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  1.  # 1

    Colocado por: RUIOLIA maior parte dos profissionais da construção em PT nunca fez formação para a profissão, nessa perspetiva são autodidatas...


    A grande diferença é que o Autodidata Dono de Obra aprende e faz uma vez... chega ao fim e diz: "com o que sei agora teria feito diferente isto e isto..." mas já vai tarde... já o Autodidata Trabalhor da Construção aprende, faz uma vez, chega ao fim e diz o mesmo, mas tem uma segunda oportunidade para errar melhor, e uma terceira, etc... basicamente aquilo que chamamos "experiência". Se faz mal sempre, ou é despedido, ou só se safa se não houver concorrência.
    Pelo que nem me parece justo comparar, nem lógico. Agora gente "parada no tempo" há em todos os sectores. O que eu não acho normal é que se ache natural que um Dono de Obra faça melhor que um profissional... ou pelo menos igual... ou que se despreze o tempo que se usa para aprender, errar, voltar a fazer, garantias, seguros, ilegalidades... Como que se comparassemos coisas iguais.
  2.  # 2

    Colocado por: DR1982Eu pelo menos não estou, apenas acho que com fiscalização XPTO muitas das casas nao teriam sido construidas.
    Porque a fiscalização XPTO, em alguns casos, não acrescenta apenas o custo dela mesma à obra…
    Para a fiscalização XPTO funcionar precisa de projetos detalhados XPTO, isso obriga logo a outro tipo de empreiteiros e é sempre a somar.

    Há 40 anos o construtor, pelo menos nas pequenas obras, tinha trabalhadores que faziam tudo.
    Desde as fundações até às diversas especialidades, até entregar a chave ao cliente.
    Acho que as únicas especialidades que não tinha era eletricidade e canalização.
    A complexidade dos materiais também era menor pelo que existia menos probabilidade de fazerem disparates...mas tb os faziam.

    No presente, com clientes a saberem quase "tudo", com a diversidade de soluções construtivas, na climatização, impermeabilização, revestimentos, etc., etc., eu diria que é quase impossível não ter uma profissional que auxilie/aconselhe o DO a ser, digamos, menos enganado.

    Compreendo que em projetos pequenos seja mais difícil aceitar mais este custo mas sinceramente pelo que tenho visto em obras, acho que vale muito a pena.
    Concordam com este comentário: pguilherme
    • AMVP
    • 13 agosto 2023

     # 3

    Desculpem, mas quem criou este tópico neste momento já estará tão assustado que desistiu da ideia :)
    Concordam com este comentário: S251093
  3.  # 4

    Colocado por: RUIOLI

    Porque não? O empreiteiro que fez a minha obra é um excelente ladrilhador, mas já não pode trabalhar porque teve um problema nas costas. O ladrilhador que fez a minha obra fez o curso de técnico de edificações e daí seguiu o ramo de ladrilhador. Quando o primeiro viu o segundo a trabalhar, os equipamentos que usava, a primeira coisa que disse foi "se tivesse aprendido isto não tinha fud*** as minhas costas" e andou por lá sempre a ver o trabalho do segundo, entusiasmado por aprender coisas novas que nem sabia que existiam, materiais, equipamentos, formas fazer impermeabilizações, etc.
    O problema é que alguns não querem sequer aprender.
    Ainda ha uns dias num convívio onde estava um Ze da Carrinha, talvez o mais conceituado da zona e fiquei chocado como parou no tempo, além de não ter acompanhado a evolução ainda goza com esta, tudo o que seja diferente do que se fazia ha 30 anos não presta :)
  4.  # 5

    Colocado por: SEEINGeu diria que é quase impossível não ter uma profissional que auxilie/aconselhe o DO a ser, digamos, menos enganado.
    com a transparência que por norma se vê, o DO ainda se arrisca a pagar a esse profissional e ser aconselhado não em função do que é melhor para a obra dele mas sim para a carteira do tipo.
    O grande problema acredito que seja mesmo esse, a falta de transparência.
  5.  # 6

    Colocado por: ghost12Não percebo esta parte, então acha que um pequeno empresário quer "dar cabo do cabedal" porque quer enriquecer ou manter um certo estilo de vida??

