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  1.  # 1

    Colocado por: HAL_9000
    Tipo a do Manuel Pinho, Ministro da economia, com o Salgado?

    ....
    3 palavas: Caixa Geral de Depósitos. Se não serve para influenciar a actividade bancária, queremos um banco público para quê? Fazer créditos ruinosos à Artlant, Berardo, vale do lobo, etc etc?
    ....

    . Se considerar o contexto europeu onde estamos inseridos, esses 3,5% não fazem uma diferença assim tão abismal face ao praticado pelos bancos.

    ....

    Mas fora o PRR não há investimento público? Querem ver que é por isso que não saimos da cepa torta?

    ...
    Uma ideia brutal era distribuir parte dessa massa sacada sem dó nem piedade, pagando juros à classe média, a classe mais sacrificada e que mais poder de compra perdeu, e que está de fora da grande maioria das "ajudas" (esmolas) que o estado anda para aí a distribuir. Mas isso são ideias minhas, que certamente serão disparatadas.

    ....
    essa conclusão advém da tradição e força do hábito e pela mera constatação que as crises são óptimas para determinados grupos ganharem dinheiro sempre com o concluio e patrocinio do estado pois claro.
    ...

    Eu também não estou na cabeça do Medina e até pode fazer sentido tudo o que diz, mas depois lembro-me que estou em Portugal e o "estado a que isto chegou" dá-me um par de certezas, uma delas é que entre prejudicar os banqueiros ou prejudicar a população, o medina não perdia sequer 30 segundos a tomar a decisão.
    O factor surpresa da medida, anunciada a uma sexta à noite, em nada abona a credibilidade técnica da decisão.


    1. Claro que nem eu nem o HAL_9000 sabemos se o Medina nao tem uma avença com a associação portuguesas de bancos e se por via disso nao mete ao bolso uns largos milhões, ou até e ainda mais "cabeludo", se não são os bancos que vão pagar a próxima campanha eleitoral do PS, ou se ...o que nos vier à cabeça. Lembre-se que nem o Medina é estupido, nem os banqueiros são idiotas, portanto se existir alguma conspiração por detrás desta medida, o mais provável é isso não ser óbvio. Tal como aconteceu, com o Manuel Pinho, que só viemos a saber muito mais tarde e apenas porque o patrão dele resolveu "entregar" o vigarista do Sócrates para salvar a pele, senão até hoje provavelmente até era tido como um bom ministro da economia.

    2. Deve ter visto o que eu escrevi sobre o que, em minha opinião, poderia e devia ser o papel da CDG, portanto nao posso estar mais de acordo consigo, mas fico sem saber se concorda comigo sobre o que seria o resultado dessa intervenção, em termos da opinião pública. Ou seja, nesta altura não teriamos aqui um bom número de pessoas a esgrimir argumentos sobre a utilização politica de uma empresa publica e a decretar que é por isso que elas sao sistematicamente mal geridas e acomulam prejuízos?

    3. A diferença é que no contexto europeu são os bancos que pagam, no âmbito do seu negócio, aqui seria o estado com os impostos que nos cobra e de que o HAL_9000 sempre reclama.

    4. De facto é uma desgraça o investimento público estar praticamente circunscrito aos fundos europeus, mas e então os privados que não sejam os minimos para esses fundos públicos, onde estão?
    Sim precisamos de muito mais e melhor investimento publico e privado, mas com a maioria dos empresarios que temos, muito dificilmente teremos mais do que isto. Veja este artigo de hoje, que me parece resumir bem a armadilha em que estamos: https://www.dn.pt/dinheiro/em-20-anos-salarios-de-mil-euros-perderam-42-de-poder-de-compra-16476824.html?utm_source=push&utm_medium=mas&utm_term=16476824

    5. Uma ideia brutal não era devolver esse dinheiro sobre a forma de juros, acima do mercado, a quem apesar de tudo ainda consegue poupar. Brutal era mesmo devolver o dinheiro a quem o pagou, fazendo o obvio: baixando impostos!

    6. Como diz, as crises são sempre benéficas para certos grupos, mas para isso não precisam do estado. O sistema encarrega-se disso e de forma tao eficaz que frequentemente até conseguem o apoio da maioria da população, que perde com as crises.

