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  1.  # 1

  2.  # 2

    Colocado por: marco1achei interessante
    https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/habitacao-o-que-podiamos-aprender-com-viena

    Em Portugal o Estado desde os "fascistas" passando pelos comunistas no PREC e acabando nos socialistas actuais adotou uma politica muito inteligente : congelou as rendas, quase proibiu os despejos e assim os senhorios assumiram o papel de fornecedores de habitação social e ainda lhes sacam 30% em impostos. Digam lá se não é brilhante.
    E agora até prometem que se alguns proprietários estraboucharem muito sacam-lhes as casas.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nunomp
  3.  # 3

    Carvai

    tanta politica pelo meio e não diz nada.
    o engraçado é que segundo diz mesmo com as rendas congeladas, não se encontra nada para arrendar a preços aceitáveis nas principais urbes, já reparou?
  4.  # 4

    Colocado por: marco1Carvai

    tanta politica pelo meio e não diz nada.
    o engraçado é que segundo diz mesmo com as rendas congeladas, não se encontra nada para arrendar a preços aceitáveis nas principais urbes, já reparou?

    Naturalmente, ou acho que os actuais proprietários de casas continuam disponíveis para o solidário papel de substituir o Estado e pagarem-lhe impostos?
    E o que entende por preço aceitável?
    Uma casa que custe 200K para ter um rendimento de 3% limpos terá que cobrar 750€/mês. Aonde é que existem casas nestas condições? Abaixo deste rendimento mais vale manter o dinheiro no Banco ou em CA com risco 0.
    Porque será que em Portugal não existem grandes empresas a explorarem o arrendamento habitacional? Falta de visão empresarial?
    Há muitos anos as Seguradoras tinham negócios desses mas todas já se livraram do cancro.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues, AMVP
  5.  # 5

    Colocado por: marco1achei interessante

    Fiquei sem saber quem é que paga.
  6.  # 6

    Colocado por: HAL_9000Para mim é simples basta ver a evolução do rádioN contribuintes/ N reformadosao longo das duas últimas décadas, para perceber que chegará uma altura em que o racio deve ser de 1 ou menor até.

    A única solução plausível passará por acolher muitos e muitos emigrantes, ou colocar as máquinas de atendimento automático, e os chat GPT desta vida que vão substituir mão de obra a contribuir para a SS, porque incrementar os impostos sobre rendimentos ou aumentar a contribuição do OE para a SS não serão aceitáveis num país pobre como o nosso.


    Não é preciso haver N trabalhadores para M reformados, é preciso é haver contribuições suficientes.

    Com os avanços tecnologicos tem-se conseguido aumentar a produtividade media de cada trabalhador, pelo que se deduz que não devem ser precisos tantos trabalhadores para sustentar um reformado.

    Acolher imigrantes para aumentar o racio trabalhadores/reformados até pode ser um tiro no pé se esses imigrantes vierem fazer trabalhos com salarios abaixo da media e como tal vêm diminuir os descontos medios por trabalhador.
  7.  # 7

    Colocado por: HAL_9000Daí que os 20% de juros (apesar de ser um valor brutal), não pode ser tido como um elemento de comparação direta com a situação em 2023.


    Sem falar que a inflação era muito mais elevada, pelo que a taxa de juro real era muito mais baixa. ;)
  8.  # 8

    Colocado por: Carvai
    Já tive oportunidade noutros tópicos o meu trajeto de vida depois de em 1975 ter saído da tropa com 7 contos no bolso e um País em completa balburdia. Mas o meu filho que comprou um T3 semi-novo há 10 anos vai acabra de o pagar em Julho. Tem 2 filhos, começou a trabalhar num call center e andou 1 ano no Técnico. Nunca lhe saiu o Totoloto (nem joga) nem herdou nada ainda. Em plena crise financeira de 2009 despediu-se de uma grande multinacional e criou uma pequena Empresa com um colega que continua a funcionar bem. Mesmo na altura que a Euribor era 0 sempre utilizou prémios e devoluções do IRS para amortizar a casa.


