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  1.  # 81

    Colocado por: HAL_9000Isto de ir nas cantigas do Rui Tavares….

    Porjectos piloto destes estão a ser feitos um pouco por todo o mundo, podemos ser mente tacanha e chamar de cantiga, ou podemos realmente tentar acompanhar o mundo desenvolvido.
    Se não estou em erro, fizeram o mesmo na Finlândia e as empresas piloto escolhidas não tiveram redução da produtividade.
  2.  # 82

    Colocado por: SasapoPorjectos piloto destes estão a ser feitos um pouco por todo o mundo, podemos ser mente tacanha e chamar de cantiga, ou podemos realmente tentar acompanhar o mundo desenvolvido.
    Se não estou em erro, fizeram o mesmo na Finlândia e as empresas piloto escolhidas não tiveram redução da produtividade.
    Estou totalmente de acordo quando diz que devemos tentar acompanhar o mundo desenvolvido...criando as condições para o pa+is crescer economicamente, para as pessoas terem ordenados decentes, é que isso é a base do desenvolvimento.
    Os países que menciona, e onde um projeto destes foi testado, têm uma diferença fundamental com Portugal: São países ricos, onde já naturalmente cerca de 25-30 % da população não sente necessidade de fazer um horários completos e escolhe trabalhar em part-time para ter tempo para a família. Spoiler alert: O ordenaod que tiram só com esse part-time permite-lhes ter uma vida condiga.

    São países com um nível de apoio social de excelência.

    Cá em no Portugalinho das pessoas que trabalham 8h por dia e mesmo assim não ganham para comer, só existem duas maneiras de implementar um projeto destes: As pessoas passam a fazer as 40h em 4 dias, ou reduz-se o ordenado na mesma percentagem do horário. Sabe o que isso vai levar, não sabe? A que as pessoas tenham dois empregos em vez de um e passam a ter menos tempo aida para a família e para coisas simples como descansar.

    Depois existe outra questão: Uma semana de 4 dias até seria facil de implementar em algumas áreas (administrativas, tecnológicas, etc..), mas em outras não estou a ver como. Como é que implementava a semana de 4 dias no SNS? Restauração, supermercados, isdustrias de laboração contínua?

    Muito mais importante do que andar a fazer projetos piloto para inglês ver e para parecermos modernaços, era:
    - assegurar as 35h semanais para toda a gente e não apenas para alguns que pertencem a uma casta superior.
    - haver uma maior regulação dos horários: temos demasiadas pessoas a trabalhar por turnos rotativas, sem que sejam respeitadas as folgas obrigatórias em empresas onde não existe essa necessidade.
    -Assegurar que uma pessoa que trabalha 40h por semana, ganha o suficiente para não ter de depender da esmola de terceiros.
    - Assegurar que um casal que trabalhe e queira ter filhos, tem tempo e dinheiro para cuidar deles.

    Não estando nada disto assegurado, é como meter a carroça à frente dos bois e dizer para eles a puxarem.

    Sem
    Concordam com este comentário: Caravelle
  3.  # 83

    Colocado por: HAL_9000Os países que menciona, e onde um projeto destes foi testado, têm uma diferença fundamental com Portugal: São países ricos, onde já naturalmente cerca de 25-30 % da população não sente necessidade de fazer um horários completos e escolhe trabalhar em part-time para ter tempo para a família. Spoiler alert: O ordenaod que tiram só com esse part-time permite-lhes ter uma vida condiga.

    Esta claramente a misturar conceitos, trabalhos com horário reduzido existem em todo o lado, inclusive em Portugal, não tem nada a ver com os projectos piloto de semanas de 4 dias onde se mantém o salário. A ideia dos projectos piloto é entender como isso afecta a produtividade.


    Colocado por: HAL_9000Muito mais importante do que andar a fazer projetos piloto para inglês ver e para parecermos modernaços, era:
    - assegurar as 35h semanais para toda a gente e não apenas para alguns que pertencem a uma casta superior

    Os patrões são livres de o fazer, conheço quem o faça aliás.



    Colocado por: HAL_9000-Assegurar que uma pessoa que trabalha 40h por semana, ganha o suficiente para não ter de depender da esmola de terceiros.

    Supostamente é a função do salário mínimo.



    Colocado por: HAL_9000Assegurar que um casal que trabalhe e queira ter filhos, tem tempo e dinheiro para cuidar deles.

