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  1.  # 1

    Colocado por: xiripitiTirar as ajudas simplesmente vai manter a inflação na taxa real e não na fictícia como você acabou de dizer
    Certo, mas como bem sabemos grande parte da inflação existente tem um factor psicológico, ou seja os preços aumentam basicamente "porque sim", porque se espera que os preços aumentem.
    Ora, as ajudas não poderiam ser retiradas quando a inflação geral, ou mesmo a subjacente já estivesse perto dos 2%? certo que iria haver oscilações, questiono-me se os efeitos não seriam mais facilmente contornáveis do que fazer isso agora.

    Depois eu não sei até que ponto não poderá ser feita uma revisão fiscal em alguns dos alvos dessas ajudas. Nos combustíveis, e com a transição energética, já se viu que a tendência não é essa, mas então que aumentem fortemente os beneficios fiscais ás alternativas aos combustíveis de modo a que um português consiga trocar o seu opel corsa a gasoil de 1998 por um tesla (lol).
  2.  # 2

    Isso da Core Inflation tem tambem muito o que se lhe diga...
    Quando a inflação subiu por causa do disparo da energia foi um salve se quem puder... Não lembro de haver a argumentação do "ahh mas a core inflation é que importa"...

    Eu pessoalmente prefiro a geral à core.
    Afinal energia é usada por todos nós, e se a energia está a preços pre guerra isso significa que em breve voltaremos para níveis mais aceitáveis de inflação
    • AMVP
    • 13 julho 2023

     # 3

    Colocado por: JosebaIsso da Core Inflation tem tambem muito o que se lhe diga...
    Quando a inflação subiu por causa do disparo da energia foi um salve se quem puder... Não lembro de haver a argumentação do "ahh mas a core inflation é que importa"...

    Eu pessoalmente prefiro a geral à core.
    Afinal energia é usada por todos nós, e se a energia está a preços pre guerra isso significa que em breve voltaremos para níveis mais aceitáveis de inflação

    Desculpe mas não é uma questão de gosto, pegando no caso da energia o principio é de que é um mercado mais volátil, sobe e desce rapidamente, a core decorre de um conjunto de bens que tendem a ter preços mais estáveis, logo com mais resistência a descidas.
  3.  # 4

    Colocado por: nunompDinheiro é dinheiro, seja numa economia com grande indústria ou de serviços. Ou acha que os preços nos serviços não vão baixar com uma recessão à porta? Ela não está longe, o retalho já a sente. Veja as lojas vazias por esse país fora. A coisa só não é pior graças às esmolas da UE e aos negócios fantásticos das lojas sem clientes mas que nunca fecham.
    Concordam com este comentário:rguerreiro79


    Venha ela, a ver se o preço das casas baixa.
  4.  # 5

    Colocado por: HAL_9000Relativamente a isto, não há qualquer confusão.
    Não é por supostamente estar a confundir o conceito de inflação com a subida das prestações que questiono o remédio único e universal aplicado pelo BCE.

    Agora é certo uma coisa.
    É a subida da prestação, que compromete e de que maneira a minha capacidade de fazer amortizações suplementares do CH, que me leva a pensar e a questionar bastante na política monetária do BCE.

    Toda a inovação, todas as descobertas, todas as alternativas que a ciência proporciona iniciam-se precisamente na capacidade de questionar o Status quo.

    Depois recordo-me que a subida de juros afeta muito menos países como a Alemanha e a sociedade alemã, em comparação com países como Portugal e a sociedade portuguesa. E nesse momento percebo logo porquê que "não há alternativas". Não há a necessidade de as procurar.


    Pobrezito do HAL.

    Deviamos sofrer todos com inflação para o HAL não se ver em dificuldades a pagar a prestação.
  5.  # 6

    Colocado por: ferreiraj125Pobrezito do HAL.

    Deviamos sofrer todos com inflação para o HAL não se ver em dificuldades a pagar a prestação.
    Ó ferreiraj125, é pá, dispenso completamente as suas tiradas que mais não revelam que a sua completa falta de chá. Tenho a certeza que se o ferreiraJ125 quiser até sabe estar, faça lá um esforço e não seja um básico.

