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  1.  # 1

    Colocado por: jg231

    E quanto é que ganha um professor associado na universidade?

    Isto é gozar com a maior parte dos trabalhadores portugueses. Ainda no outro dia passou, os professores ganhavam menos 3k que a média da UE. Para as outras profissões é muito pior.

    Ou o outro que se queixou que por causa do congelamento só ganhava 2500 e não 3200...

    Só mostra a classe privilegiada que são, se sem aumentos há anos têm um salário bastante bom para a realidade portuguesa imagine-se há anos, eram reis...


    Quem tem 10 quer 20 e quem tem 20 quer 50.
    Esse pormenor que já ganham bem não lhes interessa.
    Já parece uma utente minha que me disse que o Passos Coelho tinha retirado 500 euros na reforma, passado 2 min Lembrei.me de perguntar na grande lata o salário.
    Era só a modesta quantia de 4300 euros com os ditos cortes😅

    Próximo governo vai ser de direita e obrigado a cortar, infelizmente uns sofrem mais que outros
    • AMG1
    • 27 fevereiro 2023

     # 2

    Colocado por: Carvai
    Pura propaganda fofinha. Como se estas entidades que fizeram investimentos imobiliários fossem vender ao Estado. O contrário será mais habitual.


    Pode ser "propaganda fofinha", só não nao vejo quem tenha interesse essa "fofura". O Costa nao deve ser.
    Ja agora, os fundos vendem a quem quer que seja, se o negócio for bom. Pragmatismo é o lema deles. Se o negócio que o estado lhes propuser for bom, obviamente que o aproveitam. Ao contrario de alguns participantes aqui do fórum, esta malta não tem preconceitos ideológicos, quer é ganhar dinheiro.
    • AMG1
    • 27 fevereiro 2023

     # 3

    Colocado por: spvale

    Quem tem 10 quer 20 e quem tem 20 quer 50.
    Esse pormenor que já ganham bem não lhes interessa.
    Já parece uma utente minha que me disse que o Passos Coelho tinha retirado 500 euros na reforma, passado 2 min Lembrei.me de perguntar na grande lata o salário.
    Era só a modesta quantia de 4300 euros com os ditos cortes😅

    Próximo governo vai ser de direita e obrigado a cortar, infelizmente uns sofrem mais que outros


    Faz o meu amigo muito bem em dizer que vem aí um governo de direita e que vai fazer cortes.
    O Costa se souber disto, na Páscoa envia-lhe um borrego!
  2.  # 4

    Colocado por: AMG1"Fundos e offshores que vendam ao estado isentos de impostos sobre mais valias"
    Público 27/2

    Mais uma medida a atestar o tão amplamente criticado posicionamento de estrema esquerda do António Costa.

    Mais uma medida que não é medida nenhuma, mais propaganda para entreter patos.
    • AMG1
    • 27 fevereiro 2023

     # 5

    Colocado por: J.Fernandes
    Mais uma medida que não é medida nenhuma, mais propaganda para entreter patos.

    A ser propaganda interessa a quem?
    E ja agora quem são, neste caso, os patos?
    Eu tambem acho que não é medida nenhuma, mas tambem ja achava que muitas das outras também nao eram medidas nenhuma e afinal deram "pano para mangas".
    Ou sera que o Costa só pode ser criticado quanto toma medidas tontas que afectam alguns, mas ja quando são medidas que podem afetar (neste caso beneficiar) outros ja não vale a pena criticá-lo porque nao "passam de propaganda para entreter patos".
  3.  # 6

    Colocado por: AMG1A ser propaganda interessa a quem?
    E ja agora quem são, neste caso, os patos?

