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  1.  # 61

    Colocado por: Pickaxe
    Projeto de execução, quer você dizer.
    Para construção corrente, "chapa 5", não vale a pena, para uma coisa mais elaborada, pode ser vantajoso.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:F2RI2

    Esta é a nova frase feita aqui do fórum.
  2.  # 62

    Colocado por: SasapoEsta é a nova frase feita aqui do fórum.

    Deve ser, por ser uma grande verdade. Incontestável
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  3.  # 63

    Colocado por: Pickaxe
    Deve ser, por ser uma grande verdade. Incontestável

    Claro que sim, se meia dúzia de user do fórum da casa o dizem, torna-se logo verdade incontestável.
  4.  # 64

    Colocado por: gil.alveso problema é a desconfianca e metade estar a tentar enganar outra metade...
    "ninguém" quer saber em prestar um bom servico. toda a gente desconfia de toda a gente que o estão a enganar (e em grande parte verdade infelizmente).
    Exemplo que tenho, Suica e Dinamarca.
    O DO senta-se com uma pessoa, Arquitecto (equipa). Define tudo(!)
    O arquitecto é responsável por tudo o resto, desde burocracia a construtor, à construcão. Valor final tem 10% de tolerância à responsabilidade do arquitecto!
    No fim... é ele que presta contas.
    Pessoas responsáveis... O chave na mão só não funciona porque metade das pessoas não têm honestidade.
    Os DO não têm confianca, nem carteira a maior parte das vezes...

    Mas pronto...
    desculpem o desabafo.
    Abr.
    Tudo certo, mas também o arquiteto na Suíça pelo menos nao ganha o que ganha cá, nem podia ser para o trabalho todo que têm.
    Mas sim, por lá ha relações entre os profissionais que estes querem preservar.
    O empreiteiro quer trabalhar para o mesmo arquiteto, o arquiteto para o mesmo promotor, e isso ao fim de meia duzia de obras faz com que tudo seja mais fácil.
    Tenho feito muitos pormenores basicamente iguais em varias obras porque o gabinete de projeto é o mesmo, ja sabe do que somos capazes, é só replicar
  5.  # 65

    Colocado por: gil.alveso problema é a desconfianca e metade estar a tentar enganar outra metade...
    "ninguém" quer saber em prestar um bom servico. toda a gente desconfia de toda a gente que o estão a enganar (e em grande parte verdade infelizmente).
    Exemplo que tenho, Suica e Dinamarca.
    O DO senta-se com uma pessoa, Arquitecto (equipa). Define tudo(!)
    O arquitecto é responsável por tudo o resto, desde burocracia a construtor, à construcão. Valor final tem 10% de tolerância à responsabilidade do arquitecto!
    No fim... é ele que presta contas.
    Pessoas responsáveis... O chave na mão só não funciona porque metade das pessoas não têm honestidade.
    Os DO não têm confianca, nem carteira a maior parte das vezes...

    Mas pronto...
    desculpem o desabafo.
    Abr.

    Simplesmente porque na Suíça se existe um contrato assinado é para cumprir, se alguma dos intervenientes falhar as multas são pesadas ou pior dos casos se for a "justiça" algumas cabeças vão rolar e ao contrário de Portugal não se arrastam durante anos e anos e acaba por dar em nada!
  6.  # 66

    Colocado por: Sasapo
    Claro que sim, se meia dúzia de user do fórum da casa o dizem, torna-se logo verdade incontestável.

    Talvez você ande aqui a ver se aprende alguma coisa, mas não é o meu caso, o que sei aprendi com muitos anos de atividade profissional.
  7.  # 67

    Colocado por: antonylemose você acha isso boa ideia?!

    Porque não?

    Visto ser familiar do empreiteiro e não conhecer de lado nenhum algum arquiteto?
  8.  # 68

    Colocado por: xaninhow
    Porque não?

    Visto ser familiar do empreiteiro e não conhecer de lado nenhum algum arquiteto?
    E o empreiteiro seu familiar é bom?
    Caso ele esteja a fazer uma porcaria mesmo achando que está a fazer bem vai ter coragem de o chamar a atenção?
  9.  # 69

    Colocado por: xaninhowPorque não?

    Visto ser familiar do empreiteiro e não conhecer de lado nenhum algum arquiteto?


    Numa obra em que Arquitecto e Empreiteiro não tem relação, um (o Arq) deverá alertá-lo para aquilo que vê que está mal na obra, ou ilegal até, forçando a que se corrija atempadamente.
    Poderá contrapor ideias do empreiteiro, encontrando alternativas no modo de fazer.