    Como é que propõem fazer isso?



    Colocado por: HAL_9000Não estando nada disto assegurado, é como meter a carroça à frente dos bois e dizer para eles a puxarem.

    Parece-me que está a comentar o assunto confundindo com outro.
    Concordam com este comentário: sousa80
  4.  # 84

    Colocado por: Sasapoou podemos realmente tentar acompanhar o mundo desenvolvido.

    Podemos e devemos.
    Deveríamos começar pelo que realmente nos distancia dos países mais desenvolvidos economicamente, a produtividade, que é baixíssima em Portugal.
    Para quê entrar em discussões de "ricos", como essa dos quatro dias, se em questões essenciais, continuamos a meio caminho entre a Alemanha e a América do Sul.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, HAL_9000, Caravelle
  5.  # 85

    .
    Estas pessoas agradeceram este comentário: sousa80
  6.  # 86

    Colocado por: J.Fernandes
    Podemos e devemos.
    Deveríamos começar pelo que realmente nos distancia dos países mais desenvolvidos economicamente, a produtividade, que é baixíssima em Portugal.
    Para quê entrar em discussões de "ricos", como essa dos quatro dias, se em questões essenciais, continuamos a meio caminho entre a Alemanha e a América do Sul.
    Concordam com este comentário:desofiapedro

    Obviamente que sim, mas não vejo porque não possa ser feito em paralelo.
  7.  # 87

    Colocado por: José Matias Martinsse acham que não existiram melhorias significativas por comparação...

    Melhorias pontuais não são melhorias no geral. Quando as coisas correm mal, a culpa é sempre da conjuntura mundial / europeia, nunca é culpa das políticas nacionais, mas quando correm melhor um pouco, aí então o crédito vai todo para as medidas nacionais e 0 para a conjuntura internacional. Objectivamente falando, estamos hoje mais pobres do que há 7 anos, disso não há como fugir.
  8.  # 88

    E atingimos um patamar de divida publica (sem ser em % de PIB) divida efetiva de 55.000€ por cada português no ativo. Marco histórico para contabilizar nos records batidos nestes 6 anos de governação!
  9.  # 89

    Colocado por: Sasapoestamos hoje mais pobres do que há 7 anos, disso não há como fugir.

    Se quiser mostro-lhe o talão de vencimento atual e há 7 anos atrás. E como eu haverá milhares de portugueses que viram os seus rendimentos aumentarem de forma significativa, pelo que, objetivamente falando, estão hoje menos pobres que há 7 anos.
    Concordam com este comentário: José Matias Martins
  10.  # 90

    Falta fazer contas a inflação e olhar para esses aumentos em perspetiva com a realidade que nos envolve (UE), e efetivamente estamos em paridade de poder de compra mais pobres!
  11.  # 91

    Desculpem, mas essa coisa da semana de trabalho de 4 dias não foi implementada em alguns Países que, mesmo sendo ricos, voltaram atrás com isso?!
  12.  # 92

    Colocado por: Casa da Horta
    Se quiser mostro-lhe o talão de vencimento atual e há 7 anos atrás. E como eu haverá milhares de portugueses que viram os seus rendimentos aumentarem de forma significativa, pelo que, objetivamente falando, estão hoje menos pobres que há 7 anos.


    Não é necessariamente assim. Depende do que esse aumento compra, ou seja se acompanhou ou não a inflação e os hábitos/necessidades de consumo.

    Por exemplo pode ter tido um aumento de 10% em 7 anos, mas a inflação ter sido de 11%. Isso significa que perdeu 1% poder de compra.

    Outro exemplo é ter tido um aumento de 10% em 7 anos, mas as necessidades de consumo (precisa agora de comprar bens e serviços que não existiam, ou não estavam massificados) terem evoluído ao ponto do seu poder de compra se ter reduzido. Ex: Há 10 anos ainda quase ninguém tinha smartphone, atualmente é um "bem essencial" e tem que o pagar e pagar os custos do serviço associados (pacotes de dados).

    Olhando as estas condições, poucos serão os portugueses que efectiva e realmente ganham mais.
    Concordam com este comentário: Sasapo, HAL_9000
  13.  # 93

    Colocado por: Sasaposta claramente a misturar conceitos, trabalhos com horário reduzido existem em todo o lado, inclusive em Portugal,
    Parece mas não estou. Se na Filândia um part-time assegura um rendimento compatível com os custo de vida, então é um sinal que a produtividade aguenta perfeitamente um redução do tempo de trabalho. O trabalho reduzido em Portugal não é uma opção do trabalhador, geralmente é por imposição das entidades empregadoras. Já foi feito esse inquério, a maior parte das pessoas que trabalha em part-time em Portugal, se pudesse passaria para horário completo. Na Filândia por norma é opção do trabalhador, tão simples quanto isso.

