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  1.  # 1

    Colocado por: ferreiraj125

    Além disso, tudo indica que a estrategia do BCE será desvalorizar o euro,



    Eu cá acho que na segunda metade de 2025 ainda vão voltar a subir os juros. É só mais uma questão de meses até a inflação voltar a subir.
  2.  # 2

    Colocado por: N Miguel OliveiraAcha que é por causa do Euro?
    Não é obviamente!
    Se há países que têm o Euro e são grandes produtores de riqueza...
  3.  # 3

    Agora terem abatido frota pesqueira, reconvertido culturas agrícolas... Para depois virem outros pescar às nossas águas... isso já contribui para o empobrecimento do país.

    Os subsídios da UE são encarados pelos empresários de uma forma geral como dinheiro 💰💰💰💰 para usar no regabofe e não para o real desenvolvimento.
    Despois de uns tempos abrem insolvência e está tudo bem.

    Este clima de impunidade, falta de rigor e fiscalização hipoteca a possibilidade de o nosso país se evidenciar como um país potencialmente próspero.
  4.  # 4

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    O que não dá para nada, diga-se.

    Eu diria que custa tanto a tirar da carteira suíça uma nota de 50 francos, como em Portugal custa gastar 10€...
    Vai ao supermercado, enche meia mochila, e gasta 100 francos fácilmente...

    Depende muito onde se vive, tal como em Portugal. Em Matosinhos, na 2a zona mais cara a norte, depois da Foz, também encontra diárias a 7€, com sopa e café... como na porta ao lado a diária custa 40 ou 50...

    Tudo depende.


    Isso é como dizer que 2000 € em Lisboa não dá para nada...

    "Não dar para nada" é um conceito subjetivo.

    O que é objetivo é que o poder de compra na Suíça é muito superior, mesmo com preços mais elevados.
  5.  # 5

    Colocado por: ferreiraj125O que é objetivo é que o poder de compra na Suíça é muito superior, mesmo com preços mais elevados.


    Também é objectivo que não vivem em casas de 200 ou 300m², nem precisam todos de T3 ou T4. Também é objectivo que não têm todos janelas até ao tecto mas andam de t-shirt dentro de casa no inverno. Também é objectivo que muitos nem carro têm e que usam o transporte público com frequência. Também é objectivo que fogem menos aos impostos, quando o IVA é de apenas 8%. Também é objectivo que a Justiça funciona, e não há cá segundas oportunidades. Também é objectivo que têm um equilibrio entre ensino superior e ensino profissional, muito melhor.

    Em Portugal, a culpa é sempre dos outros. Sobretudo dos governos, seja ele assim ou assado. O individuo parece escusar-se de qualquer responsabilidade pela vida que tem.
    Assim não vamos lá.
    Achar que o poder de comprar suíço, alemão, holandês, caiu do céu... é mantermo-nos na quentinha zona de conforto que temos...
    Concordam com este comentário: Carvai, AMG1, Contratempo, zemvpferreira
  6.  # 6

    Colocado por: ferreiraj125Isso é como dizer que 2000 € em Lisboa não dá para nada...
    "Não dar para nada" é um conceito subjetivo.


    Sim, é subjectivo.
    Mas 2000€ em Braga já não é mau, e é Portugal na mesma.

    Não podemos é achar que vive à rei em Genève ou Zurich com 4000 francos... porque isso não é verdade.
  7.  # 7

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Sim, é subjectivo.
    Mas 2000€ em Braga já não é mau, e é Portugal na mesma.

    Não podemos é achar que vive à rei em Genève ou Zurich com 4000 francos... porque isso não é verdade.


    Continuas a usar termos subjetivos.

    É um facto que o salario minimo de 4700 EUR em Genebra não permite o mesmo nivel de vida que se teria com esse valor em Portugal.

    Na realidade, tendo em conta o maior custo de vida, basta ganhar um pouco mais de 2300 € em Lisboa para se ter o mesmo nivel de vida que se consegue com o salario minimo de Genebra.

