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  1.  # 81

    Noutro dia ao meu lado numa loja estava um senhor chateado porque pediu um "Black and Decker" da Bosch.
    Porque o senhor do balcão lhe tinha trazido um berbequim da Einhell.

    LOL
    • yuri
    • 2 março 2010

     # 82

    Também se verifica muito a utilização da expressão véstoria em vez de vistoria.

    Já agora, aparte dos termos de construção, alguém consegue adivinhar o que é um "tropeiro"?
  2.  # 83

    Colocado por: yuriJá agora, aparte dos termos de construção, alguém consegue adivinhar o que é um "tropeiro"?

    Do dicionário online "Priberam":

    tropeiro

    s. m.
    1. Bras. Recoveiro.
    2. O que conduz bestas de carga ou manadas de gado grosso, como bois, cavalos, etc.
    3. Empresário de transportes.
  3.  # 84

    E esta, ouvida há dias na TV? (juro que é verdade, ó seus sépt.., digo, cépticos!)

    FOSSAS ÉTICAS.

    (Deve ser o esgoto para onde andam os princípios de alguns políticos)
    • yuri
    • 6 março 2010 editado

     # 85

    Aqui na minha zona, não sei se em mais algum lado o pessoal dá calinadas destas, um tropeiro é o mesmo que uma toupeira. A mim custou-me a perceber quando um colega me disse que os tropeiros tinham dado cabo do quintal, mas passado um bocado lá percebi...
  4.  # 86

    Colocado por: Luis K. W.E esta, ouvida há dias na TV? (juro que é verdade, ó seus sépt.., digo, cépticos!)

    FOSSAS ÉTICAS.

    (Deve ser o esgoto para onde andam os princípios de alguns políticos)

    LOL
    Deve ser a fossa que serve o palácio de S. Bento.
    • macal
    • 6 março 2010 editado

     # 87

    Colocado por: Luis K. W.E esta, ouvida há dias na TV?

    Por falar em TV esta manhã vi escrito por duas vezes em rodapé na RTP "confrencista", e guardo esta pérola que anexo.
      03032009.jpg
    •  
      MRui
    • 7 março 2010

     # 88

    Colocado por: J.FernandesDeve ser a fossa que serve o palácio de S. Bento.

    Em bom rigor, essa fossa serve todos os palácios de Lisboa, incluindo o de Belém. Devido às condições climatéricas e políticas dos últimos dias, prevê-se um grande fluxo de dejectos provenientes de zonas mais a norte do país em direcção a Lisboa. A protecção civil alerta para previsíveis inundações de populismo e irresponsabilidade nas próximas semanas.
  5.  # 89

    Colocado por: underrunclaro que não nos podemos esquecer dos sobejamente conhecidospisca-polos

    Diz-se correctamente "busca-pólos" uma vez que é essa a sua finalidade.
  6.  # 90

    Outra que não tem nada a ver com casas, um bocado na ordem da história do "você":

    Recebi ontem pela enésima vez uma resposta de um hotel a uma pergunta que lhes fiz por mail, dirigida à Sra. Fulana Tal (quando não é Exma. Sra Fulana Tal). Pondo de lado o facto de que parece que já ninguém consegue usar nomes duplos (que apesar de tudo são a coisa mais corriqueira em Portugal) e só conseguem gerir um nome próprio e um apelido, vocês (ahem!) acham normal que um recepcionista dum hotel não saiba dizer Sra. D. Fulana Tal? Ou sou eu que sou cota?
    •  
      FD
    • 10 março 2010 editado

     # 91

    Li, reli, tresli (eheheh) e mesmo assim não percebi bem. Faltou a "D."?

    Colocado por: lobitoque apesar de tudo são a coisa mais corriqueira em Portugal

    A este propósito, repare-se o que está escrito a bold:

    Composição do nome

    Entre os elementos que o assento de nascimento deve conter distinguem-se, pela sua evidente importância, o nome próprio e os apelidos do registando que constituem, no conjunto, o seu nome completo.

    “A escolha do nome próprio e dos apelidos do filho menor pertence aos pais; na falta de acordo decidirá o juiz, de harmonia com o interesse do filho” – artigo 1875.º, n.º 2 do Código Civil.

    Os pais são os primeiros titulares do direito de escolha do nome do filho menor, direito que deve ser exercido em conjunto, e não isoladamente.
    Mas, uma coisa é a titularidade de escolha do nome do registando e outra a sua concretização através de declaração prestada no acto de registo de nascimento.
    De facto, esta declaração pode ser prestada por ambos os pais, só por um deles ou por qualquer das pessoas com legitimidade para declarar o registo.

    O nome completo deve compor-se, no máximo, de seis vocábulos gramaticais, simples ou compostos, dos quais só dois podem corresponder ao nome próprio e quatro a apelidos.
    Por "vocábulo gramatical composto" entende-se um vocábulo constituído por dois ou mais vocábulos simples que possui um significado autónomo, muitas vezes dissociado dos significados dos seus componentes.

