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  1.  # 81

    O DR é o típico Zé da Carrinha que por mais que lhe expliquem as coisas de tão formatado que está não consegue ver mais além.
    É sempre tudo problemas e custos e dificuldades. Por isso continua se a alimentar os monstros pois eles também merecem viver
  2.  # 82

    Colocado por: zedasilvaCusta 250€ mês por cada obra. Isto para não fazer nada.
    Agora pense num Zé da carrinha que tenha 3 obras.
    São 750€ deitados ao lixo.
    nada disso, por 250 arranja um DR que assine todas as obras da empresa.
  3.  # 83

    Colocado por: DR1982nada disso, por 250 arranja um DR que assine todas as obras da empresa.

    E quantas obras tem a empresa?
  4.  # 84

    Colocado por: zedasilvaO DR é o típico Zé da Carrinha que por mais que lhe expliquem as coisas de tão formatado que está não consegue ver mais além.
    É sempre tudo problemas e custos e dificuldades. Por isso continua se a alimentar os monstros pois eles também merecem viver
    Nao sou nada Zé da carrinha, nem carrinha tenho :)
    Eu só estou a explicar porque os tais Zé da carrinha arriscam… um DT 250 paus mes, um DF e CS 500/600 paus obra.

    Claro que se der para o torto é o que é, mas nunca disse o contrário.
    Eu se fosse Zé da carrinha como diz a nao fosse cag ão não me chateava metade do que cheteio
  5.  # 85

    Colocado por: zedasilva
    E quantas obras tem a empresa?
    é as que tiver, mas com 3 ou 4 empregados nunca serão muitas.
  6.  # 86

    Colocado por: DR1982é as que tiver, mas com 3 ou 4 empregados nunca serão muitas.

    Isso era dantes e não são 250.
    São 250 mais encargos para a SS.
    Eram quando os empreiteiros eram obrigados a ter um técnico no quadro ainda que fosse a tempo parcial.
    Já não há muitos empreiteiros com esse esquema
  7.  # 87

    Colocado por: zedasilva
    Isso era dantes e não são 250.
    São 250 mais encargos para a SS.
    Eram quando os empreiteiros eram obrigados a ter um técnico no quadro ainda que fosse a tempo parcial.
    Já não há muitos empreiteiros com esse esquema
    olhe que nao,
    .
  8.  # 88

    Colocado por: DR1982olhe que nao,
    .

    Depende da oferta.
    Se na terra houveram 3 empreiteiro e só um técnico são 750€ garantidos.
    É uma questão de estratégia. Se ele se armar aos cucos vou a aldeia do lado procurar outro.
    Assim é um gajo porreiro que até leva barato mas no fundo tem o rendimento garantido sem se chatear
  9.  # 89

    Colocado por: zedasilva
    Depende da oferta.
    Se na terra houveram 3 empreiteiro e só um técnico são 750€ garantidos.
    É uma questão de estratégia. Se ele se armar aos cucos vou a aldeia do lado procurar outro.
    Assim é um gajo porreiro que até leva barato mas no fundo tem o rendimento garantido sem se chatear
    seja como for, é por isso que os Zé da carrinha arriscam e por isso que temos precos finais de obras diferentes.
    So em DT, CS, DF sobre os meses de duração de obra são uns milhares de diferença.
  10.  # 90

    Só alguém disposto a perder muito dinheiro e saúde mental é que se mete na aventura de construir casa hoje em dia.
  11.  # 91

    DR
    Uma obra sem DT, DF e CS é uma obra ilegal com procedimentos ilegais.
    Assim sendo o Zé da carrinha está a pactuar com uma série de ilegalidades que fazem da atividade que desenvolve uma atividade igualmente ilegal.
    Se é para ser ilegal, não precisa de garantir nada.
    É tudo ao negro que entre mortos e feridos alguns hão de escapar
  12.  # 92