    A questão é, se não vives como um rei com o SM em Genebra, também não o fazes com 2300 € em Lisboa, que é mais do dobro do salario MEDIO e basicamente o triplo do salario minimo.


    O facto é que independentemente dum maior custo de vida, o poder de compra continua a ser muito mais elevado na Suiça em comparação a Portugal.

    Aliás, nem percebo o proposito da tua resposta, porque duvido que discordes do que acabei de escrever.
  8.  # 8

    Colocado por: N Miguel OliveiraEm Portugal, a culpa é sempre dos outros. Sobretudo dos governos
    Colocado por: N Miguel OliveiraO individuo parece escusar-se de qualquer responsabilidade pela vida que tem

    Sim, essa critica é verdade para muita coisa, mas:

    Colocado por: N Miguel OliveiraTambém é objectivo que muitos nem carro têm e que usam o transporte público com frequência
    E os nossos transportes públicos? Não são de responsabilidade do individuo, ou existem e funcionam, ou é o mesmo que não ter nada, e é o que acontece em muitas cidades lamentavelmente.
    Colocado por: N Miguel OliveiraTambém é objectivo que fogem menos aos impostos, quando o IVA é de apenas 8%
    E os impostos, são definidos por quem? Não são de responsabilidade do individuo que os nossos sejam quase o triplo disso...
    Colocado por: N Miguel OliveiraTambém é objectivo que a Justiça funciona
    Por cá, não só isso não é de responsabilidade do individuo como este é altamente mal tratado pelo sistema, não só em morosidade como em resultado final.
    Colocado por: N Miguel OliveiraTambém é objectivo que têm um equilíbrio entre ensino superior e ensino profissional, muito melhor.
    Mais uma vez, algo que o individuo não controla. Pior que isso (principalmente no que toca ao ensino superior), nem sempre é só querer, é preciso ter capacidade financeira para isso, a começar pela questão dos alojamentos.

    Concordo consigo na questão de que existe um certo grau de "culpa" do individuo, seja pelo comodismo ou pelo facilitismo em muita coisa. Falta muita cultura, muita educação social e por aí fora. Mas não será menos verdade que quando o sistema é gerido por pessoas que: A-Não lhes interessa resolver os problemas de fundo da nossa sociedade, ou, B-Até queiram resolver problemas, mas encontram o bloqueio de uma estrutura feita para perpetuar os desequilíbrios já existentes entre as diversas camadas da sociedade (e não quero com isto dizer que não possam existir pessoas financeiramente destacadas das restantes, se for merecido, acho muito bem), será mais que natural que o cidadão comum sinta alguma revolta e se recuse a fazer opções que o "rebaixem" ainda mais e faça escolhas menos acertadas (a vários níveis). Afinal de contas, como sempre se disse, o exemplo deve vir de cima.
  9.  # 9

    Colocado por: PedroNunes24

    Eu cá acho que na segunda metade de 2025 ainda vão voltar a subir os juros. É só mais uma questão de meses até a inflação voltar a subir.


    No final de 2024 voltou a subir aos 3% LOL
  10.  # 10

    Colocado por: ferreiraj125Aliás, nem percebo o proposito da tua resposta, porque duvido que discordes do que acabei de escrever.


    Eu não sei comparar com Lisboa. Não sei o dificil que seja viver ali, nem quantas oportunidades surgem nessa cidade. Mas sei o que acontece na Suíça. Vá, ou pelo menos conhecia até há uns anos. Sei que 4000 francos não dão para nada. Sei que no verão não vou ao Algarve, mas sim à Tailândia, à Austrália, à Patagónia, ao Alaska... sei que tendo um salário normal vivo bem.

    Mas também sei, que os suíços não ficam à sombra da bananeira a queixarem-se de tudo e à espera que as coisas aconteçam. São mais pragmáticos, mais racionais, e na hora de construir isso vê-se. Sejam Donos de Obra comuns, ou promotores imobiliários.

    Têm outras prioridades na vida. E têm outros resultados. Tão simples quanto isso.

