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  1.  # 61

    Antero de Quental foi um brilhante poeta açoriano ,pertencendo à geração de 70, os denominados VENCIDOS DA VIDA. Juntamente com Guerra Junqueiro e Eca de Queirós pretenderam implementar o Realismo em Portugal , mas não o conseguiram da forma desejada, pois Ultra-romantismo estava perfeitamente enraizado no nosso pais.
    Fatalista, Antero acaba por terminar com a sua própria vida, deixando-nos extraordinários sonetos onde apresenta uma visão de tristeza perante a vida.
    Se o tópico é a história e o orgulho português porque não a referencia a outros grandes portugueses . Luís de Camões, Nuno alvares Pereira ?
    Concordam com este comentário: Tavares Miguel
  2.  # 62

    Colocado por: Maria LuísaSe o tópico é a história e o orgulho português porque não a referencia a outros grandes portugueses . Luís de Camões, Nuno alvares Pereira ?


    Fernando Pessoa, Manuel Damásio, Miguel Torga, José Saramago, Damião de Góis, e por fim: um mais modesto... mas que trabalha todos os dias para levantar a sua vida e conseguir viver. EU.


    PS. Quando digo "EU" não digo o forista deste nome, não digo o eu pessoal... Refiro-me a cada um de nós. Famosos anóminos que ainda aqui estámos a lutar por isto... e para que não se vire a História: de povo de grandos feitos passar a ser um povo só de feitios...
  3.  # 63

    Acho o Antero Quental uma perda de tempo. Eça de Queirós, ou se recuarmos mais uns anos, Camilo Castelo Branco, esses sim grandes escritores.
    Concordam com este comentário: carlosj39
  4.  # 64

    Como dizia um velhote que costumava encontrar: "Dantes tínhamos o Vasco da Gama agora temos os debaixo da cama".
  5.  # 65

    Colocado por: Maria LuísaSe o tópico é a história e o orgulho português porque não a referencia a outros grandes portugueses . Luís de Camões, Nuno alvares Pereira ?


    Boas !

    Concordo com o que disse a Maria Luísa, em relação ao Quental... Açoriano por Açoriano, o Nemésio !!

    Cumpts
  6.  # 66

    Já que o tópico é sobre o orgulho Lusitano, o vídeo que se segue, encaixa aqui na perfeição. Toda a gente já o viu por diversas vezes, mas sabe sempre tão bem, que cá vai...







    Cumpts
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 67

    O orgulho de ser português passa não só pelos grandes portugueses que já nos deixaram e que nos deixaram as suas obras e os seus exemplos, mas também e principalmente, por todos nós que aqui continuamos a lutar por ele.
    E também por todos aqueles que continuam fora do nosso país a trabalhar honestamente e a tão bem representar este antigo e digno país, ao qual tenho todo o orgulho de pertencer.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso, minhodesign
  8.  # 68

    Gosto muito deste tópico, nem que seja para levantar a moral. Quantos povos podem dizer que apesar de serem meia dúzia fizeram tanto no mundo?!
  9.  # 69

    Mas nós não somos meia dúzia. Somos 10 milhões neste pequeno rectângulo e mais 5 milhões por todo este mundo. E onde quer que estejamos, todos já ouviram falar de Portugal ( podem até não saber onde fica exactamente o pais), seja devido às descobertas ou aos mais recentes descobridores : Ronaldo e Mourinho .

    Recordo uma foto que vi de um velho timorense com a célebre frase de Fernando Pessoa: a minha pátria é a língua portuguesa.
  10.  # 70

    Não podemos esquecer os que deram a sua vida em prole da pátria:

    http://www.youtube.com/watch?v=aKYK3cf6VMg

    http://www.youtube.com/watch?v=zIlKDIH04b8

    Esqueçam as politiquices por favor!
  11.  # 71

    Não percebo o que quer dizer com politiquices.

    Apenas aqui se falou nas personagens edificantes da nossa nação e aquelas que nos enchem de orgulho. Não ouvi aqui falar de nenhum político .....
  12.  # 72

    As "politiquices" que eu estava-me a referir estão nas outras páginas. Acho que já é tempo de encararmos os "fantasmas" do passado e seguir em frente.
    • LuB
    • 20 maio 2012 editado

     # 73

    Ehh...
    Que tal uma reflexãozita, em volta dessa coisa a que chamamos "orgulho nacional"?
    Ora vejamos:
    Temos um passado invejável. Uma história repleta de heróis e de gente que se distinguiu na arte, ciência, etc.
    Contribuímos (e muito), para a evolução da civilização actual.
    Tudo certo.

    Contudo, não devemos olhar para o passado em demasia. A nostalgia, pode ser gratificante, mas não resolve nada. Neste momento, estamos a conduzir um carro com os travões avariados por um caminho cheio de curvas... Olhar demasiado para trás, distrai-nos e até pode ser perigoso...