    2013 foi uma excelente altura para comprar imoveis, foi o "bottom" dos preços em Portugal após a crise imobiliaria.

    Essas historias são bonitas mas o diabo está nos detalhes, e muitas vezes quem as conta perde o pio quando se perguntam esses mesmos detalhes...

    Quanto custou o T3? Quanto foi a entrada? Teve ajuda para a entrada? Conseguiu comprar sem fiadores? Como é que pagou as contas depois de se despedir? Como é que se financiou para abrir a empresa?

    Colocado por: HAL_90002- Os 10 anos sem pagar juros, foram uma daquelas oportunidades que duvido que se voltem a repetir...Tivesse toda a gente a cabeça que teve o seu filho, e agora haveria muito menos gente em dificuldade.


    Na realidade, com juros tão baixos, foi pessima ideia amortizar.

    Tivesse metido esse dinheiro num SP500 ou semelhante e agora pagava a casa e ainda sobrava.
  9.  # 9

    Colocado por: ferreiraj125Não é preciso haver N trabalhadores para M reformados, é preciso é haver contribuições suficientes.

    Com os avanços tecnologicos tem-se conseguido aumentar a produtividade media de cada trabalhador, pelo que se deduz que não devem ser precisos tantos trabalhadores para sustentar um reformado.
    Concordo totlmente... em teoria.... O problema é que no nosso país, esses aumentos de produtividade não se têm refletido em ganhos salariais, daí a minha desconfiança que consigam compensar o défice entre contribuintes e beneficiários da SS que se irá verificar daqui a uma década.

    Mas como disse, espero que daqui a 10-15 anos eu venha aqui reconhecer que estava errado.



    Colocado por: ferreiraj125Sem falar que a inflação era muito mais elevada, pelo que a taxa de juro real era muito mais baixa. ;)
    Ahah. ok. Mas não vamos voltar a essa discussão :)
  10.  # 10

    Colocado por: ferreiraj125Na realidade, com juros tão baixos, foi pessima ideia amortizar.

    Tivesse metido esse dinheiro num SP500 ou semelhante e agora pagava a casa e ainda sobrava.
    Até pode ter razão. Mas eu numa situação semlhante à do filho do Carvai teria feito exatamente o mesmo. Isto tem a ver co perfil de risco.
    Só após estar assegurada a total estabilidade familiar (que inclui habitação) é que penso em investir dinheiro em produtos com risco. Atualmente e enquanto não conseguir amortizar o empréstimo não me sobra o suficiente para assumir esse tipo de risco.

    E em abono da verdade à maioria dos portugueses também não, daí esse meu comentário.

    Eu tenho colegas que de há uns anos a esta parte investem uma parte muito significativa das poupanças em Bitcoin, e dizem que em 2025 vendem e conseguem comprar um app para morar e outro para arrenda na AML. Daqui a 2 anos eles até me podem demostrar que sempre tiveram razão, e mesmo assim eu não me arrependo por ter optado por soluções com menos risco.
  11.  # 11

    Para conhecimento:

    https://dre.pt/dre/detalhe/lei/24-2023-213650800

    Lei n.º 24/2023, de 29 de maio

    Aprova normas de proteção do consumidor de serviços financeiros, alterando os Decretos-Leis n.os 3/2010, de 5 de janeiro, 74-A/2017, de 23 de junho, 80-A/2022, de 25 de novembro, e 27-C/2000, de 10 de março, e a Lei n.º 19/2022, de 21 de outubro
  12.  # 12

  13.  # 13

    Colocado por: HAL_9000Até pode ter razão. Mas eu numa situação semlhante à do filho do Carvai teria feito exatamente o mesmo. Isto tem a ver co perfil de risco.
    Só após estar assegurada a total estabilidade familiar (que inclui habitação) é que penso em investir dinheiro em produtos com risco. Atualmente e enquanto não conseguir amortizar o empréstimo não me sobra o suficiente para assumir esse tipo de risco.