    Sobre Lisboa, não posso opinar. Do mesmo modo que Genève ou Zurich não é Fribourg ou Neuchatel, também sei que Lisboa não é Braga ou Guimarães... e tudo isso conta caso queira comparar Portugal e a líndissima confederação helvética.
  11.  # 11

    Colocado por: RuikodeE os nossos transportes públicos? Não são de responsabilidade do individuo, ou existem e funcionam, ou é o mesmo que não ter nada, e é o que acontece em muitas cidades lamentavelmente.


    Não sei que lhe diga. Vivi em Matosinhos, no centro, com metro à porta. E mesmo assim, as ruas estavam sempre atascadas de carros, estacionados em todo o lado, passeios, etc... vivi no centro do Porto, idem.

    Por vezes, não é por falta de transporte nem nada que o valha. Como diria o outro:

    "País rico não é onde o pobre tem carro, é onde o rico anda de transporte público".

    É uma questão de cultura também. Amesterdão, Berlim, Viena, Basileia, etc... todos eles têm uma clima péssimo, quando comparado com Portugal. Neva, faz vento, faz frio... e é impressionante a quantidade de gente que se move em bicicleta. O que justifica o seu não uso em Portugal?

    Em Braga por exemplo, não faltam ciclovias, idem para Matosinhos... porém, quase ninguém as usa em dias laborais. Porquê?

    Depois, parece que poucos gostam da densificação... queremos suburbios, pouco densos, casas com jardim a toda a volta... e depois admiramo-nos que tudo fique longe, que não haja transporte... e que não há alternativa a ir buscar o pão de carro. Pudera...
    Concordam com este comentário: Contratempo
  12.  # 12

    Colocado por: Ruikodea fazer opções que o "rebaixem" ainda mais e faça escolhas menos acertadas


    O governo é o reflexo do povo. Assim de simples.

    Porque é certo que muitas coisas estão estabelecidas. Mas o individuo em vez de trabalhar com elas... vai mais pelo que fez o vizinho... que outra coisa qualquer.

    O "rebaixarem-se" tem muito que se lhe diga.
    Na Suíça por exemplo, tinha dois patrões... um tinha 5 milhões no banco. Tinha um carrito Fiat 650 (acho), ali dos anos 70. Que usava às vezes do verão. De resto, usava sempre transporte público. All stars, jeans, e t-shirt de 5€. O outro, era professor em duas universidades, andava de fato, mais ia para as faculdades numa trotineta, como as criancinhas. Uma das faculdades era em Lausanne, o que incluía uma viagem de 40min de comboio.

    Sinceramente, um português comum, com 45, 50 anos, jamais iria dar aulas, ganhar 15mil por mês por isso... e deslocar-se numa trotineta de 30, 50 paus...

    Pelo que regra geral, aplico o que o meu pai me ensinou: "se não fizeres por ti, não esperes que ninguém te leve a comida a casa, põe-te fino". Pelo que dos governos eu não espero nada... mas se há transporte público, se há ciclovias, são para usar. E deixarmo-nos de vaidades. Que no fundo é isso que Portugal é. Pelos Mercedes, BMW, Porsches que vejo nas ruas, nunca diria que o salário mínimo é o que é... pelas casas vejo, pelos requisitos que os cliente pedem para os seus projectos, eu jamais acharia que em Portugal se ganha menos que na Suíça. Onde numa casa dum milhão de francos, a porta dum WC era em contraplado 3-plis de pinho com 65cm de largura e por envernizar. Em Portugal, nem para cofragem usariam isso... :)
  13.  # 13

    Colocado por: N Miguel OliveiraO governo é o reflexo do povo. Assim de simples.