    7. Acho que o HAL_9000 esta a confundir a população com os investidores em CA. Eu p.e. nao tenho CA e imagino-me dentro dessa população. Agora se o Medina nao exita em prejudicar a população em detrimento dos banqueiros, óbviamente não sei. Mas quando vejo todo o espectro politico do Chega ao PCP alinhados com esmagadora maioria dos comentadores do espaço público na condenação da medida, quando não mesmo alinhados com a tese do frete aos banqueiros (até o LMMendes alinhou nisto), algo me faz desconfiar desta estranha unanimidade e lembro-me que se calhar é bem possivel que estejamos a assistir a algo diferente do habitual e francamente não sei se isso é necessáriamente mau, mas gostava de ter mais informação do que tenho.
    Quanto a querer ver alguma intenção na escolha da sexta-feira, já me parece um pouco demais. Quase tudo o que é relevante em termos do mercado de capitais só é e anunciado com o mercado fechado e, se possivel, com o tempo necessario para se proceder as alterações processuais e operacionais de modo a não impactar com o normal funcionamento na abertura. Logo as sextas feiras, ou as vésperas de feriados sao, quando possivel, os dias escolhidos. Como vê há muitas vezes explicações muito simples para aquilo que nos pode parecer muito estranho.
  2.  # 2

    Colocado por: FFADacho que o timing e comunicação estão errados, mas os 3,50% são muito altos quando comparados com os depósitos. Os 2,50% são igualmente atractivos, apenas não concordo com o limite de Eur 50k por pessoa...


    essas rentabilidades são ridiculas, ter dinheiro em CA é assumir que se perde dinheiro tendo em conta que a inflação sera mais alta que isso.
  3.  # 3

    Colocado por: AMG1Lembre-se que nem o Medina é estupido, nem os banqueiros são idiotas, portanto se existir alguma conspiração por detrás desta medida, o mais provável é isso não ser óbvio.
    Aqui também não é nada óbvia, tanto que o AMG1 o PedroNunes24, o próprio Boy porta-voz das finanças arranjaram justificações técnicas perfeitamente plausíveis para a decisão...eu (e aparentemente quase toda a gente) é que não acredito nelas.



    Colocado por: AMG1mas fico sem saber se concorda comigo sobre o que seria o resultado dessa intervenção, em termos da opinião pública
    Tendo a concordar sim, mas a não ser que a CGD efectivamente perdesse dinheiro (não perderia, simplesmente ganhava menos) deveria ser essa a sua ação nesta situação, e aí estaria a justificação para se ter um banco publico.



    Colocado por: AMG1De facto é uma desgraça o investimento público estar praticamente circunscrito aos fundos europeus, mas e então os privados que não sejam os minimos para esses fundos públicos, onde estão?
    Os privados seguem o exemplo do estado. Pedem facturas inflacionárias para que o seu investimento seja o menor possível e possam espremer os fundos europeus. Ao fim do ano não se aumentou a produtividade o que deveria ter aumentado, não faz mal, manda-se embora mais uns jovens qualificados e importam-se mais uns paquistaneses que até acham a nossa miséria bastante aceitável.
    Temos verdadeiramente um futuro risonho pela frente. Revolta-me verdadeiramente um país com tanto potencial, não o conseguir aproveitar.




    Colocado por: AMG1Brutal era mesmo devolver o dinheiro a quem o pagou, fazendo o obvio: baixando impostos!
    Não me diga que agora que acabaram com a série E vão baixar os impostos? É que se assim for, eu assino já por baixo.pago muitos impostos e tenho muito pouco dinheiro em CA, pelo que me dá quase igual o juro pago...já pagar menos impostos dá-me muito jeito.
    Mas sendo o governo do PS, bem sei que as baixas de juros, provocam alergia.




    Colocado por: AMG1mas para isso não precisam do estado.
    Não precisam, mas o estado ajuda na mesma. Afinal as pessoas depois de saírem do governo teem de trabalhar.



    Colocado por: AMG1Mas quando vejo todo o espectro politico do Chega ao PCP alinhados com esmagadora maioria dos comentadores do espaço público na condenação da medida, quando não mesmo alinhados com a tese do frete aos banqueiros (até o LMMendes alinhou nisto),
    A Ana Gomes tambémjá agora ( e agora na viagem vou ouvir o que disse ontem a Alexandra leitão acerca do assunto). Será que está tudo maluco?



