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  1.  # 241

    Colocado por: RCF
    Se ficasse meio meio, já não seria mau para o consumidor
    Não? lembre-se que o estado está obrigado a um equilibro orçamental pela união europeia. Se abdica de receita fiscal, e esse beneficio não chega a quem deveria ser apoiado, quer deizer que depois vai ter de gastar mais para apoiar...Gastando mais para apoiar...vai ter de aumentar impostos em outro lado...

    No ter e no haver, não sei se não ficariamos a perder.

    Mas é como diz, a mais valia vai ficar no vendedor, e aí ficamos a perder na mesma.

    A isenção fiscal só faz sentido, se ela de facto for transmitida.
    Quase que prefiro, que o governo tarsnfira o dinheiro mediante apresentação de facturas, ainda que isso fosse incomportável em termos técnicos.
  2.  # 242

    Colocado por: ferreiraj125

    A produtividade não se mede em quantidade de trabalho mas sim em valor (euros) gerado.

    Além disso os salarios tendem a acompanhar a economia local.

    Uma economia mais produtiva vai ter salarios mais elevados, mesmo para profissões que não são necessariamente mais produtivas nessa economia.
    Concordam com este comentário:Ruipsm


    Isto!!

    Tanta conversa acerca da produtividade mas isso é conversa para Inglês ver. Um funcionários de uma empresa de calçado nunca vai conseguir ter a mesma produtividade que um trabalhador da auto Europa por exemplo, pois o valor gerado pelo trabalho de um e outro não é comparável. Por mais que o trabalhador da empresa de calçado trabalhe nunca vai conseguir ter a mesma produtividade que o o da auto europa, mesmo trabalhando mais horas por dia. Mas isto não tem interesse, o que tem interesse é continuar com a mesma narrativa de sempre. Hoje, um ordenado justo para a realidade portuguesa nunca, mas nunca, poderia ser menosnque 1000€.
    Por outro lado, também aceito quem tem outra visão, pois os restaurantes continuam cheios e cada vez mais se vê carros novos na estrada. Como?? Não sei
    Concordam com este comentário: AMG1, ferreiraj125
  3.  # 243

    Precisamos de mais autoeuropas, e de empresas de calçado que possam sair do formato pequena empresa investindo em melhor maquinaria e métodos produtivos.

    É possível, é dificil com a dimensão fiscal e de custos de contexto que temos no país.
  4.  # 244

    Colocado por: spvale

    Eu não vivi o 25 de Abril mas por experiência familiar posso dizer que a década de 80/90 só não ganhava dinheiro quem não queria, já o meu sogro ganhava 200 contos nessa altura e a creche da minha mulher eram só 5 contos.
    Fora que carros terrenos e casas era tudo muito mais barato.
    Se fosse iniciar agora o seu percurso laboral acredite que ia ter mais dificuldades.
    O pessoal licenciado que vejo a ter mais sucesso é mesmo o do marketing e tecnológica s...
    Concordam com este comentário:Ruipsm,desofiapedro


    Eu sei que já vem ai alguém mostrar estatísticas que indicam o contrário do que vou dizer:

    - Em toda a minha família, não identifico ninguém que não tenha conseguido construir a sua habitação. Pior, todos eles com profissões de chão de fábrica e com nível de escolaridade a rondar o quarto ano.

    - Estou a falar dos anos 80 e inícios de 90, na região centro.

    - Antigamente quem pedia dinheiro para comprar casa ao banco não era tão comum porque no seio familiar existia alguém que emprestava o necessário (pais). Fazer uma casa era muito mais simples e o custo face ao salário médio era ridiculamente inferior.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, spvale, VCG
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125
    • AMVP
    • 23 março 2023

     # 245

    Colocado por: RCFPor isso, é expectável que o impacto no preço final ao consumidor, por motivo da redução do custo de produção e transporte, se venha a refletir mais tarde.

    Na feira,por exemplo, que é venda direta entre produtor ou pequeno revendedor ao cliente final a semana passada os preços dos hortícolas beixaram significativamente o preço, para além de que os molhos e as alfaces voltaram ao seu tamanho normal. Acredito que aqui tenha decorrido de entretanto ter chovido e agora voltar a haver produção.
    • AMVP
    • 23 março 2023

     # 246

    Colocado por: TAM90Antigamente quem pedia dinheiro para comprar casa ao banco não era tão comum porque no seio familiar existia alguém que emprestava o necessário (pais). Fazer uma casa era muito mais simples e o custo face ao salário médio era ridiculamente inferior.