    O governo não é o reflexo do povo, o governo é um grupo de gente que por um processo de mera contabilização de votos, assumiu essa função. E pronto, acabou por aí toda e qualquer "ligação" com o povo. Prova disso é que o governo (este e outros, uns mais e outros menos) é sempre um alvo de criticas que raras as vezes não são com razão, exatamente por, de um modo geral, não tomarem as medidas necessárias para que o país evolua para essa realidade exterior de que o Miguel Oliveira tanto fala.
    Portanto, de simples tem muito pouco. Eu cumpro o meu dever e voto, e voto da esquerda à direita mediante os programas que são transmitidos, ao suposto trabalho que irá ser feito em prol de todos nós, voto naqueles que penso na altura que poderão ser uma mais-valia para o país (e não só para mim), pois não vejo a politica como muitos vêm, como clubes de futebol, apoiando joguem bem ou joguem mal.

    O Miguel Oliveira já referiu por diversas vezes o mesmo conceito de:
    Colocado por: N Miguel OliveiraMas o individuo em vez de trabalhar com elas... vai mais pelo que fez o vizinho... que outra coisa qualquer

    e que "o tuga se vê um vizinho a aldrabar o sistema em vez de denunciar, quer aprender como aldrabar igual." Pois esses sim, que se sujeitem ao sistema miserável que temos, porque o fizeram por merecer.

    Mas eu pergunto: Então e o tuga que é correto, honesto, sem esquemas manhosos ou cunhas... Esse tuga tem os transportes a funcionar na sua cidade? Tem a justiça a ser feita mais rapidamente que o vizinho? Paga o IVA a 8% e o vizinho paga a 23%?... Entende onde quero chegar? Nem todo o individuo pretende ser alguém que consiga vergar o sistema pela superação extrema, seja em que domínio for (empresarial, financeiro, etc.). Existem pessoas que apenas querem ser cidadãos comuns e ainda assim terem as condições que todos deveriam ter, boas condições de vida.
    E por boas condições de vida, não me estou a referir aos bmw, mercedes, moradias de luxo com jardim nos subúrbios, apenas me refiro ao básico de um país funcional: Saúde, justiça e educação que funcionem, entre outros serviços necessários.

    E se essas pessoas trabalharem para isso, e conseguirem reunir as condições necessárias, onde está o problema de comprarem um mercedes? uma moradia grande com jardim longe da vida de um prédio saturado (que até pode ser pacifico, mas que também pode ser um filme de terror, de desgaste na vida de uma pessoa), numa zona da cidade onde nem existem transportes nem tão pouco estacionamentos. Não vejo mal nenhum nisso.
    Qual a solução afinal para essas pessoas? Não me diga que vai sugerir a emigração?

    E o patrão que tinha 5M no banco, era para quê? para dizer que tinha 5M no banco? Até podia fazer uma vida simples, nada contra e até me revia nessa atitude, mas qual o objetivo afinal? Se não dava uso ao dinheiro mas gostava de trabalhar na mesma, fizesse trabalho pro bono. Ou utilizasse uma parte desse dinheiro num projeto de inovação social para desenvolvimento da sua comunidade, enfim. Onde está a diferença entre comprar um ferrari para mostrar status, ou fazer saber que tem milhões no banco?

    Com isto tudo, apenas quero dizer que não somos todos iguais, não somos todos "espertalhões", e portanto não acho correto ou justo estar a generalizar e termos a ideia que isto está como está porque o povo não faz por melhorar.
    Sim, mais uma vez dou-lhe razão parcial nos seus argumentos, pois sei bem que existe muito essa mentalidade pequenina enraizada, em que em primeiro lugar está o jogo da bola da próxima jornada e em último lugar está querer ser um cidadão exemplar.
    Mas existem os outros.
  14.  # 14

    Colocado por: RuikodeMas existem os outros.


    Concerteza.
    Mas não, não percebi onde quer chegar.
    Eu sei que há coisas que dependem dos governos que elegemos.
    Porém, prefiro dedicar mais tempo a pensar nas coisas que dependem mais de mim, do que do governo.
    Com isto da construção, e sendo da área, para mim é muito fácil de ver. Existe a legislação, existem os requisitos mínimos em muitas vertentes. Quando comparo com um dono de obra luso com um helvético, americano, etc... há uma diferença clara na hora de sonhar. Esses outros, de que fala, eu não sei quem são, nem nunca me pediram nada. Como são? Pragmáticos como os suíços? Simplistas como os americanos? Alguma vez apanhei um luso que me peça o mínimo, para que o orçamento seja mínimo também? Não, nunca. Já os suíços, os americanos...