    Colocado por: AMG1Logo as sextas feiras, ou as vésperas de feriados sao, quando possivel, os dias escolhidos
    Bem sei que a acontecer seria a sexta, contudo não havia indícios (aliás havia o "vamos estar atentos, mas não estão previstas mudancas") a sexta feira a noite, foi a modos que a cereja em cima do bolo.

    Colocado por: AMG1Acho que o HAL_9000 esta a confundir a população com os investidores em CA. Eu p.e. nao tenho CA e imagino-me dentro dessa população.
    Não estou nada. Eu tb tenho muito pouco em CA. Contudo está medida afeta alguma população, como outras medidas afetam outras partes da população. Os aforradores por norma são uma parte da população da classe média, que é sempre o alvo favorito dos diversos governos. Olhe a questão que coloca acima da desvalorização do salário de 1000 euros é bem indicativo disso. O país está uma máquina de fazer pobres. Suspender o único produto de baixo risco que permitia aliviar de forma significativa a desvalorização das poupanças foi só mais uma pedra no caixão. Bem sei que não afeta todos, mas afeta alguns.
  4.  # 4

    "O economista João Duque disse esta segunda-feira que compreende a decisão do Governo de lançar uma nova série de certificados de aforro, justificando que com a elevada procura o Estado estaria a ficar com dinheiro que não teria onde aplicar."

    https://www.noticiasaominuto.com/economia/2335565/juros-dos-certificados-estavam-a-desiquilibrar-de-forma-muito-rapida

    Com os serviços públicos principais nas ruas da amargura e a população a empobrecer de mês para mes devido a falta de investimento, na opinião do João Duque, o estado está a ficar com dinheiro que não sabe o de aplicar? Faz sentido sim senhor
  5.  # 5

    O HAL nao me diga que o Joao Duque agora se tornou um apoiante do governo do PS?
    O mundo da muitas cambalhotas, mas essa era mesmo muito grande.
    Na verdade o que o homem quer dizer é +/-o que o PedroNunes24 e eu ja aqui dissemos, Do ponto de vista duma gestão eficiente da divida publica, a medida PODE fazer todo o sentido. A justificação pode ser só essa e nao outra qualquer que lhe queiram atribuir, e a do conluio com os banqueiros, vai perdoar-me, mas parece-me mesmo demasiado rebuscada.
    Agora é uma medida politica, que podia nao ter sido tomada, ou ter seguido qualquer outro caminho diferente. Mas isso é a beleza da coisa. Os politicos decidem e nos depois avaliamos o resultado e votamos
    em consequência.
    Eu nao me admirava nada que ainda apareça muita gente a defender, ou pelo menos a encontrar sentido na medida, mas obviamente que nao estava a espera disso da parte da Ana Gomes, cujas opiniões, em meu entender tendem a ser assim a modos que para o inconsequente, mas isso é so a a minha avaliação.
    Quanto a Alexandra Leitão, o mais provável é seguir o mesmo rumo, talvez um pouco mais moderada, mas isso em ultima análise abona em favor do Medina, porque terá decidido até mesmo contra os objectivos imediatos do partido.
    Agora vou calar-me sobre isto, senão ainda acabo a tentar justificar o que não sei e a defender quem não precisa da minha defesa para nada.
    • eu
    • 5 junho 2023

     # 6

    Colocado por: AMG1O HAL nao me diga que o Joao Duque agora se tornou um apoiante do governo do PS?


    Ou será antes apoiante da Banca ?
    Concordam com este comentário: NTORION
  6.  # 7

    Colocado por: HAL_9000uma delas é que entre prejudicar os banqueiros ou prejudicar a população, o medina não perdia sequer 30 segundos a tomar a decisão.

    O próximo secretário geral do PS precisa de patrocínio para as próximas eleições. Ora, entre pensionistas e banqueiros escolheu bem. Aos pensionistas basta depois dar 1 chouriço, que já dá até fim de vida.
    Concordam com este comentário: eu
  7.  # 8

    Colocado por: AMG1O HAL nao me diga que o Joao Duque agora se tornou um apoiante do governo do PS?
    O João Duque sofre do mal de todos os economistas, é ótimo a fazer previsões depois das coisas acontecerem.
    Ainda que em abono da verdade foi dos primeiros economistas que vi defender que a inflação era estrutural e que o BCE deveria subir os juros, pelo menos acertou mais que os gajos lá do BCE que acham uma ótima política empobrecer os europeus para enriquecer os accionistas dos bancos.

