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  1.  # 481

    Está correto..

    Colocado por: nunobarOlá a todos,

    Acerca da subida da Euribor, gostaria de colocar a seguinte questão: quanto maior for a subida, mais difícil será contrair crédito, correto? Isto porque à medida que a Euribor sobe, maior é a taxa de esforço para muita gente que, infelizmente, tem fracos salários em Portugal.

    Estou enganado?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nunobar
  2.  # 482

    Colocado por: nunobarOlá a todos,

    Acerca da subida da Euribor, gostaria de colocar a seguinte questão: quanto maior for a subida, mais difícil será contrair crédito, correto? Isto porque à medida que a Euribor sobe, maior é a taxa de esforço para muita gente que, infelizmente, tem fracos salários em Portugal.

    Estou enganado?


    Não vejo porque tenha que ser assim.

    Desde que continue a cumprir com os requisitos de taxa de esforço + capitais próprios...

    Você pode é já não conseguir / achar exequível comprar a casa que desejava (por via do valor de prestação mais alto).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nunobar
  3.  # 483

    Colocado por: AMG1É certo que continua a existir a proibicao constitucional do despedimento individual sem justa causa, mas este conceito esta de tal forma adulterado que ja vi lá caber tudo. O limite é a imaginação de cada empregador e do seu advogado.


    Sim, do seu ponto 1, eu apenas me referia a esta situação. Por vezes, vejo patrões que assumem uma carga de trabalhos muito acima das capacidades/recursos que têm, quando confrontados com: "e porque não emprega mais gente?", a resposta vem quase sempre no sentido do "E quando isto descer como é que é? Que faço com os trabalhadores?" Não se trata de despedir por justa causa mas sim quando o trabalhador não tem culpa alguma. O que vejo é que a gestão é sobretudo tipo: "ora, se tenho mais trabalho, simplesmente demoro mais a entregá-lo" em vez de pôr como primeira opção a contratação de mais gente, o crescimento da empresa e aumento da produção.
    Pelo menos na construção sinto muito isso, atrasos e mais atrasos, e a velha desculpa é a do "não há mão de obra" por vezes só para disfarçar.
    Acho que aqui está um dos maiores tendões de Aquiles da nossa pouca produtividade, associado à instabilidade do nosso mercado (difícil de fazer investimentos a longo prazo, frota, instalações, recursos humanos). Embora pareça "mau negócio" para o trabalhador à primeira vista, o certo é que muitos poderiam estar a produzir quando há trabalho em vez de estar nas filas do IEFP.
    Em contrapartida, quando o mercado baixa, a empresa pode e deve fazer aquilo que bem descreveu dos USA, em que muitas empresas tentam acomodar o recurso humano que estão a despedir.
    Tenho a mesma impressão em relação aos aumentos de salários, acho que certas ideias como parte do salário estar indexado ao lucro que a empresa faz é um factor motivador e que se autorregula com a ondulação do mercado (ou remuneração com ações da empresa, etc). Uma vez mais, sinto em Portugal que os patrões estão muito céticos: "Ora aumento agora que temos trabalho, para ano deixa de haver, e como é?"
    Pelo menos é a perceção que tenho no sector da construção na minha zona. Quando além de verem as potencialidades que representa o aumento da equipa, têm que pesar também o que aconteceria em maré baixa... preferindo por vezes desistir de contratar para simplesmente adiar a entrega do serviço.

    Não duvido que na Dinamarca resulte o método que mencionou.
    Em Portugal, mesmo com a instabilidade que temos, talvez resulte também, quem sabe...

    O resto do seu ponto 1, tal como bem disse, não merece discussão. Idem para o 2º.
    Totalmente de acordo com o principio da coisa (embora o ache algo desajustado em alguns casos), mas não ponho em causa a sua mais valia. Idem para a Educação ou Saúde tendencialmente gratuita. Não se trata de estar aqui a apontar à Esquerda ou à Direita, mas de ver situações concretas que noutras realidades pareceram funcionar melhor, para aumentar ora a produtividade, ora a justiça social, oportunidades, etc... Pode-se perfeitamente conciliar medidas. Não precisa de ser Branco ou Preto.
  4.  # 484

    Colocado por: Bragas VO prazo máximo dos créditos está limitado pelo Banco de Portugal.