    Quanto ao exemplo do patrão e dos seus 5 milhões. Apenas mencionei por achar algo interessante. Por ver, que preferia gastar o dinheiro em qualquer coisa... sem ser precisamente algo que dê nas vistas.

    Acho é que é uma questão de prioridades.
    Se você quer uma casa para a vida, é normal que passe a vida toda a trabalhar para pagá-la. O que eu acho estranho é querermos comparar depois com os suíços e a dificuldade em construir... quando partem de pressupostos muito díspares.

    O ponto que me interessa referir, são as decisões que cada um pode tomar... e menos o que depende do governo. Para isso vou para o tasco, "falar" e "falar"... e tudo continuar na mesma. Já sobre o que eu controlo... é chato "falar"... e implica muito tempo, trabalho e dedicação. Era muito mais fácil atirar a matar aos imigrantes, aos ricos, aos pobres, ao Montenegro, etc...
  15.  # 15

    Colocado por: Ruikodeportanto não acho correto ou justo estar a generalizar e


    Eu concordo consigo aqui.
    Por isso mesmo escrevi.
    Não basta comparar Suíça e Portugal.
    Se 2000€ são curtos em Lisboa. Em Braga não o são. Se com 4000chf vive em Neuchatel, sobrevive em Genebra...

    Há consideraveis riscos em ser incorrecto ou injusto ao generalizar as coisas assim. E muito mais, quando se compara Portugal a um país-continente como são os EUA por exemplo. Nisso dou-lhe toda a razão.

    Para terminar, a conclusão a que chego, é que em países como aqueles de que estámos a "falar"... o Dono de Obra, o promotor, tem um poder muito maior do que parece. A diferença que vejo, nem é tanto na diferença do poder aquisitivo, mas sim na percepção dos próprios direitos e deveres. Acho que o Dono de Obra em Portugal substima largamente o poder que tem. Ao passo, que fora, eles parecem ter mais consciência e noção das coisas.

    Nem tudo depende do governo.

    Se você vive e trabalha no Porto, só não usa transportes públicos senão quiser. Se vive nos arredores, certamente terá menos opções, mas existirão muito provavelmente. Além do mais, a decisão de instalar-se ali foi sobretudo sua... Claro que tem todo o direito de quer uma casa com jardim, casa grande, longe do tal prédio barulhento... Não pode é atribuir a responsabilidade da sua decisão ao governo... e com isso lavar as suas mãos.

    Toda a malta quer mais transportes, mas se não usa os poucos que há, como espera que vão eles ter receita para abrir novas rotas, novos horários? Precisam de utilizadores. Se estes preferem o carro mesmo tendo opções... que quer que lhe diga? Ou fazemos como o Luxemburgo...

    Exemplo, a minha esposa fazia 1h em transportes quando podia fazer 20min de carro. Nessa hora lia um livro, lia as noticias, relaxava-se para começar a trabalhar, ou depois do trabalho e antes de chegar a casa... Para muitos, isso seria perder 40min x2 por dia. São ideias... A diferença é que um contribui para o sistema pagando o bilhete. O outro só se queixa que não há transporte... mas nada faz para ajudar. Mas como vota a cada 4 anos, acha que a sua missão está cumprida.
  16.  # 16

    Colocado por: RuikodeO governo não é o reflexo do povo,


    Sim, tem razão. Retifico a minha frase: "o parlamento é o reflexo do povo". E é todo ele que vota assim ou assado. Depois vai de cada um. Se há um partido que coloca bandeiras e toureia os bombeiros. Para mim, eles estão ali a representar uma parte da população que compactua com aquilo.

