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  1.  # 1

    Colocado por: euContudo, quem já faz poupanças mensais não seria afetado pela medida, simplesmente passavam a fazer as poupanças para este fundo, e continuavam a gastar o mesmo.
    Mas a esses a subida de juros tb pouco afecta em termos de redução de liquidez. Depois é algo diferente fazer uma poupança facilmente mobilizáve, ou ter de mobilizar o dinheiro para um fundo que pode ser mobilizado apenas com regras específicas.

    Colocado por: euO que me parece é que uma medida destas pode não ser tão eficaz como o aumento das taxas de juro, pois nada faz relativamente aos gastos baseados em crédito, que muitas vezes são o que alimenta a inflação.
    A medida também seria complementar e não em substituição do aumento de taxas. O objetivo é que o aumento não tivesse de ser tão drástico e que os efeitos fossem mais rápidos.



    Colocado por: euQueiramos quer não, o aumento das taxas diretoras é extremamente eficaz no controlo da inflação, é algo que comprovadamente funciona.
    Funciona é um facto, mas a que custo? A transferência de capital que se verifica é socialmente aceitável? É uma medida com efeitos rápidos? Por exemplo neste momento até que ponto é que a redução da inflação se deve as taxas de juro e nao à redução do preço da energia uma vê passado o choque inicial da guerra? Com um aumento de taxas desta dimensão, não corremos do risco de "passar do ponto" e dar cabo da economia? Será que a % de pessoas alavancadas em Crefito a taxa variável na Europa é assim tão significativa (em Portugal é claramente significativas, mas nisso não estamos alinhados com a Europa).

    Eu também não consigo avaliar a aplicabilidade da medida, é tão somente uma ideia. Não consigo aceitar é o discurso da ausência de alternativas.
    • eu
    • 14 julho 2023

     # 2

    Colocado por: HAL_9000Mas a esses a subida de juros tb pouco afecta em termos de redução de liquidez.

    Depende se têm créditos ou não; se tiverem CH a taxa variável, também ficam com menos rendimento disponível.

    Colocado por: HAL_9000Funciona é um facto, mas a que custo?

    Os economistas que defendem esta prática (e são muitos) dizem que os custos de uma inflação descontrolada são bem piores.

    Colocado por: HAL_9000O objetivo é que o aumento não tivesse de ser tão drástico e que os efeitos fossem mais rápidos.

    Aqui concordo. Acho que o BCE andou a dormir e a passar a mensagem errada durante muito tempo, com aquelas tretas da "inflação transitória". Parece-me que há demasiada inércia entre a evolução da inflação e as medidas do BCE.

    Até mesmo a medida da inflação é demasiado lenta. Já eu andava nos fóruns há meses a queixar-me dos aumentos absurdos nos produtos nos hipermercados quando finalmente os números oficiais da inflação começaram a aumentar.

    Esta desfasamento temporal entre a inflação real e as medidas de controlo do BCE agravou a situação. Nos EUA reagiram mais rápido, e os resultados estão à vista.
    • eu
    • 14 julho 2023

     # 3

    Mas temos que ter esperança que a inflação seja controlada rapidamente e que as taxas voltem a um valor aceitável (entre 1% a 2%).
    • AMG1
    • 14 julho 2023