    Patos somos nós todos, mais conhecidos por contribuintes. Como se Estado com centenas de edifícios devolutos fosse comprar outros a fundos imobiliários ou vivendas de luxo de offshores.
    E os media fofinhos babam-se com as centenas de milhares de casas devolutas mas as Camaras desde 2008 só conseguiram descobrir 4118 para cobrar o triplo do IMI.
    Aliás em Portugal não conheço nenhuma grande Empresa que se dedique ao arrendamento residencial como negócio principal. Antigamente as seguradores tinham muitas casas arrendadas mas julgo que já poucas existem.
  4.  # 7

    Colocado por: AMG1A ser propaganda interessa a quem?

    Ao autor.


    Colocado por: AMG1E ja agora quem são, neste caso, os patos?

    Na prática, eu, você e todos os que perdemos um minuto a comentar estupidezes destas.


    Colocado por: AMG1Eu tambem acho que não é medida nenhuma, mas tambem ja achava que muitas das outras também nao eram medidas nenhuma e afinal deram "pano para mangas".
    Ou sera que o Costa só pode ser criticado quanto toma medidas tontas que afectam alguns, mas ja quando são medidas que podem afetar (neste caso beneficiar) outros ja não vale a pena criticá-lo porque nao "passam de propaganda para entreter patos".

    Há pseudo-medidas como estas, que não valem a tinta com que são escritas e depois há outras que mesmo que fiquem só em intenções, já espalham a desconfiança e despromovem o investimento, como essa do arrendamento coercivo.
  5.  # 8

    Colocado por: AMG1

    Faz o meu amigo muito bem em dizer que vem aí um governo de direita e que vai fazer cortes.
    O Costa se souber disto, na Páscoa envia-lhe um borrego!


    Nunca pensei que fosse ganhar pela maioria, mas se o país continuar assim ele não vai ficar lá sempre.
    Além das polémicas sempre semana após semana uma vergonha
  6.  # 9

    Sou só eu que vejo aqui a possibilidade de muitos "fofinhos" terem obras de graça em casa e o estado arrendar a outros fofinhos para estes pagarem menos renda?
  7.  # 10

    quem quiser dar uma vista de olhos, fiz um video sobre este tema no meu canal ;)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: smart
    • AMVP
    • 28 fevereiro 2023

     # 11

  8.  # 12

    Interessante debate sobre este tema:

    https://www.rtp.pt/play/p11163/e675561/e-ou-nao-e-o-grande-debate

    (tem 2 partes/2 videos)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Vítor Magalhães
  9.  # 13

    Colocado por: N Miguel OliveiraInteressante debate sobre este tema:

    https://www.rtp.pt/play/p11163/e675561/e-ou-nao-e-o-grande-debate

    (tem 2 partes/2 videos)
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Vítor Magalhães

    Bolas...
    uma mão cheia de nada...
    Obrigado pela partilha de qualquer maneira Miguel.
    A única conclusão verdadeira que se tira dali é que temos um problema de habitação porque em Portugal os salários são baixos e os impostos altos... ... ora... ...
  10.  # 14

    Colocado por: gil.alvesuma mão cheia de nada...
    O normal. Tenho visto n debates sobre o tema, muita argumentação dos difensores do livre mercado e dos defensores do estado regulador, mas chega-se ao fim e não se vê uma solução concreta.
    Mesmo assim, logo vou-me armar em masoquista e ver o programa.

    A solução estará nas pessoas, temos de ser mais exigentes com quem nos governa. Caso contrário vamos continuar a empobrecer. Estamos agora numa conjuntura que não é todo desejável: Os filhos vão ter piores condições de vida que aquelas que os pais têm.
  11.  # 15

    Colocado por: gil.alvesuma mão cheia de nada...


    Foi das poucas vezes que ouvi (não costumo ter paciência para ver isto), alguém ali no meio falar dos terrenos "rústicos" (devia dizer rural, agricola, etc).

    Continuo a achar que os Urbanistas, Arquitectos e Engenheiros deveriam ser chamados a ajudar a resolver um problema que é "tectónico", do "ordenamento do território", etc...