    Colocado por: zedasilvaUma obra sem DT, DF e CS é uma obra ilegal com procedimentos ilegais.
    alguém disse isso? Eles existem, podem é ser pouco participativos.
  13.  # 93

    Colocado por: zedasilva
    O seu Zé da carrinha é um empreiteiro como qualquer outro.
    Provavelmente tem um desvantagem em relação a outros. Ainda não descobriu que ganha mais dinheiro se se dedicar apenas à gestão da empresa que a andar o dia todo a assentar tijolos.
    Essa é talvez a grande falha de muitos Zés da Carrinha, não perceberem que a gestão é que gera lucros e a sustentaibilidadde das empresas

    E possivelmente, à conta dessa falha dos empreiteiros mais "pequenos" é que muitos DO conseguiram construir uma casa, ou melhor, conseguiram-no mais em conta do que construir com as tais empresas xpto (isto tudo, considerando que a obra é corretamente executada e cumpre com o projeto). Obviamente o ideal está no meio termo, um bom negócio só o é quando é para as duas partes (DO e empreiteiro).



    Colocado por: N Miguel Oliveira

    O que se tem que fazer é entender que numa obra há muita mão a mexer no mesmo, e quanto mais tempo dedicar a organizar quando entra este e sai aquele, que ferramentas podem partilhar (andaimes, gruas, etc) a tendência é que as coisas corram melhor. Com fiscal? Claro. Um supervisor é muito importante. A palavra "fiscal" passa uma ideia errada, parece que é uma personagem que apenas intervém/castiga quando há problemas... em vez de prevenir, evitar, etc. Coisa que o próprio projecto deve fazer também.


    Concordando com a necessidade de existir uma fiscalização (e claro, com todos os demais requisitos já aqui discutidos), pergunto se por norma o assunto supervisor/fiscal é bem aceite pelos empreiteiros (e se por isso o preço ou a qualidade do serviço pode tender a ser afetado)... Calculo que a resposta mais imediata será: Se o empreiteiro for profissional e sério não cria qualquer atrito, caso contrário irá ser resistente. Mas pergunto-me se no relacionamento DO/pequeno empreiteiro, isto é uma questão problemática ou é um não problema no dia-a-dia?

    Obrigado.
  14.  # 94

    Colocado por: RuikodeConcordando com a necessidade de existir uma fiscalização (e claro, com todos os demais requisitos já aqui discutidos), pergunto se por norma o assunto supervisor/fiscal é bem aceite pelos empreiteiros (e se por isso o preço ou a qualidade do serviço pode tender a ser afetado)... Calculo que a resposta mais imediata será: Se o empreiteiro for profissional e sério não cria qualquer atrito, caso contrário irá ser resistente. Mas pergunto-me se no relacionamento DO/pequeno empreiteiro, isto é uma questão problemática ou é um não problema no dia-a-dia?

    Obrigado.


    Não há só Donos de Obra desconfiados. Também há empreiteiros mesquinhos como "um raio".
    Não posso falar na primeira pessoa pois nunca fui empreiteiro (nem quero), mas trabalhei numa constructora por uns tempos e digo-lhe que era uma paz de espirito saber que tinha mais um par de olhos a controlar os serviços. Se todos remarmos para o mesmo lado, tudo corre bem, e é entregue um bom serviço. Se estamos sempre a pensar como vamos tramar o próximo não saímos do sítio. Se calhar até resulta num futuro imediato, mas a largo prazo fica queimado na praça.

    Essa relação do fiscal com o empreiteiro, pode acontecer também com os projectistas por exemplo. Não vejo qual é o mal nem o porquê de alguns arquitectos não apreciarem que haja um fiscal na obra. A meu ver é uma vantagem para todos, projectista, empreiteiro e sobretudo para o Dono de Obra.

    Quando um Dono de Obra fala do tema do fiscal a um empreiteiro, e este torce o nariz, tem logo aí um sinal de alerta. Se o Dono de Obra ignora isso, já é uma decisão dele... e por vezes parece-me que os Donos de Obra tampouco entendem as responsabilidades que têm.