    E em abono da verdade à maioria dos portugueses também não, daí esse meu comentário.

    Eu tenho colegas que de há uns anos a esta parte investem uma parte muito significativa das poupanças em Bitcoin, e dizem que em 2025 vendem e conseguem comprar um app para morar e outro para arrenda na AML. Daqui a 2 anos eles até me podem demostrar que sempre tiveram razão, e mesmo assim eu não me arrependo por ter optado por soluções com menos risco.


    Sim, a maior parte dos portugueses é extremamente aversa ao risco e a unica coisa que querem é ter "casa e carro pagos".

    Também não acho boa ideia investir grandes quantias em Bitcoin, mas não compares com o SP500.

    Bitcoin é um investimento num bem não produtivo, altamente especulativo, pior que um "zero-sum game" cujo interesse é explicado pela "greater fool theory".

    O SP500 corresponde a ter um bocado de cada uma das ~500 melhores empresas americanas em bolsa e como tal obter um bocado do seu lucro.
  14.  # 14

    Colocado por: ferreiraj125, mas não compares com o SP500.
    Não estava a comprar, apenas a aludir ao meu baixo perfil de risco que me faz mão investir em nenhuma das duas. Ao referir a Bitcoin estava a salientar que há pessoas que têm um perfil completamente oposto, que é investir naquilo que acham que pode trazero maior retorno em menor tempo, independentemente do risco.

    Quanto à SP500 é uma aposta mais segura que a Bitcoin, sem dúvida, mas se fosse isenta de risco, toda a gente investiria (olhe o caso dos CA).



    Colocado por: ferreiraj125a unica coisa que querem é ter "casa e carro pagos".
    Quando se vive com baixa renda, não acho esses objetivos desajustados. São investimentos consideráveis, exigem um esforço financeiro muito maior que na maioria dos países da UE (sobretudo o carro), e portanto, uma vez pagos, as pessoas podem de facto começar a pensar como investir o rendimento excedente.
  15.  # 15

    Colocado por: HAL_9000https://jornaleconomico.pt/noticias/porque-nao-se-preparou-portugal-para-o-credito-a-habitacao-com-taxa-fixa/

    Alguém tem acesso pago?


    Veja aqui:

    https://jornaleconomico.pt/noticias/porque-nao-se-preparou-portugal-a-tempo-e-horas-para-o-credito-habitacao-com-taxa-fixa/

    Spoiler alert: Literacia financeira

    Mas, pergunto, naquele que é o seu maior e mais prolongado compromisso de investimento de risco, estarão os portugueses verdadeiramente protegidos e terão literacia financeira suficiente para entender os riscos associados à contratação de uma taxa variável por um período de 30 a 40 anos?

    A resposta parece evidente. E não existem razões para que Portugal não avance no sentido de corrigir este problema estrutural, em vez de procurar soluções imediatistas e algo panfletárias, assentes apenas na popular solução de reduzir os lucros da banca para resolver algo que podia ter sido acautelado durante quase uma década de taxas próximas de zero, ou mesmo negativas.
  16.  # 16

    Colocado por: ferreiraj125

    Sim, a maior parte dos portugueses é extremamente aversa ao risco e a unica coisa que querem é ter "casa e carro pagos".

    Também não acho boa ideia investir grandes quantias em Bitcoin, mas não compares com o SP500.

    Bitcoin é um investimento num bem não produtivo, altamente especulativo, pior que um "zero-sum game" cujo interesse é explicado pela "greater fool theory".

    O SP500 corresponde a ter um bocado de cada uma das ~500 melhores empresas americanas em bolsa e como tal obter um bocado do seu lucro.


    Eu não tenho aversão ao risco e tenho uma parte considerável do partimónio em Bitcoin e também em SP500. No entanto, se me visse na situação do filho do Carvai, também faria (e fiz) o mesmo. Esta febre dos investimentos, principalmente dos ETFs e Bitcoin é muito bonita no papel, mas altamente patrocinada pela moda dos youtubers/reddits/etc e formatada pelas subidas históricas dos ultimos 10 anos.

