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  1.  # 1

  2.  # 2

    Colocado por: AMG1ajude-me lá a perceber a coisa e indique-nos um imposto que tenha descido o ano passado, ou há 2, 3,...anos e que entretanto tenha subido?

    Assim, só de memória, o IVA por exemplo, entre 2008 e 2011: 21%, 20%, 21% e 23%. E haverá muitos mais, é procurar.

    Outro caso que não sendo de impostos revela contudo o mesmo modus operandi: subida dos salários da função pública em 2,9% em 2009 e corte dos mesmos em 5% em 2010.
  3.  # 3

    Colocado por: J.Fernandessubida dos salários da função pública em 2,9% em 2009 e corte dos mesmos em 5% em 2010.


    E congelamento daí para a frente...
    • AMG1
    • 26 fevereiro 2023

     # 4

    Colocado por: J.Fernandes
    Assim, só de memória, o IVA por exemplo, entre 2008 e 2011: 21%, 20%, 21% e 23%. E haverá muitos mais, é procurar.

    Outro caso que não sendo de impostos revela contudo o mesmo modus operandi: subida dos salários da função pública em 2,9% em 2009 e corte dos mesmos em 5% em 2010.


    Ja não tenho duvida, o meu amigo quer é ter razao, o resto pouco interessa. Então vamos lá ver se o que aponta remete para uma tradição ou não.

    Os aumentos da função publica em 2009 e do IVA nao sao mais do que a brutal asneirada do Teixeira dos Santos/Sócrates. Talvez ja nao se lembre do famoso "choque fiscal", que ia resolver o problema do cescimento... era o "karma" de certa área politica. O PSD nessa altura até defendia uma descida ainda mais acentuada e embora ja o defendesse desde o Durão Barroso, nunca o aplicou. Sabendo agora o que veio depois, ainda bem, senão tinha sido bonito...

    O resto chama-se PEC.III, PEC.IV e TROIKA.
    Nao acho que possamos chamar a isso uma tradição, mas enfim em 50 anos de democracia já por lá passamos 3 vezes, pelo que se pode dizer que temos um certo gosto pela "coisa", embora nas duas primeiras ocasiões se tenha resolvido pela "desvalorização interna" e por isso tenha sido menos evidente. A perda de valor do escudo criava a ilusão de que tudo estava na mesma, estando tudo pior.
    Ainda voltando a 2011, convém nao esquecer que o TC prenunciou-se em 2014, pela inconstitucionalidade dos cortes, pelo que os salarios, se a memoria não me falha, foram repostos. Claro ficaram sujeitos ao aumento do IRS, incluindo o adicional, tal como os do sector privado.

    Claro que existe alguma incerteza fiscal em portugal, mas ha que reconhecer que está hoje muito longe do que ja existiu. Mais grave, do meu ponto de vista, nem é alguma incerteza, é que tradicionalmente as variações sao no sentido ascendentes e nao como aparentemente irá ocorrer agora. Claro que para quem passa a vida a dizer que os governos do PS só sabem aumentar impostos, isto talvez nao seja muito simpático, mas quem os tem de pagar certamente que aprecia.


    lição para quem defende
    • AMG1
    • 26 fevereiro 2023

     # 5

    Colocado por: pcspinheiro

    E congelamento daí para a frente...


    Sim, mas creio que desde 2019 quer as carreiras, quer os salarios voltaram outra vez a aumentar. Nao estou com isto a defender se esses aumentos ou a forma de descongelamento das carreiras foi ou nao justa.
    Mas convém ter em conta que no sector privado o ajuste dos salários foi muito mais violento do que na função publica, até porque foi feito à custa de desemprego.
    Ja nao tenho ideia clara dos números, mas ate há pouco tempo, os salarios nominais ainda nao tinham atingido os níveis pré-Troyca.
  4.  # 6

    Publiquei a II parte (não sei ainda quantas mais vão ser) sobre a falta de estabilidade no quadro jurídico (e tributário) do arrendamento e por isso a falta de confiança dos operadores.
    Podem consultar (e comentar) no blogue https://umalinhanobolso.com/2023/02/26/ii-imobiliario-e-arrendamento-confianca-ou-falta-dela/
    Concordam com este comentário: silvaf
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Carvai, silvaf
  5.  # 7

    Colocado por: AMG1

    Sim, mas creio que desde 2019 quer as carreiras, quer os salarios voltaram outra vez a aumentar. Nao estou com isto a defender se esses aumentos ou a forma de descongelamento das carreiras foi ou nao justa.
    Mas convém ter em conta que no sector privado o ajuste dos salários foi muito mais violento do que na função publica, até porque foi feito à custa de desemprego.
    Ja nao tenho ideia clara dos números, mas ate há pouco tempo, os salarios nominais ainda nao tinham atingido os níveis pré-Troyca.


