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  1.  # 1

    Colocado por: DR1982Não será porque de uma forma geral compensa?


    Só alguém que construiu duas casas com duas estratégias diferentes poderá responder.
    Uma coisa parece certa, quando comparamos o modo de trabalhar, e vemos que certos países são bem mais produtivos que o nosso, e fazem as coisas de maneira diferente, se calhar a diferença está mesmo aí, digo eu. Onde basicamente cada um de dedica a fazer aquilo que sabe fazer melhor, o rendimento que tira no final do dia, tende a ser mais que suficiente para pagar a quem faz o que ficou por fazer e ainda dá lucro. Delegar costuma ser a chave. Por Portugal "de médico e de louco todos temos um pouco".

    Isto para dizer, que quem não entende de obras, estaria melhor a trabalhar na sua área, e a pagar a um fiscal... que andar a perder tempo a passear na obra. No final achará sempre que poupou e que ficou mais em conta assim... pois não tem modo de saber que produto teria no final se tivesse feito doutro modo.
  2.  # 2

    Irei iniciar em breve a construção de uma moradia de 130m2, r/c + 1º andar, tenho projeto e especialidades já pagas, o terreno é nivelado, já está todo murado e estou com medo que um orçamento de 210k não me chegue, usando maioritariamente materiais baratos e não topos de gama... portanto, creio que a sua intenção de construção precise de ser seriamente ponderada pois pode ter um desgosto a meio do processo.
  3.  # 3

    Colocado por: N Miguel OliveiraIsto para dizer, que quem não entende de obras, estaria melhor a trabalhar na sua área, e a pagar a um fiscal... que andar a perder tempo a passear na obra. No final achará sempre que poupou e que ficou mais em conta assim... pois não tem modo de saber que produto teria no final se tivesse feito doutro modo.
    Tem forma de saber sim, o que nao faltam é casos onde se pedem orçamentos chave na mão ao início e depois os DO decidem por serem eles a gerir as obras…
    Na maior parte dos casos chegam ao fim a gastar menos ou pelo mesmo conseguem melhores materiais.
    Volto a dizer que se chave na mão fosse a preços equivalentes e com verdadeiras garantias, porque razão se ia o DO aventurar a gerir a obra?
    Concordam com este comentário: RUIOLI, pguilherme
  4.  # 4

    Colocado por: pguilhermeAliás, este é justamente um dos maiores entraves ao crescimento das pequenas empresas: o empresário desenvolver a actividade técnica.
    Comprende-se porquê:
    - colocar mais empregados custa dinheiro
    - forma-los custa dinheiro e tempo


    Como pequeno empresário que há já alguns anos tento fazer crescer a empresa posso dar a minha opinião sobre isso.

    Nos últimos 4 anos devo ter admitido uma dezenas de novos funcionários, preferencialmente jovens para juntar aos mais experientes e para ser possível essa formação de que fala. São munidos de equipamentos e ferramentas que eu considero muito acima do que se vê por aqui noutras empresas, tenho 3 gruas, camiões grua, telescópicos rotativos, etc, e em termos de esforço físico ofereço um trabalho bem moderado. A verdade é que dessas dezenas adimitidos sobram 3 ou 4 e nem é pelo salário, simplesmente não querem trabalhar, acham que merecem mais do que a construção mesmo tendo 0 formação.


    Colocado por: pguilherme- pensam que o empregado não irá fazer tão bem quanto eles e consideram uma perda de tempo ter de os acompanhar para o treinar. Logo é mais fácil serem eles próprios a fazer o trabalho.
    - não confiam em mais ninguem para fazer o trabalho
    - não sente necessidade de gerir a empresa para um crescimento a longo prazo


    Concordo, muitas vezes é melhor ser eu a fazer certos trabalhos porque a maior parte dos funcionários não os fazem como é pedido mesmo depois de horas e horas de explicação e por vezes tarefas que são executadas diariamente.


    Colocado por: pguilhermee sobretudo:

    - é motivado apenas pela redução de custos e aumento do lucro imediato, para assim conseguir manter um certo estilo de vida, sem pensar muito no futuro.

    Por isso, para além da actividade técnica, tb se envolve directamente em todas as operações o que, claro, consome ainda mais do tempo útil.
    A agenda está sempre preenchida, tal como dizem muito por aqui, sempre a apagar fogos, mas por questões menores, sejam da própria actividade, ou pelas operações horizontais que afectam todas as empresas.

