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  1.  # 1

    Os bancos podem ter mais interesse em ficar com as casas.

    Cada caso e estudado individualmente para ver se lhes compensa
    Concordam com este comentário: pedrovil, Pasteleiro
  2.  # 2

    Afinal a balança tende a pender para o lado dos que diziam que o mercado imobiliário tinha obrigatoriamente de baixar valores.

    Agora com a redução de valores no acesso não há dinheiro. Não havendo dinheiro quem precisa/quer vender vai acabar por baixar os preços.

    Sei que não é a realidade que muitos aqui pintam e até se ironiza com quem anda a avisar para a baixa de preços, mas se por esta altura não conseguem ver o óbvio só pode ser cegueira.

    Ainda assim, não quero com isto dizer que os preços vão cair a pique, mas um reajuste/baixa de preço era uma questão de tempo.
  3.  # 3

    Se houver um ajuste de 10% ou 15% nos preços, continuam a estar altos na mesma, a nível de 2021, quem não comprou na altura, também não compra depois, se para comprar também têm de vender, ficam na mesma, para piorar os juros também estão mais altos.
  4.  # 4

    Colocado por: Reduto25Cada caso e estudado individualmente para ver se lhes compensa

    Quando falei em centenas de casos por dia, não era uma hipérbole.
    A equipa que analisa estes casos comerciais, é pequena e não tem purview para tal estratégia.

    Colocado por: vmontalvaoJulgo ser cedo para se pedir a redução de spreads. Só irão aceitar, quando houver muitos créditos mal-parados.

    Entre uma pressão orçamental familiar aumentada e um NPL ainda vai um bocado. Esperemos que não chegue a tanto. Mas sim, nesses casos, o spread é o primeiro aspecto a ser revisto antes de chegar a esse ponto.

    Colocado por: JPJDLVSe houver um ajuste de 10% ou 15% nos preços, continuam a estar altos na mesma, a nível de 2021

    Onde foi buscar esses números?
    Pelo menos deixou a troça fácil e reconhece agora a probabilidade de uma revisão em baixa.
    Ainda assim, há que desvalorizar, não é?

    Colocado por: JPJDLVSei que não é a realidade que muitos aqui pintam e até se ironiza com quem anda a avisar para a baixa de preços, mas se por esta altura não conseguem ver o óbvio só pode ser cegueira.

    Acredito que não seja cegueira, mas uma narrativa destinada aos DO que aqui andam, que provavelmente são a maioria dos utilizadores, que vêm à procura de informações, de conselhos, de partilhar pontos de vista, de debater ideias e de querer saber mais.... e estão a um passo de se converter em clientes. Se não directa, pelo menos indirectamente.
  5.  # 5

    Colocado por: JPJDLVAfinal a balança tende a pender para o lado dos que diziam que o mercado imobiliário tinha obrigatoriamente de baixar valores.

    Agora com a redução de valores no acesso não há dinheiro. Não havendo dinheiro quem precisa/quer vender vai acabar por baixar os preços.

    Sei que não é a realidade que muitos aqui pintam e até se ironiza com quem anda a avisar para a baixa de preços, mas se por esta altura não conseguem ver o óbvio só pode ser cegueira.

    Ainda assim, não quero com isto dizer que os preços vão cair a pique, mas um reajuste/baixa de preço era uma questão de tempo.


    Perceba que está num fórum onde existem as duas faces da moeda. Os compradores e os vendedores.

    Quer queira quer não cada um puxa a brasa à sua sardinha.

    Facto é que os valores que as pessoas podem consultar nos idealistas e nos imovirtuais da vida são em boa parte mentirosos. Já dei exemplos meus em que em casas abaixo do 500k consegui espremer valores de 100k de negociação. Significa isto que o não falta por aí é lixo caro e produto bom vendido ainda mais caro.

    A paciência é uma virtude. Se é comprador não espere por nenhuma bolha rebentar: defina o seu target de preço e faça muitas visitas e propostas.

    Garanto-lhe que em algum momento lhe surge uma boa oportunidade.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125
  6.  # 6

    Colocado por: lardocelar

    Perceba que está num fórum onde existem as duas faces da moeda. Os compradores e os vendedores.

    Quer queira quer não cada um puxa a brasa à sua sardinha.

    Facto é que os valores que as pessoas podem consultar nos idealistas e nos imovirtuais da vida são em boa parte mentirosos. Já dei exemplos meus em que em casas abaixo do 500k consegui espremer valores de 100k de negociação. Significa isto que o não falta por aí é lixo caro e produto bom vendido ainda mais caro.

    A paciência é uma virtude. Se é comprador não espere por nenhuma bolha rebentar: defina o seu target de preço e faça muitas visitas e propostas.