    Agora o empreiteiro não tem que aceitar ou deixar de aceitar, tem é que fazer o trabalho que lhe compete e que nada tem que ver com ter fiscal ou não.
  15.  # 95

    Colocado por: zedasilvaNuma eventual inspeção ou denuncia, o Zé não se livrava de uma bela ripada. Isto associado ao embargo imediato de todos os trabalhos.

    Como profissional e responsável pela obra, está a por-se em risco, sem dúvida. E como método/sistema de trabalho, não me parece ser a melhor abordagem para um futuro sem chatices.

    No entanto, tudo poderia ser resolvido com o apoio do CSO.
    Pelo menos no meu caso, o CSO tem sito vital para garantir que são cumpridas todas as normas de segurança em obra, bem como as burocracias associadas.
    Ainda recentemente nos alertou que o ACT tem andado em cima das fichas de segurança por actividade e, para facilitar, até preparou os documentos para todas as possíveis actividades (incluindo algumas que já passaram).

    Posto isto, não sei de que forma é que as tais empresas que nem têm trabalhadores nos quadros, podem mitigar estes problemas.

    Portanto, temos:
    1) Os Zé da Carrinha, que têm algumas lacunas de metodologia e de burocracia, mas nada que não se resolva com a ajuda do DO.
    2) As empresas grandes, que até podem trabalhar pior e na altura da garantia têm mais capacidade de fugir.
    3) E os intermediários que não levam valor acrescentado, mas que se pagam a peso de ouro.

    Como disse e muito bem, a garantia é um mito. A melhor forma é garantir que não é preciso ter tal conceito. E se houver algum problema mais tarde, ter capacidade financeira de resolver. Com o que se poupa se não optar pelos 2) e 3), dá perfeitamente para o DO assumir a garantia. Para nem falar em seguros de obra, claro.
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  16.  # 96

    Colocado por: zedasilvaSão 750€ deitados ao lixo.
    Por pouco mais que isso mete um engenheiro ou outro técnico no quadro

    Pouco mais?
    Quanto é que ganham os engº nessa zona?
    E sem esquecer de acrescentar todos os outros custos associados (TSU, sub. férias e natal e até alimentação, seguros, formação, despedimento, etc), quanto é que isso custa, efectivamente, à empresa?

    Colocado por: zedasilvaSe ele se armar aos cucos vou a aldeia do lado procurar outro.

    E o técnico tb pode arranjar clientes na "aldeia do lado" e, por isso, ter a estabilidade para pedir o que entender ;)

    Colocado por: N Miguel OliveiraCom fiscal? Claro. Um supervisor é muito importante. A palavra "fiscal" passa uma ideia errada, parece que é uma personagem que apenas intervém/castiga quando há problemas... em vez de prevenir, evitar, etc.

    Digo "fiscal" pois é o termo oficial. Mas concordo em absoluto com o que diz e até me parece ser relativamente consensual: o "fiscal" não é para ser um policia, mas sobretudo uma grande mais valia para encaminhar os trabalhos, esclarecer dúvidas dos executantes relativamente ao projecto, alertar sobre os pontos mais complexos antes de se lá chegar, evitar problemas por pormenores que possam passar despercebidos e, se houver algum imprevisto, ajudar a chegar à melhor solução.

    Seja como for, contar com a "garantia" do empreiteiro para não ter que garantir que se faz bem, é de uma grande ingenuidade e quase como acreditar em milagres.
    Acredito que hajam empreiteiros que deem a cara, mas certamente será uma pequeníssima minoria.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  17.  # 97

    Colocado por: zedasilvaProvavelmente tem um desvantagem em relação a outros. Ainda não descobriu que ganha mais dinheiro se se dedicar apenas à gestão da empresa que a andar o dia todo a assentar tijolos.

    Este seu ponto facilmente passa despercebido, mas é absolutamente crucial.