    Colocado por: SasapoOs patrões são livres de o fazer, conheço quem o faça aliás.
    Claro que sim, eu também conheço. Os patrões fazem isso para funções especificas em que o funcionário tem muita oferta e poder negocial. Ainda gostava de ver a Gerónimo Martins reduzir o horário dos seus funcionários para 35h pagando-lhes na mesma o ordenado mínimo, quando o nosso código de trabalho diz que o podem pagar pelas 40h semanais. Volto a dizer, convemcionar as 35h para toda a gente era muito mais importante para a qualidade de vida de todos do que vir com modelos de 4 dias de trabalho, em que ou há um aumento de horário em cada um dos 4 dias, ou uma redução salarial.



    Colocado por: SasapoSupostamente é a função do salário mínimo.
    Então está a falhar redondamente na sua função.



    Colocado por: Sasapo
    Como é que propõem fazer isso?
    Assumir políticas de fomento económico de forma a aumentar a produtividade e p PIB nacional, gerar-se mais riqueza, distribui-se mais riqueza. Assegurar que o aumento de rentabilidade é traduzida em ganhos salariais, o que também não tem sido nos últimos 20 anos, apesar dos aumentos de produtividade anémica. O rendimento adicional compra tempo, como já se verificou em países como a Suécia e a Filândia.

    Se o Costa não souber como fomentar a economia (que não sabe), que pergunte aos seus homólogos da Estónia, Lituânia, Hungria e Polónia que nos ultrapassaram desde que a maravilhosa geringonça assumiu funções.



    Colocado por: SasapoParece-me que está a comentar o assunto confundindo com outro.
    Parece-me é que o Sasapo trabalha numa área onde os 4 dias é fácil de implementar (eu tb trabalho), mas esquece-se de todo um país em que isso não é verdade. Parece-me é que o Sasapo não está a considerar que está num país que nem trabalhando as 40h consegue assegurar a muitos dos seus trabalhadores meios para não dependerem de esmolas. Parece-me é que o Sasapo prefere a publicidade de medidas atiradas ao ar para ganhar eleições, com medidas que de facto tragam benefício ao país.

    Eu também quero a semana de 4 dias, mas sei que com o PS, uma medida dessas vai trazer sempre rasteira.
  14.  # 94

    Colocado por: manelvcIsto é mais complicado do que parece....
    Para melhorar nas estatísticas de formação e competências dos trabalhadores, o que o estado faz é pagar ou incentivar o pessoal a tirar licenciaturas e depois fazem trabalhos administrativos.
    Ou seja, no papel temos X licenciados no estado, sendo que grande parte executa trabalhos onde é desnecessário a licenciatura. Depois onde são necessários licenciados, ou os mesmos deviam ser melhor renumerados não há verbas


    Concordo absolutamente.
  15.  # 95

    Colocado por: Casa da Horta
    Se quiser mostro-lhe o talão de vencimento atual e há 7 anos atrás. E como eu haverá milhares de portugueses que viram os seus rendimentos aumentarem de forma significativa, pelo que, objetivamente falando, estão hoje menos pobres que há 7 anos.

    Claro que os rendimentos aumentaram, mas isso não significa que está mais "rico". Da mesma forma que compara o recibo de vencimento, calcule o valor da inflação (real) e veja se apesar de ter um salário mais alto, a sua "riqueza" não é menor do que há 7 anos. Pode ser o caso do user ter sempre tido aumentos a cima da inflação, mas não será certamente representantivo da maioria da população.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  16.  # 96

    Colocado por: José Matias MartinsRecordo a fustigação sucessiva nos últimos 4 que tem ocorrido e está longe de ter terminado , incluindo para além da pandemia desastres climatéricos, e uma guerra que afecta toda a estrutura económica mundial como a conhecemos.
    Tem de ir dizer isso à Polónia e à Hungria que em plena pandemia fizeram uma ultrapassagem a alta velocidade, sem fazer pisca nem nada. Será que foram imunes à fustigação sucessiva que está longe de ter terminado?