    O empresário que prefere fazer o trabalho técnico em vez de investir na contratação, formação e delegação de trabalho está a tomar uma decisão. Está a decidir usar os recursos disponíveis (o seu próprio tempo), não para fazer crescer a empresa, mas para optimizar os custos imediatos.

    Ou seja, demite-se do papel de gestor para tomar o papel do funcionário. Logo, é normal que a métrica seja a do salário. Isto é, que ao ser um empresário desta forma consegue auferir um "salário" (que pode ser pago por diversos meios) maior do que quando era um mero funcionário.
    Por norma, estas empresas estão condenadas a estagnar o crescimento e têm um estrangulador no volume de faturação, pq o empresário é só um e o dia só tem 24h.

    Quando fala em enriquecer vs alimentar um estilo de vida, daquilo que observo neste sector, parece-me mais frequente haver uma maior preocupação com o 2º.
    Poucos empresários se preocupam com o património enquanto empresa. Provavelmente, no fundo sabem que a empresa é um substituto do emprego: quando o empresario se quiser reformar, a empresa fecha. A empresa nunca foi vista como património.

    Também é provável que sempre tivesse pensado nos moldes: "eu faço um trabalho e sou pago por isso", não fazendo bem a distinção entre o empresário e a empresa.
    Nunca equacionou a possibilidade de, ao investir no crescimento, a empresa poderá fazer muito mais do que ele conseguiria sozinho e, mais importante, ter rendimento que não vem da execução "do trabalho que é feito e pago".

    Colocado por: ghost12Concordo, muitas vezes é melhor ser eu a fazer certos trabalhos porque a maior parte dos funcionários não os fazem como é pedido mesmo depois de horas e horas de explicação e por vezes tarefas que são executadas diariamente.

    Há duas soluções para este caso.
    A primeira e mais provável, é que que simplesmente não está a investir suficientemente na parte do recrutamento. Se o problema é a metodologia, qualidade e forma de estar dos funcionários, deve mudar os parametros da selecção para contratar apenas pessoas que estejam alinhadas com a visão da empresa.

    A outra, que tb não é assim tão raro e em alguns casos até será a melhor opção, é delegar a gestão da empresa a um gestor, e o fundador dedicar-se à actividade técnica.

    Colocado por: ghost12Da minha parte tenho que andar a apagar fogos (nessa parte tem razão) porque o manobrador de uma máquina lembrou-se de não aparecer depois de almoço e lá vou eu tapar o buraco ou porque subitamente uma equipa não dá a volta a uma tarefa que já fizeram dezenas de vezes, ou, ou, ou...

    Apagar fogos é inevitável. A questão é se passa 80% do tempo a apagar fogos e 20% a planear/preparar ou o contrário.

    A abordagem aos preços é outra questão que está intimamente ligada com a forma de gestão.
    Ao aumentar a eficiencia, a escala, ao observar e medir a performance e a afinar o que for necessário para se melhorar, vai implicar uma maior capacidade de produção e dá acesso ao empresário duas ferramentas que o podem colocar à frente da concorrência: o controlo da qualidade da prestação e capacidade de oferecer um preço mais baixo.
    No entanto, como sabemos, neste meio por norma a visão é muito curta.

    Colocado por: ghost12Vou passar a ser mais um Zé da Carrinha e não me importo com isso desde que consiga dormir mais descansado.

    Mas isto não tem rigorosamente mal nenhum. Nem sei se estão a usar o termo "Zé da Carrinha" de forma depreciativa, ou apenas para descrever uma operação mais simples, sem grandes aspirações de legado ou património.