    Por outro lado tiro o chapéu ao João Duque. O estado se quiser pode perfeitamente isentar de imposto os 2,5% que está a pagar nós certificados da série F, e para os pequenos aforradores a rentabilidade volta a ser interessante.

    Quanto ao racional da medida, se reparar eu nunca o neguei.Simplesmente não acredito que essa tenha sido a motivação real. Basta ver que suspendem os certificados sem fazer qualquer comunicado, o comunicado surge após a suspensão, depois no dia seguinte vem o Boy do PS com cara de sonso dizer que a "banca teve zero influência" ( a banca quando veio a público fazer pressão, já estaria Farta de o fazer nos "corredores do poder"), por fim os bancos vão poder começar a vender os CA (antecipo já que vão receber uma comissão bem mais interessante da que é para aos CTT).



    Colocado por: euOu será antes apoiante da Banca ?
    Não é, mas se quiser ouvir a intervenção do homem no fórum da tsf, quando o Manuel Acácio o questiona acerca da discrepância dos juros pagos pelos bancos nacionais face aos congéneres europeus, ou que alternativas de depósito teriam a classe média portuguesa, o senhor doutor catedrático em economia mais parecia um imberbe aluno de mestrado no seu primeiro ano.

    Seria muito mais interessante o senhor professor João Duque usar do conhecimento que lhe é reconhecido pela cátedra para explicar aos portugueses como é que o estado através da CGD podia fazer algo pelas poupanças dos portugueses, isso sim. Agora vir dizer que há um racional e tal...pois há, pois há, ninguém acredita é que tenha sido esse o motivo.
    São tantas as mentiras, que depois se corre o risco de não se acreditar em nada.



    Colocado por: AMG1Eu nao me admirava nada que ainda apareça muita gente a defender, ou pelo menos a encontrar sentido na medida,
    Eu também não. Em princípio as administrações dos 5 principais bancos a operar em Portugal vêm merito na medida, o António lobo Xavier tambem, em princípio o pessoal da IL e do CDS também apoia a medida e mesmo a fração PPC do PSD concorda com ela ( nas não o vai verbalizar).

    Mas olhe, sabe o que lhe digo, eu não ganho nada nem perco nada com esta alteração, por isso quem estava a pensar investir hoje na série E que se queixe e para a próxima não vote no poucochinho.
  8.  # 9

    Colocado por: eu

    Ou será antes apoiante da Banca ?
    Concordam com este comentário:NTORION


    Pelo que por aqui se vai lendo, julgo que desde sexta feira passou a ser a mesma coisa.
  9.  # 10

    Colocado por: AMG1Pelo que por aqui s
    Não é aqui. Se tiver oportunidade ouça o fórum Tsf de hoje, como uma amostra representativa dentro do possível da opinião da sociedade, e vê que em princípio toda a gente concorda com a justificação técnica aludida pelo Boy das finanças no sábado.

    A razão de praticamente toda a gente achar que o Medina está de facto a fazer um favor a banca, deixo à vossa consideração.

    Olhe agora estive a ouvir o Vítor Bento (um simples depositante) e ele também concorda com a medida. Viu, efectivamente muita gente defende a medida.
  10.  # 11

    Colocado por: HAL_9000O João Duque sofre do mal de todos os economistas, é ótimo a fazer previsões depois das coisas acontecerem.
    Ainda que em abono da verdade foi dos primeiros economistas que vi defender que a inflação era estrutural e que o BCE deveria subir os juros, pelo menos acertou mais que os gajos lá do BCE que acham uma ótima política empobrecer os europeus para enriquecer os accionistas dos bancos.

    Por outro lado tiro o chapéu ao João Duque. O estado se quiser pode perfeitamente isentar de imposto os 2,5% que está a pagar nós certificados da série F, e para os pequenos aforradores a rentabilidade volta a ser interessante.

    Quanto ao racional da medida, se reparar eu nunca o neguei.Simplesmente não acredito que essa tenha sido a motivação real. Basta ver que suspendem os certificados sem fazer qualquer comunicado, o comunicado surge após a suspensão, depois no dia seguinte vem o Boy do PS com cara de sonso dizer que a "banca teve zero influência" ( a banca quando veio a público fazer pressão, já estaria Farta de o fazer nos "corredores do poder"), por fim os bancos vão poder começar a vender os CA (antecipo já que vão receber uma comissão bem mais interessante da que é para aos CTT).



