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    • AMG1
    • 2 novembro 2022
    Colocado por: HAL_9000já não voltam é jovens....

    Essa ideia de Portugal formador é interessante, se houver (mais) transferências dos outros países para Portugal, caso contrário quem cá fica a produzir algo de valor e a gerar riqueza? Se a ideia é sermos eternamente pobres, então está bem.


    Se esse vier se o nosso papel no futuro de uma economia e socieds europeis mis integradas isso significa que iriamos tet uma yal concentração de "massa cinzenta" nacional e estrangeira, que era inevitável
    O que passavamos a exportar para os nossos parceiros seria conhecimento e não ao há nada de mais valioso. Infelizmente só mencionei isso como mera hipótese académica, mas alguma coisa temos de tentar e espero que nao se fique pelo turismo ou estão pelos pasteis de nata como preconizava aquela sumidade que entretanto desapareceu para a OCDE, onde passou a defender o contrário do que esteve cá a fazer.
    Uma coisa é certa, nao diabolizem o estrangeiro, porque isso só nos leva ao isolacionismo donde nao conseguiremos tirar qualquer proveito.
    Mas nao devemos deixar de exigir que nenhum estrangeiro tenha, em Portugal, qualquer vantagem competitiva face aos nacionais, seja nos impostos ou no que for
    E isso já temos. Esperemos que termine célere.
  1. Colocado por: AMG1PS: nao acho que o impacto das migrações internas do alentejo ou de Trás-os-Montes, para Lisboa ou Porto se possam comparar a um Francês que vem para Portugal para pagar menos impostos, ou um americano que vive cá mas trabalha remotamente para uma empresa do seu país. Sao coisas muito diferentes e nem sequer concorrem para o mesmo mercado imobiliário.


    Eu percebo o que escreve sobre os nómadas. Claro que não é igual e poderá estar a ser usado o sistema para outros fins, fuga ao fisco e afins.

    Os que entram apenas têm que ser tratados de igual forma, nem favorecidos, nem descriminados. Tão simples quanto isso.

    Seria interessante perceber qual a quantidade de "imigrantes" internos (de Bragança, dos Açores, etc.) tem Lisboa... e quantos são nómadas digitais estrangeiros.
    Apesar de desconhecer em pormenor a realidade de Lisboa, imagino que devem pressionar bastante mais as centenas de milhar de "alentejanos" e "transmontanos" que os estrangeiros nómadas digitais.


    É de facto interessante, por um lado os lisboetas apenas apontarem as desgraças de ter estrangeiros e nómadas digitais, e Silicon Valley com um mercado imobiliário aos papeis porque os "residentes" e trabalhadores das grandes empresas aderiram ao nomadismo. Nunca ninguém está bem... uns por dar-lhes guarida, outros por tê-los perdido :)
  2. Colocado por: AMG1Estou naturalmente a generalizar e se nos ficarmos pelos estados do


    Eu contra mim falo. Ao generalizar cometerei sempre alguma injustiça.
    Também não admira com aquela imensidão de território que haja "culturas" diferentes em função do Estado e contexto.
    • AMVP
    • 3 novembro 2022
    A opiniao do governador, por acaso tenho ideia que defendia coisa diferente ha uns tempos, mas posso estar enganada.
    https://24.sapo.pt/jornais#&gid=1&pid=1
    • eu
    • 3 novembro 2022
    Colocado por: HAL_9000Está inflação não teve origem num sobreaquecimento de procura.

    E acha que os bancos centrais não sabem isso?

    Usar a mesma receita para para problemas de origem distinta?

    O problema tem uma origem distinta, mas o problema fundamental é o mesmo: desequilíbrio entre oferta e procura. Não havendo a curto prazo forma de aumentar a oferta, é preciso atuar do lado da procura.
    • AMVP
    • 3 novembro 2022
    Colocado por: euaumentar a oferta, é preciso atuar do lado da procura.

    E que tal pararmos de consumir? Talvez tb pudéssemos ajudar com os nossos comportamentos, digo eu.
    Concordam com este comentário: *cc, Cvera
  3. Colocado por: eu
    E acha que os bancos centrais não sabem isso?


    O problema tem uma origem distinta, mas o problema fundamental é o mesmo: desequilíbrio entre oferta e procura. Não havendo a curto prazo forma de aumentar a oferta, é preciso atuar do lado da procura.