    Agora imagine investir no SP500 em 2000 e ver o seu património a desvalorizar ano após ano, para só recuperar passados 12 anos (na verdade perdeu dinheiro devido à inflação). E para ter retorno ainda tem de ter estômago e fé para continuar a fazer DCA durante todos estes anos. E isto assumindo que o mercado recupera e não fica permanentemente horizontal (tipo o Nikkei do Japão).

    Num vídeo de youtube e nos livros da moda parece fazer todo o sentido. Mas surpreende-me sempre como já há pessoal a olhar para o mercado de ações como "10% ao ano garantidos com o horizonte temporal certo". Ou os colegas do HAL que dão como certo que vão aplicar as mais valias da Bitcoin para comprar casa daqui a 2 anos. Mais uma vez, tenho um perfil de investidor de risco elevado e estou bastante exposto a estes mercados, mas sei reconhecer que a vida dá demasiadas voltas para não considerar que ter casa paga/rendimentos assegurados é provavelmente o melhor investimento que posso fazer a nível de qualidade de vida.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, Carvai
  17.  # 17

    Colocado por: PedroNunes24Spoiler alert: Literacia financeira
    Vou responder antes de ler a notícia, aproveitando desde já para agradecer ao PedroNunes24 a disponibilização da mesma

    Eu nunca neguei que a literacia financeira fosse uma parte fulcral do problema. Agora é a única ou é a Principal?

    Os espanhois que estão a conseguir mudar o paradigma, ganharam literacia financeira de repente?

    A oferta comercial não fará também parte do problema? Por exemplo porque não é prática comum os bancos fornecerem por defeito a FINE para ambas as situações :fixa(mista) e variável? Isto não poderia ser definido em legislação, e depois a pessoa decidiria em consciência.
    ´
    Depois, muitos bancos não fazem taxa fixa para CH de autoconstrução porquê (não faço ideia se é prática comum na europa)?

    As ofertas de taxa fixa, até existem, como o Pedro até já bem exemplificou, só não acho que sejam uma aposta efetiva, e destinam-se a uma minoria de clientes que sabem exatamente o que procurar.

    Este artigo que li ha dias, elenca o óbvio, além da baixa literacia financeira, existe a pouco competitiva oferta comercial:
    "Além disso, a situação económica do país, onde prevalecem baixos salários e elevados preços nos imóveis, e a forma de financiamento dos próprios bancos também condicionam a oferta.

    Na prática, na área do euro a banca portuguesa é das que mais depende dos depósitos para se financiar, indexados à Euribor a curto prazo, por isso a tendência para oferecerem taxas variáveis nos créditos. Nos restantes países, é mais forte a aposta por emissão de dívida a taxa fixa, o que os leva a oferecerem taxas fixas e variáveis nos créditos concedidos.

    Outro motivo dissuasor é a perceção dos clientes, influenciada muitas vezes por literacia financeira, em que se fixam na prestação inicial como imutável. Há também a ideia de que a taxa variável pode descer e a fixa não, associada ao longo período de taxas historicamente baixas, que favoreceu a contratação de taxas variáveis."
    https://rr.sapo.pt/noticia/economia/2023/05/10/custos-e-literacia-financeira-afastam-portugueses-da-taxa-fixa-no-credito-a-habitacao/330798/

    Custa-me a crer que a diferença entre os 90% de CH indexados à taxa variável em PT vs os 90% de taxa fixa em França se deva somente à menor literacia financeira dos portugueses.
  18.  # 18

    Da notícia do JNegócios

    "Nos últimos três anos, foi bastante evidente que o BCE não iria manter os estímulos monetários, e os custos com a troca de taxa variável por taxa fixa – contratos swap – chegaram a atingir valores muito apelativos para se proceder a uma transformação do enquadramento nacional. Num país onde existe tanta preocupação com a proteção do pequeno aforrador, quase uma fobia, face a investimentos em bolsa, não deixa de ser estranha a ausência destas preocupações com o maior compromisso de vida que as famílias portuguesas realizam – a compra de habitação.