    A concessão de crédito era mt limitada. Mas olhe, antigamente as exigências para se construir uma casa eram quase nenhumas, ja viu o que é exigido agora? Para mim são exigências a mais, mas tal como diz já aqui aparece alguém que vai dizer que antigamente se construiam barracas, casas menos exigentes
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • AMVP
    • 23 março 2023

     # 247

    Para mim, o material há menos material de construção disponível. Porque? Por um lado porque foi sendo extraido e nao foi reposto, exemplo pedra e madeira, por outro lado há mais pessoas com capacidade para aceder a habitação no mundo. Assim,ou se encontra outros materiais/formasbde construção ou fica difícil ser barata. Por outro lado,antes as pessoas casas mais simples, menos isolamento,sem equipamentos, mt vezes pequenas e sobretudo iam-nas fazendo, isso agora é difícil e só em licenciamentos,taxas e exigências vão mt milhares
    • AMVP
    • 23 março 2023

     # 248

    Mais, no inicio da decada de 90 quantos carros havia por família? Adquiridos antes ou depois de terem hpp?
    • AMVP
    • 23 março 2023

     # 249

    Eu nao trabalho na construção civil, nao sou promotora nem nada associada a área mas sinceramente não vejo como nos grandes centros, onde o problema da habitação se faz sentir mais, se pode construir para a dita "classe média ". Se esta construção foi subsidiada elo Estado então tendo a concordar com uma jornalista de que não se trata de "classe media" mas sim de pobres. Se calhar era isto que tb se deveria discutiu, a ausência da "classe média ".
  5.  # 250

    Colocado por: HAL_9000Bem sei que agora estamos a consumir o que foi produzido há uns meses, mas podemos esperar reduções do preço dos alimentos nos próximos meses? Qual é a sua opinião?


    Mas ouviu a parte sobre a seca ou sobre os produtores? A malta queixa-se que ganha pouco. Quando sobem as margem para ganhar mais uns trocos... a culpa é do retalhista... tá certo.
  6.  # 251

    Colocado por: N Miguel OliveiraQuando sobem as margem para ganhar mais uns trocos... a culpa é do retalhista... tá certo.
    No caso em questão não me queixei de ninguém. Os factos concretos são:
    -os produtores aproveitaram para aumentar margens ( antes ganhavam mal, mas nao estarão agora a querer este mundo e o outro?).
    - Os retalhistas dizem que reduziram as margens, mas a verdade énqie tiveram um incremento nos lucros de quase 30%.
    - os preços dos factores de produção estão a reduzir há uns meses.

    Logo na sua opinião, que defende o mercado acima de tudo, podemos esperar uma reduçao significativa de preços nos próximos meses?

    Fora isso, a UE anda a fazer esforços para aumentar a produção de armas e munições. É importante, mas mais importante seria encetar esforcos para aumentar a produção de bens alimentares.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  7.  # 252

    Colocado por: HAL_9000Logo na sua opinião, que defende o mercado acima de tudo, podemos esperar uma reduçao significativa de preços nos próximos meses?


    Segundo o ine o preço do cabaz já baixou



    Colocado por: HAL_9000Fora isso, a UE anda a fazer esforços para aumentar a produção de armas e munições. É importante, mas mais importante seria encetar esforcos para aumentar a produção de bens alimentares.


    Em tempo de guerra não se prevenir é meio caminho andado para dar asneira
  8.  # 253

    Colocado por: HAL_9000Fora isso, a UE anda a fazer esforços para aumentar a produção de armas e munições. É importante, mas mais importante seria encetar esforcos para aumentar a produção de bens alimentares.


    Ja se produz comida a mais. Os solos férteis estão limitados em Portugal.

    Tem é de haver menos desperdício e maior controlo às entidades que aproveitam este € da UE para produzir produtos "fantasma".

    Não faz sentido obrigar um agricultor a produzir 1000 pés de alface, (os contratos são feitos antes de se semear o que quer que seja), sabendo em antemão que apenas conseguem vender 500 pés num supermercado.
    O restante vai para o lixo, mas obrigam o produtor a produzir esta quantidade enorme de pés, para que o custo unitário baixe o máximo, por cada área m² disponível.