    A inflação teve origem num sobreaquecimento de procura, sim. Não a que para todos apontam (inicio da pandemia/guerra), mas sim a crise financeira de 2008 e o inicio da saga de juros negativos.

    Esta crise (de 2008) por sua vez já é filha do fim do padrão ouro nos EUA, que ocorreu em 1971. Segue um simples exemplo, que até é do UK e não dos USA, precisamente para demonstrar a correlação.
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  4. Colocado por: euNão havendo a curto prazo forma de aumentar a oferta, é preciso atuar do lado da procura.
    Não. A teoria por detrás da subida de juros é bem mais simples: o BCE não sabe, e provavelmente não pode mesmo fazer mais nada além aumentar juros. E posto isto não sei para que raio são tão bem pagos. Para aumentar juros a cegas e ver no que dá, eu também saberia fazer.
    Para mim é claro que só controlam a inflação se provocarem uma recessão. A questão é se a recessão que provocam é curta ou vai ter a dimensão tal que políticos populistas e extremistas começam a chamar demasiado a atenção. Acho um jogo extremamente perigoso este que se está a jogar. Reduzir a procura desta forma, é como amputar uma perna para tentar tratar uma unha encravada.

    A UE é que devia já ter arranjado um mecanismo qualquer de controlar o preço da energia que é o que está a provocar isto tudo. A inflação só se controla, controlando as causas e nao mexendo nos juros como se está a fazer.

    Olhe o caso de Portugal, com a Europa em recessão e esmagando o poder de compra interno ( muita gente com taxa variável), qual acha que vai ser o nosso crescimento econômico para 2023?

    Basta ver as previsões de 2021 para 2022 e percebemos o quão certas devem estar as previsões de 2022 para 2023. Ainda me lembro da Guru do BCE quando esteve em Portugal em Nov 2021 dizer qualquer coisa do gênero "Em 2022 muito dificilmente estarão reunidas as condições para alterar a política do BCE e iniciarmos a subida de juros" e este ano vao ser quantas subidas? 4 e subidas como nunca se viram.
    Ou em Março deste ano quando alardeava que a inflação era temporária, para não se preocuparem, quando o Zé povo já tinha percebido desde janeiro que era temporária era uma porra.
    Mas andamos a brincar à economia? É que se não andamos, parece.
    Concordam com este comentário: lpetinga, desofiapedro, pguilherme, IronManSousa
  5. Colocado por: PedroNunes24Segue um simples exemplo, que até é do UK e não dos USA, precisamente para demonstrar a correlação.
    o que me salta aí à vista é que a criação da moeda única fez disparar os custos de habitação (vide após 2000), ao passo que os salários se mantiveram impávido e serenos. Não é preciso ir a crises dos anos 70 para explicar isso.
  6. Colocado por: AMVPA opiniao do governador, por acaso tenho ideia que defendia coisa diferente ha uns tempos
    defendia sim senhor que lembro-me bem. Ou seja eles devem perceber tanto do que estão a tentar fazer ao subir os juros, como eu percebo de lagares de azeite : já os vi e em teoria sei como se faz azeite, mas se tiver de o fazer, não sei bem por onde começar e começo ao calhas.
    Concordam com este comentário: AMVP
    • AMVP
    • 3 novembro 2022
    Colocado por: HAL_9000Não. A teoria por detrás da subida de juros é bem mais simples: o BCE não sabe, e provavelmente não pode mesmo fazer mais nada além aumentar juros. E posto isto não sei para que raio são tão bem pagos. Para aumentar juros a cegas e ver no que dá, eu também saberia fazer.

    Pelos vistos a FED até diz que não estão a conseguir calcular a inflação.
    • AMVP
    • 3 novembro 2022
    Colocado por: HAL_9000defendia sim senhor que lembro-me bem.

    Agradeço esta confirmação, pois às vezes até já acredito que ouço coisas que afinal nunca foram ditas.
  7. Colocado por: HAL_9000o que me salta aí à vista é que a criação da moeda única fez disparar os custos de habitação (vide após 2000), ao passo que os salários se mantiveram impávido e serenos.


    E porque é que acha que isso aconteceu?
  8. Colocado por: HAL_9000o que me salta aí à vista é que a criação da moeda única fez disparar os custos de habitação (vide após 2000), ao passo que os salários se mantiveram impávido e serenos. Não é preciso ir a crises dos anos 70 para explicar isso.