    Na verdade, e dado o reduzido nível de literacia financeira no nosso país, é legitimo que o Estado regule no sentido de proteger os portugueses da complexidade das estruturas dos produtos financeiros, e sobre se têm conhecimentos e experiência para entender os impactes e riscos associados ao que subscrevem.

    Mas, pergunto, naquele que é o seu maior e mais prolongado compromisso de investimento de risco, estarão os portugueses verdadeiramente protegidos e terão literacia financeira suficiente para entender os riscos associados à contratação de uma taxa variável por um período de 30 a 40 anos?

    A resposta parece evidente. E não existem razões para que Portugal não avance no sentido de corrigir este problema estrutural, em vez de procurar soluções imediatistas e algo panfletárias, assentes apenas na popular solução de reduzir os lucros da banca para resolver algo que podia ter sido acautelado durante quase uma década de taxas próximas de zero, ou mesmo negativas."

    Daqui fiquei sem perceber se são os portuguese que têm menos literacia que os cidadãos dos países onde a taxa fixa prevalece, ou se simplesmente estão menos protegidos por instrumentos regulatórios.

    O estado não tem de ser paizinho, mas está mandatado, para tomar as ações necessárias que melhor protejam a sua sociedade. Se Espanha, que tinha o mesmo problema, tem estado a conseguir mudar o paradigma, aqui tal também seria possível, seja através de regulação, ou simplesmente introduzindo educação financeira no ensino fundamental.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  19.  # 19

    Colocado por: DR1982Um casal com dois filhos e 2500€ limpos mes, a pagar 750€ de casa acho que ja tem de se preocupar é em viver inves de sobreviver, quase
    Com ir tendo umas poupanças para uma eventualidade e já nao é mau
    Concordam com este comentário:Ruipsm

    Atualmente, um casal que ganhe 2,5K líquidos mês e com dois filhos, aos 750€ da prestação do CH tem que juntar todas as outras despesas como é o caso da alimentação, serviços e despesas de deslocação. No final pouco sobra para aquelas idas ao Mac ao fim de semana ou assim.
    Ora vejamos:
    - 1 ida ao hiper por semana facilmente se cifra em 150€. Total: 600€
    - TV Cabo, Internet, telefones, água gás e eletricidade: 170€
    - Combustivel/passes/portagens/etc... 100 - 300€
    - Creche/infantário/escola...... xx€
    - Despesas de vestuário/lazer......100€/semana total: 400€
    - Prestação CH.......750€

    Sobra: 380€ menos despesas do 4º ponto. Se isto dá para "viver"? Dá, mas não desafogado. Quando entrar uma despesa de seguro, imi, despesa auto pelo meio já é preciso andar a fazer contas à vida...
  20.  # 20

    Colocado por: Vítor Magalhães
    Atualmente, um casal que ganhe 2,5K líquidos mês e com dois filhos, aos 750€ da prestação do CH tem que juntar todas as outras despesas como é o caso da alimentação, serviços e despesas de deslocação. No final pouco sobra para aquelas idas ao Mac ao fim de semana ou assim.
    Ora vejamos:
    - 1 ida ao hiper por semana facilmente se cifra em 150€. Total: 600€
    - TV Cabo, Internet, telefones, água gás e eletricidade: 170€
    - Combustivel/passes/portagens/etc... 100 - 300€
    - Creche/infantário/escola...... xx€
    - Despesas de vestuário/lazer......100€/semana total: 400€
    - Prestação CH.......750€

    Sobra: 380€ menos despesas do 4º ponto. Se isto dá para "viver"? Dá, mas não desafogado. Quando entrar uma despesa de seguro, imi, despesa auto pelo meio já é preciso andar a fazer contas à vida...

    E quando é que essa realidade foi diferente?
    E isso é um casal, admitindo que ambos têm ordenado, e se for alguem sozinho e com 2 filhos?
 
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