    A bem dizer, este tipo de empresários mantém a mentalidade do "salário" e a empresa serve apenas para o substituir. Não são verdadeiramente empresários e dificilmente a empresa atingirá um volume de negócios significativo ou perdurará no tempo.


    Não percebo esta parte, então acha que um pequeno empresário quer "dar cabo do cabedal" porque quer enriquecer ou manter um certo estilo de vida?? Da minha parte tenho que andar a apagar fogos (nessa parte tem razão) porque o manobrador de uma máquina lembrou-se de não aparecer depois de almoço e lá vou eu tapar o buraco ou porque subitamente uma equipa não dá a volta a uma tarefa que já fizeram dezenas de vezes, ou, ou, ou...
    E as tentativas de contratar alguém mais experiente ou com formação para ajudar na parte técnica não foram melhor sucedidas. Será apenas um problema de uma zona mais interior com falta gritante de mão de obra?

    Talvez eu não tenha esse espírito de empresário, vou mudar de estratégia e reduzir o número de funcionários e ter apenas uma equipa para estruturas e outra para acabamentos e assim preservar a minha saúde mental, porque neste momento a melhor parte da minha semana é sexta feira às 17h quando os funcionários vão para fim de semana, é uma sensação de alívio difícil de descrever e que perco no domingo à noite! :)

    Vou passar a ser mais um Zé da Carrinha e não me importo com isso desde que consiga dormir mais descansado.
    Concordam com este comentário: NTORION, RUIOLI
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo.rodrigues, Ruikode
  5.  # 5

    Colocado por: ghost12Vou passar a ser mais um Zé da Carrinha e não me importo com isso desde que consiga dormir mais descansado.
    O melhor Zé da carrinha que conheço, com qualidade capaz de envergonhar qualquer das empresas que vejo à volta, diz exatamente o mesmo, tem 3 ou 4 empregados, e quer continuar assim para se chatear pouco.
  6.  # 6

    Colocado por: DR1982Tem forma de saber sim, o que nao faltam é casos onde se pedem orçamentos chave na mão ao início e depois os DO decidem por serem eles a gerir as obras…


    O que isso quer dizer?
    Como é que esse Dono de Obra tem alguma garantia que o resultado que terá é melhor ou mais barato sendo ele próprio a fazer?
    Só fazendo duas casas iguais de maneira diferente e no final comparar.
    Mas eu nem me referia ao chave-na-mão, mas ao ter ou não fiscal quando o dono de obra nunca esteve numa obra antes.

    É quase o mesmo que estarmos aqui a dizer que o estagiário de gestão é melhor que o patrão da empresa de gestão, porque cobra menos e entrega o mesmo serviço. Pois eu duvido bastante disso.

    Por alguma razão, nas sociedades onde o cidadão prefere concentrar-se no que sabe fazer e delegar as tarefas que acha que podem ser outros a fazer... a produtividade tende a ser maior. Do mesmo modo, se o Dono de Obra fizer as contas às horas que "perde" a aprender com o serralheiro tem que soldar as grades, ao preço que lhe custa a máquina de soldar, às horas que perde a limpar, etc etc... quando podia usar essas horas para trabalhar mais na sua área, ou dedicar-se à bitcoin ou a comprar ações da bolsa, às apostas desportivas, a vender uns frangos assados, etc etc... tudo conta.

    Agora dizer: "faço eu que fica mais barato e fica melhor" tem muito que se lhe diga, se até acredito naqueles que são do sector das obras ou tiveram alguma experiência e poder ter mais brio pois a obra é para eles... já duvido muito daquele típico dono de obra que começa os tópicos aqui no fórum com: "eu não percebo nada disto das obras"...

    Acho que não podemos comparar o resultado com aquilo que nunca vai acontecer se só construirmos uma casa na vida.
  7.  # 7

    Colocado por: DR1982Volto a dizer que se chave na mão fosse a preços equivalentes e com verdadeiras garantias, porque razão se ia o DO aventurar a gerir a obra?