    Se algum dia alguém fez melhor? é mesmo preciso responder?
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  17.  # 97

    Colocado por: Casa da HortaSe quiser mostro-lhe o talão de vencimento atual e há 7 anos atrás. E como eu haverá milhares de portugueses que viram os seus rendimentos aumentarem de forma significativa, pelo que, objetivamente falando, estão hoje menos pobres que há 7 anos.

    Completamente FALSO.

    Não me refiro ao seu caso, acredito perfeitamente que hoje ganhe muito mais, da mesma forma nos últimos 7 anos muitos enriqueceram e muitos empobreceram.

    Mas quanto ao país as coisas são muito claras (dados da Pordata):

    Em 2015 o PIB/capita era de 17648€ e em 2020 (último ano de que há dados) era de 18126€, ou seja um aumento de 478€.

    Em 2015 a dívida pública/capita era de 22979€ e em 2020 era de 26265€, um aumento de 3468€!!!

    Para mais, as coisas desde 2020 pioraram, não melhoraram.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  18.  # 98

    Colocado por: HAL_9000Parece mas não estou. Se na Filândia um part-time assegura um rendimento compatível com os custo de vida, então é um sinal que a produtividade aguenta perfeitamente um redução do tempo de trabalho. O trabalho reduzido em Portugal não é uma opção, geralmente é por opção das entidades empregadoras e não do funcionário.

    Mais uma vez, está a comentar sem conhecer qual o objetivo do estudo que fizeram, a ideia era precisamente saber se a produtividade poderia ser mantida.



    Colocado por: HAL_9000Claro que sim, eu também conheço. Os patrões fazem isso para funções especificas em que o funcionário tem muita oferta e poder negocial. Ainda gostava de ver a Gerónimo Martins reduzir o horário dos seus funcionários para 35h pagando-lhes na mesma o ordenado mínimo, quando o nosso código de trabalho diz que o podem pagar pelas 40h semanais. Volto a dizer, convemcionar as 35h para toda a gente era muito mais importante para a qualidade de vida de todos do que vir com modelos de 4 dias de trabalho, em que ou há um aumento de horário em cada um dos 4 dias, ou uma redução salarial.

    Isso é a sua conclusão para algo que ainda nem sequer está pensado, nem nos outros países está, daí fazerem testes piloto para chegarem a conclusões.



    Colocado por: HAL_9000Parece-me é que o Sasapo trabalha numa área onde os 4 dias é fácil de implementar (eu tb trabalho), mas esquece-se de todo um país em que isso não é verdade. Parece-me é que o Sasapo não está a considerar que está num país que nem trabalhando as 40h consegue assegurar a muitos dos seus trabalhadores meios para não dependerem de esmolas. Parece-me é que o Sasapo prefere a publicidade de medidas atiradas ao ar para ganhar eleições, com medidas que de facto tragam benefício ao país.

    Eu também quero a semana de 4 dias, mas sei que com o PS, uma medida dessas vai trazer sempre rasteira.

    Leu a notícia pelo menos? Está a saltar para conclusão de algo que não existe.
    Este tema ainda é bastante utópico e não se sabe muito bem (em lado nenhum) de que maneira poderia ser implementado nem que consequências teria, no entanto, eu acho um tema bastante interessante e pertinente e não vejo razão para disparar em tudo que mexe. Tal como já referi, há muita coisa a melhorar, mas olhar para estes assuntos não implica abdicar de fazer o resto.
  19.  # 99

    Colocado por: Sandra_cculpem, mas essa coisa da semana de trabalho de 4 dias não foi implementada em alguns Países que, mesmo sendo ricos, voltaram atrás com isso?!


    Resta saber em que % admitimos pagar mais pelo Sapato, pelo pão, pelo bife...

    Pois cortes salariais com os níveis de vencimento médio do pais não são de todos possíveis.
  20.  # 100

    Colocado por: Casa da HortaSe quiser mostro-lhe o talão de vencimento atual e há 7 anos atrás.
    Compra mais coisas hoje com os eu vencimento que comprava com o de há 7 anos? essa é que é a questão.

    Mas eu percebo, o PPC, cortou em salários, carreiras da FP, e isso sentiu-se muito na altura. O que eu nunca consegui perceber, é: se foi possível cortar nos salários da FP e pensionistas, porque não se corta nas PPP claramente ruinosas para o país? Gostava mesmo de conseguir perceber.
 
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