     # 4

    Esta discussão sobre soluções alternativas para controlar a inflação, até pode ser interessante, mas inócua, senão vejamos:
    1. O controlo de preços na zona euro é da exclusiva responsabilidade do BCE.
    2. O BCE, para o desempenho dessa tarefa dispõe, no essencial, de dois instrumentos: i) variação de tx de juro e ii) limitar a exposição do seu balanço às dividas publicas e privadas dos estados.
    3. Ora quanto a redução da exposição do BCE as dividas dos estados, o processo já está em marcha. Quanto às tx de juro, de acordo com a sua responsável máxima, a subida continuará até onde seja necessário.
    Posto isto, o que é que podíamos exigir mais ao BCE?
    Em meu entender o BCE esta a fazer bom uso da independencia institucional de que usufrui e a utilizar as ferramentas que tem disponíveis.
    Então em que ficamos?
    Fácil. Vamos continuar ver os responsaveis politicos a apontar o dedo ao BCE, quando sabem que este nao podia fazer outra coisa. E vamos continuar a ver o BCE a reclamar das medidas politicas dos governos que contrariam a sua acção, como se não soubesse, desde sempre, que a sua autonomia serve também para funcionar de "bode expiatório" para medidas impopulares que os politicos nao querem pagar nas urnas.
    Esta é a primeira crise séria de inflação a que o euro é sujeito, esperemos que não acabe resolvida, como acabou a das dividas soberanas. Com o BCE a "descobrir" que afinal não era contrário ao seu mandato a compra de divida soberana dos estados. Talvez nessa altura se encontre alguma alternativa a subida das tx de juro, que agora não se antevê.
    Como ja escrevi lá para trás, ainda podemos vir a ser confrontados com paises em recessão, ou mesmo em situação de deflação e simultaneamente com as tx de juro a subir, ou seja estar no buraco e continuar a escavar para se enterrar ainda mais. Se lá chegarmos, eu quero ver se não vão aparecer soluções alternativas.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • eu
    • 14 julho 2023

     # 5

    Colocado por: AMG1Vamos continuar ver os responsaveis politicos a apontar o dedo ao BCE, quando sabem que este nao podia fazer outra coisa.


    Sendo o principal objetivo de um político ser popular (para ganhar e/ou manter o poder) não se poderia esperar outro tipo de discurso.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  2.  # 6

    Colocado por: AMG12. O BCE, para o desempenho dessa tarefa dispõe, no essencial, de dois instrumentos: i) variação de tx de juro e ii) limitar a exposição do seu balanço às dividas publicas e privadas dos estados.


    Colocado por: AMG1Se lá chegarmos, eu quero ver se não vão aparecer soluções alternativas.
    Então mas dispõem apenas desses instrumentos, ou se for necessário as alternativas lá surgem?

    Agora claro, enquanto os calos apertarem sobretudo aos países que nem contam para o totobola como Portugal, nao haverà alternativas

    Os políticos lá vão sendo populistas, agora até foram em comitiva para dizer das boas a Lagarde, mesmo a defender os nossos interesses :) ...o problema é que no campeonato do populismo os gajos que jogam ali encostados a linha do lado direito são prós. Lá para 2028 vamos ver qual é a composição política por essa Europa fora e teremos o resultado da falta de alternativas.

    Quando ao BCE lá continua a fazer o seu bom trabalho

    "BCE não sabe quando os juros serão "suficientemente restritivos""
    https://expresso.pt/economia/sistema-financeiro/2023-07-13-BCE-nao-sabe-quando-os-juros-serao-suficientemente-restritivos-revelam-atas-da-reuniao-de-junho-a2262753
  3.  # 7

    Colocado por: HAL_9000Então mas dispõem apenas desses instrumentos, ou se for necessário as alternativas lá surgem?

    que alternativas quando o BCE toma medidas (aumenta os juros) e os governos idiotas como o portugal lançam medidas com efeito exactamente o posto como juros bonificados? Eu se estivesse no BCE acharia que o governo tuga só poderia estar a gozar com medidas dessas.
  4.  # 8

    Colocado por: Sasapoos governos idiotas como o portugal lançam medidas com efeito exactamente o posto como juros bonificados? E
    Por acaso de entre todos os países que tiveram medidas de mitigação dos efeitos da inflação, foi logo escolher o mais pífio. Se quer ir por aí, ao menos escolha alguém que de facto tenha feito alguma coisa de jeito.

    Veja lá os aumentos salariais na Alemanha, que teem um impacto bem maior que os juros bonificados para inglês ver do PS ( medida de que discordo completamente também )

    Colocado por: SasapoEu se estivesse no BCE acharia que o governo tuga só poderia estar a gozar com medidas dessas.
    A brincar parece estar o BCE quando culpa possíveis actualizações salariais pelo prolongar da inflação. Ou quando em janeiro do ano passado andavam a dizer que a inflação era temporária.
  5.  # 9

    Colocado por: HAL_9000Por acaso de entre todos os países que tiveram medidas de mitigação dos efeitos da inflação, foi logo escolher o mais pífio. Se quer ir por aí, ao menos escolha alguém que de facto tenha feito alguma coisa de jeito.

    a medida do governo foi para mitigar o aumento dos juros, o que atrasa a redução da inflação.



