Colocado por: pguilhermeInclui garantia de aplicação de todas as soluções e materiais definidos em projecto (ou alternativas iguais ou superiores)?nenhum arqº em parte alguma do mundo se responsabiliza pelo trabalho dos outros.
Inclui garantia de entrega da obra pelo valor previamente estabelecido? Se sim, assume custos de derrapagens?
Inclui penalizações de atrasos ou má execução?
Colocado por: zedasilvaNão concordo!
Deve ser feito por quem tiver habilitação legal para isso e muito importante, competência técnica.
Colocado por: marco1pelos vistos a arquiteta do exemplo acima ( casa das petulas) levou a coisa a bom porto
Colocado por: Telhado
Não me parece que seja o caso até porque já é uma empresa com 27 anos e aparentemente com alguma dimensão pelo menos pelas instalações que tem e parque de viaturas por isso de certeza que não perde dinheiro.
Colocado por: Pickaxeos engenheiros são quem tem mais competência técnica, mas é obvio que para pequenas obras existem outros técnicos competentes.
Colocado por: Joao DiasMas até dá para fazer mais barato que isso…
Colocado por: N Miguel Oliveira
É o que faz mais sentido em qualquer lugar do mundo.
Portugal vai algo atrasado. O Arquitecto é visto como um Solicitador ou Advogado... que entra em jogo porque é legalmente necessário, ainda é visto como estando desligado da obra. É alguém para resolver as coisas com a burocracia na Câmara, o resto é com a malta que anda mais suja nas obras. Andar limpo passa a mensagem de que não sabe.
O modelo "europeu" não é novo, muito longe disso, mas em Portugal não é tão simples exigir 12-15% do valor da obra com Arquitectos para fazer isso... quando estão habituados a valores de 1-2%.
A malta até pode gastar o dobro em azelhices na obra... mas é dificil darem-se conta disso. Do "que poderia ter sido"...
Qualquer um que diga que gastou 5% com Arquitectos e Engenheiros ainda é chamado de burro. Se paga isso a um agente imobiliário... já é normal... com responsabilidades completamente diferentes.
Colocado por: Joao DiasAs obras que eu tenho logo a certeza absoluta que vão correr bem á partida ou pelo menos vão ter menos percalços, são aquelas em que a arquitetura e a Engenharia, fazem questão de reunir tecnicamente connosco e com o cliente, desde o primeiro momento. No mínimo demonstra interesse em ouvir e debater com todas as partes envolvidasIsto(!)...
Colocado por: paulovalenteFalta cultura na coisa (de todos.)
E falta haver responsabilização.
No dia em que o fiscal de obra tiver uma coima de 5k por incumprimento de dever, na próxima obra já vai lá em todas as betonagens. Também está claro que deixa de haver fiscalizações a 200€/mês. Para o DTO igual.
O arquitecto até gostava de receber mais, mas também há os que quanto menos se chatearem melhor. Mesmo que isso implique ganhar metade. Um projecto de 10k com 200h de trabalho é pior que um projecto de 5k com 50h.
E acho que estamos demasiado burocráticos para as obras. Eu simplificava as obras mais pequenas, tipo até 300k de estimativa (moradias basicamente).
Acho que deveria haver apenas o fiscal de obra. O DTO dispensava-o.
Acho os impostos escandalosos. 23% de uma casa é muito dinheiro. Dinheiro pago por nós que por sua vez também já pagou imposto lá atrás.
Cumprir ITED 4.0 numa moradia ou apartamento numa altura em que temos tudo em wifi é um exagero. Deveria ser obrigatório uma caixa de entrada generosa e tubos vazios para as divisões. Depois caso queiram, instalam o que quiserem.
Pagar calendarizações de 1000€/ano é abusivo. Aqui voltava à escala da proposta, é uma moradia paga menos, é um prédio paga mais.
E ainda ponderava criar para valores mais baixo (ou por área), a figura de autoconstrução. O DO fica responsável e até podia ser obrigado a adquirir um seguro especifico.
Mas isto é um muro das lamentações. Isto numa altura em que os construtores abandonam a obra quando têm mais €'s do lado deles. Os DFO's e DTO's ganham para assinarem um termo, de mais valia para a obra é "zero". Arquitectos (alguns) que fazem projectos com erros (propositados) para depois cobrar mais qualquer coisa. Comissões em tudo e mais alguma coisa. Betão cada vez mais de qualidade duvidosa.
Enfim, mas o importante é no final a bancada da cozinha ser em silestone e a casa ter no nome "eco" qualquer coisa "passive".