    Os grandes elefantes na sala são a falta de casas, e a densidade populacional desiquilibrada. Foi precisamente quando houve uma crise na habitação que surgiram os planos urbanisticos que deram forma às cidades que hoje temos, seja em Portugal, seja fora. Isso ou quando houve algum tipo de catastrofe natural ou evento muito importante.

    Agora se as soluções se focam sempre em como dividir o pouco que há, sem pensar em produzir mais... ou remodelar o que está velho... torna-se complicado de facto.
    Concordam com este comentário: NLuz
  12.  # 16

    Colocado por: N Miguel OliveiraContinuo a achar que os Urbanistas, Arquitectos e Engenheiros deveriam ser chamados a ajudar a resolver um problema que é "tectónico", do "ordenamento do território", etc...

    Não creio que o problema seja esse. O problema é de excesso de regulamentação, fiscalidade muito alta, falta de eficácia do sistema judicial e a morosidade e excesso de burocracia municipal na aprovação de projetos. Tudo questões que podem e devem ser resolvidas pelos poderes central e local.
    • AMG1
    • 1 março 2023

     # 17

    Colocado por: J.Fernandes
    Não creio que o problema seja esse. O problema é de excesso de regulamentação, fiscalidade muito alta, falta de eficácia do sistema judicial e a morosidade e excesso de burocracia municipal na aprovação de projetos. Tudo questões que podem e devem ser resolvidas pelos poderes central e local.


    Dito assim, creio que todos concordamos. Mas nenhum destes problemas é novo e aparentemente continuam todos por resolver.
    Como nunca gostei de unanimidades, embora percebendo a importancia destas razões, vou fazer um pouco de "advogado do diabo" e procurar relativizar a importancia explicativa, p.e., da elevada fiscalidade e a morosidade da justiça.
    Justiça: É muito comum apontarmos que a justiça é lenta e por isso ineficaz. Ora, sem quer por em causa esta preposição, parece-me importante saber, para o tema em apreço, qual é o verdadeiro impacto dessa morosidade e ineficacia. Admitindo que esteja em causa a resolução de litigios por incumprimento do inquilino, o que é que efectivamente se sabe. Qual é mesmo a dimensão do incumprimento?
    O Antonio Costa, na apresentação das medidas, afirmou que o incumprimento era pequeno e apontou mesmo um numero e até aqui ainda nao vi ninguém a desmenti-lo. É verdade que eu nao conheço os dados, mas suspeito que quem aponta o incumprimento como um problema, também não os conhece. O Costa até pode ter razão quando falava da perceção do incumprimento ser bem maior do que o incumprimento. Eu nao sei!
    Depois temos as dificuldades no despejo dos incumpridores. Historicamente são (ou foram) um problema. Mas tanto quanto sei desde há algum tempo que foram bastante aligeirados os mecanismos judiciais deste procedimento. Pelo que vi será um processo algo semelhante às injuncoes para as pequenas dividas (aos juristas apresento as minhas desculpas pela simplicidade da comparação). Ora, alguém conhece como e que este mecanismo está a funcionar e com que resultados?
    Impostos: todos sabemos que os impostos em Portugal são altos, mas a verdade e que os rendimentos prediais nao são sujeitos a impostos mais elevados do que as restantes atividades, no caso do arrendamento até estão limitados aos 28%, que aparentemente vão passar a 25%, mas podem ser bastante mais baixos. Ora esta tributação pode ser um problema para quem quer investir para arrendar, mas nao é pior do que investir noutra qualquer atividade.
    Provavelmente se virmos as outras razões (burocracia e regulamentação) será que nas atividades imobiliarias essas questões são maiores ou mais complexas do que noutras actividades?
    Eu p.e. trabalhei toda a minha vida num sector altamente regulado e nunca vi nenhum operador queixar-se disso, salvo para, compreensivelmente, pressionar o próprio regulador.
    Onde eu quero chegar com isto, muito simples, parece-me que já estamos tão habituados a ter sempre a mão a mesma solução para todos os problemas, que já nem nos interrogamos sobre cada um. Vai sempre a receita "chapa 4" e como geralmente nao é contestada, porque parece óbvia, acaba por ser essa a solução que vai ficando.
    Como disse no princípio, não quero com isto retirar potencial explicativo às razões apontadas, mas seguramente que haverá outras menos óbvias e eventualmente mais robustas para explicar a situação.
    Eu procuro sempre as soluções mais simples e obvias. Se há falta de casas, a solução só pode ser construi-las. Bem, a não ser que me demonstrem o contrário, e ate agora ainda nao vi indícios disso, nem nas propostas do governo nem nos detractores dessas propostas.
    A discussao sobre o ataque ou a defesa (depende de que lado se esta) da propriedade privada, enquinou por completo a possibilidade de haver qualquer discussão séria sobre este assunto. So espero que da discussão publica, ainda possam sair alguns contributos relevantes para melhorar o conjunto das propostas, porque apesar de tudo, o problema existe.
  13.  # 18