    Um professor associado na universidade ganhava mais 32€ o ano passado que em 2009, não sei se isso se pode chamar de aumento...
    • AMG1
    • 26 fevereiro 2023

     # 8

    Colocado por: pcspinheiro

    Um professor associado na universidade ganhava mais 32€ o ano passado que em 2009, não sei se isso se pode chamar de aumento...


    Pois...uma miséria, mas experimente dizer aqui no forum que um qualquer funcionario publico, independentemente da função que desempenha ganha mal e verá "cair o carmo e a trindade".
  6.  # 9

    rendas congeladas

    expropriaçao compulsiva

    hasta la vitoria

    viva kosta
  7.  # 10

    Eu sou senhorio e o contrato que fiz é de um ano, e tem renovado todos os anos, desde 2019.
    É considerado contrato de longa duração?
    • AMG1
    • 26 fevereiro 2023

     # 11

    De qualquer modo, ainda há pior.
    Eu reformei-em abril de 2022, e nessa altura o meu salario bruto anual era substancialmente inferior ao que auferia em 2010. Claro que para isso contribuia essencialmente o valor de um bónus anual que se manteve, mas que nunca mais voltou aos niveis de 2010. A maioria das empresas aproveitou a situação para "recomeçar" de novo.
    E olhe que em 2010 já estava na mesma empresa e a desempenhar as mesmas funções.
    Falta ainda avançar que estamos a falar de uma grande empresa nacional, que durante esse periodo a reduziu em cerca de 25% o numero de trabalhadores.
    • jg231
    • 26 fevereiro 2023

     # 12

    Colocado por: pcspinheiro

    Um professor associado na universidade ganhava mais 32€ o ano passado que em 2009, não sei se isso se pode chamar de aumento...


    E quanto é que ganha um professor associado na universidade?

    Isto é gozar com a maior parte dos trabalhadores portugueses. Ainda no outro dia passou, os professores ganhavam menos 3k que a média da UE. Para as outras profissões é muito pior.

    Ou o outro que se queixou que por causa do congelamento só ganhava 2500 e não 3200...

    Só mostra a classe privilegiada que são, se sem aumentos há anos têm um salário bastante bom para a realidade portuguesa imagine-se há anos, eram reis...
  8.  # 13

    Não querendo entrar em discussões polémicas, não sei se ganham bem quando comparados a muitas profissões muito menos qualificadas. Um professor universitário é professor e, geralmente, investigador. Não só ensina na sala, como produz conhecimento e orienta futuros investigadores. A diferença é que não pode fugir com 1 cêntimo que seja do que ganha, ao contrário de muitos outros, cujos salários declarados e efectivamente ganhos podem ser vastamente diferentes...
    • AMG1
    • 27 fevereiro 2023

     # 14

    Colocado por: joaopiresxrendas congeladas

    expropriaçao compulsiva

    hasta la vitoria

    viva kosta


    A expropriação é por natureza compulsiva, mas nao creio que seja isso que esta em causa. Mas nesta campanha de desinformação valem todos os disparates.
    O Costa agradece, enquanto o povo se entretém a discutir miudezas, sem nexo nem futuro, sempre evita discutir,de facto, o futuro.
    Agora confesso que me da um certo gozo ver o Costa apelidado do mais radical que existe. Ele que fez tudo para se ver livre da jeringonca logo que pôde.

    Ja agora e voltando à realidade, nao sei se percebeu, mas rendas congeladas é para os inquilinos, os senhorios aparentemente serão compensados por esse congelamento. Resta saber o que isso significa.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: trap3d
    • AMG1
    • 27 fevereiro 2023

     # 15

    Colocado por: pcspinheiroNão querendo entrar em discussões polémicas, não sei se ganham bem quando comparados a muitas profissões muito menos qualificadas. Um professor universitário é professor e, geralmente, investigador. Não só ensina na sala, como produz conhecimento e orienta futuros investigadores. A diferença é que não pode fugir com 1 cêntimo que seja do que ganha, ao contrário de muitos outros, cujos salários declarados e efectivamente ganhos podem ser vastamente diferentes...


    Eu avisei, que ia "cair o Carmo e a Trindade"!
    Por aqui, não interessa quanto se ganha ou o que se faz. Se recebes mais do que eu, és um previligiado, ponto final!

    Agora, tambem nao me parece certo partir do principio de que só os professores universitários é que nao podem sonegar rendimentos ao fisco, porque pelo menos a grande maioria dos trabalhadores por conta de outrem também não podem.

