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    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 1

    Colocado por: spvaleO partido que limitar as reformas ia acabar como o CDS sem um único lugar no parlamento.
    A Eslovénia têm um tecto máximo de nem 2000 euros, se quiser mais poupa e investe.
    O problema é que temos muitos mas muitos reformados, e se perguntar a média de reformas andam nos 55 e tal anos.
    1 ponto de partida era as novas reformas já virem ajustadas, os que já têm superior era encontrar um mecanismo de penalização para reformas superiores a 2000 euros.
    Sendo um estado social existe muita gente sem descontos e a auferir 300 euros.
    Se perguntar quantos descontos tem é igual a 0


    Como disse no post anterior existem varios paises na europa com o sistema de plafonamento, ou financiamento por multiplos pilares. É isso que acontece com muitos dos últimos aderente à UE. Mas para esses foi mais simples, porque tiveram de construir o sistema do 0 e começaram logo assim.

    Em Portugal a idade media efectiva de entrada na reforma deverá andar próximo dos 65 anos, há cerca de 5 anos já andava nos 64 e picos.

    As pensões do sistema não contributivo, nao são pagas pelas contribuições para a segurança social, mas directamente pelo OE. Há algum impacto das pensões minimas do sistema contributivo, mas é muito marginal.
  1.  # 2

    Colocado por: AMG1

    Como disse no post anterior existem varios paises na europa com o sistema de plafonamento, ou financiamento por multiplos pilares. É isso que acontece com muitos dos últimos aderente à UE. Mas para esses foi mais simples, porque tiveram de construir o sistema do 0 e começaram logo assim.

    Em Portugal a idade media efectiva de entrada na reforma deverá andar próximo dos 65 anos, há cerca de 5 anos já andava nos 64 e picos.

    As pensões do sistema não contributivo, nao são pagas pelas contribuições para a segurança social, mas directamente pelo OE. Há algum impacto das pensões minimas do sistema contributivo, mas é muito marginal.

    Como é que iniciaram agora? Não tinham já um sistema mesmo que diferente...
    A média de entrada actual até aqui concordo, mas se for efectuar uma média de entrada de todos os reformados ao longo dos anos a coisa já muda e muito...
  2.  # 3

    Colocado por: AMG1As pensões do sistema não contributivo, nao são pagas pelas contribuições para a segurança social,
    E aquelas que descontaram 15 anos, ou nem isso?

    Colocado por: spvaleA média de entrada actual até aqui concordo, mas se for efectuar uma média de entrada de todos os reformados ao longo dos anos a coisa já muda e muito...
    Por isso é que digo que se devia fazer um estuo sério da suatentabilidade da SS, para se fazer as reformas necessárias. Se essas reformas tivessem sido feitas há 20 anos, talvez não se tivesse reformado tanta gente aos 55, mas provavelmente haveria menos gente a ter de aguentar até aos 66 e não sei quantos meses.

    Quanto mais se adiar o inevitável, piores serão condições de reforma para os que ainda se encontram no ativo.
  3.  # 4

    Colocado por: HAL_9000E aquelas que descontaram 15 anos, ou nem isso?

    Ou 10 anos, mas acaba a sair tudo dos bolsos dos portugueses se for buscar ao saco A ou ao saco B
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 5

    Colocado por: spvale
    Como é que iniciaram agora? Não tinham já um sistema mesmo que diferente...
    A média de entrada actual até aqui concordo, mas se for efectuar uma média de entrada de todos os reformados ao longo dos anos a coisa já muda e muito...


    Você deve saber que no "tempo da outra senhora", na maioria daqueles paises ou se ea funcionario público ou se trabalhava numa empresa pública. A iniciativa privada era pouco significativa e muito limitada a certos setores e apenas permitida dentro de certas dimensões.
    As pensões eram pagas pelo estado, da mesma maneira que eram a esmagadora maioria dos salários.
    Pois, no passado houve muita asneira, mas infelizmente ainda ninguém inventou uma maquina do tempo para voltarmos lá e emendar os erros. O que podemos fazer é aprender e não repetir e isso para mim já chegava, mas nesta matéria infelizmente continuamos a asneirar, mas também não tanto quanto alguns querem fazer querer.
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 6

    Colocado por: spvale
    Ou 10 anos, mas acaba a sair tudo dos bolsos dos portugueses se for buscar ao saco A ou ao saco B