    Creio que nem toda a gente pede o crédito com o prazo máximo logo à partida. Se houver margem, porque não?
    Acho que qualquer solução encontrada entre banco e cliente é sempre melhor que chamar os contribuintes à baila.
  5.  # 485

    Colocado por: lardocelar

    Casos como esses há por aí aos magotes.

    As pessoas não se questionam sobre o valor das coisas.

    Há coisa de um ano fui ver umas moradias que estavam mesmo a acabar a sua construção.

    A imobiliária informou que o negócio se podia fazer 100k abaixo do valor anunciado e mesmo com esse valor de “desconto” achei caro levando em conta a localização, materiais e qualidade de construção.

    Disse à imobiliária que era simplesmente vergonhoso um imóvel estar a ser vendido naquelas condições e que nem por menos 100k o venderiam. Escusado será dizer que ficaram “ofendidos” com o que eu disse…

    Passou um ano… estão todas por vender :)


    Essa da venda a preço abaixo do anunciado e técnica manhosa de venda, se ouvirem isso estranhem. O objectivo no meu entender é desenvolver a ligação emocional, que o sonho está próximo. E na realidade como e dito a torto e a direito vai convergir para um leilão entre os interessados. Caso resulte o imóvel e vendido bem acima do preço anunciado.

    Faz cuidado…
  6.  # 486

    Colocado por: ferreiraj125
    Os bancos não ganham com a euribor, a euribor é aquilo que o dinheiro CUSTA aos bancos.
    Os bancos ganham pela diferença entre a euribor e aquilo que cobram aos clientes, o chamado spread.
    Mesmo com a euribor negativa os bancos tinham lucros, porque sempre cobraram spread.
    Da mesma forma, também não vão ganhar mais só porque a euribor sobe, porque o lucro deles é o spread.


    Os bancos ganham dinheiro de várias formas, sendo a "clássica" a diferença entre o que pagam e o que cobram pelo €. Com a Euribor rente ao chão, essa margem foi esmagada. Foi por isso que durante anos os bancos subiram as comissões de tudo e mais alguma coisa.
    • AMVP
    • 14 setembro 2022

     # 487

    Colocado por: luisvvFoi por isso que durante anos os bancos subiram as comissões de tudo e mais alguma coisa.

    Será que agora as vão descer?

    Nota: estou a brincar, pois não acredito.
  7.  # 488

    Colocado por: AMVP
    Será que agora as vão descer?

    Nota: estou a brincar, pois não acredito.
    claro que vão.

    Da mesma maneira que quando fazem negócios ruinosos assumem a total responsabilidade e não vem de mão estendida ao pote do contribuinte.
  8.  # 489

    Deixo aqui os valores ao dia de hoje para refletirem (especialmente os que tem CH):
    Euribor 12M: 2,156%
    Euribor 6M: 1,548%
    Euribor 3M: 1,013%

    com esta Euribor 12M subiria quase 90€ mensais no meu CH, e tenho um crédito relativamente baixo (menos de 70k a 40 anos). Imagino quem tem créditos acima de 100k.
  9.  # 490

    O problema da Euribor não é necessáriamente até quanto sobe, e quanto tempo lá se mantém.
    Concordam com este comentário: P_Miguel
  10.  # 491

    Colocado por: MS_11O problema da Euribor não é necessáriamente até quanto sobe, e quanto tempo lá se mantém.
    Concordam com este comentário:P_Miguel


    a velocidade da subida dos juros também é muito importante na economia em geral. na euribor talvez não tanto por causa das atualizações (maioria a 6 meses mesmo assim).

