025 volta aos 66 anos e sete meses, que já vigoraram em 2022.
    Do ponto de vista do sistema, esta é uma regra perfeitamente acertada. Seria necessario era que o funcionamento do mercado de trabalho estivesse alinhado com esta lógica, o que não se verifica.
    • eu
    • 4 dezembro 2023

     # 18

    Colocado por: AMG1Diz a comissão tecnica, constituida essencialmente por académicos, que não pretende ver as suas conclusões utilizadas como armas de aremesso na campanha eleitoral.


    Tem lógica.

    Não convém que as pessoas comecem a votar com base na realidade dos factos.
    Concordam com este comentário: Bondi
    • AMG1
    • 4 dezembro 2023

     # 19

    Colocado por: eu<

    Tem lógica.

    Não convém que as pessoas comecem a votar com base na realidade dos factos.


    Até podia compreender essa lógica se a iniciativa fosse de politicos, agora vinda da própria comissão técnica, não percebo.
    O trabalho deles deve poder ser utilizado por decisores politicos sejam eles quais forem, por isso é um relatório técnico e não politico.
    O governo, a oposição, ou o próprio PR, deveriam exigir que a comissão apresente o relatório dentro do prazo estabelecido.
    Só assim os eleitores podem aferir da real viabilidade de algumas das propostas que já se conhecem ou de outras que ainda possam surgir, porque a caça ao voto dos reformados está uma feira.
    Pelo que percebi a proposta do CH, implica um acréscimo de custos entre os 5 e 7 mil milhões anuais. Esta é de tal forma absurda e disparatada, até na sua formulação, que seguramente não será para cumprir, mas e as outras?
    • Bondi
    • 4 dezembro 2023 editado

     # 20

    Convém lembrar que faz parte desta comissão um tal Manuel Caldeira Cabral, assessor de Teixeira dos Santos no Ministério das Finanças e Manuel Pinho no Ministério da Economia, tendo sido ainda Ministro da Economia de 2015 a 2018...
    Não convém expor as debilidades do sistema, estraga a narrativa antes das eleições...

    Edit: Também pertence à comissão, Vítor Manuel Junqueira de Almeida, nomeado em 2022 para adjunto do Gabinete do Secretário de Estado da Segurança Social e que exerce agora o cargo de diretor do Centro Nacional de Pensões do Instituto da Segurança Social...
    Tudo bons amigos... :)
 
0.4001 seg. NEW