    Colocado por: ghost12a melhor parte da minha semana é sexta feira às 17h quando os funcionários vão para fim de semana, é uma sensação de alívio difícil de descrever e que perco no domingo à noite! :)

    Se o patrão pensa dessa forma, o que pensarão os funcionários? ;)

    O alívio que sente prende-se com não ter que gerir as operações? Se assim for, porque não contrata alguém para esse efeito e faz aquilo que realmente gosta? Já agora, o que realmente gostaria de fazer?
  6.  # 7

    Colocado por: NTORIONAchei graça ao desabafo do Ghost, tinha acabado de ler este artigo:
    https://www.portalraizes.com/28-2/?fbclid=IwAR2U4X5wZMllnzEgT42RtmM63GUZ7cyMs9D4JqURuOmbbUFxS9SdsqSmB0I

    Não estou a defender "viver sem sofrer". Sem esforço e sacrifício, dificilmente se obtém algo de valor.
    Aliás, arriscaria a dizer que as preocupações, o stress, o tempo, o risco, etc, que o empresário sofre têm consequências duras a diversos níveis.
    Compreendo muito bem quem simplesmente prefira ter um emprego, onde apenas tenha que se dedicar das 9h às 17h.
  7.  # 8

    Colocado por: RUIOLIFalo por mim, se trabalhar mais na minha área, só estou a dar € de impostos ao estado. Assim fazer algumas coisas na obra resultaram numa boa poupança e aprendizagem para a vida.

    Sem dúvida. Não meramente por questões financeiras, mas também por gosto, pela aprendizagem, por poder trabalhar com as mãos, desanuviar e desligar temporariamente de outros assuntos mais pesados, etc...

    Colocado por: N Miguel OliveiraAgora, aprender uma "arte" para usar uma vez, é tudo menos rentável, saudável ou produtivo...

    Aqui não concordo consigo. Acho fantástico, por exemplo, aprender música sem pensar em dar concertos, uma outra língua sem pensar em mudarmos de país, sobre aguarelas para fazer uns quadros lá para casa.
    E não podemos esquecer que muito do que é necessário aprender para fazer algumas coisas na obra, não é preciso nenhum curso intensivo ou multi-anual. São coisas cujos fundamentos que se aprendem rapidamente e depois depende muito do brio e motivação de quem está a fazer.
    Um DO até pode demorar várias vezes mais que um profissional top a fazer uma tarefa, mas em alguns casos poderá sair com a mesma qualidade ou até superior.

    Colocado por: DR1982Eu pelo menos não estou, apenas acho que com fiscalização XPTO muitas das casas nao teriam sido construidas.
    Porque a fiscalização XPTO, em alguns casos, não acrescenta apenas o custo dela mesma à obra…
    Para a fiscalização XPTO funcionar precisa de projetos detalhados XPTO, isso obriga logo a outro tipo de empreiteiros e é sempre a somar.

    Concordo que em alguns casos o custo da fiscalização pode não se traduzir em erros evitados ou dinheiro poupado. Mas no mínimo pode ser entendido como o custo para garantir a boa execução (com base na antecipação de detalhes complicados, prevenção de erros, esclarecimento de dúvidas, etc e não necessariamente de ser a "polícia").

    No entanto acho que não exige "projectos xpto". Aliás, sem projectos detalhadamente definidos, o fiscal até se reveste de outra valência: de auxiliar a escolher a solução para o que foi deixado indefinido ou ambíguo.
  8.  # 9

    Colocado por: pguilhermeAliás, sem projectos detalhadamente definidos, o fiscal até se reveste de outra valência: de auxiliar a escolher a solução para o que foi deixado indefinido ou ambíguo.
    E o empreiteiro aproveita para carregar nos extras.
  9.  # 10

    Colocado por: pguilherme
    O empresário que prefere fazer o trabalho técnico em vez de investir na contratação, formação e delegação de trabalho está a tomar uma decisão. Está a decidir usar os recursos disponíveis (o seu próprio tempo), não para fazer crescer a empresa, mas para optimizar os custos imediatos.