    é um dano colateral da tal "produtividade" transposta ao sector agro-industrial. Prateleiras cheias, com produtos "mega baratos", onde maior parte deles nunca são consumidos e acabam no lixo.
  9.  # 254

    Colocado por: manelvcSegundo o ine o preço do cabaz já baixou
    Sim, mas não sei se é para manter, ou se foi por causa da "opinião pública" fruto deste passa culpas iniciado há duas semanas. Curioso para ver a evolução no próximo mês.



    Colocado por: manelvcEm tempo de guerra não se prevenir é meio caminho andado para dar asneira
    Não está em causa, como disse é importante o investimento em defesa. Mas convenhamos que neste momento está a afetar mais os cidadãos europeus o problema da alimentação, começa-se a ver muitos tumultos sociais.
    Quanto a investimentos na defesa, acho que é mais que tempo da UE começar a pensar em criar um exército europeu, que realmente funcione. Maximizar os investimentos. Exércitos como o português, que aparentemente nem uma missão de acompanhamento de um navio consegue fazer, apesar do número absolutamente pornográfico de generais que temos, não interessa nem ao país, nem à europa.
    Basicamente o que queria dizer é: apesar do foco na guerra ser importante, tem de se atenuar também os efeitos que essa guerra tem na nossa sociedade. Se não corremos o risco de aos poucos, a ucrânia ir perdendo o apoio da sociedade europeia.



    Colocado por: NostradamusJa se produz comida a mai
    Acha que sim? então mas o problema do peço da comida, não é um problema de oferta?

    Agora concordo absolutamente consigo numa coisa, o desperdício tem de reduzir obrigatoriamente. Em minha casa é absolutamente proibido deitar comida ao lixo (a não ser que se estrague), e muitas vezes inventam-se jantares com sobras.
    A refood é uma das organizações que tem trabalho nessa área. É impressionante a quantidade de comida que ia parar diretamente ao lixo, se organizações como esta não a redistribuissem por quem precisa.



    Colocado por: NostradamusPrateleiras cheias, com produtos "mega baratos"
    Eu até poderia achar que era assim no ano passado. Agora este ano?
    Mas sim, a produção tem de ser adaptada ao consumo efectivo.
  10.  # 255

    Colocado por: HAL_9000O facto de a despesa em alimentos medida em preços constantes aumentar todos os anos, e no ano pasado ter tido uma queda ainda maior que a verificada no tempo da troica não lhe diz nada pois não? Não lhe cheira que estamos a andar para trás?

    Para mim é um drama, para si não. Temos visões muito distintas da questão.

    "...74% das famílias assumiram ter enfrentado, mensalmente, problemas financeiros, sendo que 8% afirmaram ter dificuldade em pagar despesas ditas essenciais, relacionadas com a mobilidade, alimentação, saúde, habitação, lazer e educação. Face a 2021, a dificuldade em enfrentar as despesas com a alimentação sofreu o maior aumento (15%)...
    O índice que mede a capacidade financeira das famílias também não deixa espaço para dúvida: em 2022, atingiu o valor mais baixo desde há cinco anos -- 42,1 (0-100)."

    https://www.jn.pt/economia/tres-quartos-das-familias-portuguesas-com-dificuldades-financeiras-em-2022-16007065.html

    Estes burgueses habituaram-se foi a comer muito, Afinal parece que ainda comem mais que em 2019,há que implementar um regime alimentar frugal.



    .


    eu nem sequer tenho posição nisto, só lhe estou a explicar os números.

    a sua teoria é que os portugueses devem cada vez gastar mais dinheiro em comida? (ajustado à inflação da mesma). e se isto não acontecer é um problema grave?
  11.  # 256

    Colocado por: AMG1


    Ou seja, ao contrário do que sugere a vida dos mais pobres nao piorou no período das tx baixas, aparentente melhorou!


    eu sugeri o quê? eu falei em desigualdade de riqueza. é 100% factual.
  12.  # 257

