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  1.  # 1

    O problema está do lado do rendimento das pessoas, das isenções, das fugas aos impostos, das lacunas da Lei.
    O problema está no empobrecimento da população desde 1974. Desde que foi introduzido o valor nominal do SMN (salário minimo nacional) foi sempre a perder poder de compra e consequente perda de rendimentos liquidos. À perda real do SMN ainda podemos acrescentar o crescimento da carga fiscal para os cidadãos e empresas, colocando Portugal bem no topo dos países da União Europeia com maior carga fiscal. Esta bitola, não promotora de salários por mérito, por produtividade, ao longo de quase 5 décadas "imposta" pelos sucessivos governos, nivelando a economia por baixo, deixou mais de 55% da população refém da subsidio-dependência e/ou do SMN. Resta aos mais afoitos a emigração, à procura de uma remuneração digna da sua produção, daí a enorme emigração que assistimos de jovens licenciados.

    Ao preço que está o custo da construção, e muitos dos utilizadores deste forum sabem melhor que eu os custos de mão de obra e materiais, é inevitavel que todos os imoveis, novos e usados, tenham subido o seu valor patrimonial nos últimos 5 anos.

    Andarem com bodes espiatórios dos imigrantes endinheirados, dos nómadas digitais, dos visto gold, nos reformados ingleses, suécos, etc, são distrações e não reconhecerem o caminho a que nos trouxe os sucessivos governos, á luz da "igualdade", empobrecimento da população e enorme carga fiscal.

    O problema é que em quase 50 anos os rendimentos dos portugueses nunca acompanhou a evolução da economia e nos últimos 5 anos ainda pior.
  2.  # 2

    Colocado por: Alto_moinhos_1978
    O problema está no empobrecimento da população desde 1974.


    Discordo da relação que faz.
    Os únicos que empobreceram depois de 1974 foram os que tinham vínculos e favoritismo do regime não democrático, toda a população em geral passou a viver muito mas mesmo muito melhor, e sou a prova viva disso.
    De qualquer forma, 1974 não tem nada a ver, já passou meio século sim?
  3.  # 3

    Colocado por: rfpinto. Em todos esses países senti que os programs eram vistos como vantajosos e traziam crescimento para o país, o que aliás era suportado por estatísticas económicas.
    Qual será a vantagem económica que nos trás um reformado sueco que chega cá já com algumas doenças crónicas fruto da idade que faz uso do SNS, sem nunca ter descontado para o sistema?
    Depois, que sentido faz em termos de justiça fiscal a seguinte situação:
    - Um português a exercer a sua profissão em Portugal, com um ordenado de 5K para 35% de IRS mais SS.
    - Um residente não habitual dos EUA, que está em Lisboa em teletrabalho para uma empresa americana com ordenado de 8K,está totalmente isento de imposto em Portugal.

    Qual é a vantagem para o país? Até tendo em conta que estes imigrantes vêm distorcer ainda mais o mercado de habitação que já está pela hora da morte para os nacionais residentes.


    Colocado por: rfpintobeneficiei de vantagens fiscais em relação a residentes “locais”.
    Uma curiosidade: exercia a sua profissão nesses países, ou só ia para lá morar e trabalhada para empresas de outros países?

    A dimensão desses benefícios era semelhante à portuguesa? É que aqui facilmente se da 15% de desconto de IRS por um período de 10 anos.

    Mesmo assim percebo muito melhor estes incentivos fiscais para nacionais retornados, ou estrangeiros que cá exerçam a sua profissão, do que para os nómadas digitais, que moram cá, mas trabalham para outros países.

    Isto é um problema, porque os rendimentos nacionais são miseráveis e os impostos são altíssimos, não se percebendo depois as isenções fiscais, precisamente quem à partida já estaria a aceder ao mercado em posição vantajosa apenas devido aos rendimentos. É um pouco como se o governo pretendesse taxar % mais os pobres do que os ricos. Não faz sentido, pois não?
  4.  # 4

    Colocado por: palmstroke

    Discordo da relação que faz.
    Os únicos que empobreceram depois de 1974 foram os que tinham vínculos e favoritismo do regime não democrático, toda a população em geral passou a viver muito mas mesmo muito melhor, e sou a prova viva disso.
    De qualquer forma, 1974 não tem nada a ver, já passou meio século sim?