    Garanto-lhe que em algum momento lhe surge uma boa oportunidade.


    Secalhar uma coisa que ajudaria a controlar a especulação poderia ser uma plataforma do governo de acesso livre onde todas as transações de imobiliario seriam divulgadas com os respectivos preços finais dos imóveis. Porque até os avaliadores se justificam pelos preços que figuram em sites como o idealista...

    Hipoteticamente falando parece-me que se fosse eu um vendedor poderia valorizar a minha propriedade bastando para tal gerar anuncios falsos nestas plataformas.

    É uma das razões que me levam a crer que correções serão muito dificeis, pois será muito dificil vencer a inércia desta máquina muito bem instalada.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, lardocelar, ferreiraj125
    • RCF
    • 26 setembro 2022

     # 7

    Colocado por: EortigueSecalhar uma coisa que ajudaria a controlar a especulação poderia ser uma plataforma do governo de acesso livre onde todas as transações de imobiliario seriam divulgadas com os respectivos preços finais dos imóveis.

    e onde ficava a privacidade...? Isso é algo absolutamente impraticável
  7.  # 8

    Teria de se arranjar um compromisso saudável. Por exemplo pelo menos acesso sem reservas aos avaliadores ou aos gestores de risco dos bancos, não sei.
    • rxpt
    • 26 setembro 2022

     # 9

    Colocado por: RCF
    e onde ficava a privacidade...? Isso é algo absolutamente impraticável


    privacidade? Não vejo ninguém preocupado com a privacidade quando estão nas filas para comprar iphones de 1500€. Quando estou na fila do supermercado consigo ver bem quanto é que a pessoa que está a minha frente gastou nas compras.
    Qual o problema de saber que aquela pessoa comprou a casa por X?
    Ou no mínimo existir um portal que diga que na freguesia X se vendeu um imóvel (apartamento/moradia) de tipologia T2/T3/T4 de X metros quadrados pelo preço de X mil €? Não vejo o problema disso, não há necessidade de dizer quem foi o comprador/vendedor.
    Concordam com este comentário: lardocelar, ferreiraj125, Holy_Grail
  8.  # 10

    Colocado por: pguilherme
    Quando falei em centenas de casos por dia, não era uma hipérbole.
    A equipa que analisa estes casos comerciais, é pequena e não tem purview para tal estratégia.


    Entre uma pressão orçamental familiar aumentada e um NPL ainda vai um bocado. Esperemos que não chegue a tanto. Mas sim, nesses casos, o spread é o primeiro aspecto a ser revisto antes de chegar a esse ponto.


    Onde foi buscar esses números?
    Pelo menos deixou a troça fácil e reconhece agora a probabilidade de uma revisão em baixa.
    Ainda assim, há que desvalorizar, não é?


    Acredito que não seja cegueira, mas uma narrativa destinada aos DO que aqui andam, que provavelmente são a maioria dos utilizadores, que vêm à procura de informações, de conselhos, de partilhar pontos de vista, de debater ideias e de querer saber mais.... e estão a um passo de se converter em clientes. Se não directa, pelo menos indirectamente.


    Eu já comprei em 2021, os valores dos imóveis subam ou desçam, não estou nem vendedor nem comprador.
  9.  # 11

    Colocado por: RCF
    e onde ficava a privacidade...? Isso é algo absolutamente impraticável


    Privacidade?

    Nós estamos muito habituados a que o "segredo" é a alma do negócio quando na realidade, se me apetecer, consigo saber dados concretos de determinadas transações de imóveis com uma simples visita a uma conservatória do registo predial .
    Concordam com este comentário: pguilherme
  10.  # 12

    Colocado por: pguilhermeSubida das taxas pode reduzir novos empréstimos à habitação em 30%

    Ou seja, prevê-se que à volta de 30% dos proponentes deixarão de ter capacidade para comprar ao valor pretendido.
    Assim, ou não compram, ou terão que baixar o tecto orçamental (pois mais que gostem da casa e queiram efectuar uma compra emocional).

    Depois temos os que, embora tenham folga orçamental, possam também querer rever em baixa o seu tecto, para não aumentarem a sua exposição ao risco.

    Pelo menos um dos bancos está a receber mais de uma centena de pedidos por dia para redução do spread. A maioria não estão a ser aceites...
    Estas pessoas agradeceram este comentário:ferreiraj125


    O ridiculo é o limite para a taxa de esforço nunca ter contemplado a possivel subida da euribor.

    Pessoas que só conseguiam comprar porque os juros estavam baixos agora vão ver-se gregas.
  11.  # 13

    Colocado por: Reduto25Os bancos podem ter mais interesse em ficar com as casas.

