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  1.  # 1

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão sei que desculpas se dá em Portugal para mitigar a construção em altura...

    Numa lista de 100 medidas para aumentar o número de habitações, eu colocaria essa de autorizar prédios com mais altura em número 101, porque na verdade acredito que a mais-valia que isso traria seria pouco mais que zero.
    Concordam com este comentário: zemvpferreira, eu
  2.  # 2

    Colocado por: buraburamonoas casas são consumíveis?

    Não, mas por várias razões demográficas e sociais, a procura por habitações tem crescido nos últimos anos nos centros urbanos.

    Olhar apenas para o número de habitantes do país não nos diz muito, até porque este número não tem variado muito nas últimas décadas, tem até diminuído.

    É preciso olhar para as migrações internas, com muita a gente a deixar as aldeias e fixar-se nas cidades, inclusive nas capitais de distrito do interior, isto é, casas de sobra nas aldeias e maior procura nas cidades. Depois, o número de pessoas por agregado familiar tem vindo sempre a diminuir, por várias razões: menos filhos, mais divórcios, mais famílias monoparentais. Resultado: mesma população (aproximadamente), mas agregados familiares mais pequenos, logo maior necessidade de habitações. Podemos ainda acrescentar os imigrantes que nos últimos ano têm chegado ao país.
    Concordam com este comentário: zemvpferreira, eu
  3.  # 3

    assim de repente, a construção em altura permite uma série de grandes vantagens em muitos aspetos, rentabilização, racionalização, preservação e sustentabilidade no uso dos solos. Em suma toda uma economia geral no panorama da edificação e economia geral das comunidades. claro que tem muitos aspetos negativos tambem.
    • AMG1
    • 4 março 2023

     # 4

    Colocado por: ricardo.rodriguesUmaanálisesólida.
    Economista Vera Gouveia Barros analisa mercado residencial em Portugal e as medidas do Governo para a habitação


    Uma análise exaustiva, mas sem grandes novidades face aquilo que se foi vendo ao longo das últimas duas semanas. Contudo, há uma questão que e aqui mencionada, que também me parece importante, que é a lotação das habitações existentes. Gostei da ideia de que a fiscalidade podia ajudar a racionalizar mais o parque existente.
    Todos conhecemos casos de idosos sós ou ainda em casal, a habitarem nos centros das cidades, nas mesmas casas com a dimensão que foi necessária para criar 3 ou 4 filhos, mas que agora é completamente desnecessária e até pouco funcional para esta fase da vida.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
  4.  # 5

  5.  # 6

    Colocado por: J.Fernandes
    Não, mas por várias razões demográficas e sociais, a procura por habitações tem crescido nos últimos anos nos centros urbanos.

    Olhar apenas para o número de habitantes do país não nos diz muito, até porque este número não tem variado muito nas últimas décadas, tem até diminuído.

    É preciso olhar para as migrações internas, com muita a gente a deixar as aldeias e fixar-se nas cidades, inclusive nas capitais de distrito do interior, isto é, casas de sobra nas aldeias e maior procura nas cidades. Depois, o número de pessoas por agregado familiar tem vindo sempre a diminuir, por várias razões: menos filhos, mais divórcios, mais famílias monoparentais. Resultado: mesma população (aproximadamente), mas agregados familiares mais pequenos, logo maior necessidade de habitações. Podemos ainda acrescentar os imigrantes que nos últimos ano têm chegado ao país.
    Concordam com este comentário:zemvpferreira


    assim já falamos um pouco melhor. por exemplo em lisboa e porto a população diminuiu desde 2000, mas AML e AMP aumentou. pessoas por agregado familiar tem tido uma tendência decrescente, entre outros factores.

    simplesmente não faz sentido comparar construção em 2001 e 2021 e dizer que tem que ser igual, porque o cenário macro é totalmente diferente.

    o que é possível é pegar nesses factores todos e fazer uma projeção do stock necessário para suprir as necessidades da habitação. mas é preciso fazer as contas para chegar a alguma conclusão.



    e esse argumento dos "consultores" vai por água a baixo porque no interior e em zonas rurais onde a pressão demográfica é inversa o preço do imobiliário está super especulado quando comparado a espanha, itália, frança, etc..
    • AMVP
    • 4 março 2023

     # 7

    Colocado por: AMG1Contudo, há uma questão que e aqui mencionada, que também me parece importante, que é a lotação das habitações existentes. Gostei da ideia de que a fiscalidade podia ajudar a racionalizar mais o parque existente.