    O SMN nasceu em 1974. Os estudos esconómicos com recurso aos dados do INE mostram que o poder de compra do SMN caíu sempre ao longo de quase 50 anos. O poder de compra do SMN teve alguma recuperação após 2014, mas com a inflação a que assistimos caí de novo e de forma bem expressiva.

    A sua opinião ideológica é desnecessária para analise economica.
  5.  # 5

    Colocado por: Alto_moinhos_1978Andarem com bodes espiatórios dos imigrantes endinheirados, dos nómadas digitais, dos visto gold, nos reformados ingleses, suécos, etc, são distrações e
    Não são a principal causa do preço do imobiliário, mas também estão longe de ser apenas distrações. Efetivamente permitir que agentes económicos entrem num mercado já saturado, em posição económica vantajosa (menos impostos), irá agravar ainda mais a descolagem do preço da habitação do salário médio nacional.

    A questão é perante o cenário, o que fazer? Obviamente que acabar com os vistos gold e com as vantagens ficasia para RNH, não vai resolver o problema, mas também duvido que o agrave.
    Todos estes programasfuncionam muito bem, e são bem vindos, até ao momento em que a população começa a sentir que está a ser altamente prejudicada, em termos de rendimentos, em termos de impostos, etc...e eu acho que é esse o sentimento que se está a generalizar.
  6.  # 6

    Colocado por: palmstrokeDiscordo da relação que faz.
    Eu também discordo. Desde 1974 até ao ano 2000-2005 houve de facto uma melhoria bastante considerável quer do poder de compra, quer da qualidade de vida da generalidade da população. Não fao do SMN, mas dos rendimentos médios. A partir daí é que o problema se tem vindo a agravar bastante, com perdas de poder de compra constantes e sucessivas. Isso é especialemnte gravoso para quem acedeu ao mercado de trabalho após essa altura.

    Para terem uma noção, na empresa da minha esposa, e para a mesma posição, o salário de entrada em 2005 era de 1500 euros, e hoje é de 1200 euros. E em 2005 havia todo um conjunto de benefícios laborais que hoje em dia não existem para os novos contratados (seguro de vida, estacionamento pago, diuturnidades, PPR que depois permite acordos de reforma por volta dos 60 anos, etc, etc.).

    Esta evolução do mercado laboral é que é responsável pela emigração que temos assistido dos nossos jovens qualificados. E se nada for feito, vamos continuar a assistir.
  7.  # 7

    Introdução SMN : decreto nº217/74, de 27 de Maio 1974

    Ambos estão a confundir os vossos rendimentos, com o poder de compra do SMN. As convicções ideológicas não explicam os dados do INE e Pordata.
  8.  # 8

  9.  # 9

    Colocado por: Alto_moinhos_1978O problema está do lado do rendimento das pessoas, das isenções, das fugas aos impostos, das lacunas da Lei.
    O problema está no empobrecimento da população desde 1974. Desde que foi introduzido o valor nominal do SMN (salário minimo nacional) foi sempre a perder poder de compra e consequente perda de rendimentos liquidos. À perda real do SMN ainda podemos acrescentar o crescimento da carga fiscal para os cidadãos e empresas, colocando Portugal bem no topo dos países da União Europeia com maior carga fiscal. Esta bitola, não promotora de salários por mérito, por produtividade, ao longo de quase 5 décadas "imposta" pelos sucessivos governos, nivelando a economia por baixo, deixou mais de 55% da população refém da subsidio-dependência e/ou do SMN. Resta aos mais afoitos a emigração, à procura de uma remuneração digna da sua produção, daí a enorme emigração que assistimos de jovens licenciados.

    Ao preço que está o custo da construção, e muitos dos utilizadores deste forum sabem melhor que eu os custos de mão de obra e materiais, é inevitavel que todos os imoveis, novos e usados, tenham subido o seu valor patrimonial nos últimos 5 anos.

    Andarem com bodes espiatórios dos imigrantes endinheirados, dos nómadas digitais, dos visto gold, nos reformados ingleses, suécos, etc, são distrações e não reconhecerem o caminho a que nos trouxe os sucessivos governos, á luz da "igualdade", empobrecimento da população e enorme carga fiscal.

    O problema é que em quase 50 anos os rendimentos dos portugueses nunca acompanhou a evolução da economia e nos últimos 5 anos ainda pior.