    Cada caso e estudado individualmente para ver se lhes compensa
    Concordam com este comentário:pedrovil


    Como a maior parte dos creditos nos ultimos anos têm sido com 10 a 20% de entrada, e como entretanto as casas valorizaram bastante, os bancos estão bem safos.

    Os bancos podem ficar com as casas e vendê-las 30% abaixo do preço atual de mercado que ainda ficam a ganhar.

    As pessoas são burras e nunca perceberam que as enormes entradas para poder ter credito não eram para salvaguardar as pessoas, eram para salvaguardar os bancos!

    As pessoas com dificuldades contrairam credito à mesma porque as taxas de esforço estavam anormalmente baixas devido aos juros anormalmente baixos.

    Passaram anos a poupar para a entrada, ou contrairam creditos pessoais, e agora os juros sobem e a taxa de esforço vai ao céu. Perdem a entrada, perdem as prestações já pagas, perdem as casas e o banco ainda fica a ganhar.
    Concordam com este comentário: Pasteleiro, IronManSousa
  12.  # 14

    Colocado por: ferreiraj125O ridiculo é o limite para a taxa de esforço nunca ter contemplado a possivel subida da euribor.

    Isso não faz sentido. Contemplar o imprevisível futuro? Oh, francamente...
    Qualquer valor que atribua à DTI nesse sentido, estaria a tentar quantificar o futuro do mercado.

    Se gastar 35% dos vencimentos em créditos lhe parece muito, é simples, não peça tanto financiamento. Ninguém o obriga a pedir tanto. Esta medida existe apenas como limite máximo.
    Eu até acho que o primeiro a limitar a taxa de esforço deveria ser o próprio e não o banco nem o BdP. Mas nós somos crianças e precisamos que os adultos nos ditem as regras para o nosso próprio bem.

    Colocado por: ferreiraj125Perdem a entrada, perdem as prestações já pagas, perdem as casas e o banco ainda fica a ganhar.

    Não tem a menor ideia de como funciona, pois não?
  13.  # 15

    Colocado por: ferreiraj125Pessoas que só conseguiam comprar porque os juros estavam baixos agora vão ver-se gregas.


    Ninguém obriga alguém a pedir crédito para 80-90-100% do que custa a casa.
    A % de capitais próprios pode e deve ser maior para minimizar o risco, valor da prestação ou duração do empréstimo.
    Houve durante muitos anos pressa a acudir aos bancos, sem ter sequer uma almofada de segurança. Depois aparece uma doença, perde-se o emprego, um azar qualquer, ou a euribor... e começa tudo a patinar, entrega-se a casa ao banco... que em boa verdade é o real dono dela.
  14.  # 16

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    A % de capitais próprios pode e deve ser maior para minimizar o risco, valor da prestação ou duração do empréstimo


    A não ser que você consiga gerar mais dinheiro com investimentos, pedindo o menos possível e ficando com liquidez para proceder em conformidade :)
  15.  # 17

    Colocado por: lardocelarinvestimentos


    Certo, mas investir também representa um risco. Só saberá no fim se valeu a pena ou não. Era mais por aí que comentei.
  16.  # 18

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Ninguém obriga alguém a pedir crédito para 80-90-100% do que custa a casa.
    A % de capitais próprios pode e deve ser maior para minimizar o risco, valor da prestação ou duração do empréstimo.
    Houve durante muitos anos pressa a acudir aos bancos, sem ter sequer uma almofada de segurança. Depois aparece uma doença, perde-se o emprego, um azar qualquer, ou a euribor... e começa tudo a patinar, entrega-se a casa ao banco... que em boa verdade é o real dono dela.


    A entrada minimiza o risco para os bancos.

    Com a subida das prestações não é o facto de ter dado 15% de entrada que vai salvar alguém.
  17.  # 19

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Certo, mas investir também representa um risco. Só saberá no fim se valeu a pena ou não. Era mais por aí que comentei.


    Naturalmente.

    Se formos apenas numa ótica de crédito, sim tem razão. Livrarmo-nos dele o mais rápido possível. Concordo a 100%
  18.  # 20

    Colocado por: pguilherme
    Isso não faz sentido. Contemplar o imprevisível futuro? Oh, francamente...
    Qualquer valor que atribua à DTI nesse sentido, estaria a tentar quantificar o futuro do mercado.


    Não é preciso ser bruxo para adivinhar que não iriamos ter juros negativos durante os proximos 40 anos.

    Bastaria, por exemplo, calcular a taxa de esforço baseada numa simulação da euribor a 2%.

    Acho que seria bastante razoavel prever que durante os 40 anos de duração do emprestimo a euribor poderia chegar aos 2%.
 
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