    Idem para o empreiteiro, que vendo erros, omissões ou ambiguidades nos projectos, pode e deve confrontar o DO com essa situação. Pode propor outros modos de fazer também.
    Em teoria, tendo essas duas entidades separadas, cada uma defenderá a sua causa e o seu bom serviço prestado.

    Ora, se contrata empreiteiro+projectista em pack, já sabe de antemão que a sua casa "nunca" terá erros de projecto ou de obra. Porque nenhuma das parte irá demunciar a outra parte. Você ficará todo contente porque não saberá das coisas, achando que correu tudo bem. Não existirá uma verdadeira necessidade de fazer as coisas bem, pois um encobrirá o outro.

    Mais do que olhar pelos seus interesses, o Arquitecto estará a olhar pelos interesses do seu parceiro empreiteiro. E vice versa. Cada vez que o empreiteiro vir algo errado, desenrasca o amigo e siga.
  10.  # 70

    Colocado por: N Miguel OliveiraOra, se contrata empreiteiro+projectista em pack, já sabe de antemão que a sua casa "nunca" terá erros de projecto ou de obra. Porque nenhuma das parte irá demunciar a outra parte. Você ficará todo contente porque não saberá das coisas, achando que correu tudo bem. Não existirá uma verdadeira necessidade de fazer as coisas bem, pois um encobrirá o outro.

    Desculpe Nuno…
    E serem ambos profissionais e trabalharem em conjunto para prestar um bom serviço!? Ah… é coisa que não entra na mentalidade…
  11.  # 71

    Colocado por: gil.alvesDesculpe Nuno…
    E serem ambos profissionais e trabalharem em conjunto para prestar um bom serviço!? Ah… é coisa que não entra na mentalidade…

    Para isso compra feito. Muito mais rápido e sem chatices.

    Mas percebo o seu comentário Gil.
    Só que infelizmente em Portugal, o facilitismo não costuma trazer bons resultados.
    Se o user ainda tivesse um fiscal como deve de ser e puxe pelas outras duas partes, até acredito que pudesse funcionar.
    Mas quantos projectos de moradias conhece com um fiscal assim?
    Ou melhor ainda, quantos projectos de moradias conhece que tenham um fiscal sequer?
    O "fiscal" costuma ser o Dono de Obra (que por vezes não percebe nada de obras) ao final do dia e/ou ao fim de semana. Nessa altura está tudo limpo e arranjado. Olhos que não veem, coração que não sente.
    Concordam com este comentário: zedasilva
  12.  # 72

    Colocado por: N Miguel OliveiraO "fiscal" costuma ser o Dono de Obra (que por vezes não percebe nada de obras) ao final do dia e/ou ao fim de semana. Nessa altura está tudo limpo e arranjado. Olhos que não veem, coração que não sente.

    Quando a construção é o maior investimento da vida da pessoa, esta opção então é totalmente inadequada ao risco.
    Encaram como dinheiro poupado até perceberem que, provavelmente, no final lhes sairá muito mais caro.

    Em aquisição de material (não de serviços), contudo, muito mais facilmente se argumenta como sendo investimento, mesmo quando não o é, ou quando claramente o custo é imensamente superior ao benefício económico ou de conforto.
  13.  # 73

    Tambem me passa as vezes pela cabeça que complicamos de mais…
    Vejo casas a serem construídas como sempre se fez à “foge que te agarro” e na verdade é que estão de pé, com um ou outro problema claro mas lá estão.
    Com mais ou menos pontes térmicas ou com mais ou menos cimento depois de pintadas brilham todas
  14.  # 74

    Colocado por: xaninhowPorque não?
    porque se há uma coisa que aprendi..e vc também lá chegará é que nao se misturam essas coisas. cada macaco no seu galho. no caso daquilo que vc está a propor o arquitecto estará ao serviço do empreiteiro.. se houver algum problema de que lado vai estar o arqº?.. do seu?
  15.  # 75

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Numa obra em que Arquitecto e Empreiteiro não tem relação, um (o Arq) deverá alertá-lo para aquilo que vê que está mal na obra, ou ilegal até, forçando a que se corrija atempadamente.
    Poderá contrapor ideias do empreiteiro, encontrando alternativas no modo de fazer.

    Idem para o empreiteiro, que vendo erros, omissões ou ambiguidades nos projectos, pode e deve confrontar o DO com essa situação. Pode propor outros modos de fazer também.
    Em teoria, tendo essas duas entidades separadas, cada uma defenderá a sua causa e o seu bom serviço prestado.