    Pegando no exemplo do Daniel:
    Onde é que viu na Suíça um Dono de Obra (que não seja da área) a gerir a própria obra por exemplo?
    A garantia não é a mesma... mas ao passo que um Suíço começa tudo com um advogado e seguros, o Português assina um contrato sem negociar sequer as cláusulas do mesmo e muito à base da "palavra" ou dos "ou equivalente". Se o dono de obra não sabe os direitos que tem, não vai ser o empreiteiro (a outra parte do negócio) que o vai ajudar, não é?
    Concordam com este comentário: NGC
  8.  # 8

    Colocado por: N Miguel Oliveiraquando podia usar essas horas para trabalhar mais na sua área,

    Falo por mim, se trabalhar mais na minha área, só estou a dar € de impostos ao estado. Assim fazer algumas coisas na obra resultaram numa boa poupança e aprendizagem para a vida.
  9.  # 9

    Colocado por: ghost12

    Como pequeno empresário que há já alguns anos tento fazer crescer a empresa posso dar a minha opinião sobre isso.

    Nos últimos 4 anos devo ter admitido uma dezenas de novos funcionários, preferencialmente jovens para juntar aos mais experientes e para ser possível essa formação de que fala. São munidos de equipamentos e ferramentas que eu considero muito acima do que se vê por aqui noutras empresas, tenho 3 gruas, camiões grua, telescópicos rotativos, etc, e em termos de esforço físico ofereço um trabalho bem moderado. A verdade é que dessas dezenas adimitidos sobram 3 ou 4 e nem é pelo salário, simplesmente não querem trabalhar, acham que merecem mais do que a construção mesmo tendo 0 formação.




    Concordo, muitas vezes é melhor ser eu a fazer certos trabalhos porque a maior parte dos funcionários não os fazem como é pedido mesmo depois de horas e horas de explicação e por vezes tarefas que são executadas diariamente.




    Não percebo esta parte, então acha que um pequeno empresário quer "dar cabo do cabedal" porque quer enriquecer ou manter um certo estilo de vida?? Da minha parte tenho que andar a apagar fogos (nessa parte tem razão) porque o manobrador de uma máquina lembrou-se de não aparecer depois de almoço e lá vou eu tapar o buraco ou porque subitamente uma equipa não dá a volta a uma tarefa que já fizeram dezenas de vezes, ou, ou, ou...
    E as tentativas de contratar alguém mais experiente ou com formação para ajudar na parte técnica não foram melhor sucedidas. Será apenas um problema de uma zona mais interior com falta gritante de mão de obra?

    Talvez eu não tenha esse espírito de empresário, vou mudar de estratégia e reduzir o número de funcionários e ter apenas uma equipa para estruturas e outra para acabamentos e assim preservar a minha saúde mental, porque neste momento a melhor parte da minha semana é sexta feira às 17h quando os funcionários vão para fim de semana, é uma sensação de alívio difícil de descrever e que perco no domingo à noite! :)

    Vou passar a ser mais um Zé da Carrinha e não me importo com isso desde que consiga dormir mais descansado.
    Concordam com este comentário:NTORION
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Ruikode


    Achei graça ao desabafo do Ghost, tinha acabado de ler este artigo:
    https://www.portalraizes.com/28-2/?fbclid=IwAR2U4X5wZMllnzEgT42RtmM63GUZ7cyMs9D4JqURuOmbbUFxS9SdsqSmB0I
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ghost12, ricardo.rodrigues
  10.  # 10

    Colocado por: NTORIONAchei graça ao desabafo do


    Eu também achei graça ao "sou só uma professora de inglês e nada percebo de obras" (comentário #108 deste tópico...
    https://forumdacasa.com/discussion/80690/6/planta-t4-para-casa-em-l/#Comment_2081460, que acabei de ler)
  11.  # 11

    Colocado por: RUIOLIFalo por mim, se trabalhar mais na minha área, só estou a dar € de impostos ao estado. Assim fazer algumas coisas na obra resultaram numa boa poupança e aprendizagem para a vida.


    Pois, o saber não ocupa lugar... mas essa aprendizagem estaria muito melhor investida numa segunda casa, ou terceira...
    Agora, aprender uma "arte" para usar uma vez, é tudo menos rentável, saudável ou produtivo...

    Acho que é cultural, o autodidatismo, o desenrascanço, o fazer tudo pelas próprias mãos, o não saber interagir, não trabalhar em equipa, não saber delegar, o não parar para pensar, as decisões em cima do joelho, tem nos trazido "grandes" resultados de facto. Só que não.
  12.  # 12

    Será impressão minha ou no geral estão a retirar importância à fiscalização e ao papel que desempenha no melhor desempenho das várias especialidades?