    Colocado por: HAL_9000Veja lá os aumentos salariais na Alemanha, que teem um impacto bem maior que os juros bonificados para inglês ver do PS ( medida de que discordo completamente também )

    Os aumentos salariais náo são decididos pelo governo, está a misturar assuntos que em nada se relacionam.



    Colocado por: HAL_9000Ou quando em janeiro do ano passado andavam a dizer que a inflação era temporária.


    e acha que não é transitoria? pelo menos se a tendencia se mantiver, foi realmente transitória, caso contrario andariamos anos nisto.
  6.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Onde é que escrevi que os fundos seriam nacionalizados (escapou-me tal facto)?


    O primeiro passo é o seu: obrigar à poupança (faz lembrar quando o Estado pagava as suas obrigações em certificados de aforro). O segundo é esse, nacionalizar.

    Caro, o meu dinheiro sou eu que o ganho. Se eu quiser depositar deposito, se eu quiser comer gajas, como. Agora vinha O Estado ainda dizer como é que eu devia gastar/poupar o meu dinheiro...
    Realmente, a falta de noção do que é um Estado de pessoas livres, começa no próprio povo que não sabe ser autónomo e independente.
  7.  # 11

    Colocado por: eu

    Numa avaliação rápida feita por este leigo, esta ideia parece ter alguma lógica. Este fundo até poderia ser movimentado antes da reforma, por exemplo caso a inflação fosse inferior a x. Contudo, quem já faz poupanças mensais não seria afetado pela medida, simplesmente passavam a fazer as poupanças para este fundo, e continuavam a gastar o mesmo.

    Por vezes as ideias parecem boas no papel, mas depois na prática não funcionam. Não sei se é este o caso - penso que só alguém com formação profunda em economia e com muita experiência é que consegue avaliar de forma rigorosa uma proposta deste género e pensar em todas as implicações.

    O que me parece é que uma medida destas pode não ser tão eficaz como o aumento das taxas de juro, pois nada faz relativamente aos gastos baseados em crédito, que muitas vezes são o que alimenta a inflação.

    Confesso a minha incompetência para avaliar de forma fundamentada esta sua proposta.


    Eu se eu não quiser poupar nem um cêntimo. Se quiser ir estourar o meu dinheiro, do meu trabalho. Será o estado a dizer onde, como e quando posso gastar o meu dinheiro.

    Bem, com a imposição do que não podemos comer, realmente não estamos muito longe desse cenário. Só típico de um país decrépito e desaproveitado, com um povo submisso de mão estendida.

    Portugal voltará a ser Portugal.
    • AMG1
    • 14 julho 2023

     # 12

    Colocado por: eu

    Sendo o principal objetivo de um político ser popular (para ganhar e/ou manter o poder) não se poderia esperar outro tipo de discurso.
    Concordam com este comentário:ferreiraj125


    Neste universo não ha inocentes, os politicos querem naturalmemte ser eleitos e os burocratas querem exercer o poder que lhes delegam, em muito casos porque nem coragem têm para ir a eleições.
    Um politico tem de prestar contas aos eleitores e está sempre a prazo, um burocrata esta livre do escrutínio, mas a sua actividade, quanto tem poder efectivo, pode ser tanto ou mais noviva do que a de um político.
    Eu prefiro politicos eleitos a tratar dos assuntos que dizem respeito a condução politica, do que um qualquer burocrata, que muitas vezes a coberto de falsas neutralidades técnicas, mais não faz do que política e bem ideológica.
    Mas isto sou eu que obviamente sou um ingénuo.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
    • eu
    • 14 julho 2023 editado

     # 13

    Colocado por: AMG1Um politico tem de prestar contas aos eleitores


    Que contas têm prestado os nossos governantes?