    Eu pensava que talvez os maiores problemas nesta fase fossem a crise da habitação, a crise climática, etc... Mas aparentemente, o povo, o parlamento, acha que os maiores problemas da sociedade são a insegurança e a imigração. Apesar de eu fazer parte desse povo, este não é homogéneo, como se poderá constatar. Cabe-me respeitar a opinião da maioria, ainda que não concorde com ela.

    No tema da habitação é igual. Eu respeito as regras que há, mas dentro delas, ninguém me obriga a copiar o que faz a maioria. Isto não é nenhum rebanho. Há margem, dentro da mesma lei, para construir de modo mais pragmático, e sobretudo mais económico. Eu até diria, que nos dias de hoje, muito mais do que as regras urbanísticas, quem mandam são os Pinterest e Instagrams desta vida. Depois o Excel não quadra :)
  17.  # 17

    Colocado por: Ruikodegoverno não é o reflexo do povo, o governo é um grupo de gente que por um processo de mera contabilização de votos, assumiu essa função. E pronto, acabou por aí toda e qualquer "ligação" com o povo.


    Está muito enganado. O governo são pessoas que se comportam, como a maioria das pessoas em Portugal se comporta. Egoístas e que só olham para o próprio umbigo.
    Concordam com este comentário: Contratempo, LrLisboa
  18.  # 18

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão sei que lhe diga. Vivi em Matosinhos, no centro, com metro à porta. E mesmo assim, as ruas estavam sempre atascadas de carros, estacionados em todo o lado, passeios, etc... vivi no centro do Porto, idem.


    E cultural...
    O tuga se poder fazer 1km de carro, nao vai a pe. Mas e algo que vai inevitavelmente mudar com a nova geracao 'Uber' que tem um desapego muito maior ao carro e sua propriedade. Em Portugal, o carro ainda e sinal de ostentacao e representa muito mais do que em outros paises. E um bocado de provincianismo. Por isso e que se vendem tantos BMWs, Mercedes, Audis num mercado de 'pelintras'.

    Nao tenho duvidas que ja o mundo todo vai andar num mercado que funciona a base de carros autonomos comunitarios e o tuga ainda vai querer ter o seu A5 na garagem.

    Colocado por: N Miguel OliveiraAcho que o Dono de Obra em Portugal substima largamente o poder que tem.


    Fruto da falta de formacao... quer de DOs, quer de empreiteiros. E preciso nao esquecer que a larga maioria dos empreiteiros em Portugal e malta que tem a 4a classe ou pouco mais.

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe você vive e trabalha no Porto, só não usa transportes públicos senão quiser.


    Depende... eu ainda me recordo quando trabalhei no Porto de 2014 a 2016, que me ficava mais caro pagar os passes que necessitava do que andar sempre de carro. O problema comeca logo por ai.

    Colocado por: N Miguel OliveiraExemplo, a minha esposa fazia 1h em transportes quando podia fazer 20min de carro.


    Deduzo que devia ser o N Miguel a levar e buscar os miudos a escola :D Caso contrario nao seria possivel perder 40min por dia em transportes...


    Colocado por: rjmsilvaEstá muito enganado. O governo são pessoas que se comportam, como a maioria das pessoas em Portugal se comporta. Egoístas e que só olham para o próprio umbigo.


    Mais ou menos. Se por um lado e verdade que em Portugal temos um gostinho especial por politicos que se comportam como o cidadao comum, por outro tambem e preciso ver que se a minha volta todos os restaurantes sao marisqueiras, mesmo que eu goste muito de cozido a portuguesa certamente nao e la que o vou encontrar.

    Nos vivemos em Portugal numa ilusao de democracia. Em Portugal a unica democracia que ha, e mesmo assim depende dos sitios, e a local. Onde ate movimentos de cidadaos podem exercer o poder. Para o parlamento, quem manda realmente sao os 2 partidos do centro que nos servem sempre o mesmo marisco dentro daquele cardapio recesso que ja ali esta ha 40 anos. Com muito pouca democracia interna e essencialmente muito pouca transparencia. Entregue aos baroes cuja vida e serem... politicos. E basta ver o que acontece quando se tenta recrutar na sociedade civil... ate os capachos da comunicacao social vao logo de faca em punho falar na falta de experiencia 'politica', seja o que isso represente... ja que o skillset necessario para ser politico nao e diferente do skillset de qualquer outro cargo de gestao/tecnico.