    Tem toda a razao, mas ai a unica medida e nao se pagar mais valias se as pessoas colocarem em prr, o que nao me parece sequer justo, face a outras medida, nem until em mt circunstancias, mt vezes nessa faze as pessoas preferiam ter o seu dinheiro para fazer face a despesas de saude ou para os lares ou pagamento de apoio domiciliario. Mas isso nao, poderia beneficiar os pobres.
    • AMVP
    • 4 março 2023

     # 8

    E mesmo que nao fosse nas mais valias, que fosse ao nivel do imt e is
  6.  # 9

    Com estas medidas quando forem a exigir responsabilidades à câmara está responde, o Antônio assinou TR em relação ao projecto, ...., ...., O Miguel foi diretor de fiscalização, portanto a câmara não tem nada a ver com o assunto. Já agora, nem é preciso submeter os projectos à câmara.
  7.  # 10

    A fiscalidade podia, e devia, dar um estímulo completo ao tema do arrendamento.

    Nem eram precisas mais medidas.
    As casas de primeira habitação, propriedade do habitante, deviam estar isentas de IMI.
    Todas as restantes, deviam ter o IMI agravado na proporção necessária a que a receita para os municípios fosse neutra, prevendo uma redução para casas arrendadas, também para primeira habitação do arrendatário.
    Os impostos (IRS ou IRC) sobre as rendas deveriam diminuir drasticamente, em função inversa da duração do contrato, por exemplo, entre 0% e 15% (0 para contratos a 15 anos, 15% para contratos inferiores a 1 ano).
    • AMVP
    • 4 março 2023

     # 11

    Colocado por: ricardo.rodriguess casas de primeira habitação, propriedade do habitante, deviam estar isentas de IMI.
    Todas as restantes, deviam ter o IMI agravado na proporção necessária a que a receita para os municípios fosse neutra, prevendo uma redução para casas arrendadas, também para primeira habitação do arrendatário.

    A sua proposta nao e exequivel, pois nos municipios junto aos grandes centros a grande parte dos imoveis sao de primeira habitacao, o que impede a compensacao de perda de imi das casas de primeira habitacao pelo agravamento das restantes.
  8.  # 12

    Colocado por: J.FernandesNuma lista de 100 medidas para aumentar o número de habitações, eu colocaria essa de autorizar prédios com mais altura em número 101, porque na verdade acredito que a mais-valia que isso traria seria pouco mais que zero.


    Pois acredito. E o governo concorda consigo.
    Já outros países acham isso uma solução, precisamente por "acharem que vai dar resultado zero".

    Claro que há que atender ao contexto e à particularidade de cada caso, de cada cidade... ainda assim, acho engraçado que nalgum sitios fora, a altura máxima seja tão simplesmente definida pelo aeroporto (instituições que gerem a aviação civil), e não pelo PDM.

    Em Portugal, muitas vezes nem se trata de torres nem nada... mas de por exemplo permitir construir 3 ou 4 pisos, em freguesias em que actualmente o máximo são 2 pisos ou 7m.
    Ou no tipico suburbio urbano, de permitir construir mais uns 2 ou 3 pisos, (tipo em vez de 4, passar a ser de 6, 7, 8 pisos) de modo a permitir densificar... mitigando a extensão horizontal da cidade, encurtando viagens casa-trabalho.

    No caso do tipico DO, isolado, individual, que apenas quer construir a sua casita, obviamente esta seria uma medida sem resultado algum. O problema é que a malta (e o governo) acha que é esse o DO individual que colmatará a falta de fogos e o mercado de arrendamento. Acho que aí está redondamente enganado. Quem mete tipologias para arrendar no mercado são os promotores, os que constroem blocos de apartamentos, casas em banda, etc..., e esses meus amigos, olham sempre primeiro para os numeros (e bem), não é se o tampo da cozinha é em pedra ou em madeira... Há menos emoção e mais razão. E olhe que permitirem rentabilizar mais um terreno e uma obra (ramais, projectos, empreitadas), porque pode meter mais um piso ou dois... teria um resultado bastante aliciante. No estrangeiro resulta, em Portugal devemos ser diferentes.

