Colocado por: RUIOLIA maior parte dos profissionais da construção em PT nunca fez formação para a profissão, nessa perspetiva são autodidatas...
Colocado por: DR1982Eu pelo menos não estou, apenas acho que com fiscalização XPTO muitas das casas nao teriam sido construidas.
Porque a fiscalização XPTO, em alguns casos, não acrescenta apenas o custo dela mesma à obra…
Para a fiscalização XPTO funcionar precisa de projetos detalhados XPTO, isso obriga logo a outro tipo de empreiteiros e é sempre a somar.
Colocado por: RUIOLIO problema é que alguns não querem sequer aprender.
Porque não? O empreiteiro que fez a minha obra é um excelente ladrilhador, mas já não pode trabalhar porque teve um problema nas costas. O ladrilhador que fez a minha obra fez o curso de técnico de edificações e daí seguiu o ramo de ladrilhador. Quando o primeiro viu o segundo a trabalhar, os equipamentos que usava, a primeira coisa que disse foi "se tivesse aprendido isto não tinha fud*** as minhas costas" e andou por lá sempre a ver o trabalho do segundo, entusiasmado por aprender coisas novas que nem sabia que existiam, materiais, equipamentos, formas fazer impermeabilizações, etc.
Colocado por: SEEINGeu diria que é quase impossível não ter uma profissional que auxilie/aconselhe o DO a ser, digamos, menos enganado.com a transparência que por norma se vê, o DO ainda se arrisca a pagar a esse profissional e ser aconselhado não em função do que é melhor para a obra dele mas sim para a carteira do tipo.
Colocado por: ghost12Não percebo esta parte, então acha que um pequeno empresário quer "dar cabo do cabedal" porque quer enriquecer ou manter um certo estilo de vida??
Colocado por: ghost12Concordo, muitas vezes é melhor ser eu a fazer certos trabalhos porque a maior parte dos funcionários não os fazem como é pedido mesmo depois de horas e horas de explicação e por vezes tarefas que são executadas diariamente.
Colocado por: ghost12Da minha parte tenho que andar a apagar fogos (nessa parte tem razão) porque o manobrador de uma máquina lembrou-se de não aparecer depois de almoço e lá vou eu tapar o buraco ou porque subitamente uma equipa não dá a volta a uma tarefa que já fizeram dezenas de vezes, ou, ou, ou...
Colocado por: ghost12Vou passar a ser mais um Zé da Carrinha e não me importo com isso desde que consiga dormir mais descansado.
Colocado por: ghost12a melhor parte da minha semana é sexta feira às 17h quando os funcionários vão para fim de semana, é uma sensação de alívio difícil de descrever e que perco no domingo à noite! :)
Colocado por: NTORIONAchei graça ao desabafo do Ghost, tinha acabado de ler este artigo:
https://www.portalraizes.com/28-2/?fbclid=IwAR2U4X5wZMllnzEgT42RtmM63GUZ7cyMs9D4JqURuOmbbUFxS9SdsqSmB0I
Colocado por: RUIOLIFalo por mim, se trabalhar mais na minha área, só estou a dar € de impostos ao estado. Assim fazer algumas coisas na obra resultaram numa boa poupança e aprendizagem para a vida.
Colocado por: N Miguel OliveiraAgora, aprender uma "arte" para usar uma vez, é tudo menos rentável, saudável ou produtivo...
Colocado por: DR1982Eu pelo menos não estou, apenas acho que com fiscalização XPTO muitas das casas nao teriam sido construidas.
Porque a fiscalização XPTO, em alguns casos, não acrescenta apenas o custo dela mesma à obra…
Para a fiscalização XPTO funcionar precisa de projetos detalhados XPTO, isso obriga logo a outro tipo de empreiteiros e é sempre a somar.
Colocado por: pguilhermeAliás, sem projectos detalhadamente definidos, o fiscal até se reveste de outra valência: de auxiliar a escolher a solução para o que foi deixado indefinido ou ambíguo.E o empreiteiro aproveita para carregar nos extras.
Colocado por: pguilherme
O empresário que prefere fazer o trabalho técnico em vez de investir na contratação, formação e delegação de trabalho está a tomar uma decisão. Está a decidir usar os recursos disponíveis (o seu próprio tempo), não para fazer crescer a empresa, mas para optimizar os custos imediatos.
Ou seja, demite-se do papel de gestor para tomar o papel do funcionário. Logo, é normal que a métrica seja a do salário. Isto é, que ao ser um empresário desta forma consegue auferir um "salário" (que pode ser pago por diversos meios) maior do que quando era um mero funcionário.
Por norma, estas empresas estão condenadas a estagnar o crescimento e têm um estrangulador no volume de faturação, pq o empresário é só um e o dia só tem 24h.