    Ora, se contrata empreiteiro+projectista em pack, já sabe de antemão que a sua casa "nunca" terá erros de projecto ou de obra. Porque nenhuma das parte irá demunciar a outra parte. Você ficará todo contente porque não saberá das coisas, achando que correu tudo bem. Não existirá uma verdadeira necessidade de fazer as coisas bem, pois um encobrirá o outro.

    Mais do que olhar pelos seus interesses, o Arquitecto estará a olhar pelos interesses do seu parceiro empreiteiro. E vice versa. Cada vez que o empreiteiro vir algo errado, desenrasca o amigo e siga.


    Verdade. Arq. e empreiteiro deverão ser sempre entidades independentes uma da outra para conseguirem defenderem os interesses de cada um, e os interesses do Dono de Obra.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
  16.  # 76

    não vejo a coisa assim tão taxativa, há casos e casos.
    O DO não fica impedido de questionar quer a arquitetura quer os restantes projetos. Tudo depende da seriedade e profissionalismo dos intervenientes e capacidade de diálogo do DO.
    Já tive alguns trabalhos em que o DO falou em primeiro com o empreiteiro e este por sua vez falou comigo e foi sempre como que um elemento da equipa em fase de projeto muito profícuo para todos.
  17.  # 77

    Colocado por: Pickaxe
    Talvez você ande aqui a ver se aprende alguma coisa, mas não é o meu caso, o que sei aprendi com muitos anos de atividade profissional.

    O que eu já aprendi, é que há muita gente que o que sabiam há 30 anos é o mesmo que sabem hoje, acham que não é preciso evoluir.
    • Sasapo
    • 17 novembro 2022 editado

     # 78

    Colocado por: DR1982Tambem me passa as vezes pela cabeça que complicamos de mais…
    Vejo casas a serem construídas como sempre se fez à “foge que te agarro” e na verdade é que estão de pé, com um ou outro problema claro mas lá estão.
    Com mais ou menos pontes térmicas ou com mais ou menos cimento depois de pintadas brilham todas


    É o que mais há.

    https://www.publico.pt/2020/12/13/sociedade/noticia/pobreza-energetica-portugal-piores-ue-1942219



    Apesar do clima ameno, Portugal é um dos países da União Europeia (UE) em que mais cidadãos estão expostos ao frio em casa. Apesar da evolução positiva na última década, Portugal continua a ser um dos países em que o número de indivíduos a declarar não ter capacidade financeira para manter a sua casa aquecida de forma adequada é mais alto: 18,9% da população em 2019, quando a média dos países da UE é 7% (EU-SILC)"

    É só vestir mais uns casacos, aproveitar e ir a Primark.
  18.  # 79

    Colocado por: Sasapo

    É o que mais há.

    https://www.publico.pt/2020/12/13/sociedade/noticia/pobreza-energetica-portugal-piores-ue-1942219



    Apesar do clima ameno, Portugal é um dos países da União Europeia (UE) em que mais cidadãos estão expostos ao frio em casa. Apesar da evolução positiva na última década, Portugal continua a ser um dos países em que o número de indivíduos adeclarar não ter capacidade financeira para manter a sua casa aquecidade forma adequada é mais alto: 18,9% da população em 2019, quando a média dos países da UE é 7% (EU-SILC)"

    É só vestir mais uns casacos, aproveitar e ir a Primark.
    Se calhar os que dizem nao ter capacidade para manter a casa quente são os mesmos que vao comer todos os dias ao restaurante e tomar café 3/4 vezes por dia, acredito mais que seja uma questão de
    Prioridades que outra coisa! Em Portugal uma casa climatisada não é uma prioridade.
    • RCF
    • 17 novembro 2022

     # 80

    Colocado por: DR1982Se calhar os que dizem nao ter capacidade para manter a casa quente são os mesmos que vao comer todos os dias ao restaurante e tomar café 3/4 vezes por dia, acredito mais que seja uma questão de
    Prioridades que outra coisa! Em Portugal uma casa climatisada não é uma prioridade.

    É verdade o que diz, no entanto, o problema não é apenas a capacidade que os residentes têm ou não têm para manter a casa quente, mas também a capacidade que a própria casa tem para se manter quente.

    A maior parte das pessoas viverá em apartamentos - que não construiu, mas comprou - e aí, apesar de poder sempre melhorar algumas coisas, como janelas de melhor qualidade, muitas vezes não há muito a fazer. A construção é de fraca qualidade e o empreiteiro fugiu no isolamento térmico - essa é uma realidade no nosso país. Depois, aquecer, ou melhor, manter quentes essas casas, é extremamente caro
 
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