    E se calhar somos mesmo, pois basta falar em fundos imobiliários, em grandes consórcios ou grupos empresariais, (gente com poder de compra suficiente para construir mais que casa própria vá), que começa logo a ferver o sangue comunista contra o grande capital... vá se lá perceber isto. Ui, então se fôr estrangeiro...
  9.  # 13

    Colocado por: N Miguel Oliveiracomeça logo a ferver o sangue comunista contra o grande capital... vá se lá perceber isto. Ui, então se fôr estrangeiro...

    Se for oligarca russo não faz mal, esses são porreirinhos.
  10.  # 14

    17 e 40
    Dezassete casas por ano é quanto vale o Partido Socialista e a extrema-esquerda em matéria de habitação. Ou, melhor, dezassete casas por ano e 40% de impostos.
    Na década de 70, mais concretamente a partir de 1974 até 1980, o Estado construiu em Lisboa 1.055 casas por ano; na década de 80, a média foi de 982 casas por ano; na década de 90, construiu 1.151 casas por ano. Seguimos para o século XXI. Durante a primeira década, desde 2000 a 2010, a média foi de 991 casas por ano. Na segunda década construiu 17 casas por ano.
    De resto, há uma desinibição espantosa quando o PS aponta aos senhorios – e aos “privados” em geral, e ao capitalismo, e à “especulação imobiliária” – um problema de habitação que o PS não soube ou não quis resolver. E que até criou, ou contribuiu para agravar, com a subida de impostos, o fracasso das políticas económicas, e as barreiras levantadas ao mercado dos privados – em licenciamentos, mas não só. Lembremo-nos de que o preço final de uma casa soma 60% de custos efectivos mais 40% de impostos. Vamos em 17 casas por ano e 40% de impostos.
    https://observador.pt/opiniao/17-e-40-2/?fbclid=IwAR1n62JzLHQVXFUKZuVavKl3yDynRgqebQNMaG6vXN0oBDDo4uxLbSSimxM
    Concordam com este comentário: HAL_9000, N Miguel Oliveira, zemvpferreira, silvaf, desofiapedro
  11.  # 15

    Colocado por: Carvaio PS aponta aos senhorios – e aos “privados” em geral, e ao capitalismo, e à “especulação imobiliária”


    Pois, mas é esse PS que o povo quer a governar. Parece que ter lucro ou gozar férias não pode acontecer. O ideal é que sejamos todos empregados, e que só haja um único patrão, senhorio, provedor da saúde, de educação, e justiça social... o pai-Estado.

    Até aos que se endividaram demasiado ou fizeram mal as contas, vem o Estado deitar a mão. Não há o menor incentivo a criar mais, a produzir mais, a construir mais... apenas se dedica a dividir o pouco que há. Depois ainda queremos os salários alemães, britânicos, escandinavos...

    Veja lá que até falando em densificar, e/ou construir em altura, em usar os recursos de forma eficiente... aparece logo o preconceito que não ia resultar em nada, contrariando-se a lógica mais elementar.

    Ser eficiente começa logo aí: "quantos fogos consigo meter neste terreno sem prejudicar a qualidade de vida dos residentes?"

    De pouco adianta ganhar muito dinheiro se não se sabe gastar tampouco. E isso é tanto válido para o Estado (impostos/obra pública), como para o privado (salários/gastos).
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  12.  # 16

    Colocado por: N Miguel OliveiraAté aos que se endividaram demasiado ou fizeram mal as contas, vem o Estado deitar a mão.
    Antes que ache que falo em causa própria, nenhuma das medidas anunciadas vai representar um cêntimo de ganho para mim. Mas,

    - Se até os bancos, que têm economistas muito bem pagos, no passado "se endividaram demasiado ou fizeram mal as contas" e vieram depois de mão estendida pedir ajuda.
    - Se o próprio estada há imensos anos que se endivida demasiado e faz mal as contas.

    Como queria que o cidadão comum conseguisse prever o impacto de uma inflação superior a 8% combinada com a subida mais rápida das taxas de juro de que há memória? E a maioria endividou-se para suprir o previsto no nº1 do artigo 65 da constituição da república portuguesa
    "Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar."