    Uma pessoa lê com cada coisa.

    "O problema está no empobrecimento da população desde 1974. Desde que foi introduzido o valor nominal do SMN (salário minimo nacional) foi sempre a perder poder de compra e consequente perda de rendimentos liquidos. "

    É que antes de 1974, vivia-se muito bem em Portugal, e a generalidade da população tinha bons rendimentos...

    "O problema é que em quase 50 anos os rendimentos dos portugueses nunca acompanhou a evolução da economia e nos últimos 5 anos ainda pior."

    Esteve por cá durante o final dos anos 80 e o inicio dos anos 2000? Ou era demasiado novo para perceber a diferença do nível de vida dos Portugueses nesse intervalo de tempo?

    Mas sim, entre os anos 2000 até aos dias de hoje, os rendimentos médios dos portugueses não acompanharam a economia (pelo menos para alguns)...
    • AMG1
    • 5 março 2023

     # 10

    Colocado por: rfpintoEu sou RNH e português. Esta é uma discussão verdadeiramente interessante, porque sendo fácil cair em questões puramente ideológicas, acho que muitos criticam alguns destes programas sem perceberem muito bem como funcionam. Eu gostava (sinceramente) de entender pontos de vista que possam ser opostos ao meu.
    Nos 15 anos que trabalhei fora de Portugal, em todos os países Europeus (e não só) em que vivi, com uma única excepção, beneficiei de vantagens fiscais em relação a residentes “locais”. Em todos esses países senti que os programs eram vistos como vantajosos e traziam crescimento para o país, o que aliás era suportado por estatísticas económicas.
    Em Portugal, temos esta ideia de que quem tem mais dinheiro anda a roubar. Muitos, parece-me, continuam apenas a considerar o produto final sem considerar os sacrifícios para se chegar lá.
    Olhemos para um exemplo de alguém que trabalha na mesma empresa que eu.
    Estrangeiro, presidente de uma empresa da Fortune 250. Decidiu mudar-se para Portugal. Paga, mesmo com uma taxa de IRS a 20%, vários milhões de impostos sobre o salário. Paga segurança social. Está neste momento, como muitos aqui com um processo de licenciamento para construção numa câmara deste país.
    Tem seguros privados e, embora possa ir parar ao SNS numa situação de emergência, não me parece que vá ser utilizador assíduo do mesmo.
    Se este benefício fiscal não existisse, embora adore o país, não estava cá. Em vez de entrar milhões, entrava 0. Como é que ele prejudica o país?
    Tenho todo o prazer em discutir o meu caso particular, sem ter rendimentos dessa ordem de grandeza.
    Excluindo questões demagógicas, como o cenário descrito acima do português que, infelizmente era prejudicado, porque era “enviado para Portugal” com apenas 4 anos fora do país, e por isso sem acesso ao RNH, expliquem me por favor, os vossos pontos de vista contrários a programas deste género.
    É que mesmo neste caso específico, este jovem português, pode aceder ao Program Regressar, que até é mais vantajoso, em relação aos descontos sobre os rendimentos da atividade profissional durante 5 anos.
    Grato desde já pela discussão.
    Concordam com este comentário:Alto_moinhos_1978