    As partículas de ligação não são consideradas para efeitos da contagem do número de vocábulos.

    Nome Próprio

    Nome próprio é o elemento verdadeiramente individual do nome com que as pessoas são diferenciadas, é por ele que as pessoas são chamadas por familiares e amigos.

    a) Os nomes próprios devem ser portugueses, de entre os constantes da onomástica portuguesa ou adaptados, gráfica e foneticamente, à língua portuguesa.
    Fazer a adaptação gráfica e fonética à língua portuguesa equivalerá a aportuguesar o nome de origem estrangeira.

    b) A grafia dos nomes próprios deve obedecer à ortografia oficial à data do registo.

    c) O nome próprio não pode suscitar dúvidas sobre o sexo do registando.
    A concordância do nome com o sexo do registando limita-se ao primeiro vocábulo do mesmo. Assim, é aceitável um nome próprio masculino em cuja composição entre um elemento feminino e, inversamente, um nome próprio feminino em cuja composição entre um elemento masculino, desde que se verifique que o primeiro dos elementos do nome próprio se acha subordinado à concordância com o sexo do seu titular.

    d) A irmãos não pode ser dado o mesmo nome próprio, salvo se um deles for falecido.

    e) São admitidos nomes próprios estrangeiros, sob a forma originária, se o registando for estrangeiro, se tiver nascido no estrangeiro, se tiver outra nacionalidade para além da portuguesa, se algum dos seus pais for estrangeiro ou, se algum dos seus pais tiver outra nacionalidade para além da portuguesa.

    Apelidos

    Os apelidos constituem a segunda parte do nome das pessoas e, juntos ao nome próprio, completam a sua designação oficial, permitindo estabelecer a ligação do registando à família a que pertence.

    a) São escolhidos de entre os que pertencem a ambos ou só a um dos pais do registando, ou a cujo uso qualquer deles tenha direito.
    Sendo escolhidos apelidos dos antepassados dos pais, ainda que não façam parte do nome destes últimos, deverá ser feita prova.

    b) A ordem dos apelidos no nome da criança pode ser livremente escolhida pelos pais.
    Assim, respeitado o número máximo de quatro vocábulos, há plena liberdade na sua ordenação, sejam eles de ambas as linhas, materna e paterna, ou só de uma delas.

    c) As partículas de ligação entre apelidos podem ser introduzidas ou, caso existam no nome dos progenitores, eliminadas livremente.

    d) Se na linha materna e na linha paterna figurar um mesmo apelido, pode este ser repetido de forma seguida ou, alternado com outros apelidos no nome do registando.

    e) Podem ser formados por vocábulos que normalmente correspondem a nomes próprios bastando, para tanto, que nessa qualidade figurem na composição do nome de qualquer dos progenitores.

    Composição do nome de registando estrangeiro

    A composição do nome dos registandos estrangeiros reger-se-á de acordo com a lei da sua nacionalidade, admitindo-se, por exemplo, a adopção de três nomes próprios.
    Esta regra não se aplica quando o registando também tenha a nacionalidade portuguesa, caso em que prevalece a lei portuguesa, devendo obedecer às regras indicadas.

    Dúvidas sobre a composição do nome

    Havendo dúvidas sobre a composição do nome, as mesmas são esclarecidas por despacho do presidente dos Registos e do Notariado, por intermédio da Conservatória dos Registos Centrais.

    Consulte aqui as listas dos vocábulos admitidos e não admitidos como nomes próprios

    http://www.irn.mj.pt/sections/irn/a_registral/registo-civil/docs-do-civil/dar-o-nome/
  7.  # 92

    O que eu acharia normal (tendo em conta os meus pergaminhos) é que a recepcionista do hotel me tratasse por Senhor Dom Luís tal_de_tal_e_tal ...
    :-)

    A sério. Muita sorte tem você (ahem!) de juntarem o apelido ao nome próprio. :-)
    O normal é tratarem-nos só pelo nome próprio (Senhor Luís).

    E... devo estar a ficar mesmo Kota-Welho!
  8.  # 93

    Acho que se o recepcionista usasse só o nome próprio me fazia menos confusão (devo andar a tresler coisas demais em inglês!). Mas assim soa-me como se dissesse: Exmo Sr Luís!