    Os políticos têm que ser populares e vender ilusões. No fundo, preocupam-se em debitar aquilo que o povo quer ouvir.

    A única vantagem para o povo, é que podemos ir trocando de "vendedor de ilusões" de x em x anos. Fraca consolação.
    • eu
    • 14 julho 2023

     # 14

    Colocado por: JMHouseEu se eu não quiser poupar nem um cêntimo. Se quiser ir estourar o meu dinheiro, do meu trabalho. Será o estado a dizer onde, como e quando posso gastar o meu dinheiro.


    Pelo que percebi da lógica do HAL, a alternativa (aumento das taxas de juro) é pior para si, pois nem pode gastar essa parcela de rendimento nem colocá-lo numa poupança.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  8.  # 15

    Colocado por: Sasapomedida do governo foi para mitigar o aumento dos juros, o que atrasa a redução da inflação.
    e eu disse-lhe que todos os países fizeram isso. Portugal nesse campo foi o mais pífio.



    Colocado por: SasapoOs aumentos salariais náo são decididos pelo governo, está a misturar assuntos que em nada se relacionam.
    Foi decidido pelo governo sim. Informe-se melhor que vê do que falo.

    Colocado por: Sasapoacha que não é transitoria?
    até um período de 100 anos pode ser transitório. Se quer ir por aí. E a tendência de que fala é após o maior aumento de juros desde que o euro existe.
    • smart
    • 14 julho 2023 editado

     # 16

    Hum
    Na minha opinião
    A agenda é outra,
    Controlar ou melhor, diminuir a Divida pública dos estados calculada em % do PIB.
    Está dor de cabeça até nos EUA, tem de ser melhorada.
    Portugal já aumentou o PIB, e assim, diminui a dívida pública que chegou a ser 140% e está em cerca de 110.
    Não pq a pagou mas pq com a inflação, está diminuiu, não tbm alheio uma melhoria do sector industrial/turismo.
    Palpita me que a seguir, o drama é o desemprego, pois as empresas deixam de vender face aos preços das coisas e a limitação de crédito, e com isto, afigura se uma estagnaflacao ou mesmo deflação e lá tem as TX de vir por aí abaixo...
    Entretanto, passa mais uma década..
    Concordam com este comentário: NTORION
    • AMG1
    • 14 julho 2023

     # 17

    Colocado por: HAL_9000
    ...Então mas dispõem apenas desses instrumentos, ou se for necessário as alternativas lá surgem?

    Agora claro, enquanto os calos apertarem sobretudo aos países que nem contam para o totobola como Portugal, nao haverà alternativas