    Ou seja, demite-se do papel de gestor para tomar o papel do funcionário. Logo, é normal que a métrica seja a do salário. Isto é, que ao ser um empresário desta forma consegue auferir um "salário" (que pode ser pago por diversos meios) maior do que quando era um mero funcionário.
    Por norma, estas empresas estão condenadas a estagnar o crescimento e têm um estrangulador no volume de faturação, pq o empresário é só um e o dia só tem 24h.

    Quando fala em enriquecer vs alimentar um estilo de vida, daquilo que observo neste sector, parece-me mais frequente haver uma maior preocupação com o 2º.
    Poucos empresários se preocupam com o património enquanto empresa. Provavelmente, no fundo sabem que a empresa é um substituto do emprego: quando o empresario se quiser reformar, a empresa fecha. A empresa nunca foi vista como património.

    Também é provável que sempre tivesse pensado nos moldes: "eu faço um trabalho e sou pago por isso", não fazendo bem a distinção entre o empresário e a empresa.
    Nunca equacionou a possibilidade de, ao investir no crescimento, a empresa poderá fazer muito mais do que ele conseguiria sozinho e, mais importante, ter rendimento que não vem da execução "do trabalho que é feito e pago".


    Há duas soluções para este caso.
    A primeira e mais provável, é que que simplesmente não está a investir suficientemente na parte do recrutamento. Se o problema é a metodologia, qualidade e forma de estar dos funcionários, deve mudar os parametros da selecção para contratar apenas pessoas que estejam alinhadas com a visão da empresa.

    A outra, que tb não é assim tão raro e em alguns casos até será a melhor opção, é delegar a gestão da empresa a um gestor, e o fundador dedicar-se à actividade técnica.


    Apagar fogos é inevitável. A questão é se passa 80% do tempo a apagar fogos e 20% a planear/preparar ou o contrário.

    A abordagem aos preços é outra questão que está intimamente ligada com a forma de gestão.
    Ao aumentar a eficiencia, a escala, ao observar e medir a performance e a afinar o que for necessário para se melhorar, vai implicar uma maior capacidade de produção e dá acesso ao empresário duas ferramentas que o podem colocar à frente da concorrência: o controlo da qualidade da prestação e capacidade de oferecer um preço mais baixo.
    No entanto, como sabemos, neste meio por norma a visão é muito curta.


    Mas isto não tem rigorosamente mal nenhum. Nem sei se estão a usar o termo "Zé da Carrinha" de forma depreciativa, ou apenas para descrever uma operação mais simples, sem grandes aspirações de legado ou património.


    Se o patrão pensa dessa forma, o que pensarão os funcionários? ;)

    O alívio que sente prende-se com não ter que gerir as operações? Se assim for, porque não contrata alguém para esse efeito e faz aquilo que realmente gosta? Já agora, o que realmente gostaria de fazer?


    A minha visão está muito longe do que descreve, a minha empresa tem 33 anos de existência no formato actual e mais alguns anteriores. Tive funcionários que começaram a sua carreira na empresa e estão agora na reforma. E embora seja uma empresa familiar, está muito bem definido o que é património da empresa e o que é o património pessoal dos sócios.

    O que eu tenho procurado há anos é investir no recrutamento, talvez por me encontrar numa zona muito interior do país a base de recrutamento é muito pequena. Se eu tenho que fazer trabalho técnico e estar na obra é por necessidade.

