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    • Giba
    • 7 fevereiro 2010

     # 1

    Estamos atravessando um período “muito estranho”, parece que o paradigma de produção e de consumo da sociedade ocidental esteja a encontrar seu epílogo. Os blocos económicos das nações em desenvolvimento (emergentes) começam a duvidar cada vez mais da superioridade das civilizações ditas desenvolvidas (mais avançadas).

    Basicamente EUA e Europa parecem definhar-se, com pouca margem para uma contínua orquestração mundial nos desígnios do desenvolvimento da civilização.

    Portugal na sua estratégica posição peninsular e periférica deveria concentrar-se em três importantes trajectórias:

    1ª) Competência governamental.
    2ª) Competência laboral.
    3ª) Competência comportamental.

    Se alterarmos a ordem acima descrita, inevitavelmente a 1ª competência (citada) será muito mais idónea, suficiente, adequada, precisa, indispensável e legal por natureza própria.

    Portanto depreendo ser importantíssimo alterar nosso comportamento de base, a fim de atingirmos competência no topo da estrutura.

    Será pedir muito?
    Evidentemente que este tópico “deveria ser” tão importante como a abordagem de um desenho arquitectónico ou a analise de financiamento/garantia sobre um financiamento, para não citar os famigerados spreads.
    Mas pergunto: Quantas opiniões interessantes poderão surgir sobre esta matéria? Quantos recados bem dados poderão aparecer? E finalmente que contributo possamos dar discutindo este tema?

    Giba.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Karura, Rogerio Goncalves
    • Giba
    • 7 fevereiro 2010

     # 2

    Um determinado grupo de indivíduos é possuidor de um carácter designado por altruísta, ama de tal forma o seu semelhante que, este indivíduo, é difícil ser compreendido.

    Existem em nossa sociedade indivíduos com estas características, mas lamentavelmente a ignorância consegue açambarcar o propósito sublime deste comportamento na potência máxima.

    Todos visualizam o problema, poucos tentam disseca-lo em publico.

    Também existem seres ignorantes que tentam dar seu contributo na esfera de suas possibilidades, meu caso, mas conseguir criar energia a volta de um assunto que fragmenta não é tarefa fácil.
    Somente com apoio de um núcleo coeso (a nata do fórum) o assunto poderá suscitar a discussão e o debate que o tópico possa merecer. De forma competente naturalmente!

    Leur contribution!

    Giba
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Rogerio Goncalves
  1.  # 3

    eu conheço algumas pessoas competentes em todo o sentido da palavra, muito competentes mesmo, grupos já é mais difícil, fui juntando essas pessoas ao longo dos anos.
    • Giba
    • 7 fevereiro 2010

     # 4

    Caro Fernando Gabriel!

    Vou ser sincero: Não consigo dissertar sobre metros quadrados. As vezes pressinto, aqui no fórum, estar a falar para a central telefónica.

    Não pretendo referir grupos competentes, pretendo discutir sobre competência no seu expoente máximo. Nação, sociedade, cultura e desenvolvimento.

    Mas parece que…….
  2.  # 5

    Uma Nação competente tem de ter como base uma educação competente e logo aí o nosso País chumba, na competência técnica,na competência social, de valores, na minha modesta opinião a chave desse aumento de cultural nas suas duas vertentes técnica e intelectual,do desenvolvimento como Pais e como sociedade está como disse na educação e nós não a temos nas doses que deveriamos.

    Cumps
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Giba, lobito
  3.  # 6

    podiamos dizer que Portugal tem a melhor localização do mundo e para analizar/relacionar: uma loura estonteante se calhar não precisa de grandes dotes intelectuais para ter uma muito boa vida, só que as outras mulheres não tem, assim como muitos portugueses não usufrem daquilo que referi.
  4.  # 7

    Colocado por: marco1podiamos dizer que Portugal tem a melhor localização do mundo e para analizar/relacionar: uma loura estonteante se calhar não precisa de grandes dotes intelectuais para ter uma muito boa vida, só que as outras mulheres não tem, assim como muitos portugueses não usufrem daquilo que referi.

    Importa-se de repetir?!
    • Giba
    • 8 fevereiro 2010

     # 8

    Centro!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Fernando Gabriel, Rogerio Goncalves, LuisFigueiredo
      reflex6.jpg
  5.  # 9

    sim senhor GIBA um gráfico que diz muito mesmo, é exactamente isso!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Giba
    • Giba
    • 9 fevereiro 2010

     # 10

    "Sem um planejamento estratégico competente, ninguém sobreviverá nestes tempos globalizados."
    Michael Porter
  6.  # 11

    Deve ter à volta de 63 anos e foi o autor do célebre modelo das cinco forças.
    Este modelo aponta cinco factores, as "forças" competitivas, que devem ser obrigatoriamente estudadas para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente.

