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  1.  # 1

    Ri.me com os lucros do BCP 560% a mais,
    Estamos mais perto dos 5% que sempre disseram que íamos andar perto
  2.  # 2

    "O governo enviou funcionários para recrutar trabalhadores de Marrocos, Timor, Índia e Cabo Verde. O executivo "colocou, pela primeira vez, adidos dedicados às questões do trabalho e à mobilidade de Trabalhadores em quatro países", segundo um comunicado do Ministério do Trabalhado divulgado esta quinta-feira."

    https://www.dinheirovivo.pt/economia/nacional/governo-envia-funcionarios-para-recrutar-trabalhadores-de-marrocos-timor-india-e-cabo-verde-16763921.html

    Dizem as más línguas que a única exigência que os "funcionários" fazem aos trabalhadores que tentam recrutar é que estes aceitem trabalhar em troca de uma cama num barracão, e uma ração diária constituída por umas sandes de courato e um Sumol ( ou um copo de vinho para os que não forem abstemios).

    Nada tenho contra atrair emigrantes para as nossas necessidades de mão de obra. Mas tendo em conta os países escolhidos, parece-me que só principal objetivo é manter os salários baixinhos, baixinhos.
    Concordam com este comentário: AMVP, zinna
    • AMVP
    • 28 julho 2023

     # 3

    Colocado por: HAL_9000Nada tenho contra atrair emigrantes para as nossas necessidades de mão de obra. Mas tendo em conta os países escolhidos, parece-me que só principal objetivo é manter os salários baixinhos, baixinhos.

    Há países com uma economia licita baseada em turismo que assim não seja?
  3.  # 4

    Colocado por: HAL_9000Nada tenho contra atrair emigrantes para as nossas necessidades de mão de obra. Mas tendo em conta os países escolhidos, parece-me que só principal objetivo é manter os salários baixinhos, baixinhos.

    Não o objetivo é levar toda a população possível para o privado, ficando só mesmo no público quem não tem como recorrer ao privado.
  4.  # 5

    Colocado por: HAL_9000"O governo enviou funcionários para recrutar trabalhadores de Marrocos, Timor, Índia e Cabo Verde. O executivo "colocou, pela primeira vez, adidos dedicados às questões do trabalho e à mobilidade de Trabalhadores em quatro países", segundo um comunicado do Ministério do Trabalhado divulgado esta quinta-feira."

    https://www.dinheirovivo.pt/economia/nacional/governo-envia-funcionarios-para-recrutar-trabalhadores-de-marrocos-timor-india-e-cabo-verde-16763921.html

    Dizem as más línguas que a única exigência que os "funcionários" fazem aos trabalhadores que tentam recrutar é que estes aceitem trabalhar em troca de uma cama num barracão, e uma ração diária constituída por umas sandes de courato e um Sumol ( ou um copo de vinho para os que não forem abstemios).

    Nada tenho contra atrair emigrantes para as nossas necessidades de mão de obra. Mas tendo em conta os países escolhidos, parece-me que só principal objetivo é manter os salários baixinhos, baixinhos.
    Concordam com este comentário:AMVP


    Isto é simplesmente uma versão moderna do trafico transatlantico de escravos que correu tão bem no Brasil.

    Portugal a ir buscar mão de obra barata a países mais pobres...
    • AMG1
    • 28 julho 2023

     # 6

    Colocado por: ferreiraj125

    Portugal a ir buscar mão de obra barata a países mais pobres...


    Não é mais ou menos o mesmo que fazem alguns mais ricos, com a mão-de-obra portuguesa?

    A mim parece-me que o jogo, sobretudo as regras são as mesmas, a divisão que cada um joga é que será diferente e nós, neste campeonato, não passamos dos distritais.
    Concordam com este comentário: AMVP, joaosantos
  5.  # 7

    Colocado por: AMG1Não é mais ou menos o mesmo que fazem alguns mais ricos, com a mão-de-obra portuguesa?
    Não é bem o mesmo. Esses países que refere recrutam em Portugal essencialmente mão de obra qualificada, pois é nessa mesma que está assente a chave do seu sucesso.