    Acho que tem noção de que debater o sistema fiscal do país e também debater o tipo de sociedade queremos viver, ou seja queremos mais ou menos estado, mais ou menos serviços públicos. Querer debater isto sem ser um debate ideológico, é quase o mesmo que querer fazer omoletes sem ovos.
    Vamos lá ver, sem complicar muito, em ultima análise o que está aqui em causa é apenas um velho princípio que nesceu no iluminismo e que enforma todas as sociedades liberais modernas. Esse principio e tão basico.como isto: "todos os cidadãos são iguais e deveres e direitos perante a lei".
    Portanto, meu caro, o que pretende debater é se, afinal, existem condições em que perante a justiça fiscal, nem todos somos iguais e quer fazê-lo sem que isso se transforme numa discussão ideológica?
    Por definição, embora os contribuites tenham todos as mesmas obrigações perante o fisco, há muito que os diversos ordenamentos ficais e juridicos resolveram diferenciar alguns, mas apenas no sentido de garantir uma efectiva igualdade de tratamento a situações que sao diferentes. E este o caso p.e. das isenções, beneficios, ou reduções concedidas às pessoas mais vulneráveis, como os portadores de deficiencias, doentes...ora quanto a isto não existe hoje (no passado ja existiram) quaisquer tipo de oposição por parte da população, porque se entende que isso nao fere o tal principio da igualdade de tratamento.
    Depois temos ainda outro tipo de beneficios, que tendo uma raiz digamos mais operacional, ainda assim encontram justicacao por procurarem beneficiar a comunidade em geral (afinal o fim ultimo dos impostos) e aí teremos p.e. os beneficios hoje muito em voga relacionados com a transição energética.
    Ora isto seria o mundo ideal, mas infelizmente nao vivemos nesse mundo. O mundo em que vivemos tem muitas situações em que os sistemas fiscais optam por, de forma pragmática, cobrar o que podem, porque a alternativa poderia ser não cobrar nada. É aqui que se enquadra p.e. a tributação sobre rendimentos de capital, que em regra são menores, simplesmente porque sao difíceis de cobrar.
    Este pragmatismo dos sistemas fiscais acabou por leva-los a competir uns com os outros pela mesma receita e neste contexto que exitem hoje situações como a que conhecemos de alguns estados da UE que concentram a sede contabilística das maiores empresas europeias a troco de tributação mais baixa. Ora, este tema dos RNH, no essencial, não é mais do que a utilização do sistema fiscal para atrair trabalhadores altamente qualificados, no entendimento de que o trabalho que vão desenvolver no país terá um impacto maior do que os impostos que o fisco vai deixar de cobrar. Ora se reparar no que eu escrevi também verá que "até acho que estes programas podem ser importantes para na captar profissionais qualificados...", portanto nada me move contra o exemplo que dá relativamente ao seu chefe. Se ele trabalha em Portugal, numa empresas que cria riqueza em Portugal, paga os impostos que o estado portugues lhe exige (os tais 20% dos milhoes que recebe), se desconta para a SS como qualquer português, no que a mim diz respeito nada tenho contra. Naturalmente que à sua situação aplico a mesma regra. Se consegue estar no seu país a desempenhar a sua profissao e pagar menos impostos do que os restantes portugueses, melhor para si.
    Nada me move contra quem, por meios legais, consegue pagar menos impostos, sejam portugueses ou não. Mas nao confundo essa situação como resultado de algum tipo de justiça fiscal, porque não é mais do que o resultado de um expediente criado pelo governo para atrair essas pessoas e daí resulta, de facto, uma enorme injustiça para com todos os restantes contribuites.
    Portanto, nada tenho contra o facto de estrangeiros viverem e trabalharem em Portugal, o que no meu caso seria no minimo absurdo, já que vivi décadas fora de Portugal. Muito menos estou preocupado com o que cada um ganha ou tem, sejam portugueses ou estrangeiros. Ou seja, nao me revejo mesmo nada nesse retrato que faz dos portugueses, permita-me dizer-lhe que num certo tom de "estrangeirado" que nos dias de hoje não tem qualquer justificação.
    Finalmente e não sei se viu o programa que gerou toda esta discussao, mas o que ali estava em causa nada tinha que ver sobre isto. O tema era, como ja alguém já lembrou, sobre três casos de americanos que vivem em Portugal e trabalham remotamente para empresas americanas, que recebem os seus salarios nos USA, e como vivem em casas arrendadas, os impostos que pagam em Portugal sao apenas os indirectos relacionados com o consumo. Para obterem este estatuto (creio que seja o tal de nomada digital) não precisam mais do que provar que tem rendimentos iguais ao SMN, o deixa antever que podem não ser apenas os tais profissionais altamente qualificados.
    Claro que, por razões óbvias, relativamente a cidadãos da UE a questão nao se poderia colocar, ja no que respeita a outros estados, eu até nem tenho nenhum problema em aceitar a situação, desde que a reciprocidade exista, o que não é o caso dos USA.
    Portanto, nada tenho contra os pragramas de NRH, porque sao uma ferramenta para os governos disputarem os melhores profissionais, mas não confundo isso com qualquer forma de justiça.
    Ja sobre a forma de aplicação do estatuto de NRH aos reformados dos estados com quem Portugal tem acordos sobre a dupla tributação e que na pratica acabavam por nao pagar qualquer imposto em Portugal ou na origem e que mesmo ainda hoje pagam apenas uma pequena percentagem do que pagam os reformados nacionais nas mesmas circunstâncias, para isso, muito sinceramente, nao consigo encontrar qualquer justificação, mas pode ser apenas a minha veia "demagogica", como você lhe chama, que me impede de ver o enorme contributo que estes reformados trazem para Portugal, a ponto de justificar estarem isentos de impostos sobre o rendimento.
    Isto ja vai longo, mas seria importante vermos como compara o regime português de NRH, com os restantes parceiros europeus relativamente a beneficios, mas suspeito que os benefícios do regime nacional nao comparem nada mal, sobretudo em duração.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
    • AMG1
    • 6 março 2023