    Os alemães não têm uma história de que se orgulhem especialmente, e tiveram até cretinos como o Hitler que mudaram a história no mau sentido e que os devem envergonhar... Andam cabisbaixos por isso? NÃO!
    Andam agora a procurar dominar a Europa... Será que procuram a vez deles?
    Os Gregos tiveram uma das maiores civilizações do passado e estão agora como estão, de nada lhes vale o orgulho de outros tempos...
    Egipcios e Romanos, idem...
    Os Chineses, também grandes no passado, estão prestes a dar uma lição às grandes civilizações que floresceram na Europa...


    Assim, cuidemo-nos porque a história está cheia de grandes civilizações que caem, e de povos que ascendem do nada e se impõem e vão marcar uma determinada época!
    A NOSSA GERAÇÂO TEM DE PROVAR A SUA CAPACIDADE. Por SI, e para os tempos de hoje... garantir o seu bem estar no SEC XXI
    Se o não fizer não há Camões nem Magalhães que nos venham tirar da desgraça!
  13.  # 74

    Colocado por: LuBContudo não devemos olhar para o passado, de forma nostálgica em demasia. Não resolve nada. Neste momento estamos a conduzir um carro com os travões avariados.. Olhar para trás pode ser perigoso e o caminho cheio de curvas...!

    Não é OLHAR PARA TRÁS, LuB. É não nos esquecermos de quem somos! :-)

    «...Ó Pátria, sente-se a voz
    dos teus egréjios avós
    que hão-de guiar-te...»

    Tenho pouco, muito pouco, de saudosista. Mas, já que falou nisso :-) , se olharmos para trás, se olharmos BEM, veremos que quando mais sobressaímos, quando - individual e colectivamente - fizemos coisas mais-absolutamente-fenomenais, foi precisamente quando estávamos em situações bem mais aflitivas que a actual.
    Concordam com este comentário: j cardoso, two-rok
    • LuB
    • 20 maio 2012 editado

     # 75

    fizemos coisas mais-absolutamente-fenomenais, foi precisamente quando estávamos em situações bem mais aflitivas que a actual.


    Sim, nesse sentido a lição de coragem na adversidade, que os antepassados nos deram pode ser inspiradora. Será muito útil ler a história dessa forma, sem orgulhos balofos...
    E, já agora acho que a "nossa gente" não está a ter, de forma alguma, um comportamento saudosista.
    Estão a ir á luta!
    Está a revelar-se à altura de outros momentos difíceis da história.
    Só isso explica a coragem (e a maturidade) que estamos a revelar, durante este ano, de sua graça, de 2012!
  14.  # 76

    Colocado por: LuBSó isso explica a coragem (e a maturidade) que estamos a revelar, durante este ano, de sua graça, de 2012!


    Não sei é coragem o que coragem o que vejo na maioria das pessoas - resignação, talvez.
    Concordam com este comentário: two-rok
  15.  # 77

    Histórias...

    Homens, Espadas e Tomates


    Uma Curiosa Troca de Insultos


    Em 1537 alguns marinheiros portugueses praticaram um crime, então classificado como um "grande gaffe diplomática". Em frente de Diu recebeu-se o Sultão Bahadur Xá a bordo de uma nau portuguesa.
    As conversações diplomáticas deram para o torto e o Sultão e sua comitiva resolveram retirar-se zangados.
    Alguns marinheiros portugueses, indisciplinados, dificultaram-lhes a entrada no batel, chegando ao ponto de dar com um remo, fortemente, na cabeça do Sultão, tendo este morrido afogado. A acção vergonhosa causou um grito de vingança desde os reinos mulçumanos do Golfo de Cambaia até ao Egipto e Constantinopla. A viúva do Sultão ofereceu toda a sua fortuna para financiar uma expedição punitiva contra os portugueses. A fortaleza de Diu estava a ser defendida por 600 portugueses, comandados por António da Silveira. O Sultão de Cambaia e o turco Suleimão Paxá reuniram as suas forças, conseguindo cercar Diu com 70 galés turcas e um exército de terra de 23.000 homens. Tendo já feito prisioneiros alguns portugueses, enviou por um deles uma carta a António da Silveira.
    Temos de saber que Suleimão Paxá não era tido em boa conta pelos portugueses. Tratava-se de um eunuco que, através de uma revolução palaciana, com o levantamento geral dos eunucos, conseguiu degolar a família real, usurpando o respectivo trono e poder.