    Nós vamos aqueles 4 países buscar mão de obra qualificada, ou não de obra essencialmente barata e frequentemente não qualificada?

    Ou seja o nosso problema de estagnação está ligado às nossas baixas qualificações. Então o que fazemos? Gasta-se dinheiro a qualificar não de obra, para depois importar não de obra não qualificada e Exportar mão de obra qualificada.

    Parece-me uma receita para o sucesso
    Concordam com este comentário: ferreiraj125, Inspectorgadjet
  6.  # 8

    Colocado por: HAL_9000Não é bem o mesmo. Esses países que refere recrutam em Portugal essencialmente mão de obra qualificada, pois é nessa mesma que está assente a chave do seu sucesso.


    em ambos os casos, são pessoas. Os países mais ricos também angariam mão de obra barata, quem acha que faz os trabalhos que ninguem quer?
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • AMG1
    • 28 julho 2023

     # 9

    Colocado por: HAL_9000Não é bem o mesmo. Esses países que refere recrutam em Portugal essencialmente mão de obra qualificada, pois é nessa mesma que está assente a chave do seu sucesso.

    Nós vamos aqueles 4 países buscar mão de obra qualificada, ou não de obra essencialmente barata e frequentemente não qualificada?

    Ou seja o nosso problema de estagnação está ligado às nossas baixas qualificações. Então o que fazemos? Gasta-se dinheiro a qualificar não de obra, para depois importar não de obra não qualificada e Exportar mão de obra qualificada.
    Parece-me uma receita para o sucesso


    Acho que percebeu o que eu disse quando mencionei que jogamos o mesmo jogo, mas em campeonatos diferentes.
    Cada um procura a mão de obra que precisa para o trabalho que tem.
    Se nós temos sobretudo trabalho pouco qualificado, o que recrutamos é isso mesmo. Os outros têm outras necessidades recrutam em função dessas necessidades e nos locais onde ela existe. Ou seja, o jogo é exactamente o mesmo, o campeonato é que e outro.
    Agora como é que se sobe de divisão neste campeonato?
    Muito simples, jogando melhor!
    Então o que e que isso significa, também é simples, e sermos capazes de criar modelos de negócio que não vivam do sol e da areia, mas do que vai na cabeça de quem trabalha.
    Noutro tópico falava-se dos lucros da JM. Eu gostava mesmo era que existissem centenas de JM, mas que vivessem de produzir coisas que poucos fossem capazes de produzir e não só de comprar e vender mercearias e afins.
    A função do sistema de ensino era qualificar e "grosso modo" esta a cumprir, então o que falta?
    Simples, a economia ter capacidade de absorver e rentabilizar essa formação e quanto a isso, salvo algumas excepções, pouco se vê.
    Dito de forma ainda mais simples, que é para percebermos todos. Temos o maior número de doutorados de sempre e ja a aproximar-se de muitos dos paises que são as nossas referencias, mas e desses PhD quantos encontram emprego/trabalho em portugal e fora do estado?
    Vá responda, porque você sabe isso melhor do que eu.
    Onde estão os nossos empreendedores com capacidade de transformar esse saber em valor?
    Os governos podem e devem ajudar a criar as condições para que isso aconteça, mas não podem ser eles a ter as ideias, reunir o capital, construir as equipas e depois gerir as empresas. Ou será que queremos reproduzir o sistema soviético?
    Claro, agora vem a conversa habitual dos impostos altos, da burocracia, da falta de capital, da chuva e do vento e mais do calor e do frio. Mas não vale a pena, já se inventaram soluções para tudo isso, copiem, p***a!
    Ainda só não se arranjou foi remédio para a falta de iniciativa, para a mais completa aversão ao risco. Como dizia há dias um colunista da visao: por cá a malta toda, do empresario ao trabalhador, o que quer é uma renda e o capitalismo rentista nunca saiu da cepa torta!
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  7.  # 10

    Colocado por: AMG1Os governos


    Estes governos mais não são que o reflexo da sociedade que os elegeu. Queixámo-nos que está sempre tudo na mesma, mas tudo começa no cidadão comum, individualmente.