    Basta pegar no exemplo do tema deste topico. No tempo que se perdeu em meias medida patetas, ja alguem com conhecimento tecnico na area que estivesse num qualquer governo podia ter testado e acompanhado varias medidas para a habitacao. No entanto continuamos nesta cepa torta onde so ha meias medidas, bacocas, que geram mais confusao que clarificacao e no fundo continuam e a afastar mais capital alocado a construcao.
  19.  # 19

    Colocado por: dmanteigasDepende... eu ainda me recordo quando trabalhei no Porto de 2014 a 2016, que me ficava mais caro pagar os passes que necessitava do que andar sempre de carro. O problema comeca logo por ai.


    Também é certo.
    Mas se você pagasse o gasóleo mais caro, o parquimetro mais caro, o parque de estacionamento mais caro, o imposto de selo mais caro... e todas essas taxas e taxichas fossem alocadas a financiar metros e autocarros com um maior peso... talvez pensasse duas vezes antes de tirar o carro da garagem, ou de comprar carro até.
    Afinal, como é que fazem no Luxemburgo em que os transportes são gratuitos, o dinheiro, os gastos com equipamento e salários, de algum lado há-de vir.
    Mas pronto, aqui estámos a discutir o que o governo poderia fazer.
    Eu prefiro centrar-me do que o individuo pode fazer. E nas contas que pode fazer...
    Porque eu não duvido que as suas contas fossem essas, mas bastava-lhe por exemplo ter um acidente de carro, para eventualmente ter um prejuízo assegurado. Em certas zonas por exemplo, precisa de ter um carrito "razoável" em termos das emissões para poder circular. Aqui você pode simplesmente comparar "ir de carro vs ir de metro" quando já tem o carro como dado adquirido. Mas e se não tiver? O valor do carro entrará nas contas também. Será que compensa? Essa é a minha questão.

    Colocado por: dmanteigaso mundo todo vai andar num mercado que funciona a base de carros autonomos comunitarios

    Veja-se San Francisco por exemplo, onde se ganha muito bem mesmo, e há uma crónica dependência do carro (graças a esse cancro chamado suburbio)... em que os mais jovens já nem carro têm... Porque além dos carros autónomos serem uma realidade já há alguns anos, têm parques de estacionamento a levar 40 dólares à hora por vezes. Aí você pensa duas vezes...
    No caso deles, apesar de não terem a cultura da bicicleta como um holandês, usam bastantes aparalhos eletricos, como bicicletas e trotinetas eletricas, e aquelas "board" duma só roda... skates eletricos, etc etc... muito na onda californiana diga-se. Algo assim poderá ver também em toda a zona costeira de Los Angeles ou San Diego por exemplo.



    Colocado por: dmanteigasDeduzo que devia ser o N Miguel a levar e buscar os miudos a escola :D Caso contrario nao seria possivel perder 40min por dia em transportes...

    Ainda não chegámos a essa fase. Mas quando chegarmos, os miúdos irão a pé ou de bicicleta como o pai foi e não morreu.
    A minha mãe nunca teve carta, e que me lembre só me levou à escola o primeiro mês talvez. O meu pai sim conduz, mas à hora que eu entrava ou saí-a da escola, ele já estava ou ainda estava no trabalho. O que acontecia com a minha mãe também... eu era o último a sair de casa e o primeiro a chegar.
    Pelo que, no meu caso e da esposa, a proximidade de creches e escolas foi determinante no momento de escolhermos onde comprar um lar.
  20.  # 20

    O volume contratualizado em crédito à habitação voltou a bater recordes históricos, com os jovens até aos 35 anos a representarem quase metade dos empréstimos fechados em novembro.


    Ainda dizem aqui que as medidas do PS2 não interferiram no valor das casas, ai não não, aqui foi um disparo e não foi pouco
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, eu
 
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