    Aliás, este é justamente um dos maiores entraves ao crescimento das pequenas empresas: o empresário desenvolver a actividade técnica.
    Comprende-se porquê:
    - colocar mais empregados custa dinheiro
    - forma-los custa dinheiro e tempo
    - pensam que o empregado não irá fazer tão bem quanto eles e consideram uma perda de tempo ter de os acompanhar para o treinar. Logo é mais fácil serem eles próprios a fazer o trabalho.
    - não confiam em mais ninguem para fazer o trabalho
    - não sente necessidade de gerir a empresa para um crescimento a longo prazo

    e sobretudo:

    - é motivado apenas pela redução de custos e aumento do lucro imediato, para assim conseguir manter um certo estilo de vida, sem pensar muito no futuro.

    Por isso, para além da actividade técnica, tb se envolve directamente em todas as operações o que, claro, consome ainda mais do tempo útil.
    A agenda está sempre preenchida, tal como dizem muito por aqui, sempre a apagar fogos, mas por questões menores, sejam da própria actividade, ou pelas operações horizontais que afectam todas as empresas.

    A bem dizer, este tipo de empresários mantém a mentalidade do "salário" e a empresa serve apenas para o substituir. Não são verdadeiramente empresários e dificilmente a empresa atingirá um volume de negócios significativo ou perdurará no tempo.
    Mas não quer dizer que não sejam a melhor opção para os DO.

    De qq forma, é um off-topic grande e não quero melindrar os pequenos empresários que por aqui andam.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  18.  # 98

    Colocado por: pguilhermeAliás, este é justamente um dos maiores entraves ao crescimento das pequenas empresas: o empresário desenvolver a actividade técnica.


    Tem toda a razão. É a minha percepção também. Em Portugal vejo muita dificuldade em delegar trabalho, e não só na construção. Muito "manager" a fazer o serviço dos seus subordinados em vez de dedicar-se à gestão da equipa.

    O desenrascanço e o autodidatismo acompanham esta dificuldade em delegar serviço.

    Mas não é exclusivo do empreiteiro. Aliás, quando o Dono de Obra faz de fiscal sem perceber nada de obras, basicamente está a fazer o mesmo.
    Quando pega num proj. de licenciamento e o adapta à obra está a fazer o mesmo.
    Quando faz um rascunho da casa que quer e vai ao desenhador, está a fazer o mesmo.
    Quando anda a ver na wikipédia definições do urbanismo antes de comprar o terreno, em vez de ir à câmara ou contactar um Arquitecto, está a fazer o mesmo.
    Quando copia a minuta dum CPCV da net, em vez de ir ao advogado, solicitador, etc... está a fazer o mesmo.

    O mesmo podia dizer dos projectistas, do empreiteiro, de qualquer profissão. Parece que todos temos que saber tudo. Sem necessidade nenhuma. O segredo doutros países é a especialização, o trabalho em equipa, a organização.
    Concordam com este comentário: pguilherme
    • DR1982
    • 12 agosto 2023 editado

     # 99

    E porque razão haverá tanto esse desenrascanço?
    Não será porque de uma forma geral compensa?
    Acho que qualquer DO preferia entregar tudo a alguém e só voltar para receber a chave, o problema é que isso tem um custo (e é justo) e então o DO com alguma ginástica consegue reduzir consideravelmente os custos.
    E por consideravelmente digo dezenas de milhares.
  19.  # 100

    Também vejo por aqui muitos letrados, a querer instalar Shelly's mexendo na instalação elétrica, não percebendo nada de eletricidade, instalação de torneiras, bombas de calor, soalhos flutuantes entre outros, apenas baseado em conselhos de fóruns e DYI no YouTube.

    A mentalidade acaba por ser igual à do Zé da carrinha, achar que poupa uns cobres a desenrascar, até acontecer algo grave.

    Já agora esse casos de Zé da carrinha, que são patrões e trabalhadores, então também o jorgealves e João Dias são Zé da carrinha, uma vez que também são patrões e trabalhadores.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
 
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