    Basta ver a leviandade com que se pedem ao banco 200 ou 300k€ para levantar o "barraco" ou uns 20 ou 30 para um carro novo, mas não se faz o mesmo para erguer uma empresa, comprar ferramenta, investir, etc...

    Isto e desprezar o ensino profissional ou as profissões "menos nobres"... É o país do Sr. Dr. e do desenrascanço. Enquanto virmos a "habilidade" e a "artimanha" como uma qualidade, será dificil jogar na Seria A.

    Depois ainda temos a culpa que é sempre dos outros...
    Portugal não precisa de inventar a pólvora, basta ver o que fazem os outros, temos a desvantagem de estar numa ponta do continente, mas por outro lado estamos mesmo na rotunda Europa-Africa-America... com um idioma falado em 5 continentes, e comunidades espalhadas por todo o lado... além disso, o atraso temporal que levamos serve pelo menos para poder analisar as conclusões das decisões que outros países tomaram no passado, replicando as boas, evitando as más. Não é rocket-science.
  8.  # 11

    Colocado por: AMG1mas e desses PhD quantos encontram emprego/trabalho em portugal e fora do estado?
    uns 5% pela minha percepção. Na minha área, apenas duas empresas apostam fortemente na contratação de doutorados, e tanto uma como a outra, teem beneficiado disso mesmo

    De resto, diria mesmo que existe alguma resistência por parte das empresas em contratar doutorados, Provavelmente porque não fazem ideia de como os aproveitar.


    Quanto a aversão ao risco eu diria que ela não está desligada de dois aspectos muito portugueses:
    - pobreza generalizada. Quem sempre pouco teve, tende a não arriscar para não perder o poucochinho.
    - crítica forte a quem arrisca e falha.

    Mas digamos que o estado também não dá as mínimas condições para que se arrisque. Desde logo o nosso sistema de ensino geral nunca aborda temas económicos ou empresariais, tenho um sobrinho em França que desde o 8 ano que tem noções de como opera uma empresa, o que é o lucro, o que são impostos e que impostos existem, o que são taxas de juro, etc.
    Por outro lado apostar fortemente numa estratégia de formação que está completamente desligada da realidade económica e do tecido empresarial português, também não me parece grandes estratégia .
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  9.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Parece-me uma receita para o sucesso


    Parece-me que formar por formar sem atender ao que faz falta ao mercado é que não tem trazido grande resultado.

    Porque é que há tanto licenciado fora?

    Como fazem as economias ricas com os seus nacionais, se importam os portugueses/espanhois/italianos/gregos mais qualificados?

    Qual tem sido a nossa estratégia para captar as empresas estrangeiras para Portugal? Afinal mão de obra qualificada parece não faltar...

    Onde vê, em Portugal, abrirem-se bolsas de estudo para os melhores estrangeiros por exemplo? Já reparou que muitos desses países mais ricos procuram sobretudo moldar o melhor, seja ele nacional ou imigrante?

    Acho que esse "patriotismo arcaico" também nos puxa para trás, mantendo este "pseudo-nepotismo nacionalista"... em vez de se procurar o melhor tipo, tenha ele nascido onde for.
    Acho que temos muito a aprender com os outros, em vez de nos queremos fechar sobre nós próprios...
  10.  # 13

    Colocado por: N Miguel OliveiraParece-me que formar por formar sem atender ao que faz falta ao mercado é que não tem trazido grande resultado.
    Tambem concordo completamente consigo nesta questão . Penso que muitas vezes os furos são decididos em função das características do corpo docente e não das necessidades do país.

    Como fazem as economias ricas com os seus nacionais? Absorvem-nós não sua economia, é só depois vão buscar mão de obra estrangeira.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  11.  # 14

    Colocado por: N Miguel OliveiraAcho que esse "patriotismo arcaico" também nos puxa para trás, mantendo este "pseudo-nepotismo nacionalista"... em vez de se procurar o melhor tipo, tenha ele nascido onde for.
    Acho que temos muito a aprender com os outros, em vez de nos queremos fechar sobre nós próprios...
    Mas qual patriotismo? Não me interessa na a nacionalidade, interessa-me sim “o tipo de mão de obra”.