    A minha mensagem está clara para quem a souber ler e interpretar. Não sei onde é que eu disse que todos deviam sofrer com a inflação. Se foi isso que retirou da minha intervenção, recomendo vivamente que reveja o que aprendeu em português no 3º ciclo, onde aprendiamos a interpretar o que se lê.

    Continue a esperar com a sua fé inabalável que se os juros subirem muito, o ferreiraj125 ainda consegue uma casa barata. Mas espere sentado, porque nisso Portugal ainda continua em contraciclo com a Europa (infelizmente).
    Aproveite os juros altos para por o dinheiro a render onde der, assim talvez consiga não perder tanto poder de compra face à valorização das casas que continua a ocorrer.
    Olhe o meu a cada amortização que faço, é como se estivessem a render a 5%.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
    • eu
    • 13 julho 2023 editado

     # 7

    Colocado por: HAL_9000É a subida da prestação, que compromete e de que maneira a minha capacidade de fazer amortizações suplementares do CH, que me leva a pensar e a questionar bastante na política monetária do BCE.


    Então, mas a política monetária do BCE sempre foi usar as taxas de juro para controlar a inflação.

    Lamento que esteja a ser vítima deste mecanismo, mas o mecanismo não foi criado agora. Quando contratou o CH com taxa variável foi informado que isto podia acontecer. Por isso é que se chama taxa variável.

    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  6.  # 8

    Colocado por: euQuando contratou o CH com taxa variável foi informado que isto podia acontecer. Por isso é que se chama taxavariável.
    Por acaso não tive opção, uma vez que o banco não fazia taxa fixa para auto construção. Apenas após licença (que ainda não tenho).

    Colocado por: eumas o mecanismo não foi criado agora.
    Eu sei que não foi criado agora, aliás é o mesmo de sempre. O ponto é mesmo esse: a utilização das taxas de juro como mecanismo único, e imutável. Não sou o único a fazê-lo, o Stiglitz que percebe disto um pouco mais do que eu tem também uma opiniãop um pouco distinta desta do "não há alternativa"

    Relativamente à prestação, se a referi foi no seguimento de uma resposta ao PedroNunes24 e para reforçar o meu argumento do porquê do discurso de "não há alternativa".

    PS. Se é para por um gráfico para demonstrar que a Euribor é variàvel, meta um atualizado que isso já passa os 4% :).
    • eu
    • 13 julho 2023 editado

     # 9

    Colocado por: HAL_9000Por acaso não tive opção, uma vez que o banco não fazia taxa fixa para auto construção. Apenas após licença (que ainda não tenho).

    Mas sabia que a taxa era variável, e que podia subir 3%, 4%, 5% em caso de necessidade de controlar a inflação, certo? Aliás, os simuladores até mostram esses cenários, para avisar as pessoas.

    Colocado por: HAL_9000Eu sei que não foi criado agora, aliás é o mesmo de sempre. O ponto é mesmo esse: a utilização das taxas de juro como mecanismo único, e imutável. Não sou o único a fazê-lo, o Stiglitz que percebe disto um pouco mais do que eu tem também uma opiniãop um pouco distinta desta do "não há alternativa"

    É fácil às pessoas que não têm responsabilidades diretas no controlo da inflação terem mil e uma teorias; se forem populistas ainda melhor, pois tornam-se um espécie de estrela pop da economia nos media, como já aconteceu no passado.

    Gostava de ver o que é que os "Stiglitzs" realmente fariam se fossem responsáveis por um banco central. A sério!

    Colocado por: HAL_9000PS. Se é para por um gráfico para demonstrar que a Euribor é variàvel, meta um atualizado que isso já passa os 4% :).

    Eu sei, numa pesquisa rápida, foi o que encontrei mais recente...
  7.  # 10

    Tem de selecionar as Euribor corretas (abaixo do gráfico), o gráfico histórico mostra por omissão uma euribor cujo prazo nem é usado nos CH.
    • eu
    • 13 julho 2023

     # 11

    Pronto, aqui está a Euribor a 6 meses, num gráfico atualizado.