     # 11

    Colocado por: Alto_moinhos_1978

    A sua opinião ideológica é desnecessária para analise economica.


    Ui. lá se foi um século de debates sobre a objectividade nas ciencias sociais.
    Bom, talvez nao, parece que agora ja ensinam que a economia nao é uma ciência social. O que será?
    Eu atrevo-me a avançar uma hipótese. E uma receita para entreter serões televisivos, com conversa da treta, mas com palavrões que ninguém percebe, por vezes, suspeito que até quem os profere.
    • AMG1
    • 6 março 2023

     # 12

    Colocado por: Alto_moinhos_1978...colocando Portugal bem no topo dos países da União Europeia com maior carga fiscal.


    Isto nao tem nada de ideológico. Mas como também nao é verdade, será resultado de "analise económica"?
    • AMVP
    • 6 março 2023

     # 13

  10.  # 14

    O presidente da associação profissional representativa dos Mediadores imobiliários de Portugal acusou o Governo de querer baixar o preço das casas.

    https://www.youtube.com/watch?v=DGkFMRC8gyE

    Nesta associação também estão convictos que o cenário atual de taxas de juro muito elevadas não vai provocar um aumento do nível de incumprimento das famílias no crédito habitação, descartam a existência de uma bolha imobiliária e dizem que os preços vão continuar a subir.

    Para os proprietários parece que o melhor é não mexer em nada, porque não há problemas na habitação e tudo corre bem.

    Está-me a parecer optimismo a mais por parte dos proprietários. Quando ligo a televisão não vejo propriamente uma economia pujante e jovens alegres a fazer fila para comprar as casas de meio milhão do senhor presidente. A subida dos juros também vai afastar o investimento estrangeiro.

    Se calhar o futuro vai causar uma surpresa ao senhor..
  11.  # 15

    https://eco.sapo.pt/2023/03/17/e-boa-ideia-vender-agora-a-sua-casa-em-lisboa-nao/

    "No entanto, Ricardo Guimarães sublinha que, de uma forma geral, os proprietários que não tenham necessidade de liquidez não devem vender as suas casas,"

    interessante, os garoupas das imobiliárias já andam a encomendar notícias para a população não vender as casas.
  12.  # 16

    Colocado por: buraburamonohttps://eco.sapo.pt/2023/03/17/e-boa-ideia-vender-agora-a-sua-casa-em-lisboa-nao/

    "No entanto, Ricardo Guimarães sublinha que, de uma forma geral, os proprietários que não tenham necessidade de liquidez não devem vender as suas casas,"

    interessante, os garoupas das imobiliárias já andam a encomendar notícias para a população não vender as casas.
    As notícias relativas a este tema são sempre encomendadas e tentam passar sempre o mesmo tipo de mensagem, que os preços não vão baixar, mantendo-se uma procura elevada para uma oferta reduzida de imóveis. Este tipo de notícias interessa a quem?
  13.  # 17

    Que interessante. Pensava que para as imobiliária interessava era vender. Seja mais caro ou mais barato... porque o pior que lhes pode acontecer não é que o valor da comissão caia, é que não existam transações de todo.

    Acho um bocado forçado fazer essa ligação.
    Era quase como o cozinheiro dizer que é má algura para comer... hmmmm
  14.  # 18

    Colocado por: N Miguel OliveiraQue interessante. Pensava que para as imobiliária interessava era vender. Seja mais caro ou mais barato... porque o pior que lhes pode acontecer não é que o valor da comissão caia, é que não existam transações de todo.