    Colocado por: Carvai
    Pura propaganda fofinha. Como se estas entidades que fizeram investimentos imobiliários fossem vender ao Estado. O contrário será mais habitual.


    Os fundos têm subscritores, que podem entrar ou sair. Se os subscriptores pedirem resgate (sair), e não existir novos subscriptores a entrar, os fundos têm de vender para entregar o capital do resgate.

    Portanto, não depende do estado nem dos fundos, apenas dos subscriptores dos fundos.
  14.  # 19

    Colocado por: J.FernandesNão creio que o problema seja esse. O problema é de excesso de regulamentação, fiscalidade muito alta, falta de eficácia do sistema judicial e a morosidade e excesso de burocracia municipal na aprovação de projetos. Tudo questões que podem e devem ser resolvidas pelos poderes central e local.


    A mitigação do que enumerou pode ser sim considerada como meio para resolver a coisa. Porém, não creio que seja suficiente pois não é esse o problema (a causa) em si. A meu ver, mais coisa, menos coisa, poder-se-ia resumir o problema com o velhinho (des)equilíbrio entre procura e oferta.
    1- OFERTA: Há falta de casas em certas zonas, é um facto. Há dificuldade em construir. Não basta baixar impostos, é preciso entender porque há falta de mão de obra, porque os materiais estão mais caros, porque se importa tanta coisa, porque se demora tanto, porque se constrói assim e não assado, porque certas coisas têm que ser assim (rgeu, etc)... e não doutro modo... é uma questão do foro da Arquitectura, da tectónica, e não tanto de advogados ou juízes.
    2- PROCURA: Há excesso de gente em determinadas zonas face à habitação disponível (ordenamento do território, demografia, transportes, pólos industriais, pólos empresariais, que tipologias fazem falta, T1, T2, conectividade, densidade, PDM, índices de ocupação do solo, etc)... Temas para urbanistas, engenheiros, antropólogos, sociólogos, etc... e não tanto politiquices...

    Acho que há muito politico, muito interesse, e pouca técnica, pouca exequibilidade.
    Concordam com este comentário: AMG1
  15.  # 20

    1- Uma medida que achei interessante, no caso da Califórnia por exemplo, foi que perante uma crise de falta de habitação, passou a ser permitida a construção de 50% mais além do índice de construção em vigor. Em troca disso, 15% dos fogos construídos teriam que ser os designados "fogos a preços acessíveis". Ganha o promotor, ganha a população (que passa a ter 50% adicionais na oferta), e ainda ganham alguns que conseguem acesso a preços mais económicos.

    2- Porque não permitir construções mais altas por exemplo?

    3- Em certos sítios fora, a densidade não se mede ao m2 de construção por m2 do terreno, mas sim pelo numero de fogos por hectare (ou acre). Em Portugal, em muito município vigora a ideia de que "um terreno, uma casa". Não sei se não deveria haver maior flexibilidade...
 
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