    Afinal de contas será quem está (deve estar!) do lado do DO.
    Como já disse anteriormente o DO será provavelmente que mais tempo passa em obra. Conciliando com visitas em momentos oportunos por parte da fiscalização, se for uma equipa unida (DO e fiscalização) diminuirão MUITAS surpresas.

    Isto sem entrar na discussão do empreiteiro, ou do zé :-)
  13.  # 13

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Pois, o saber não ocupa lugar... mas essa aprendizagem estaria muito melhor investida numa segunda casa, ou terceira...
    Agora, aprender uma "arte" para usar uma vez, é tudo menos rentável, saudável ou produtivo...

    Acho que é cultural, o autodidatismo, o desenrascanço, o fazer tudo pelas próprias mãos, o não saber interagir, não trabalhar em equipa, não saber delegar, o não parar para pensar, as decisões em cima do joelho, tem nos trazido "grandes" resultados de facto. Só que não.


    Pediram me 700€ para aplicar os rodapés e tinha de esperar até setembro, num dia de trabalho fiz aquilo, foi lá o carpinteiro montar um móvel (o que ia montar os rodapés) disse que não fazia melhor e ainda me pediu umas dicas sobre a cola que usei e como planeei as zonas das emendas. Perdi 5 minutos no site da marca dos rodapés a ler as instruções e a ver um vídeo. Eu até considero que ganho bem, mas não ganho 87,5€/hora... Na minha obra passaram excelentes profissionais, mas outros fiquei com a sensação que fazia melhor. Sempre que encontrei profissionais de qualidade e confiança a preços justos, nunca ponderei fazer eu.
    Concordam com este comentário: NTORION, Peper87, pguilherme
  14.  # 14

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    O que isso quer dizer?
    Como é que esse Dono de Obra tem alguma garantia que o resultado que terá é melhor ou mais barato sendo ele próprio a fazer?
    Só fazendo duas casas iguais de maneira diferente e no final comparar.
    Mas eu nem me referia ao chave-na-mão, mas ao ter ou não fiscal quando o dono de obra nunca esteve numa obra antes.

    É quase o mesmo que estarmos aqui a dizer que o estagiário de gestão é melhor que o patrão da empresa de gestão, porque cobra menos e entrega o mesmo serviço. Pois eu duvido bastante disso.

    Por alguma razão, nas sociedades onde o cidadão prefere concentrar-se no que sabe fazer e delegar as tarefas que acha que podem ser outros a fazer... a produtividade tende a ser maior. Do mesmo modo, se o Dono de Obra fizer as contas às horas que "perde" a aprender com o serralheiro tem que soldar as grades, ao preço que lhe custa a máquina de soldar, às horas que perde a limpar, etc etc... quando podia usar essas horas para trabalhar mais na sua área, ou dedicar-se à bitcoin ou a comprar ações da bolsa, às apostas desportivas, a vender uns frangos assados, etc etc... tudo conta.

    Agora dizer: "faço eu que fica mais barato e fica melhor" tem muito que se lhe diga, se até acredito naqueles que são do sector das obras ou tiveram alguma experiência e poder ter mais brio pois a obra é para eles... já duvido muito daquele típico dono de obra que começa os tópicos aqui no fórum com: "eu não percebo nada disto das obras"...

    Acho que não podemos comparar o resultado com aquilo que nunca vai acontecer se só construirmos uma casa na vida.
    se o que está a falar é de um fiscal/gestor de obra para gerir a obra, acho que isso ainda não é algo comum de se ver, eu pelo menos não conheço quem tenha construido dessa forma.