    ontem vim procurar outra vez esta notícia

    https://www.dinheirovivo.pt/economia/nacional/euribor-a-seis-meses-positiva-pode-agravar-prestacao-em-92-euros-14921326.html

    Segundo os dados do Banco de Portugal, os contratos a taxa variável representavam 93,3% do número de contratos em carteira no final de 2020. Ora, 41,6% das famílias portuguesas têm créditos com a Euribor a seis meses. Já os contratos com indexante a três e 12 meses representavam 32,1% e 24,5%, respetivamente do universo total de créditos a habitação contratualizados com taxa variável, em Portugal.

    jaaaassuuuus



    contexto internacional

  11.  # 492

    Colocado por: macinblackImagino quem tem créditos acima de 100k.
    Sobe mais de 90 euros. Ha muita gente que ainda este ano já vai ter aumentos de 150 euros.
  12.  # 493

    Colocado por: buraburamonoá os contratos com indexante a três e 12 meses representavam 32,1% e 24,5%, respetivamente do universo total de créditos a habitação contratualizados com taxa variável, em Portugal.
    Que curiosamente são os feitos nos últimos anos, onde o valor de venda das habitações disparou.
    • AMG1
    • 14 setembro 2022

     # 494

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Sim, do seu ponto 1, eu apenas me referia a esta situação. Por vezes, vejo patrões que assumem uma carga de trabalhos muito acima das capacidades/recursos que têm, quando confrontados com: "e porque não emprega mais gente?", a resposta vem quase sempre no sentido do "E quando isto descer como é que é? Que faço com os trabalhadores?" Não se trata de despedir por justa causa mas sim quando o trabalhador não tem culpa alguma. O que vejo é que a gestão é sobretudo tipo: "ora, se tenho mais trabalho, simplesmente demoro mais a entregá-lo" em vez de pôr como primeira opção a contratação de mais gente, o crescimento da empresa e aumento da produção.
    Pelo menos na construção sinto muito isso, atrasos e mais atrasos, e a velha desculpa é a do "não há mão de obra" por vezes só para disfarçar.
    Acho que aqui está um dos maiores tendões de Aquiles da nossa pouca produtividade, associado à instabilidade do nosso mercado (difícil de fazer investimentos a longo prazo, frota, instalações, recursos humanos). Embora pareça "mau negócio" para o trabalhador à primeira vista, o certo é que muitos poderiam estar a produzir quando há trabalho em vez de estar nas filas do IEFP.
    Em contrapartida, quando o mercado baixa, a empresa pode e deve fazer aquilo que bem descreveu dos USA, em que muitas empresas tentam acomodar o recurso humano que estão a despedir.
    Tenho a mesma impressão em relação aos aumentos de salários, acho que certas ideias como parte do salário estar indexado ao lucro que a empresa faz é um factor motivador e que se autorregula com a ondulação do mercado (ou remuneração com ações da empresa, etc). Uma vez mais, sinto em Portugal que os patrões estão muito céticos: "Ora aumento agora que temos trabalho, para ano deixa de haver, e como é?"
    Pelo menos é a perceção que tenho no sector da construção na minha zona. Quando além de verem as potencialidades que representa o aumento da equipa, têm que pesar também o que aconteceria em maré baixa... preferindo por vezes desistir de contratar para simplesmente adiar a entrega do serviço.

    Não duvido que na Dinamarca resulte o método que mencionou.
    Em Portugal, mesmo com a instabilidade que temos, talvez resulte também, quem sabe...

    O resto do seu ponto 1, tal como bem disse, não merece discussão. Idem para o 2º.
    Totalmente de acordo com o principio da coisa (embora o ache algo desajustado em alguns casos), mas não ponho em causa a sua mais valia. Idem para a Educação ou Saúde tendencialmente gratuita. Não se trata de estar aqui a apontar à Esquerda ou à Direita, mas de ver situações concretas que noutras realidades pareceram funcionar melhor, para aumentar ora a produtividade, ora a justiça social, oportunidades, etc... Pode-se perfeitamente conciliar medidas. Não precisa de ser Branco ou Preto.