    E já agora, também sabe seguramente melhor do que eu, que há varios tipos de professor universitário, desde os que apenas trabalham na sua instituição, como diz com funções académicas, até aos que, para alem disso, ainda tem outro(s) emprego(s) ou até mesmo negócios, em regra, diretamente relacionados com a linha de investigação que desenvolvem na universidade. Depois ainda temos as consultadorias, autorias, conferências,...
    Mas claro que tudo isto depende das instituições, das áreas científicas, da vontade do próprios e, na verdade, muitos cingem-se ao trabalho académico, mas por essa exclusividade também têm um extra mensal, ou isso já acabou?
    Nos Politécnicos creio que ainda se mantém.
    Mas por mim, cada um ganha o que pode e sabe e se estiver em conformidade com a lei, muito sinceramente, ninguém tem nada com isso.
  9.  # 16

    Colocado por: palmstrokeEu sou senhorio e o contrato que fiz é de um ano, e tem renovado todos os anos, desde 2019.
    É considerado contrato de longa duração?


    Não, é apenas um contrato de 1 ano e como tal vai pagar 28% todos os anos. De momento os incentivos aos contratos de longa duração são:

    Entre 2 e 5 anos: a taxa de imposto aplicável é de 26%. Por cada renovação de contrato por igual período, aplica-se uma redução de taxa de 2%, com um limite máximo de 14%;
    Entre 5 e 10 anos: a taxa de imposto aplicável é de 23%. Por cada renovação de contrato por igual período, aplica-se uma redução de taxa de 5%, com um limite máximo de 14%;
    Entre 10 e 20 anos: é aplicável uma taxa de 14%;
    Superior a 20 anos: é aplicável uma taxa de 10%.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: palmstroke
  10.  # 17

    Colocado por: AMG1E olhe que em 2010 já estava na mesma empresa e a desempenhar as mesmas funções.
    Falta ainda avançar que estamos a falar de uma grande empresa nacional, que durante esse periodo a reduziu em cerca de 25% o numero de trabalhadores.
    Uma curiosidade: relativamente os trabalhadores que entraram a partir de 2010, o AMG1 sabe de que forma é que o salário dos mesmos comparava com o dos colegas que entraram antes da crise?
    • AMG1
    • 27 fevereiro 2023

     # 18

    Colocado por: HAL_9000
    Uma curiosidade: relativamente os trabalhadores que entraram a partir de 2010, o AMG1 sabe de que forma é que o salário dos mesmos comparava com o dos colegas que entraram antes da crise?


    Em geral eu diria que são piores. A generalidade das empresas do setor, aproveitou a crise para fazer um valente "downgrade" salarial, mas como sabe, existe alguma limitação legal à redução de salários, portanto essa redução foi sobretudo nas remuneracoes acessórias, bónus, premios, isenções de horário, ou remuneração em espécie. Ora para os novos isso foi muito mais fácil de fazer, até porque foi um movimento generalizado no sector.
    Claro que as tabelas do acordo coletivo, ainda que lentamente, têm vindo a ser actualizadas. Mas os valores dessas tabelas estão de tal forma desfazados da realidade, que o impacto dessas actualizações so se verifica num número muito reduzido de pessoas, em geral as que estao no inicio de carreira e que auferem salarios mais baixos.
    Acresce ainda de um sector, caracterizado por alguma mobilidade entre empresas, mas praticamente sem nenhuma, ou muito pouca mobilidade para fora do sector, sobretudo a partir dos niveis intermédios.
    Aqui há uns anos havia lá um director de RH, com muita piada, que nos processos de recrutamento costumava dizer as pessoas que era um sector donde só se saía por duas razões: se roubasse, ou se batesse no chefe. E ele tinha razão, talvez por isso o sector esta agora a braços com um problema enorme, porque tem gente a mais e com qualificações de que ja não necessita e por outro lado nao consegue contratar gente com as qualificações de que necessita.
    • AMG1
    • 27 fevereiro 2023

     # 19

    "Fundos e offshores que vendam ao estado isentos de impostos sobre mais valias"
    Público 27/2

    Mais uma medida a atestar o tão amplamente criticado posicionamento de estrema esquerda do António Costa.
  11.  # 20

    Colocado por: AMG1"Fundos e offshores que vendam ao estado isentos de impostos sobre mais valias"
    Público 27/2

    Mais uma medida a atestar o tão amplamente criticado posicionamento de estrema esquerda do António Costa.

    Pura propaganda fofinha. Como se estas entidades que fizeram investimentos imobiliários fossem vender ao Estado. O contrário será mais habitual.
 
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