    Não é, mas se quiser ouvir a intervenção do homem no fórum da tsf, quando o Manuel Acácio o questiona acerca da discrepância dos juros pagos pelos bancos nacionais face aos congéneres europeus, ou que alternativas de depósito teriam a classe média portuguesa, o senhor doutor catedrático em economia mais parecia um imberbe aluno de mestrado no seu primeiro ano.

    Seria muito mais interessante o senhor professor João Duque usar do conhecimento que lhe é reconhecido pela cátedra para explicar aos portugueses como é que o estado através da CGD podia fazer algo pelas poupanças dos portugueses, isso sim. Agora vir dizer que há um racional e tal...pois há, pois há, ninguém acredita é que tenha sido esse o motivo.
    São tantas as mentiras, que depois se corre o risco de não se acreditar em nada.



    Eu também não. Em princípio as administrações dos 5 principais bancos a operar em Portugal vêm merito na medida, o António lobo Xavier tambem, em princípio o pessoal da IL e do CDS também apoia a medida e mesmo a fração PPC do PSD concorda com ela ( nas não o vai verbalizar).

    Mas olhe, sabe o que lhe digo, eu não ganho nada nem perco nada com esta alteração, por isso quem estava a pensar investir hoje na série E que se queixe e para a próxima não vote no poucochinho.


    Três coisa breves:
    1. O João Duque nao o diz, mas o Luís Aguiar Conraria, que também não pode ser acusado acusado de ser apoiante do governo, no expresso desta semana tem uma crónica intitulada "O Cartel da Banca" onde diz claramente qual poderia ser o papel da CGD nesta situação.

    2. Diz o HAL_9000 que apesar de haver um racional subjacente a medida, ninguém acredita nele. Acho que está a exagerar e eventualmente a confundir a sua opiniao, que até parece ser maioritária, com a realidade e podem não ser completamente coincidentes.

    3. A ideia de isentar esta nova série de CA de tributação, pode parecer interessante, mas impossivel de colocar em prática. Onde ficava a justiça fiscal com os restantes aforradores?

    4. Porque distingue o Lobo Xavier dos restantes administradores dos bancos, só porque nao é executivo, ou porque ele por vezes finge (e bem) que não está a defender os interesses dos seus clientes/patrões?

    Pelo que percebi os bancos não vão ser obrigados a vender os CA, podem fazê-lo ou não, veremos qual sera a posição deles. Eu tenho por mim que nao deve ser muito simpático para os banqueiros que os clientes cheguem lá e peçam para resgatar DP para colocar em CA e se por via disso conseguirem que os bancos cheguem aos 2,5%, ja se pode considerar um avanço face a situação actual.
    A liquidez dos bancos nao tem sido tema, mas nos proximos tempos vai voltar a ser.
    Provavelmente para alguns vai mesmo ser um tema prioritário, porque dinheiro barato e ilimitado nao haverá nos tempos mais próximos.
  11.  # 12


    Olhe agora estive a ouvir o Vítor Bento (um simples depositante) e ele também concorda com a medida. Viu, efectivamente muita gente defende a medida.


    Ok se calhar está na altura de repensar a minha opinião. Apesar de tudo a companhia sempre diz alguma coisa e eu não me sinto bem com todas as companhias.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  12.  # 13

    Colocado por: AMG1Provavelmente para alguns vai mesmo ser um tema prioritário, porque dinheiro barato e ilimitado nao haverá nos tempos mais próximos.

    Tendo em consideração a entrevista do senhor dos CTT, se calhar já é tema mas nós é que não sabemos.
  13.  # 14

    Colocado por: AMVP
    Tendo em consideração a entrevista do senhor dos CTT, se calhar já é tema mas nós é que não sabemos.


    Para o Banco CTT já deve ser tema há algum tempo, mas não é o único.
  14.  # 15

    Colocado por: AMG1

    Para o Banco CTT já deve ser tema há algum tempo, mas não é o único.