    Excepto os trabalhadores da velha guarda, os mais recentes estão tão relaxados e despreocupados no trabalho como se estivessem no fim de semana, por isso imagino que as 17h de sexta não signifique muito para eles. :)

    Gostaria de desenvolver melhor a resposta, mas como estou no telemóvel não dá...
  10.  # 11

    Colocado por: NTORION

    Achei graça ao desabafo do Ghost, tinha acabado de ler este artigo:
    https://www.portalraizes.com/28-2/?fbclid=IwAR2U4X5wZMllnzEgT42RtmM63GUZ7cyMs9D4JqURuOmbbUFxS9SdsqSmB0I
    Estas pessoas agradeceram este comentário:ghost12,ricardo.rodrigues

    Muito bom!
  11.  # 12

    Carissimos,



    Eu paguei (investi), 450 Euros mensais durante um ano e meio pela fiscalização da minha obra.
    Foi um dinheiro que me custou gastar, mas posso dizer que no final o resultado foi muito positivo.
    Consegui controlar melhor o custo da obra e os trabalhos foram executados e terminados dentro da qualidade esperada.
    A fiscalização além de ajudar a gerir a obra também foi um suporte muito importante em relacao ao aconselhamento tecnico.
    Para quem não trabalha nem percebe nada de construção é muito importante ter alguém que possa dar conselhos sobre muitas decisoes que tem que se tomar.
    Ou seja, por mais bem elaborado que esteja o projeto, há certas situacoes e decisoes que só se vao poder tomar no decorrer da obra. Essas decisoes sao maioritariamente apresentadas como "promenores", mas que na realidade não o são.
    Sao decisoes que se forem mal tomadas podem levar a erros e esses erros podem custar milhares de euros de prejuizos, principalmente se tiver que partir para fazer de novo.
    Deixar uma obra 100% nas maos de qualquer construtor é sempre muito arriscado. Porque o objetivo do construtor é sempre terminar a obra o mais rapidamente possivel, para poder receber o mais rapido possivel - aqui é que está o rabo do gato. Isto pode comprometer a qualidade da execução dos trabalhos, principalmente nos acabamentos.
    Eu abri os cordoes a bolsa e paguei a fiscalização e foi a melhor coisa que fiz porque a obra foi bem executada e dentro do orçamento.
    Para quem nao tem muito tempo disponivel e para quem nao percebe nada de construcao eu aconselho a contratar fiscalizacao para a sua obra.
    Para mim o custo da fiscalização da obra foi como se tivesse a pagar um seguro.

    Cumprimentos,
    Marques22
    Concordam com este comentário: pguilherme, N Miguel Oliveira, NGC
  12.  # 13

    Colocado por: ghost12

    A minha visão está muito longe do que descreve, a minha empresa tem 33 anos de existência no formato actual e mais alguns anteriores. Tive funcionários que começaram a sua carreira na empresa e estão agora na reforma. E embora seja uma empresa familiar, está muito bem definido o que é património da empresa e o que é o património pessoal dos sócios.

    O que eu tenho procurado há anos é investir no recrutamento, talvez por me encontrar numa zona muito interior do país a base de recrutamento é muito pequena. Se eu tenho que fazer trabalho técnico e estar na obra é por necessidade.

    Excepto os trabalhadores da velha guarda, os mais recentes estão tão relaxados e despreocupados no trabalho como se estivessem no fim de semana, por isso imagino que as 17h de sexta não signifique muito para eles. :)

    Gostaria de desenvolver melhor a resposta, mas como estou no telemóvel não dá...

    Não sei se ficou claro, mas não me estou a referir concretamente ao seu caso é à sua empresa.
    Falo de uma forma geral da gestão de empresas, que neste sector é raro encontrar algum empresário com o mínimo de noção.

    Aproveitei só a dica do zedasilva para expandir um pouco sobre um dos pontos chave que limitam o crescimento, sobretudo para os construtores e ademais aplicadores/revendedores/prestador de serviços no mercado residencial.

    Este tópico e sobretudo a escrever no telefone (como eu agora tb) não será o mais adequado a estes temas, embora sejam bastante interessantes. Talvez num outro meio.
  13.  # 14

    Colocado por: Marques22Para quem nao tem muito tempo disponivel e para quem nao percebe nada de construcao eu aconselho a contratar fiscalizacao para a sua obra.

    Sem dúvida!
    Até diria: mesmo que o DO tenha muito tempo livre, deveria ter fiscal. Pois não é só uma questão de disponibilidade, mas sim de conhecimento.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  14.  # 15

    Colocado por: DR1982E o empreiteiro aproveita para carregar nos extras.