Colocado por: pguilherme15% pode ser um valor muito razoável ou completamente ridículo. Depende do que é oferecido em retorno.
Inclui todos os custos, do início ao fim, incluindo direcção, fiscalização e coordenação de segurança? (então já não é "o arquitecto", mas sim uma equipa)
Inclui afectação 100%?
E tudo o que for preciso ou apenas 9-17h?
Inclui garantia de aplicação de todas as soluções e materiais definidos em projecto (ou alternativas iguais ou superiores)?
Inclui garantia de entrega da obra pelo valor previamente estabelecido? Se sim, assume custos de derrapagens?
Inclui penalizações de atrasos ou má execução?
High stakes, high reward... Mas duvido que a maior parte dos arq. tenha interesse em assumir tais responsabilidades (e competências para tal).
Colocado por: paulovalenteSe é arquitecto ou engenheiro, não sei, mas tem de ter mau feitio e ir à obra com um pau na mão.
Se ele vai sempre na ideia de ajudar todos, é comido na segunda semana pelo empreiteiro.
Colocado por: antonylemosnenhum arqº em parte alguma do mundo se responsabiliza pelo trabalho dos outros.
Colocado por: zedasilvaUm fiscal não é nem deve ser um policia.
Um fiscal é um elemento de uma equipa que com os seus conhecimentos pode contribuir para levar as coisas a bom porto.
Um fiscal policia é comido de cebolada logo no 1º dia. Mesmo que esteja 24h na obra há sempre forma de lhe passar a perna.
Colocado por: N Miguel OliveiraNos casos em que trabalhei assim era à volta disso, 15%. Não é um Arquitecto só. É uma equipa de projecto, com Arqs. e Engs. de todo o tipo.
O ponto essencial e que é o que importa reter é que são profissionais que gerem as coisas, de modo pragmático, que não têm crises existenciais a cada decisão que têm que tomar, e sem a desconfiança permanente para com os constructores... mas nem contractos exigem...
Basicamente, e por conhecer o mercado, já se sabia mais ou menos quem terminaria por ser o pichileiro, o carpinteiro, etc... pelo que mesmo antes de se assinar o contracto de empreitadas, estes já participavam em decisões de projecto também, em função da capaciadade que tinham, ferramentas, conhecimentos, etc...
Colocado por: zedasilvaInfelizmente ainda há muita gente a pensar assim.
Um fiscal não é nem deve ser um policia.
Um fiscal é um elemento de uma equipa que com os seus conhecimentos pode contribuir para levar as coisas a bom porto.
Um fiscal policia é comido de cebolada logo no 1º dia. Mesmo que esteja 24h na obra há sempre forma de lhe passar a perna.
Um fiscal deve ser alguém disponível para ajudar o empreiteiro mas se necessário "puxar dos galões" para defender o Dono de obra.
Colocado por: paulovalenteo ferro daquela laje é todo para desfazer e fazer de novo (corretamente) em vez do "que chatice isto vai dar muito trabalho" e "se calhar colocamos mais uns ferros a compensar".
Colocado por: pguilhermeAcha mais facil o arq. conseguir evitar azelhices do que o director e fiscal?
Creio serem valências diferentes (conceito e implementação) e não necessariamente uma superior a outra.
Um arq. pode ser brilhante conceptualmente e não ser grande conhecedor de *todos* detalhes de implementação.
Colocado por: pguilherme
Pergunto-me qual seria a reação de um helvético ao ouvir a nossa forma típica. Será que defenderiam a sua forma como absolutamente melhor? Ou talvez ponderassem em participar mais activamente na obra e escolher equipas de forma isenta e independente? 😅 Acredito que houvesse para todos os gostos...
Colocado por: Joao DiasConcordo em absoluto. Mas olhe que também se passa muito do contrário onde para o DO só o arquiteto ou o Engenheiro é que percebem da poda e os “sujos” são uns lorpas que ali andam.
Por isso é que eu simplesmente adoro trabalhar com equipas de gestão integrada e onde as sinergias são trocadas de forma normal.
As obras que eu tenho logo a certeza absoluta que vão correr bem á partida ou pelo menos vão ter menos percalços, são aquelas em que a arquitetura e a Engenharia, fazem questão de reunir tecnicamente connosco e com o cliente, desde o primeiro momento. No mínimo demonstra interesse em ouvir e debater com todas as partes envolvidas. Vale o que vale mas o que é certo é que é raro ter stress nesse tipo de obras.
Colocado por: pguilhermeÉ bonito, mas está um pouco romantizado.