    O que eu não quero é que se troque mão de obra qualificada, por mão de obra não qualificada. Se trocássemos engenheiros ou carpinteiros portugueses por engenheiros ou carpinteiros marroquinos , por mim. Estava tudo bem.
  12.  # 15

    Colocado por: HAL_9000Mas qual patriotismo?


    Referia-me à frase anterior a isso...
    A uma natural mania de vermos aquém fronteiras apenas... quando muitas vezes a solução já foi mais do que testada no estrangeiro... por vezes bastava tão simplesmente replicar.

    A isso poderia ainda juntar o contributo que poderiam dar as comunidades que estão fora, acreditando que vivem experiências e situações que poderiam ser replicadas em Portugal. Ideias haverá muitas, mas parece existir uma aversão ao que é novo, ao que é para mudar, ao que faz diferente do vizinho, etc... tampouco sei em que medida e como poderiam ajudar, mas sinto um bocado isso, não há colaboração ou vontades comuns, acho.
    • AMVP
    • 29 julho 2023

     # 16

    Colocado por: HAL_9000Não é bem o mesmo. Esses países que refere recrutam em Portugal essencialmente mão de obra qualificada, pois é nessa mesma que está assente a chave do seu sucesso

    Desculpe, mas décadas e décadas de portugueses que não sabiam e ler ou que mal sabem ler e você vem dizer que os outros paises vêm aqui buscar só mão de obra qualificada?
    A mão de obra portuguesa não qualificada sempre emigrou e continua a emigrar.
    • AMVP
    • 29 julho 2023

     # 17

    Já agora, até a mão de obra qualificada portuguesa em alguns países tem um valor de remuneração abaixo de outros do pais ou de outros países maos a norte da europa.
  13.  # 18

    Colocado por: AMVPDesculpe, mas décadas e décadas de portugueses que não sabiam e ler ou que mal sabem ler e você vem dizer que os outros paises vêm aqui buscar só mão de obra qualificada?
    considera que um bom serralheiro ou carpinteiro, ou pedreiro é mão de obra qualificada ou não qualificada?

    Eles até podem mal saber ler. Olhe, o meu pai é pedreiro e nunca estudou trigonometria, no entanto com um fio e uma fita salve calcular a inclinação de um telhado, seja ela qual for.

    Obvio que também emigram portugueses sem arte aparente, mas na sua maioria os que emigram serão pessoas qualificadas em qualquer profissão.
    Tenho vários familiares emigrados, a maior parte deles com funções na área da construção civil (eletricistas, canalizadores, carpinteiros, pedreiros), têm no máximo o 6 ano de escolaridade e no entanto o país precisa desses profissionais como de pão para a boca.

    Em troca estamos a "importar" profissionais no Brasil que tiram o curso de eletricidade por YouTube na viagem de 12h para Portugal ( palavras de alguém que gere uma equipa de construção civil quase exclusivamente de estrangeiros). Nao me importo nada com a nacionalidade dos que vêm, o que me mete confusão é que são menos qualificados (e logo tendem a produzir menor valor) do que os que saem e por isso mesmo contribuem (involuntariamente) para que as remunerações em Portugal continuem muito baixas.
  14.  # 19

    Colocado por: AMVPJá agora, até a mão de obra qualificada portuguesa em alguns países tem um valor de remuneração abaixo de outros do pais ou de outros países maos a norte da europa.
    É verdade sim senhor, ainda assim não têm de dormir em barracões e os bons profissionais em meia dúzia de anos conseguem orientar a sua vida e igualar em termos salariais os nacionais desse país.
  15.  # 20

    Colocado por: HAL_9000o que me mete confusão é que são menos qualificados (e logo tendem a produzir menor valor) do que os que saem e por isso mesmo contribuem (involuntariamente) para que as remunerações em Portugal continuem muito baixas.


    Se produzem menor valor, então parece adequado que tenham remunerações mais baixas.

    O que leva a discussão para a (falta de) capacidade financeira (e vontade) dos clientes, para selecionar os que têm maior valor acrescentado.
 
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