    Rivalidade entre os concorrentes
    Poder Negocial dos clientes
    Poder Negocial dos fornecedores
    Ameaça da entrada no mercado de novos concorrentes
    Ameaça de produtos substitutos

    Que saudades daquelas aulas de gestão
    :))
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Giba
    • Giba
    • 9 fevereiro 2010

     # 12

    Segundo o editorial da revista Sábado (nº 300), o Estado Português terá 700 mil trabalhadores a cargo. Este número cresceu entre 1995 e 2005, e colocou o país com uma percentagem de funcionários públicos superior à Espanha, Brasil ou Turquia. Segundo ainda relata o mesmo editorial se lhe juntarmos as famílias, o número pode, pelo menos triplicar. E se ainda forem somados todos os outros que dependem do Estado-desempregados, reformados etc., podemos chegar a um número assustador: sete milhões de pessoas, segundo as contas do ex-ministro das Finanças Bagão Félix.

    Caso a informação veiculada nesta revista comprove ser verdadeira, será caso para afirmar ser o Estado o maior empregador. Empregador este que gasta mais do que (não) produz (défice público). Como não tem “competência” aumenta impostos (para ajudar o sector privado) desmate-la sectores vitais da economia, ajuda bancos falidos. Só não ajuda gente pobre. Grande trapalhada!

    Não necessitamos ter medo de cair no precipício, já estamos no fundo, teremos que dar um trambolhão ao contrário para sairmos do fundo e chegarmos a superfície. Mas para que isso aconteça…

    …tem que ser com gente competente!

    Giba.
  7.  # 13

    Concordo plenamente com o Giba, apenas com competência conseguimos dar a volta à situação em que o Pais se encontra.

    Na minha opinião, o desenvolvimentos da economia portuguesa , ou melhor, revigorar a economia, passa pelas empresas essencialmente as pequenas empresas, assumirem-se como uma fonte de competência, gerando assim dividendos para o revigoramento da economia, mas apenas as empresas assumirem essa competência não chega, penso que o essencial é o cidadão como cliente de serviços no seu dia-a-dia assumir-se também como um cliente competente, seleccionando empresas pela sua competência técnica,moral e SOCIAL.
    As empresas competentes sobrevivem e evoluem com clientes COMPETENTES, assim como a sociedade só evolui com cidadãos COMPETENTES.

    Cumprimentos
    Luis Figueiredo
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Giba, Searud
  8.  # 14

    Competentes como estes??! E quando se diz alguma coisa, se queremos mais rigor, somos logo os maus da fita.
    https://forumdacasa.com/discussion/9313/entrega-de-correspondencia/
    • Giba
    • 10 fevereiro 2010

     # 15

    Vamos imaginar que eu seja um empresário, e que a empresa que controlo possua um excedente de 30% no número de colaboradores. Acrescentamos a este cenário uma propensão para gastos supérfluos, tais como: frota de viaturas topo de gama, gastos em obras de arte, iate, viagens para compras em Nova York, obras sob valorizadas…

    Em consequência de uma gestão incompetente, onde a paridade entre a baixa produtividade e a inoperante visão empresarial, produz-se desequilíbrio no orçamento. Este desequilíbrio gera necessidade de suprimento de tesouraria ou vamos busca-los nos proveitos ou na forma de empréstimo.

    Como não posso investir em ID (investigação e desenvolvimento), visto já não possuir suporte financeiro começo a tornar-me obsoleto. Para suprir a folha de pagamento, sou obrigado a pedir avultados empréstimo afim de poder cumprir com os compromissos mais prementes.

    Os colaboradores tornam-se improdutivos, por factores óbvios. Por sua vez a empresa perde competitividade no mercado interno e externo.
    De duas, uma.
    Ou faço uma correcção imediata na trajectória ou a falência será o destino.

    Pergunto: Que tipo de empresário sou eu?
    Obs: troque “eu” por Estado.
      trabalhadortuga1ib.jpg
  9.  # 16

    Para encontrar a competência tem que se encontrar a responsabilidade primeiro. Caso algum de vocês encontre um destes dois avise!
    • Karura
    • 11 fevereiro 2010 editado

     # 17

    Este é um assunto que me é especialmente caro.
    Eu não sou extraordinariamente competente. Julgo que aquilo que peço seja razoável. O mínimo de qualidade, feito com bom senso, bom gosto e sobretudo bom humor. Trabalho na área de decoração de interiores, com um pézinho ou outro em áreas adjacentes. Em dois anos, já foram duas costureiras. Já começo a dizer que não passam do Natal, que é um período exigente em termos de rapidez, pois há mais pedidos, mas obrigatóriamente a qualidade tem que se manter. Este ano começámos a exportar produtos nossos feitos em atelier para alguns locais do mundo. As encomendas a chegar e ninguém para as fazer. Antes que possamos pronunciar essa bendita palavra - COMPETÊNCIA, temos que deixar de ser indisciplinados, preguiçosos, invejosos e maldizentes.

    Mas não somos só nós! Aqui também! Num dos países mais competento-fervorosos!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Giba
    • macal
    • 11 fevereiro 2010

     # 18

    Colocado por: Gibacolocou o país com uma percentagem de funcionários públicos superior à Espanha, Brasil ou Turquia

    Brasil e Turquia são bons exemplos. Porque não foram buscar os maus exemplos do norte da Europa?
    • macal
    • 11 fevereiro 2010

     # 19

    Colocado por: GibaEmpregador este que gasta mais do que (não) produz (défice público)

    O Estado não existe para produzir.
  10.  # 20

    Exactamente, este parece ser o problema de base. Naqueles serviços onde se faz que se faz, agora chegou o momento da verdade.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Giba
 
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