    Eu nunca na minha vida fiz qualquer reparo a qualquer forma de tratamento que usem comigo. Mas o que me faz confusão é que aposto que se ele falar com alguma senhora que conhece diz "D. Fulana" ou até "Sra. D. Fulana" (muito mais raramente Sra. Fulana). Ou não? Por isso não percebo bem esta lógica (da parte de um "civil", nem ouço, mas uma pessoa que tem de escrever a clientes...)
  9.  # 94

    Eu gosto particularmente dos tratamentos "Ó Engenheiro" e "Ó Sotôr". Lembrei-me agora da história que costuma contar o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, antigo operário siderúrgico: o porteiro da AR costumava cumprimentá-lo com um "Bom dia, sotôr". Ao fim de uns quantos meses, o Jerónimo de sousa disse-lhe: Ó homem, eu não sou doutor. Eu trabalho com as mãos, com a ferrugem! Resposta: Ó desculpe, sr. engenheiro!
  10.  # 95

    :-)))

    Eu, que trabalho fora há muitos anos, fiquei altamente surpreendida quando o comercial que foi a minha casa por causa de uma hipotética instalação de um elevador passou a tratar-me por "Sra Dra". Se me tivese tratado por "Sra. Arquitecta" ou por Sra. Fulana" (sem D. ;-)) eu ficava na mesma, mas realmente é uma coisa curiosa.

    Por outro lado, uma colega minha "lá fora" fez um telefonema em francês para "Monsieur Fulano de Tal" e quando percebeu que era o próprio, mudou para português "É o Sr Fulano de Tal?" para ouvir "DOUTOR Fulano de Tal!". A rapariga ficou tão embasbacada que se esqueceu de dizer "Daqui fala a DOUTORA Fulana de Tal"...
  11.  # 96

    Boas

    acham normal que um recepcionista dum hotel não saiba dizer Sra. D. Fulana Tal?

    Sra. D. Lobito:
    Acho isso uma afronta certamente causada por ignorância. Está na hora desse senhor se inscrever aqui no fórum para ficar a saber o que são boas maneiras.
    Agora a sério: não entendo muito disso, mas no caso em questão acho uma falha não só por ser dirigida a um cliente mas também porque provém de alguém que tem uma função para a qual se deve exigir um conhecimento correcto dessas questões.

    O que eu acharia normal (tendo em conta os meus pergaminhos) é que a recepcionista do hotel me tratasse por Senhor Dom Luís tal_de_tal_e_tal ...

    Seguindo esse raciocínio também o Sr. D. Luís K. W. se deveria dirigir à minha pessoa da mesma forma. Sei de fonte segura que um antepassado meu esteve ao serviço de um antepassado do Sr. D. Luís K.W. tendo sido ele quem desbaratou a moirama enquanto o seu antepassado, como era da praxe, se limitou a observar à distância e a colher as loas de El-Rei (meti aqui as loas porque acho que dão ao tema um ar algo arcaico e a mim uma certa cagança, passe o plebeísmo). Isto sem contar com o cozinheiro, o moço das cavalariças, o almocreve e outros que tais sem os quais os nobres antepassados do Sr. D. Luís (K.W.) eram incapazes até de dar com o caminho para casa. Por isso e porque me apetece, também quero ser tratado assim.

    PS: Acho essa história muito esquisita - afinal um descendente de tão nobres figuras de Portugal tem como inicias duas letras que não fazem sequer parte do nosso alfabeto?

    cumps
    José Cardoso
  12.  # 97

    Eh pá, tenho de insistir: tratem-se por pá e deixem-se de problemas existenciais por causa de algo tão superficial.
    Ok pá?!
  13.  # 98

    Como não estou para puxar pela cabeça com estes cites e blockquotes, vai assim:

    "alguém que tem uma função para a qual se deve exigir um conhecimento correcto dessas questões"

    Era essa a minha questão, mas já devemos ser dois cotas.

    "o cozinheiro, o moço das cavalariças, o almocreve e outros que tais sem os quais os nobres antepassados do Sr. D. Luís (K.W.) eram incapazes até de dar com o caminho para casa"

    Ou mesmo, como dizia o outro: "Meu filho, não se esqueça que entre os seus antepassados se contam vários duques e alguns palafreneiros"!

    "um descendente de tão nobres figuras de Portugal tem como inicias duas letras que não fazem sequer parte do nosso alfabeto?"

    É que ele é um grande poliglota que sabe traduzir o nome dele em muitas línguas...
  14.  # 99

    Boas

    "Meu filho, não se esqueça que entre os seus antepassados se contam vários duques e alguns palafreneiros"!

    LOL
    Espero não ter nos meus antepassados nenhum palafreneiro dos antepassados do Sr. D. Duarte Pio, sem menosprezo para o cidadão.

    Eh pá, tenho de insistir: tratem-se por pá e deixem-se de problemas existenciais por causa de algo tão superficial.
    Ok pá?!

    Faça-se a tua vontade, pá.

    cumps
    José Cardoso
    • lobito
    • 10 março 2010 editado

     # 100

    No mesmo livro em que falava esse duque para o filho, havia uma menina que andava num colégio de freiras e tinha de fazer uma redacção em que entrasse religião, nobreza e mistério. A menina foi muito sucinta:

    "Meu Deus!" exclamou a marquesa. "Estou grávida e não sei de quem!"
 
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