    Ou mesmo nada!
    Ainda hoje deverão existir para aí uns 150 mil pensimistas di regime não contributivo, porque nunca descontaram nada ou não chegaram a descontar o suficiente para preencher o periodo de garantia (15 anos), mas essas pensões são muito baixas e não sao pagas com as contribuições dos actuais activos, saem directamente do OE.
    O que propõem para estas pessoas que o estado deixe de lhes pagar?
  4.  # 7

    Colocado por: AMG1

    Ou mesmo nada!
    Ainda hoje deverão existir para aí uns 150 mil pensimistas di regime não contributivo, porque nunca descontaram nada ou não chegaram a descontar o suficiente para preencher o periodo de garantia (15 anos), mas essas pensões são muito baixas e não sao pagas com as contribuições dos actuais activos, saem directamente do OE.
    O que propõem para estas pessoas que o estado deixe de lhes pagar?

    Se tivessem património não pagava, existem vários modos de ajudar sem ser dar dinheiro, fome ninguém deve passar mas tenho vários utentes com património e poucos descontos.
    Se tiver que vender 1 campo paciência...
    Em Portugal existem muitos funcionários com boas reformas privados mas é reconhecido que as do público são as melhores 😄
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 8

    Colocado por: HAL_9000E aquelas que descontaram 15 anos, ou nem isso?


    O prazo de garantia são 15 anos, creio que desde sempre, ou pelo menos desde há muitos anos. Quem não tiver esses anos de contribuições nao recebe nada do sistema contributivo. Pode ter pensão, mas como nao contributivo.
    Para os 15 anos contam os periodos da SS da CGA ou de regimes especificos, desde que obrigatórios e é uma regra que está em todos os regimes. Caso contrário, haveria pessoas que podendo ter trabalhado 40 ou mais anos, mas não tivessem os 15 em nenhum, não teriam pensão ou teriam apenas do sistema em que tivessem contribuido mais de 15 anos. Ou seja teriam 40 anos de descontos, mas uma pensão que espelhava apenas uma parte dessa carreira contributiva. Esta regra nao prejudica nenhum dos regimes, porque cada um vai pagar a pensão devida apenas pelos anos em que o pensionista contribuiu para esse regime. A maioria destas situações são entre a SS e a CGA e até já existe uma forma de tratamento especifico para estas pessoas, que é a pensão unificada.
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 9

    Colocado por: spvale
    Se tivessem património não pagava, existem vários modos de ajudar sem ser dar dinheiro, fome ninguém deve passar mas tenho vários utentes com património e poucos descontos.
    Se tiver que vender 1 campo paciência...
    Em Portugal existem muitos funcionários com boas reformas privados mas é reconhecido que as do público são as melhores 😄


    Esse sim é um tema relevante. Sabe que nalguns casos, até rendimentos com rendimentos bem altos e sem nunca terem descontado nada também vão buscar os 200 e tal euros da pensão mínima?
    Eu também entendo que boa parte das prestações sociais deveriam estar dependentes da chamada "condição de recurso". Mesmo até certas pensões do sistema contributivo, pe as pensões de sobrevivência, deveriam estar sujeitas a essa condição.
    Mas o debate das pensões em Portugal, em vez de se centrar nestes temas, onde até seria possivel encontrar algum concesso, nao passamos a vida a debater o financiamento em vez de discutir a factura a pagar. Ou seja, queremos começar a construir a casa pelo telhado, por isso não passamos do estaleiro.
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 10

    Colocado por: spvale
    Em Portugal existem muitos funcionários com boas reformas privados mas é reconhecido que as do público são as melhores 😄


    Em regra é assim, mas existe uma razão para isso. É para o estado que trabalham grandes contingentes de pessoas com profissoes bem remuneradas, professores, medicos, juizes,...em média as qualificações dos funcionários públicos também são mais elevadas por esta razão. Depois estamos no pais onde o primeiro ministro ganha menos do que muitos funcionarios publicos.
    Outro bom exemplo da demagogia sobre as benesses dos políticos, como se fosse o salário que os impede prevaricar, se tiverem essa vontade, veja-se o SÓCRATES!
  5.  # 11

    O Sócrates não fez nada... Senão onde estão as condenações? Coitadinho! Está aqui, está a processar o estado em milhões por difamação. Como diria o outro, "mark my words"!
    Concordam com este comentário: eu
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 12

    Colocado por: pcspinheiroO Sócrates não fez nada... Senão onde estão as condenações? Coitadinho! Está aqui, está a processar o estado em milhões por difamação. Como diria o outro, "mark my words"!