Quando fala em enriquecer vs alimentar um estilo de vida, daquilo que observo neste sector, parece-me mais frequente haver uma maior preocupação com o 2º.
Poucos empresários se preocupam com o património enquanto empresa. Provavelmente, no fundo sabem que a empresa é um substituto do emprego: quando o empresario se quiser reformar, a empresa fecha. A empresa nunca foi vista como património.
Também é provável que sempre tivesse pensado nos moldes: "eu faço um trabalho e sou pago por isso", não fazendo bem a distinção entre o empresário e a empresa.
Nunca equacionou a possibilidade de, ao investir no crescimento, a empresa poderá fazer muito mais do que ele conseguiria sozinho e, mais importante, ter rendimento que não vem da execução "do trabalho que é feito e pago".
Há duas soluções para este caso.
A primeira e mais provável, é que que simplesmente não está a investir suficientemente na parte do recrutamento. Se o problema é a metodologia, qualidade e forma de estar dos funcionários, deve mudar os parametros da selecção para contratar apenas pessoas que estejam alinhadas com a visão da empresa.
A outra, que tb não é assim tão raro e em alguns casos até será a melhor opção, é delegar a gestão da empresa a um gestor, e o fundador dedicar-se à actividade técnica.
Apagar fogos é inevitável. A questão é se passa 80% do tempo a apagar fogos e 20% a planear/preparar ou o contrário.
A abordagem aos preços é outra questão que está intimamente ligada com a forma de gestão.
Ao aumentar a eficiencia, a escala, ao observar e medir a performance e a afinar o que for necessário para se melhorar, vai implicar uma maior capacidade de produção e dá acesso ao empresário duas ferramentas que o podem colocar à frente da concorrência: o controlo da qualidade da prestação e capacidade de oferecer um preço mais baixo.
No entanto, como sabemos, neste meio por norma a visão é muito curta.
Mas isto não tem rigorosamente mal nenhum. Nem sei se estão a usar o termo "Zé da Carrinha" de forma depreciativa, ou apenas para descrever uma operação mais simples, sem grandes aspirações de legado ou património.
Se o patrão pensa dessa forma, o que pensarão os funcionários? ;)
O alívio que sente prende-se com não ter que gerir as operações? Se assim for, porque não contrata alguém para esse efeito e faz aquilo que realmente gosta? Já agora, o que realmente gostaria de fazer?
Colocado por: NTORION
Achei graça ao desabafo do Ghost, tinha acabado de ler este artigo:
https://www.portalraizes.com/28-2/?fbclid=IwAR2U4X5wZMllnzEgT42RtmM63GUZ7cyMs9D4JqURuOmbbUFxS9SdsqSmB0I
Colocado por: ghost12
A minha visão está muito longe do que descreve, a minha empresa tem 33 anos de existência no formato actual e mais alguns anteriores. Tive funcionários que começaram a sua carreira na empresa e estão agora na reforma. E embora seja uma empresa familiar, está muito bem definido o que é património da empresa e o que é o património pessoal dos sócios.
O que eu tenho procurado há anos é investir no recrutamento, talvez por me encontrar numa zona muito interior do país a base de recrutamento é muito pequena. Se eu tenho que fazer trabalho técnico e estar na obra é por necessidade.
Excepto os trabalhadores da velha guarda, os mais recentes estão tão relaxados e despreocupados no trabalho como se estivessem no fim de semana, por isso imagino que as 17h de sexta não signifique muito para eles. :)
Gostaria de desenvolver melhor a resposta, mas como estou no telemóvel não dá...
Colocado por: Marques22Para quem nao tem muito tempo disponivel e para quem nao percebe nada de construcao eu aconselho a contratar fiscalizacao para a sua obra.
Colocado por: DR1982E o empreiteiro aproveita para carregar nos extras.
Colocado por: pguilhermevoltamos ao mesmo, apresenta um fiscal logo nessa fase faz logo aumentar os preços só pelo facto de andar com um fiscal ao lado, o empreiteiro sabe logo que tipo de cliente se trata.
Não necessariamente.
Se tiver o fiscal atempadamente, este pode auxiliar logo no concurso justamente para eliminar esses pontos
Colocado por: DR1982voltamos ao mesmo, apresenta um fiscal logo nessa fase faz logo aumentar os preços só pelo facto de andar com um fiscal ao lado, o empreiteiro sabe logo que tipo de cliente se trata.
Colocado por: pguilhermeAqui não concordo consigo. Acho fantástico, por exemplo, aprender música sem pensar em dar concertos, uma outra língua sem pensar em mudarmos de país, sobre aguarelas para fazer uns quadros lá para casa.
Um fiscal é um parceiro para melhorar o desempenho não é um policia
Colocado por: Bragas V
O papel do fiscal é fiscalizar.. não há aqui parceiros.. se for parceiro não está a fazer bem o seu trabalho..