    Quanto António da Silveira recebeu a carta do turco, virou-se para os seus companheiros dizendo: «Vejamos o que diz o perro do capado!» e leu a carta em público. Suleimão Paxá prometia aos portugueses livre saída de pessoas e bens desde que fossem para a costa de Malabar e entregassem a fortaleza e as armas. Prometia esfolar todos vivos se não o fizessem e glorificava-se de ter reunido o maior exército em Cambaia, tendo muita gente que tomara Belgrado, Hungria e a ilha de Rodes. Perguntava mesmo a António da Silveira como se iria defender num "curral com tão pouco gado"!

    António da Silveira mandou vir papel e Tinta e, estando todos presentes, enviou-lhe a seguinte resposta: «Muito honrado capitão Paxá, bem vi as palavras da tua carta. Se em Rodes tivessem estado os cavaleiros que estão aqui neste curral podes crer que não a terias tomado. Fica a saber que aqui estão portugueses acostumados a matar muitos mouros e têm por capitão António Silveira, que tem um par de tomates mais fortes que as balas dos teus canhões e que todos os portugueses aqui têm tomates e não temem quem os não tenha!»

    Não se pode imaginar insulto maior! Narra-no Gaspar Correia que o capado, quando recebeu esta resposta, mandou logo matar alguns portugueses, feridos, que estavam na sua posse e começou um luta de gigantes. Durante mais de um mês António da Silveira fez-lhe frente, ficando os portugueses capazes de lutar reduzidos a menos de quarenta, mas causando tais baixas aos turcos que estes resolveram levantar o cerco a Diu e retirar-se.

    (Gaspar Correia: Cronica dos Feytos da Índica, vol. IV, p.34-36)




    Quantos Ferimentos Aguenta um Português?

    Durante os sangrentos combates na defesa da fortaleza de Diu, ficou um Fernão Penteado, natural da Covilhã, ferido na cabeça por uma "racha de pedra de bombarda" (uma bala de canhão rachou-lhe a cabeça). Chegando ao Mestre João, singular cirurgião de Diu (um dos cincos que saltaram para a brecha do muro após o rebentamento do baluarte - outro relato), deu-se conta que este já tinha uma longa fila de feridos graves para curar, ouvindo ao mesmo tempo os gritos de socorro de companheiros aflitos na defesa de um dos baluartes. Narra-nos então o cronista: «Correndo como pôde, se foi ao combate, não sendo parte a grande ferida para o estorvar, se envolveu na peleja, em a qual, como as feridas fossem baratas (não caras = fáceis de obter), houve prestes outra, isso mesmo na cabeça, assaz má, e assim premiado de duas se tornou ao cirurgião. O qual achou já muito mais ocupado e com grandes coisas diantes de si. Como a esta hora refrescassem os inimigos e apertassem os nossos, e por conseguinte os nossos com dobrado esforço e vigor lho defendessem, causou isto grande estrondo temeroso, profunda e triste consonância, a qual sentindo o dito Fernão Penteado, deixando o que cumpria à sua saúde e vida, com novos espíritos deu volta ao combate, como lugar que, ainda que fosse pouco sadio, podia em ele melhor aquietar seu duro espírito e assim misturando com os companheiros, pelejando não como ferido de tais e tão grandes feridas, recebeu outra de um pique (lança) pelo braço direito, da qual encravado (impossibilitado), bem contra o que lhe seu desejo pedia, se veio curar de todas as três, dando sinal mui claro a todos de seu alento e valentia, das quais feridas aprouve a Deus dar-lhe saúde. Depois, indo em uma fusta, com temporal se perdeu, e ali fez seu fim!»

    (Lopo de Sousa Coutinho: O Primeiro Cerco de Diu, cap. XVII).



    Trinta para cada Um

    Garcia de Sá enviou, em 1519, uma nau comandada por Manuel Pacheco para impor aos Reis de Pacem e Achem o cumprimento do que estava estabelecido por contrato. Quando faltou a água à grande nau portuguesa, foi enviado um batel para fazer o reabastecimento. A pequena embarcação era tripulada por cinco portugueses, António de Vera, do Porto, António Peçanha, de Alenquer, Francisco Gramaxo, João Almeida de Quintela e um barbeiro de bordo, sendo remada por escravos malaios.

    Já longe da sua nau e perto de terra, foram surpreendidos por um capitão do Rei de Pacem, comandando três navios de 150 homens cada. Os mulçulmanos viram ali uma boa oportunidade para rapidamente alcançarem a glória de prender ou matar cinco portugueses! Reconhecendo os cinco o perigo em que estavam, e não o podendo evitar, resolveram então abordar o navio comandante, subindo para bordo aos gritos de "Santiago", com as suas espadas na mão direita e as adagas na esquerda. Os mouros, que estavam convencidos de que os cinco se entregariam sem resistência, não podendo contar com nenhum apoio dos seus escravos remadores (perante a óbvia superioridade muçulmana), ficaram perplexos com o calente combate que então se desenrolou.