    Acho que não chegará a tanto. O homem neste momento só ja esta acusado de crimes +/- da treta (creio que branqueamento de capitais e fuga ao fisco), mesmo que chegue a julgamento leva com uma pena suspensa, de que ele vai recorrer durante mais 10 ou 15 anos, altura em que já ninguem quer saber do assunto.
    Os campeões do MP.em vez de procurarem condenar os arguidos, preferem frita-los na praça pública e fazer de justiceiros, como se fossem o zorro e quando isto acontece, fica o escárnio e a maledicência, mas a justiça desaparece.
    Se tivessem construido 20 processos, em vez de um, a esta altura ja teriam sido julgados, pelo menos os que entretanto prescreveram, assim nem nem um e o homem continua por aí a espalhar veneno e a apregoar a inocência, numa especie de insulto a todos, como ainda esta semana fez nas paginas do DN.
  6.  # 13

    vai aqui um off-topic, mas também vou mandar os meus 0,02 €.

    Para mim deveria haver uma transição a longo prazo com dois regimes em paralelo.

    Quem já está reformado manter-se-ia para sempre no antigo regime.

    Quem se reformar no futuro, seria sujeito a uma formula de calculo para um valor intermedio entre os dois regimes de acordo com os anos que descontou para um ou para outro regime.

    Quem só começasse a trabalhar futuramente já iria estar totalmente integrado no novo regime.


    O novo regime que eu defendo seria uma reforma minima garantida para todos, igual para todos. Este seria o primeiro pilar.

    Para complementar, existiria um segundo pilar, totalmente opcional, garantido pelos certificados de reforma.

    Por ultimo, todos os ganhos capitais seriam isentos de tributação caso fossem reinvestidos, de forma a cada um poder ter um portefolio de ações, PPR, ETF, etc, para garantir a sua reforma, sendo apenas tributados nessa altura, ou aquando do falecimento. O terceiro pilar.


    Além disso, eliminaria progressivamente a TSU e integraria o financiamento do sistema de pensões no IRS, de forma a garantir a progressividade desta "contribuição".

    Isto significaria que quem ganha um salario minimo não teria de contribuir para o sistema de reformas minimas, que seriam garantidas por aqueles que mais poder têm para contribuir.

    Muita gente não entende que para alguém ganhar os 675 € liquidos de salario minimo, o patrão na realidade paga 940 €. É vergonhoso que o estado retire 275 € ao fruto do trabalho de quem ganha o salario minimo.
    Concordam com este comentário: eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  7.  # 14

    Colocado por: AMG1

    Esse sim é um tema relevante. Sabe que nalguns casos, até rendimentos com rendimentos bem altos e sem nunca terem descontado nada também vão buscar os 200 e tal euros da pensão mínima?
    Eu também entendo que boa parte das prestações sociais deveriam estar dependentes da chamada "condição de recurso". Mesmo até certas pensões do sistema contributivo, pe as pensões de sobrevivência, deveriam estar sujeitas a essa condição.
    Mas o debate das pensões em Portugal, em vez de se centrar nestes temas, onde até seria possivel encontrar algum concesso, nao passamos a vida a debater o financiamento em vez de discutir a factura a pagar. Ou seja, queremos começar a construir a casa pelo telhado, por isso não passamos do estaleiro.

    Sei e depois se tiver um nível de dependência pós Avc por exmplo o estado tmb ajuda.
  8.  # 15

    Colocado por: ferreiraj125

    Curiosamente isso não parece aplicar-se ao preço das casas.


    Pois, nesse caso não me referia ao preço das casas mas sim a euribor ter subido muito e poder descer.

    O valor das casas descer é muito mais dificil e acredito que só numa grande crise economica e financeira / emigração em massa no pais, ou casos situcionais pois quem comprar a um valor não vai querer vender por menos.

    É triste mas quem tem passado a vida a viver do trabalho ficou muito pobre, é o meu caso, que já ando a 3/4 anos a tentar comprar casa e parece uma miragem.
  9.  # 16

    Colocado por: AMG1

    Em regra é assim, mas existe uma razão para isso. É para o estado que trabalham grandes contingentes de pessoas com profissoes bem remuneradas, professores, medicos, juizes,...em média as qualificações dos funcionários públicos também são mais elevadas por esta razão. Depois estamos no pais onde o primeiro ministro ganha menos do que muitos funcionarios publicos.
    Outro bom exemplo da demagogia sobre as benesses dos políticos, como se fosse o salário que os impede prevaricar, se tiverem essa vontade, veja-se o SÓCRATES!