    Acredito que não, os de menor dimensão será tema, mas quando tomam a atitude de falar a coisa está complicada, é meramente a minha opinião e não ando a acompanhar as contas dos bancos.
  15.  # 16

    Colocado por: AMG1. Porque distingue o Lobo Xavier dos restantes administradores dos bancos, s
    Porque tem um espaço público de difusão de opinião levando a que algumas pessoas eventualmente se esqueçam que ele também faz parte da administração de um banco.
    Veja lá bem que ontem parecia um acérrimo defensor deste governo, tanto que me pareceu estar a ouvir um episódio da "The Twilight Zone"

    Colocado por: AMG1ou porque ele por vezes finge (e bem) que não está a defender os interesses dos seus clientes/patrões?
    E por isto também

    Colocado por: AMG1. Onde ficava a justiça fiscal com os restantes aforradores?
    No mesmo sítio onde fica a justiça de uns devedores beneficiarem de juros bonificados e outros não, uns poderem deduzir juros e outros não. Injustiças de toda a ordem é o que mais temos neste país.



    Colocado por: AMG1Diz o HAL_9000 que apesar de haver um racional subjacente a medida, ninguém acredita nele
    Baseio-me nas intervenções que ouvi no forum de participação civil da tsf, tendo-o como uma amostra mais ou menos representativa. Faltam-me ouvir cerca de 20 min, pelo que poderá haver ainda intervenções a favor da medida. Contudo das participações que ouvi, apenas um dos intervenientes considerou a medida justa, contudo por um motivo diferente do alegado pelo boy das finanças. Segundo esse participante ele mão queria andar a financiar com os seus impostos os juros pagos aos aforradores. Se eram aforradores é porque tinham dinheiro a mais e portanto não precisavam de ajuda, deveriam sim por esse dinheiro a mais a circular na economia.

    Colocado por: AMG1Pelo que percebi os bancos não vão ser obrigados a vender os CA,
    óbvio que não, mas já começaram a dizer que o seu interesse depende da remuneração do serviço. MAs não será por aqui que os juros dos DP vão subir
  16.  # 17

    "Às 09h26 em Lisboa, os juros a 10 anos subiam para 3,065%, contra 3,053% na terça-feira.


    No prazo dos cinco anos, os juros também subiam, para 2,703%, contra 2,688%.

    No mesmo sentido, os juros a dois anos aumentavam para 2,746%, contra 2,717% no dia anterior."

    https://www.noticiasaominuto.com/economia/2337167/juros-da-divida-portuguesa-sobem-em-todos-os-prazos-tal-como-em-espanha

    Afinal os 2,52% que o estado estava a pagar pelos CA da serie E, nem estavam assim tão alto face ao mercado....estavam mais baixos até (ainda que tenham de se considerar os prémios de permanência).

    Agora tb é verdade que se os papalvos continuarem a comprar divid pública a 1,8%, para quê paga-la a 2,5%.
  17.  # 18

    Meu caro, isto é mercado secundário, se o estado nao tiver necessidade de se refinanciar proximamente, como parece ser o caso, esta cotação só serve para os detentores de divida, se pretenderem, a transformarem em liquidez.
    Concordam com este comentário: Ruipsm
  18.  # 19

    Colocado por: AMG1se o estado nao tiver necessidade de se refinanciar proximamente
    vamos então esperar que façam os investimentos públicos necessários com esse excesso de liquidez, uma vê que sempre que eu preciso de um serviço para o qual pago uma percentagem elevadíssima de impostos, depois ainda tenho de ir dar dinheiro a concorrência porque o público diz-me que eu no sou pobrezinho que chegue para ter acesso.

    Se há excesso de liquidez e não há necessidade de refinanciamento, fico impacientemente a aguardar os investimentos estratégicos
  19.  # 20

    Nao exagere!
    Não haver necessidade de refinanciar no curto prazo, significa apenas que não precisa de trocar divida velha por nova. Não que tenha disponibilidade para investir. Depois, havendo disponibilidade, talvez a estratégia mais acertada, face às incertezas que subsistem, o mais avisado até fosse amortizar divida, ou baixar impostos.
    Logo vimos o que o Medina nos reserva. Por mim suspeito que não teremos nenhuma das duas opções e que ele bai seguir o seu conselho e investir nos serviços publicos, que se nao for aconpanhado de uma revisão completa dos propósitos desses serviços, vai ser só e mais uma vez, mais dinheiro para retorno igual.
 
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