    E teve de fazê-lo porquê? precisamente porque os pontos 2 e 3 são ignorado há muito anos:
    "2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:

    a) Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social;
    b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a construção de habitações económicas e sociais;
    c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou arrendada;
    d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de habitação e a autoconstrução.

    3. O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria."

    Dito isto concordo pelnamente consigo nesta parte "Não há o menor incentivo a criar mais, a produzir mais, a construir mais... apenas se dedica a dividir o pouco que há. Depois ainda queremos os salários alemães, britânicos, escandinavos..."
    Mas pelos vistos o povo gosta, e eu sinceramente já começo a ficar cansado de lutar contra moinhos de vento.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  13.  # 17

    Colocado por: HAL_9000Se até os bancos


    Precisamente. Muito menos a esses deveriam deitar a mão.
    O Estado devia é tratar do que lhe compete, fazer a parte dele pagando a quem deve pelo menos.
    Como esta dos senhorios... e das casas devolutas... enfim.
  14.  # 18

    Colocado por: HAL_9000Como queria que o cidadão comum conseguisse prever o impacto de uma inflação superior a 8% combinada com a subida mais rápida das taxas de juro de que há memória?


    Não sei. Não quero saber. Nem quero pagar por isso. É tão simples quanto isso.
    Se não pode pagar a prestação vende e paga a dívida... ou que fique o banco com o prejuízo. Tanto se me dá... Não sei é que raio anda o Estado a fazer ali no meio.
    Concordam com este comentário: palmstroke
  15.  # 19

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão sei. Não quero saber. Nem quero pagar por isso. É tão simples quanto isso.
    Mas vai pagar na mesma de uma maneira ou de outra. Você e eu (eu também pago é os meus juros além dos impostos).

    Se as famílias ficarem sem casa, você também pagar, lamento informar

    Se as famílias passarem fome, você também também pagar para ajudar os que precisam

    Basicamente paga sempre.

    O Estado anda ali pelo meio, por a constituição assim o preconiza, e porque a miséria vai sempre implicar custos para o estado (para os que pagam impostos portanto). Porque o estado falhou e continua a falhar em toda a linha em políticas de habitação, e políticas que fomentem o desenvolvimento e aumento de produtividade do país.


    O que é estúpida é esta opção de subsídios para tudo. Se o estado de facto quer ajudar, permitam que as pessoas deduzam em sede de IRS os seus custos com a habitação. Ao menos assim, era reposta a justiça (renda vs CH, e <2011 vs >2011) e a ajuda vinha dos impostos pagos por casa um de nós.
    E dado o lucros record dos bancos, numa altura em que se impõe perdas brutais de rendimento ás famílias, não seria descabido para mim por os bacos a pagar parte da fatura dos juros. (Mas disso nem vou opinar nada, porque nem sei de que forma é que poderia ser feito).
  16.  # 20

    Colocado por: HAL_9000Ao menos assim, era reposta a justiça (renda vs CH, e <2011 vs >2011) e a ajuda vinha dos impostos pagos por casa um de nós.
    E dado o lucros record dos bancos,


    Já eu acho que não havia justiça maior que retirar as benesses aos créditos anteriores a 2011, aos posteriores, aos bancos e a tudo que mexe.

    Preferia que estivesse o mais quieto possivel, sem ajudas à la carte...

    O Hal assume que perdendo a casa, a familia passa a viver na rua, no hospital, no quartel militar... Não tem que ser assim. Não tendo a possibilidade de pagar vende, muda para apartamento mais pequeno, muda-se para a aldeia, etc etc...

    Negócios entre privados é para ser resolvido por privados... renegoceia a dívida, etc... se perder a casa, arranja outra mais pequena.

    Fogo, porque carga de água os contibuintes são chamados a ajudar quem construiu maior do que devia, 3wcs, ilhas e garagens, em zonas caras, etc etc...? Não há responsabilidade em nada... sejam eles bancos ou cidadão comum...

    Só falta vir agora o Estado (todos nós), pagar a renda a quem não pode pagá-la... e era!
    Oh.... wait... :(
    Concordam com este comentário: treker666
 
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