    Sabe quanto o Sócrates ganha por ter sido 1 ministro?
    Está situação era das primeiras a reverter estas pensões vitalícias.
    O exmplo tem que ser dado de cima básicamente.
    A justiça em Portugal é bem lenta
  10.  # 17

    Colocado por: ferreiraj125Isto significaria que quem ganha um salario minimo não teria de contribuir para o sistema de reformas minimas, que seriam garantidas por aqueles que mais poder têm para contribuir.

    Muita gente não entende que para alguém ganhar os 675 € liquidos de salario minimo, o patrão na realidade paga 940 €. É vergonhoso que o estado retire 275 € ao fruto do trabalho de quem ganha o salario minimo.

    Isso só ia incentivar o ordenado mínimo e o resto por fora. Mas estamos quase lá, é uma das propostas da OCDE... Basicamente mais uma para sobrecarregar quem paga tudo, a classe média
    • AMG1
    • 20 junho 2023

     # 18

    Colocado por: ferreiraj125vai aqui um off-topic, mas também vou mandar os meus 0,02 €.

    Para mim deveria haver uma transição a longo prazo com dois regimes em paralelo.

    Quem já está reformado manter-se-ia para sempre no antigo regime.

    Quem se reformar no futuro, seria sujeito a uma formula de calculo para um valor intermedio entre os dois regimes de acordo com os anos que descontou para um ou para outro regime.

    Quem só começasse a trabalhar futuramente já iria estar totalmente integrado no novo regime.


    O novo regime que eu defendo seria uma reforma minima garantida para todos, igual para todos. Este seria o primeiro pilar.

    Para complementar, existiria um segundo pilar, totalmente opcional, garantido peloscertificados de reforma.

    Por ultimo, todos os ganhos capitais seriam isentos de tributação caso fossem reinvestidos, de forma a cada um poder ter um portefolio de ações, PPR, ETF, etc, para garantir a sua reforma, sendo apenas tributados nessa altura, ou aquando do falecimento. O terceiro pilar.


    Além disso, eliminaria progressivamente a TSU e integraria o financiamento do sistema de pensões no IRS, de forma a garantir a progressividade desta "contribuição".

    Isto significaria que quem ganha um salario minimo não teria de contribuir para o sistema de reformas minimas, que seriam garantidas por aqueles que mais poder têm para contribuir.

    Muita gente não entende que para alguém ganhar os 675 € liquidos de salario minimo, o patrão na realidade paga 940 €. É vergonhoso que o estado retire 275 € ao fruto do trabalho de quem ganha o salario minimo.


    Não sei se percebi a ideia, mas mais coisa menos coisa seria o plafonamento do 1 pilar, um segundo pilar facultativo obrigatoriamente publico e um terceiro pilar igualmente facultativo, cujos ganhos, incluindo mais valias estariam isentas de tributação, imagino que sem limites?

    Mas se tem em vista uma transição suave, como é que ia financiar tudo isto?

    Convém nao esquecer que as pensões actuais estão a ser pagas com as contribuições dos actuais activos, que se deixarem de existir ou forem reduzidas (plafonadas) geram a necessidade de encontrar dinheiro noutro lado.

    Eu preferia manter o actual sistema, com as alterações necessarias para garantir a sua sustentabilidade, o que implicava necessariamente alterações no modelo de financiamento. Contudo, nem sequer discordo da ideia do plafonamento, desde que esse limite (plafond) garanta alguma dignidade de vida na velhice, mas preferia dar um passo de cada vez e o primeiro seria encontrar solução para financiar a transição, ou você propõe que se faça um corte imediato a todas as pensões que estejam acima de um qualquer limite a estabelecer?
    Nesse caso seria mais fácil porque podia fixar o limite das contribuições dos actuais activos e assumir que só lhes pagava o limite estabelecido.
    Mas a fazer isto tinha uma revolução entre mãos, acho até que conseguia o impossivel que era por reformados e activos em simultâneo contra a alteração.
    • AMG1
    • 20 junho 2023

     # 19

    Colocado por: spvale
    Sabe quanto o Sócrates ganha por ter sido 1 ministro?
    Está situação era das primeiras a reverter estas pensões vitalícias.
    O exmplo tem que ser dado de cima básicamente.
    A justiça em Portugal é bem lenta


    Deve estar a fazet alguma confusão.
    As subvenções vitalicias acabaram, salvo o erro, em 2008. Só se mantiveram as as que ja tinham sido atribuidas.
    O Sócrates se estiver reformado deverá ter uma pensão calculada da mesma forma que que qualquer outro português.
  11.  # 20

    Se com a euribor a TAN a 7% tivessem uma taxa de esforço inferior a 35%, comprariam com taxa variável ou taxa mista?
 
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