    Acho um bocado forçado fazer essa ligação.
    Era quase como o cozinheiro dizer que é má algura para comer... hmmmm


    nas imobiliárias é cada um por si. os peixes graúdos querem os negócios premium com um grande price tag para cobrar os 5% e ser uma fortuna. se houver menos volume esmagam-se os que estão em baixo na cadeia.
    é a minha leitura pelo menos.
  15.  # 19

    Colocado por: MSequeiraAs notícias relativas a este tema são sempre encomendadas e tentam passar sempre o mesmo tipo de mensagem, que os preços não vão baixar, mantendo-se uma procura elevada para uma oferta reduzida de imóveis. Este tipo de notícias interessa a quem?


    Interessa a todos do setor imobiliário, especialmente a quem ganha comissões com isto. Eu tenho notado nos meus favoritos imóveis que estão há 3 meses sem mexer no preço, as imobiliárias sabem que ainda há procura e vão tentar manter o mercado o mais estagnado e alto possível, só quando começarem a ver as suas vendas e faturação a descer é que vão lentamente baixar os preços.
    Concordam com este comentário: MSequeira
  16.  # 20

    Colocado por: N Miguel OliveiraQue interessante. Pensava que para as imobiliaria interessava era vender. Seja mais caro ou mais barato... porque o pior que lhes pode acontecer não é que o valor da comissão caia, é que não existam transações de todo.

    Acho um bocado forçado fazer essa ligação.
    Era quase como o cozinheiro dizer que é má altura para comer... hmmmm


    Eu olho para o negócio de uma imobiliária da mesma forma que vejo uma corretora financeira, isto é, só ganham dinheiro de uma forma objetiva, que é com comissões na compra e venda de imóveis ou ações (no caso da corretora).

    Depois fazem upsells e cross-sells que é normal neste negócio.

    Portanto, se de um momento para o outro existir uma quebra brutal, milhentas imobiliárias irão fechar.

    Mas por outro lado quem pretende vender um imóvel, se assim o entender não necessita de uma imobiliária, pois pode ela própria fazer o marketing e publicidade de venda (não é muito difícil) e tratar da papelada, que honestamente fica muito mais em conta do que utilizar uma imobiliária.

    Um exemplo muito prático, eu estou a ponderar vender o meu apartamento que neste momento o valor de mercado oscila entre os 350k e 370k, ora se utilizar uma imobiliária e a venda fosse efetuado pelo valor médio de 360k iria pagar aprox. de comissão 5% + IVA, algo a rondar os 22k.

    Ora eu com muito menos de 22k , faço publicidade altamente direcionada para um público específico contrato um advogado para a papelada necessária e gastarei uma fracção desse valor.

    O problema é o lobby que existe em querer mostrar que um mero mortal não tem capacidade de vendar o que é seu, e sim só é possível com uma imobiliária.

    E neste âmbito a minha opinião muito sincera pelo que tenho visto, o valor acrescentado de uma imobiliária é ridículo para ser simpático.

    Senão coloquem estas perguntas muito simples:

    Para inicio de conversa:

    1) Onde é que vão colocar publicidade do imóvel? E terão uma resposta do tipo: "no nosso site, uma placa no imovel e nos sites de classificados de imobiliário nacionais"

    Pequena observação: Não será que uma pessoa normal não pode fazer estas acções (excepto colocar no site da imobiliária), por ela própria?

    2) Qual o número de visitas que o meu anúncio que está no vosso site, irá receber mensalmente e qual a taxa de conversão média em contactos?

    3) Durante quanto tempo estará o meu anúncio na primeira página do vosso site? Porque lá está a partir do momento que este sai da primeira página, alguém só o vai encontrar através de procura com palavras chaves muito específicas.

    4) Qual o orçamento tem alocado para fazer publicidade em motores de busca (ex. google)?

    Irão ver rapidamente que o consultor irá ter muita dificuldade em objetivamente a estas questões, e é nesse momento que deverão saltar fora.

    O normal é que o anúncio fique alguns dias na primeira página da imobiliária, depois irá perder-se no meio de milhares de outros imóveis.

    Eu só daria muito valor se me garantisse que existisse um investimento sério em publicidade muito bem feita no google, youtube, Instagram, mas obviamente não o fazem por questões financeiras.

    Então pergunto-me qual é o valor acrescentado que uma imobiliária oferece em troca de 22k?
    Concordam com este comentário: MSequeira
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