Iniciar uma discussão

1. • DR1982
   • 31 março 2023

    # 421

   Colocado por: Pickaxe
   já dei cabo das costas, ás vezes baixo-me e depois não me consigo endireitar...e foi nas obras

   isso também tem de ser pago, nao é por nada que por exemplo na Suíça o pessoal das obras se reforma mais cedo!
2. • Joao Dias
   • 31 março 2023

    # 422

   Colocado por: gil.alvesDR eu parte do que faço é gestão na equipa que tenho (Suíça).
   Sabes qual é a relação entre custo de mão de obra e "break-even"?
   o meu exemplo real.
   
   2.3x
   o que tenho de cobrar por hora em cada oferta é 2.3x o que posso pagar a uma pessoa da equipa.
   por cada 100€ que o meu cliente paga 45€ são despesas directas com o funcionário (salário, impostos e deduções) os outros 60€+- são para toda a estrutura e lucro.
   Sabes qual é o target anual de lucro da empresa? 20%.
   Ou seja daqueles 60€, 12€ são "lucro" efectivo.
   Achas assim tanto?
   
   Não são teorias.
   Isto são contas certas.

   Concordam com este comentário:MS_11,zedasilva,snob,Pickaxe,jamaral.57,Joao Dias

   
   Provavelmente o comentário mais realista que já li aqui no fdc da parte de um DO.
   Que lufada de ar fresco…
3. • pguilherme
   • 31 março 2023

    # 423

   Eheh, mas pergunte-lhe lá como é que está a construir a sua casa 😅
   
   A margem aplica-se em tudo. Os preços não têm que ser “transparentes” para o cliente. O cliente apenas tem que saber o que está incluído no valor, para assim avaliar o resto do mercado.
   
   Se a oferta está desenquadrara, a concorrência acabará por ganhar vantagem.
   
   As margens de cada rubrica é apenas um cálculo interno da empresa.
4. • N Miguel Oliveira
   • 1 abril 2023

    # 424

   Colocado por: pguilhermeos intrujas até são eloquentes e excelentes vendedores, facilmente convencem um DO que anda à procura de alguém que faça o serviço, sem ter noção do que isso consiste.
   Creio ser sempre preciso alguém do lado do DO para avaliar e aferir, tanto pela conversa (técnica), como pelo que se consegue observar na obra que se visita.

   
   
   Do ponto de vista de muito Dono de Obra isso é apenas mais um gasto. Eu até acho que no caso dum terreno até se devia contactar um Arq antes de comprá-lo... no caso duma casa já feita levar um Eng. (no caso de analisar estrutura, fissuras, tubagens, etc)... ou ambos (Arq./Eng./Empreiteiro) no caso de comprar para remodelar. Mas lá está... é sempre um gasto.
   
   Do mesmo modo que levaria um mecânico comigo para comprar um carro. O mal é que parece que hoje em dia o "google" e os "influencers" sabem tudo.

   Concordam com este comentário: pguilherme, jamaral.57
5. • N Miguel Oliveira
   • 1 abril 2023

    # 425

   Colocado por: pguilherme
   Tb é importante referir que o contacto pessoal nas obras se faz mais facilmente em determinados meios e em obras com determinado perfil. Nem sempre o responsável da empresa está na obra, empresas muito grandes podem ter várias equipas com diferentes níveis de performance, etc.

   
   
   Sim, claro. Não se pode comparar o imcomparavel. No exemplo que dei, o meus pais tornaram-se amigos do empreiteiro que não conheciam de lado nenhum apesar se ser da freguesia ao lado.. e 25 anos volvidos, cada Domingo depois da missa matinal e antes do almoço, ainda se encontram para tomar um moscatel e meterem a conversa em dia...
   
   Haverá de tudo. Mas uma coisa eu sei, quando decidiram qual empresa seria, o preço era de facto um pormenor. Escolheram em função do que viram e sobretudo do que se dizia da empresa...

   Concordam com este comentário: pguilherme
6. • pguilherme
   • 2 abril 2023

    # 426

   Colocado por: N Miguel OliveiraHaverá de tudo. Mas uma coisa eu sei, quando decidiram qual empresa seria, o preço era de facto um pormenor. Escolheram em função do que viram e sobretudo do que se dizia da empresa...

   
   Nem mais. A proposta de valor não é composta apenas pelo preço.
   O preço não é desprezável, mas sim um critério que deverá ter o seu peso consoante o caso, tal como todos os outros aspectos (qualidade do produto/serviço, experiência com a solução proposta, reputação, fases de pagamento, relacionamento prévio, referências, etc).
   
   Acredito que muitos problemas surjam quando o preço é o único factor, pois assim é fácil de manipular a escolha do DO.
   
   No entanto, isto não significa que o preço não deva ser um critério e que os DO devam escolher uma solução *independentemente* do preço.
   Como em tudo, é preciso haver equilíbrio, e fugir de qualquer condição extrema é uma boa "rule of thumb" para caminhar na direcção certa.

   Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, snob
7. • N Miguel Oliveira
   • 2 abril 2023

    # 427

   Colocado por: pguilhermeNo entanto, isto não significa que o preço não deva ser um critério e que os DO devam escolher uma solução *independentemente* do preço.

   
   
   Obviamente. O preço é importante, mas não é tudo na construção, pois há muitas componentes subjectivas, muita emoção, muita relação pessoal, de confiança, de garantia, de brio, de resultado final...
   
   Depois há coisas que é quase indiferente quem presta o serviço ou vende um produto. Se no mesmo dia passo no Lidl, Continente e Pingo Doce... e quero comprar um shampoo. Escolho-o em função do preço e não em função de quem o vende.
8. • snob
   • 2 abril 2023

    # 428

   A teoria é um espetáculo, sucede que na prática a diferença de preços pode ser brutal, eu obtive orçamentos desfasados entre 30k a 50k, é muita fruta. Como o dinheiro não cai das árvores, o DO tem tendência a ir pelo mais barato. Até 5k era fácil escolher qualidade, agora qdo entramos noutros patamares fica mais complicado
9. • N Miguel Oliveira
   • 2 abril 2023

    # 429

   Colocado por: snobA teoria é um espetáculo, sucede que na prática a diferença de preços pode ser brutal, eu obtive orçamentos desfasados entre 30k a 50k, é muita fruta. Como o dinheiro não cai das árvores, o DO tem tendência a ir pelo mais barato. Até 5k era fácil escolher qualidade, agora qdo entramos noutros patamares fica mais complicado

   
   
   Nas empreitadas maiores, mais sentido faz até... que se veja de modo mais pragmático e racional, com melhor garantia, seguros, e menos a sentimento.
   
   Ser pragmático não significa comprar o mais barato, mais sim com a melhor relação custo-beneficio. Em teoria é o que todos queremos em todas as empreitadas... mas tampouco é assim na prática.
10. • Interruptor
    • 21 dezembro 2023

     # 430

    Tuga! Como acabou está história? Foi atrás dele? Tribunal, ou uma valente tareia?