  13.  # 258

    Colocado por: buraburamonose isto não acontecer é um problema grave?
    Uma vez que numa sociedade próspera os gastos em comida tendem a aumentar (eu não sei explicar o porquê desta tendência, em termos lógicos, e se descontarmos a inflação, eu até diria que deviam ser estáveis), mas o que deprendo dos números é que se isto não acontecer, quer dizer que começaram a haver cortes em bens alimentares, e isso pode ter vários significados:
    1- Fazem compras mais conscientes, planeiam melhor há menos desperdício, planeiam melhor as quantidades, etc, mas continuam a fazer uma alimentação equilibrada- e isto até seria vantajoso.
    2- Compram comida de pior qualidade mas não passam carências calóricas- Uma vez que a inflação afectou mais os frescos, o mais provavel é que comprem menos frescos e substituam por alimentos processados. Comprem proteina de pior qualidade, etc.. E isto é mau para a qualidade de vida das pessoas, e para o SNS mais cedo ou mais tarde.
    3- Não conseguem comprar o suficiente para satisfazer as necessidades calóricas, e começam mesmo a fazer restrições.

    Não haveria problema nenhum se as pessoas estivessem a gastar menos (descontando a inflação) se a justificação fosse a 1ª. O problema é que fruto da perceção pessoal (cientificamente não vale nada é verdade), parece-me que as pessoas saltam para a opção 2 antes de tentar a opção 1.

    Em minha casa eu e a esposa estamos a tentar a opção 1 (conseguimos manter o budget de jan-Dez 2022), mas isso obriga a um controlo apertado de receitas e compras planeadas, tabelas excel, comparação de preço po kg/L, acompanhamento de promoções, ir a vários estabelecimentos, etc... e Sinceramente não me parece que a maioria das pessoas perca este tempo (ou tenha sequer este tempo) para o fazer-e é daqui que nasce a minha perceção pessoal.

    Logo sobrando as opções 2 e 3, para mim não são socialmente aceitáveis.

    Eu admito que possa estar profundamente errado, mesmo assim acho que cortes em gastos alimentares nunca revelam nada de positivo acerca da evolução de uma sociedade.
    • AMG1
    • 24 março 2023

     # 259

    Colocado por: buraburamono

    eu sugeri o quê? eu falei em desigualdade de riqueza. é 100% factual.


    Nos rendimentos ja concluímos que não foi isso que aconteceu, mas exactamente o contrário.
    Na riqueza detida, nao sei, nem tenho dados, mas se diz que é factual, importa-se de dizer como se pode verificar esse facto?
    Obrigado.
  14.  # 260

    Colocado por: HAL_9000Se isto não acontecer, quer dizer que cortaram nas compras em comida, e isso pode ter vários significados:
    1- Fazem compras mais conscientes, planeiam melhor há menos desperdício, planeiam melhor as quantidades, etc, mas continuam a fazer uma alimentação equilibrada- e isto até seria vantajoso.
    2- Compram comida de pior qualidade mas não passam carências calóricas- Uma vez que a inflação afectou mais os frescos, o mais provavel é que comprem menos frescos e substituam por alimentos processados. Comprem proteina de pior qualidade, etc.. E isto é mau para a qualidade de vida das pessoas, e para o SNS mais cedo ou mais tarde.
    3- Não conseguem comprar o suficiente para satisfazer as necessidades calóricas, e começam mesmo a fazer restrições.

    Não haveria problema nenhum se as pessoas estivessem a gastar menos (descontando a inflação) se a justificação fosse a 1ª. O problema é que fruto da perceção pessoal (cientificamente não vale nada é verdade), parece-me que as pessoas saltam para a opção 2 antes de tentar a opção 1.

    Em minha casa eu e a esposa estamos a tentar a opção 1 (conseguimos manter o budget de jan-Dez 2022), mas isso obriga a um controlo apertado de receitas e compras planeadas, tabelas excel, comparação de preço po kg/L, acompanhamento de promoções, ir a vários estabelecimentos, etc... e Sinceramente não me parece que a maioria das pessoas perca este tempo (ou tenha sequer este tempo) para o fazer-e é daqui que nasce a minha perceção pessoal.

    Logo sobrando as opções 2 e 3, para mim não são socialmente aceitáveis.

    Eu admito que possa estar profundamente errado, mesmo assim acho que cortes em gastos alimentares nunca revelam nada de positivo acerca da evolução de uma sociedade.


    Você está muito focado na variação anual negativa em relação ao ano anterior. As pessoas apenas estão a gastar menos dinheiro em comida em relação ao ano passado, porque de resto a cada ano que passa cada vez gastam mais. para mim é um sinal de uma tendência consumista (pode ser bom ou mau, a meu ver é mau).
 
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