    Couberam trinta adversários mouros a cada um dos portugueses, que os atacaram com uma ferocidade de quem já se considera perdido, querendo ao menos levar consigo o maior número possível de adversários! Quando os mouros começaram a cair mortos e se ouviram os gritos dos decepados, feridos e moribundos, os outros, aterrorizados, atiraram-se ao mar. Perante esta demonstração de falta de coragem dos seus próprios homens, o capitão mouro virou-se com a sua cimitarra contra os seus soldados que saltavam para a água. O capitão envolveu-se em luta com os seus homens, que já não lhe obedeciam, acabando por cair também ao mar, onde ainda utilizou a sua cimitarra para dar cutiladas aos seus, até acabar por se afogar.

    Os cinco portugueses ficaram donos do barco mouro, perante os olhos estupefactos das tripulações das outras duas embarcações. Estas, perdendo o seu capitão-geral, mostraram as popas, acabando por se irem embora sem dar mais luta. De certo não se tinham dado conta de que os nossos cinco, exaustos da luta e com muitas feridas cada um deles, acabaram por cair e até desmaiar. Os seus escravos remadores malaios vieram então a bordo para os ajudar; navegaram com o batel rebocado pela embarcação muçulmana conquistada, de volta, em direcção à nau. Tratados pelos médicos de bordo, tornaram-se os heróis do dia, facto também reconhecido pelo Reino de Pacem que, perante tal actuação de tão poucos, veio oferecer a paz e a satisfação de todos os danos, conforme o Vice-Rei lhe tinha proposto. A acção destes cinco impediu assim grandes batalhas, com enormes perdas para ambas as partes.

    (Manuel Faria e Sousa: Ásia Portuguesa, tomo I, part. III, cap. III, p. 189)



    E, para finalizar, uma especial :

    Não Tendo Bala, Arrancou um Dente, Carregou o Mosquete e Disparou

    É por vezes nos relatos de estrangeiros, que há muitos séculos se debruçam sobre a nossa história, que encontramos pormenores interessantes.

    Narra-nos um padre holandês, Philippus Baldaeus, que acompanhou as armadas seiscentistas dos Países Baixos nas suas conquistas das praças portuguesas do índico, uma história curiosa que, entretanto, também já consegui descobrir num relato português.

    Durante o primeiro cerco de Diu, encontrou-se um soldado português como único sobrevivente num dos baluartes que os turcos estavam a atacar, em ondas sucessivas. Tendo já gasto todas as balas (esferas de chumbo), mas possuindo ainda suficiente pólvora para mais um tiro, e na aflição de nada mais ter com que carregar a sua espigarda, resolveu arrancar um dos seus dentes! Carregou com ele a arma e disparou-a contra o adversário surpreso, que já o considerava sem munições!

    Trata-se de um pequeno promenor numa grande batalha, que facilmente entra no esquecimento. O holandês, porém, adversário nosso um século depois, narra este facto com profunto respeito por um digno rival! As diferentes edições da sua obra (em holandês, alemão e inglês), não condizem em todos os pontos, notando-se cortes feitos pelos editores seiscentistas. Todas as edições, porém, mencionam o episódio, o que nos mostra que todos acharam suficientemente interessante para ser transmitido aos seus eleitores, o que muito honra este soldado português.

    (Phillippus Baldeus: A Description of ye East India Coasts of Malabar and Coromandel, chap. X, p. 533 na edição inglesa (página 54 na edição alemã); Pedro de Mariz: Diálogos de Varia Historia, tomo II, diálogo quinto, p.18)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  16.  # 78

    Recordo uma foto que vi de um velho timorense com a célebre frase de Fernando Pessoa: a minha pátria é a língua portuguesa.


    Talvez não queira repetir muito essa frase. Afinal, é apenas um pedaço, truncado, de algo mais extenso cujo sentido é ligeiramente diferente do pretendido:

    "Não tenho sentimento nenhum político ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriótico. Minha pátria é a língua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incomodassem pessoalmente. Mas odeio, com ódio verdadeiro, com o único ódio que sinto, não quem escreve mal português, não quem não sabe sintaxe, não quem escreve em ortografia simplificada, mas a página mal escrita, como pessoa própria, a sintaxe errada, como gente em que se bata, a ortografia sem ípsilon, como o escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse."
  17.  # 79

    Obrigado branco.valter por ter transcrito esses episódios relatados pelo germânico Rainer Daehnhardt (cujo livro, de vez em quando, releio)!
    Concordam com este comentário: two-rok
  18.  # 80

    Eu não tenho nenhum dos seus livros, mas já li um e gostei bastante.

    PS: também não importava-me mesmo nada de ter a sua fabulosa colecção de armas antigas!!!
 
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