  8.  # 12

    O que é bom de ver nesse gráfico é que, historicamente, quando subiram muito nunca ficaram muito tempo no pico e desceram tão ou mais rápido do que subiram. Bem, é bom para quem tem crédito, menos bom para quem aforrou em certificados.
    Mas desconfio que o pico deverá ter a forma inversa; tal foi a velocidade com que subiram que deverão descer mais lentamente.
  9.  # 13

    Colocado por: pcspinheiroO que é bom de ver nesse gráfico é que, historicamente, quando subiram muito nunca ficaram muito tempo no pico e desceram tão ou mais rápido do que subiram. Bem, é bom para quem tem crédito, menos bom para quem aforrou em certificados.
    Mas desconfio que o pico deverá ter a forma inversa; tal foi a velocidade com que subiram que deverão descer mais lentamente.


    Nunca ficaram muito tempo? 1 ano não é muito tempo? também para ver resultados uma coisa é certa, só depois de no mínimo 1 ano
  10.  # 14

    Numa perspectiva distanciada 1 ano não é muito, a não ser para que sofre na carteira, claro. Já se fosse 1 década a 4-5%, ai...
  11.  # 15

    Colocado por: pcspinheiroNuma perspectiva distanciada 1 ano não é muito, a não ser para que sofre na carteira, claro. Já se fosse 1 década a 4-5%, ai...


    Já tivemos tempos piores, na altura do escudo
  12.  # 16

    Colocado por: eu

    Então mas não há mais bancos?
    O meu também não fazia fixa, então procurei outro.
  13.  # 17

    Para auto-construção nenhum faz.
  14.  # 18

    Colocado por: euMas sabia que a taxa era variável, e que podia subir 3%, 4%, 5% em caso de necessidade de controlar a inflação, certo?
    Sabia e tive isso em conta ao definir o valor máximo que estava disposto a pedir. E então? por saber, não vale a pena comentar é?



    Colocado por: euÉ fácil às pessoas que não têm responsabilidades diretas no controlo da inflação terem mil e uma teorias; se forem populistas ainda melhor, pois tornam-se um espécie de estrela pop da economia nos media, como já aconteceu no passado.
    Então mas deram um nobem da economia ao homem por ele ser populista, ou por ser economista?
    Bem, a bem da verdade temos uma advogada a liderar o BCE, por isso nem vale a pena estar a apelar aos galões técnicos do denhor Stiglitz.
    As teorias em ciências sociais, como a economia, valem o que valem, por isso mesmo é que questiono o "não há alternativas". Não há alternativas, porque não querem. Que digam que subida das taxas de juro, é a alternativa que é mais facilmente aplicada sem afetar de forma muito negativa os interesses de quem dita as regras, isso sim, já acredito.
  15.  # 19

    Colocado por: prcscEntão mas não há mais bancos?
    Depende se for FP ou tiver contrato sem termo, pode escolher os bancos que quiser.
    Agora se teve o azar de entrar no mercado de trabalho depois da purga do PPC, o mais provável é que trabalhe numa dessas novas modalidades que protelam por anos e anos a efectividade. E nesses casos, mesmo que a taxa de esforço seja inferior aos 10% o banco quer sempre um fiador.

    De qualquer maneira nenhum dos 4 bancos que consultei fazia taxa fixa para autoconstrução (pelo menos no chamado período de carência). E com isto não quero dizer que eu a tivesse contratado. Sou muito averso ao risco, mas se pagasse mais de 1% de diferença pela segurança, ás tantas tinha ficado na variàvel na mesma.
    • eu
    • 13 julho 2023 editado

     # 20

    Colocado por: HAL_9000Então mas deram um nobem da economia ao homem por ele ser populista, ou por ser economista?

    O Nobel que deram ao homem foi pela teoria que aumentar as taxas de juro para controlar a inflação é um erro?

    Porque razão é que os bancos centrais dos EUA, UK, Zona Euro, usam todos a mesma receita? São todos burros? E quem não tem responsabilidades e pode mandar postas de pescada é que é inteligente?

    é a alternativa que é mais facilmente aplicada sem afetar de forma muito negativa os interesses de quem dita as regras


    Pode elaborar?

    Quem é que dita as regras e quais são esses interesses? De que forma é que elevadas taxas de juro contribuem para esses interesses?
 
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