    So uma pequena nota sobre a produtividade em Portugal, para mencionar que a mesma,no essencial, nao resulta de haver mais horas de trabalho (claro que ajudava) mas sim do facto de ocuparmos essas horas de trabalho a fazer coisas de pouco valor acrescentado.
    O numero de horas por trabalhor p.e. na Dinamarca ou na Suécia e menor do que em Portugal, mas a produtividade é muito maior, exatamente por essa razao, ocupam o tempo a fazer produtos com muito maior valor.
    Essa alteração e que e necessario fazer senao nao saímos deste "beco". Para isso investimento, investimento, investimento, investimento, seja publico, privado, estrangeiro, cooperativo, seja qual for a origem desde que legal e que seja bem direcionado com vista a resolver este problema estrutural que teima em nao desaparecer.
    Claro que há muito mais a fazer desde a educação (o que nos levaria ao tema da geração mais qualificadal) até à justiça social. Podemos querer distribuir melhor ou pior, beneficiar mais uns ou outros, mas se nao tivermos o que distribuir todas essas discussões serão vãs e vazias de conteúdo.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, palmstroke
  13.  # 495

    MAs se queremos redistribuir sem ter só o conseguimos fazer captando cada vez maior % á economia real, atrofiando a capacidade de investimento e desenvolvimente.
    • AMVP
    • 14 setembro 2022

     # 496

    Colocado por: AMG1o que nos levaria ao tema da geração mais qualificadal

    Qual é a geração mais qualificada?
  14.  # 497

    Colocado por: AMVPQual é a geração mais qualificada?


    Em TikTok, e tudo o que seja social... redes e apoios.
    • AMG1
    • 14 setembro 2022

     # 498

    Colocado por: MS_11MAs se queremos redistribuir sem ter só o conseguimos fazer captando cada vez maior % á economia real, atrofiando a capacidade de investimento e desenvolvimente.

    Óbviamente que se numa empresa todos os lucros foram distribuidos como dividendos aos acionistas e estes com esse dinheiro forem viajar, comprar carros novos enfim gastar de forma nao produtiva. A prazo essa empresa está desactualizada e a caminho de definhamento e com isso também os dividendos distribuidos serão cada vez menores.
    Com um país, a situação tambem nao é muito diferente, so que muito mais complicada de gerir. Mas complicado nao e impossível os outros conseguem, nos tambem podemos conseguir.
    Em resumo e necessario produzir primerio e distribuir depois, caso contrário só com divida se pode distribuir e essa deve estar estritamente limitada ao investimento. Divida para despesa corrente so se justica em face de alguma catástrofe inesperada.
    No fim do dia gerir um país é seguramente um exercicio exigente e muito complexo, mas que nao dispensa o bom senso que cada um de nós utiliza na gestao das nossas casas ou empresas.
    • AMG1
    • 14 setembro 2022

     # 499

    Colocado por: b3dukes

    Em TikTok, e tudo o que seja social... redes e apoios.


    Só mencionei essa entidade (geração mais qualificada) porque ja tinha sido mencionada anteriormente.
    Admito que se refiram ao facto dos jovens que estão hoje entre os 18 e os 30 anos terem maiores qualificações académicas do que no passado. Isto em si mesmo e muito importante, mas também interessa saber se essas qualificações sao as que o pais precisa w sobretudo do que sao capazes de fazer com elas.
    • AMG1
    • 14 setembro 2022

     # 500

    Colocado por: b3dukes

    Em TikTok, e tudo o que seja social... redes e apoios.


    Só mencionei essa entidade (geração mais qualificada) porque ja tinha sido mencionada anteriormente.
    Admito que se refiram ao facto dos jovens que estão hoje entre os 18 e os 30 anos terem maiores qualificações académicas do que no passado. Isto em si mesmo e muito importante, mas também interessa saber se essas qualificações sao as que o pais precisa w sobretudo do que sao capazes de fazer com elas.
 
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