    Não necessariamente.
    Se tiver o fiscal atempadamente, este pode auxiliar logo no concurso justamente para eliminar esses pontos
  15.  # 16

    Colocado por: pguilherme
    Não necessariamente.
    Se tiver o fiscal atempadamente, este pode auxiliar logo no concurso justamente para eliminar esses pontos
    voltamos ao mesmo, apresenta um fiscal logo nessa fase faz logo aumentar os preços só pelo facto de andar com um fiscal ao lado, o empreiteiro sabe logo que tipo de cliente se trata.
  16.  # 17

    Colocado por: DR1982voltamos ao mesmo, apresenta um fiscal logo nessa fase faz logo aumentar os preços só pelo facto de andar com um fiscal ao lado, o empreiteiro sabe logo que tipo de cliente se trata.

    DR
    Só pensa assim quem não tem confiança no seu trabalho e não tem qualquer vontade de aprender.
    Um verdadeiro empreiteiro aproveita a existência de um fiscal para se possível aprender novas coisa e/ou validar outras.
    Nenhum fiscal obrigará um empreiteiro a ter custos maiores que aqueles que ele contratou mas um fiscal pode conseguir que o empreiteiro tenha redução de custos bastante significativa s.
    Um fiscal é um parceiro para melhorar o desempenho não é um policia
  17.  # 18

    Colocado por: pguilhermeAqui não concordo consigo. Acho fantástico, por exemplo, aprender música sem pensar em dar concertos, uma outra língua sem pensar em mudarmos de país, sobre aguarelas para fazer uns quadros lá para casa.


    Pois, a diferença é que eu não me sinto obrigado a aprender música ou pintar aguarelas, faço-o por gosto.

    Acredito que a maior parte dos Donos de Obra aprenda a arte, não tanto porque lhe apetece, mas porque "têm que ser", para não gastar dinheiro.
    Eu também gosto de bricolage e de fazer umas coisitas pelas próprias mãos na construção ou na mecânica, mas faço-as quando tenho tempo, nas calmas, e não porque têm que ser, ou porque se não faço hoje, amanhã o carpinteiro não pode ir para a obra instalar o soalho, etc...

    A ideia que tenho é que a maioria dos donos de obra vê a experiência como um calvário, fonte de dores de cabeça e cabelos brancos...
    Já aprender a dançar ou a jogar bilhar, ou saber falar 4 ou 5 línguas é mais uma aventura e fonte de prazer, que um calvário.

    Há uns anos fiz umas obritas pelas próprias mãos, levou paredes de tijolo novas, chão cerâmico, revestimento de paredes, vãos, estores, carpintarias, mobiliário à medida, etc etc. De profissionais só veio o eletricista, demorei sei lá quantos meses, numa coisa que uma equipa de profissionais teria demorado algumas semanas se bem organizado. Não posso é ser ingénuo e esquecer as horas que passei naquilo como se tivesse poupado (tempo é dinheiro), ou dizer que a qualidade é a mesma quando usei ferramentas mais simples, materiais da loja, etc etc... Para mim foi um bonito passatempo, que repetiria sem qualquer problema.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  18.  # 19


    Um fiscal é um parceiro para melhorar o desempenho não é um policia


    O papel do fiscal é fiscalizar.. não há aqui parceiros.. se for parceiro não está a fazer bem o seu trabalho..
  19.  # 20

    Colocado por: Bragas V

    O papel do fiscal é fiscalizar.. não há aqui parceiros.. se for parceiro não está a fazer bem o seu trabalho..

    Não, o papel de um fiscal não é fiscalizar.
    Para isso serve a polícia.
    O papel de um fiscal é ser parceiro.
    Uma obra é feita de parceiros não de intervenientes cada um fechado na sua quinta.
    Por isso é que temos a porcaria de obras que temos
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, jorgealves
 
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