    Meu caro, que eu saiba, só para a morte é que ainda ninguém arranjou alternativa, para tudo o resto as alternativas só dependem da necessidade e, claro, da imaginação.
    Se.for necessário vera que aparecem alternativas, mas acho qur dificilmente será algo parecido com a sua ideia de "poupança forçada".
    Ainda não tinha comentado esta sua ideia e vou aproveitar para o fazer agora.
    De acordo com os teóricos da coisa, a inflação nao é mais do que o excesso de liquidez. A ser assim, todas as medidas que retirem liquidez do mercado são alternativas à subida das tx de juro
    Então porque é que a poupança forçada que você propõe (se eu percebi a ideia) não serve para retirar liquidez do mercado?
    É que se obrigar a que cada um entregue uma parte do rendimento ou riqueza que já tem para a tal poupança, isso na prática configura um imposto, ou empréstimo forçado, o que no limite poderia até prejudicar ainda mais quem já tem piores condições para suportar a inflação.
    Em minha opiniao, a sua ideia pode não acertada para retirar liquidez ao mercado e desse modo combater a inflação, mas a a verdade é que talvez pudesse servir para atenuar aquele processo de transferencia de riqueza de baixo para cima (creio que foi esta a terminologia usada), que os processos inflacionarios sempre operam.
    Em teoria, nestes períodos, a neutralidade do poder de compra é conseguida se os salarios subiram ao nivel da inflação adicionados dos ganhos de produtividade. Mas como se sabe isto não pode ocorrer para evitar a tal espiral inflacionaria, então porque não fazer esses aumentos e com essea verbas constituir a tal poupança?
    Niguem perdia nada que ja tivesse, ou até do que pudesse vir a ter, porque o que vai acontecer é que os salários nao vão acompanhar a inflação. Com isto, os assalariados nao perdiam nada e no futuro abariam por beneficiar de algum modo dessa poupança. A dificuldade estaria em encontrar a fórmula que também tornasse o processo neutro para as empresas, o que significa que teria de se excluir toda a inflação importada/exportada. Não seria simples nem fácil, mas não acho que fosse impossível.
    Bem vistas as coisas este processo até já existe. Eu trabalhei os ultimos 25 anos numa empresa que todos os anos distribuia uma parte dos lucros pelos funcionarios. Essa verba era constituida, em função do valor, por três tipos de pagamento. Uma parte em dinheiro, nunca mais do que 50% e os restante distribuido entre ações que só poderiam ver transacionadas nos anos seguintes. Para os valores mais elevados havia uma terceira tranche constituida por opções de compra de ações da empresa a um preço pré-estabelecido. Estas opções eram exequíveis em tranches anuais, com inicio no terceiro ano seguinte aquele em que tinha sido atribuidas.
    Isto não era mais do que um processo de poupança forçada, já que até era sujeito a IRS, mas constituia uma forma de nos manter ligados a empresa e motivados na valorização da mesma.
    Portanto e para concluir, parece que você sempre esta a fazer bom uso do tal "mestrado em economia", mesmo que seja por entre "minis".
  9.  # 18

    Colocado por: eu

    Pelo que percebi da lógica do HAL, a alternativa (aumento das taxas de juro) é pior para si, pois nem pode gastar essa parcela de rendimento nem colocá-lo numa poupança.
    Concordam com este comentário:HAL_9000


    E depois? Como é que sabe o que é pior para mim? Está dentro da minha vida, das minhas expectativas, dos meus desejos, da minha ambição, do meu risco?

    E se eu quiser ir ao casino e colocar todo o meu dinheiro no preto?

    Essa história do é melhor para si é mesmo de uma Sociedade constituída por pessoas de fraca mente, de fracas capacidades e de grande irresponsabilidade que preferem ser obrigadas a fazer algo do que assumir o tomar e responsabilidade de decisão.
    Concordam com este comentário: PedroNunes24
    • AMG1
    • 14 julho 2023

     # 19

    Colocado por: eu

    Que contas têm prestado os nossos governantes?

    Os políticos têm que ser populares e vender ilusões. No fundo, preocupam-se em debitar aquilo que o povo quer ouvir.

    A única vantagem para o povo, é que podemos ir trocando de "vendedor de ilusões" de x em x anos. Fraca consolação.


    E acha que ficava melhor servido por burocratas que nem são sujeitos a eleições?
    Agora nem a democracia se esgota nas eleições, como se vê pelos mais variados movimentos e grupos de interesse que se movem na sociedade, nem os politicos tem como certo que vão conseguir enganar todos o tempo todo.
    Mas é verdade que muito preferem barafustar contra os politicos a envolverem-se, mas cada um faz as escolhas que quer.
  10.  # 20

    Se o BCE tinha razão quando andou a imprimir dinheiro para sustentar os países fracos que não conseguem produzir o suficiente para o que consomem e, como tal, são obrigados a importar dinheiro que os sustente (é isso, no fundo, a dívida pública crescente como a nossa), então agora também a terá razão na decisão de política monetária que toma.

    Já se, antes não tinha razão, agora também não a tem. O mesmo é dizer que só aplica o remédio, porque apanhou a doença.

    Ou o BCE só tem razão quando é para pagar os nossos desmandos...?

    A moeda única e a UE já estão mortas há muito tempo... Só seriam passíveis de continuar caso a globalização regredisse 😝 o que nunca sucederá porque os sistemas políticos necessitam dessa globalização para sobreviver. E... O último a ir embora que apague a luz!
 
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