    Do que conheço é ou adjudicação direta ou chave na mão, a existirem os tais fiscais/ gestores, seria uma boa alternativa caso não seja o DO a ficar com o menino nas mãos em caso de problemas e os descontos conseguidos por este chegarem efetivamente ao DO.
  15.  # 15

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Pegando no exemplo do Daniel:
    Onde é que viu na Suíça um Dono de Obra (que não seja da área) a gerir a própria obra por exemplo?
    A garantia não é a mesma... mas ao passo que um Suíço começa tudo com um advogado e seguros, o Português assina um contrato sem negociar sequer as cláusulas do mesmo e muito à base da "palavra" ou dos "ou equivalente". Se o dono de obra não sabe os direitos que tem, não vai ser o empreiteiro (a outra parte do negócio) que o vai ajudar, não é?
    Na Suíça a lei funciona pelo que as garantias também funcionam.
    Portugal é que se sabe, independentemente da forma que se construa os problemas sobram para o DO pagar,
    Os DO sabem disso e pior que isso os profissionais que trabalham na obra também
  16.  # 16

    Colocado por: SEEINGestão a retirar importância à fiscalização
    Eu pelo menos não estou, apenas acho que com fiscalização XPTO muitas das casas nao teriam sido construidas.
    Porque a fiscalização XPTO, em alguns casos, não acrescenta apenas o custo dela mesma à obra…
    Para a fiscalização XPTO funcionar precisa de projetos detalhados XPTO, isso obriga logo a outro tipo de empreiteiros e é sempre a somar.
  17.  # 17

    Por alguma razão se criaram as diferentes profissões. Para que cada um faça o que melhor sabe fazer. Não fosse assim iamos todos para o mar quando quisessemos comer peixe, à caça quando queriamos carne, e às vindimas para beber um copo de vinho. Existe uma lógica, que na construção em Portugal parece ser desafiada. E na minha opinião é pelo desprezo com que se encaram certas profissões do sector. Afinal muitos terminam a trabalhar nas obras por serem marginalizados, por se portarem mal (como que um castigo), porque a escola não correu de feição, etc...
    Daí ser recorrente encontrar nas obras gente sem formação ou vontade, ou que está só de passagem. Isso só alimenta o modo como se encaram as obras, os empreiteiros, os fiscais, os projectistas... como que se fossem todos uns "aldrabões e mafiosos".
    Depois Portugal tem a rentabilidade que tem, o PIB per capita que tem, etc.
    Também não surpreende que apesar de termos o melhor clima na Europa, passe um frio desgraçado numa casa no Inverno... e um calor descomunal no Verão. Basta ver o link que meti no #110, com a DO a ponderar isolar a casa com apenas 4cm!
    Tampouco surpreende que haja falta de mão de obra, ou indústria ligada à extração de matéria prima.
    Para mim está tudo ligado.

    De todos os intervenientes duma obra, diria que um fiscal, um advogado, etc. seria aquele que receberia maior confiança por parte dum dono de obra. Mas se a ideia passa sempre pelo autodidatismo de pouco adianta...
    • RUIOLI
    • 13 agosto 2023 editado

     # 18

    A maior parte dos profissionais da construção em PT nunca fez formação para a profissão, nessa perspetiva são autodidatas...

    Eu vejo trabalhadores de Espanha que vêm cá fazer obras, na documentação que apresentam vem lá uma resma de formação (base para a profissão, reciclagem, segurança, equipamentos, materiais), uma realidade bem diferente.
  18.  # 19

    Colocado por: RUIOLIA maior parte dos profissionais da construção em PT nunca fez formação para a profissão, nessa perspetiva são autodidatas...

    Eu vejo trabalhadores de Espanha que vêm cá fazer obras, na documentação que apresentam vem lá uma resma de formação (base para a profissão, reciclagem, segurança, equipamentos, materiais), uma realidade bem diferente.


    Ou seja pedreiros, carpinteiros, estucadores, ladrilhadores, aprendem o ofício nos cursos, depois vão trabalhar e ensinam os "autodidatas", que aprenderam a profissão no terreno.
  19.  # 20

    Colocado por: Varejote

    Ou seja pedreiros, carpinteiros, estucadores, ladrilhadores, aprendem o ofício nos cursos, depois vão trabalhar e ensinam os "autodidatas", que aprenderam a profissão no terreno.


    Porque não? O empreiteiro que fez a minha obra é um excelente ladrilhador, mas já não pode trabalhar porque teve um problema nas costas. O ladrilhador que fez a minha obra fez o curso de técnico de edificações e daí seguiu o ramo de ladrilhador. Quando o primeiro viu o segundo a trabalhar, os equipamentos que usava, a primeira coisa que disse foi "se tivesse aprendido isto não tinha fud*** as minhas costas" e andou por lá sempre a ver o trabalho do segundo, entusiasmado por aprender coisas novas que nem sabia que existiam, materiais, equipamentos, formas fazer impermeabilizações, etc.
 
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