    Não concordo na sua generalidade , apesar de alguns produtos terem obviamente duplicado de valor aquando da adoção da moeda única, o mercado imobiliário teve um boom bem mais tarde.
    Culpo mais a política dos vistos gold em 2012 , o Regime Fiscal para residente não habitual e depois o disparate descontrolado do Alojamento Local.
  9. Colocado por: PedroNunes24E porque é que acha que isso aconteceu?
    Nao sendo economista, falta-me sustentabilidade argumentativa para indicar razões por de trás disso, e contudo tenha uma certeza: porque alguém está a ganhar dinheiro com isso. Basta ver o acentuar de assimetrias.
  10. Colocado por: QuilleuteNão concordo na sua generalidade , a
    Referia-me ao UK (dados do gráfico). Portugal como em tudo, as coisas são mais lentas a acontecer. Mas concordo com o que diz sim.
    • RCF
    • 3 novembro 2022
    Colocado por: QuilleuteCulpo mais a política dos vistos gold em 2012 , o Regime Fiscal para residente não habitual e depois o disparate descontrolado do Alojamento Local.

    Ao fim ao cabo, a globalização... que é inevitável, a não ser que nos fechássemos ao mundo.
    Num mundo global, onde as pessoas viajam mais, quer para trabalhar, quer para estudar, quer para passear, era inevitável que os preços de Lisboa não se aproximassem dos preços de Madrid, Paris, Roma ou Londres e, por conseguinte, que os preços do resto do país, por arrasto, não se aproximassem dos preços de Lisboa...
  11. Colocado por: HAL_9000Nao sendo economista, falta-me sustentabilidade argumentativa para indicar razões por de trás disso, e contudo tenha uma certeza: porque alguém está a ganhar dinheiro com isso. Basta ver o acentuar de assimetrias.


    Concordo. O próprio HAL ao contrair um crédito à habitação para comprar um casa que não consegue pagar com o seu salário (daí o acentuar das assimetrias), também está a ganhar dinheiro com isso (partindo do principio que o imóvel valoriza, o que é verdade, mais uma vez pelo acentuar das assimetrias).

    E não há nada de errado com isto. O problema é simplesmente quando se imprime mais no presente do que vamos conseguir produzir no futuro, e é aqui que coloco a origem na década de 70. Havia uma vinculação ao ouro que pelo menos dava alguma garantia a nível de sustentabilidade em termos de input/output. Agora a garantia que temos são promessas dos bancos centrais de que "está tudo bem, tão cedo os juros não sobem, podem continuar a pedir dinheiro emprestado à vontade, a inflação é passageira"
    • AMVP
    • 3 novembro 2022
    Colocado por: PedroNunes24O problema é simplesmente quando se imprime mais no presente do que vamos conseguir produzir no futuro, e é aqui que coloco a origem na década de 70. Havia uma vinculação ao ouro que pelo menos dava alguma garantia a nível de sustentabilidade energética em termos de input/output.

    Também há o reverso, se assim não fosse não teríamos vivido estas eras de "prosperidade", agora concordo consigo, as decisões de política monetária e creditícia passaram a ter muito pouca relação com a economia, ou seja, alavancaram demais a economia. Agora, algum dia a coisa estoira, isso é inevitável, e aí quem sofre são alguns que vivem nesse momento.
  12. Colocado por: AMVP
    Também há o reverso, se assim não fosse não teríamos vivido estas eras de "prosperidade", agora concordo consigo, as decisões de política monetária e creditícia passaram a ter muito pouca relação com a economia, ou seja, alavancaram demais a economia. Agora, algum dia a coisa estoira, isso é inevitável, e aí quem sofre são alguns que vivem nesse momento.


    Totalmente de acordo, e por isso é que continuo apesar de tudo com espírito otimista. Estamos a passar por momentos complicados, mas são os momentos "complicados mais fáceis" da história da humanidade.

    A história não se repete, mas rima. A economia trabalha em ciclos e tanto é certo este período mais complicado como vai eventualmente dar lugar a melhores tempos. É uma questão de continuarmos a dar graças pelo que temos de bom e trabalhar com mais afinco para garantir que conseguimos ajudar os que mais precisam.
 
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