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1. • J.Fernandes
   • 3 junho 2023

    # 1181

   Seja 50% ou 70%, o que é certo é que o preço dos combustíveis em Portugal alinha com o que se pratica em economias com rendimentos per capita muito superiores ao nosso, como a francesa, alemã, italiana ou irlandesa e muito acima do que se pratica em países do nosso campeonato, como a Polónia, Hungria, Chéquia ou Roménia por exemplo.
   
   Preços do 1º trimestre de 2022:
2. • HAL_9000
   • 4 junho 2023

    # 1182

   Oh então mas não sabem porque que os combustíveis por cá são caros? É para fazer pandã com o preço dos carros.

   Estas pessoas agradeceram este comentário: nunomp
3. • eu
   • 4 junho 2023 ^editado

    # 1183

   Colocado por: J.FernandesSeja 50% ou 70%, o que é certo é que o preço dos combustíveis em Portugal alinha com o que se pratica em economias com rendimentos per capita muito superiores ao nosso

   
   
   O custo da matéria prima é o mesmo, independentemente dos rendimentos dos Países.
   
   A fiscalidade podia ser menor? Podia, mas olhe, acho que seria mais interessante reduzir o IRS e IRC do que a fiscalidade dos combustíveis, que são importados.
   
   Até porque existem alternativas (elétricos) onde a fiscalidade é muito menor.
4. • Carvai
   • 4 junho 2023

    # 1184

   Colocado por: AMG1Parece-me que é bem menos do que diz. O seu "saque" de 70% afinal era, em maio de 2022, pouco mais de metade disso.
   https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/carga-de-impostos-sobre-os-combustiveis-em-portugal-esta-em-60-salienta-se-nas-redes-sociais#&gid=4&pid=1

   
   Agora fez-me lembrar o Guterres - é só fazer as contas.
   Se temos um produto que custa 50 e temos mais 50 de impostos qual é a carga fiscal?
   100% 50 de impostos sobre um valor de 50.
   50% se de um valor total de 100 disser que 50 são impostos.
   Como costumam calcular os lucros? É o valor acrescentado ao custo ou a componente no custo total?
5. • eu
   • 4 junho 2023

    # 1185

   Fala-se só na TAP, mas...
   
   https://sol.sapo.pt/artigo/800452/governo-ja-injetou-mais-de-3-6-mil-milhoes-na-cp
6. • HAL_9000
   • 4 junho 2023 ^editado

    # 1186

   Colocado por: euAté porque existem alternativas (elétricos) onde a fiscalidade é muito menor.

   será que alguém que ganha o ordenado mínimo, ou até mesmo o ordenado médio (1411 EUR), pode dizer que o automóvel elétrico é uma alternativa?
   
   São de facto uma alternativa para as pessoas a quem o preço dos combustíveis menos mossa faz.Nao tem grande lógica, mas é como as coisas são.
7. • AMG1
   • 4 junho 2023

    # 1187

   Colocado por: Carvai
   Agora fez-me lembrar o Guterres - é só fazer as contas.
   Se temos um produto que custa 50 e temos mais 50 de impostos qual é a carga fiscal?
   100% 50 de impostos sobre um valor de 50.
   50% se de um valor total de 100 disser que 50 são impostos.
   Como costumam calcular os lucros? É o valor acrescentado ao custo ou a componente no custo total?

   
   
   Jogar com as palavras pode ser interessante, mas pode explicar muito pouco.
   Quando falou em "um saque de 70%" eu só deduzi o que era suposto, dos 100€ que pago "roubam-me" 70€. Depois só procurei demonstrar que nao era assim, ou seja que aquilo a que chama saque e que imagino seja o valor dos impostos no preço final não eram 70%. Afinal parece que estava a referir-se a carga fiscal que incide sobre o preço base, ja fez as contas para ver se chega ao tal saque de 70%?
   
   Quanto a recordar o episódio do Guterres, pode parecer hilariante e eu também o achei durante muito tempo. Mas hoje, vários anos depois de se saber o motivo da atrapalhação do homem, ja não lhe acho assim tanta piada.
8. • eu
   • 4 junho 2023

    # 1188

   Colocado por: HAL_9000será que alguém que ganha o ordenado mínimo, ou até mesmo o ordenado médio (1411 EUR), pode dizer que o automóvel elétrico é uma alternativa?

   
   Já começam a aparecer bons preços em novos (Dacia) e alguns usados.
9. • J.Fernandes
   • 4 junho 2023 ^editado

    # 1189

   Colocado por: euAté porque existem alternativas (elétricos) onde a fiscalidade é muito menor.

   
   Quando se venderem tantos elétricos como de combustão a fiscalidade passa a ser igual. Porque há uma coisa que não muda nem nunca mudará: a avidez do estado por cada vez mais impostos.
   
   "Apesar de mais de um em cada dez carros novos vendidos em Portugal, em 2022, terem sido veículos elétricos, a verdade é que apenas 2% dos portugueses têm carro sem emissões e são na sua maioria homens de classe alta, residentes na região Centro do país. O que é que está a impedir a aposta na mobilidade elétrica?"
   
   https://away.iol.pt/mobilidade/eletricos/so-2-dos-portugueses-tem-carros-eletricos-o-que-trava-a-compra/20230316/6412ef470cf2c84d7fccb68d
10. • eu
    • 4 junho 2023

     # 1190

    Colocado por: AMG1Mas hoje, vários anos depois de se saber o motivo da atrapalhação do homem, ja não lhe acho assim tanta piada.

    
    
    Para quem não percebeu: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff29019817.htm
11. • eu
    • 4 junho 2023

     # 1191

    Colocado por: J.FernandesQuando se venderem tantos elétricos como de combustão a fiscalidade passa a ser igual.

    
    
    Não vai ser fácil taxar a eletricidade para VE, principalmente porque pode carregá-lo em casa.
12. • J.Fernandes
    • 4 junho 2023

     # 1192

    Colocado por: euNão vai ser fácil taxar a eletricidade para VE, principalmente porque pode carregá-lo em casa.

    
    Não é preciso taxar a eletricidade, só com os impostos existentes - IA, IUC entre outros - podem fazer a festa e podem sempre criar mais impostos e taxas. Aliás, não faltam argumentos ecológicos para taxar veículos elétricos: são veículos mais pesados, as baterias necessitam de processos de fabrico de grande consumo de energia, com grande uso de metais raros (minas e a inerente poluição), etc., etc.
    
    E nunca se pode subestimar a criatividade dos governantes para aumentar a receita fiscal.
13. • eu
    • 4 junho 2023 ^editado

     # 1193

    Colocado por: J.FernandesE nunca se pode subestimar a criatividade dos governantes para aumentar a receita fiscal.

    
    Quanto a isso, é impossível discordar. Se há matéria onde os governos são imaginativos, eficazes e muito diligentes é a lixar o contribuinte.
14. • eu
    • 4 junho 2023

     # 1194

    Colocado por: J.FernandesAliás, não faltam argumentos ecológicos para taxar veículos elétricos: são veículos mais pesados, as baterias necessitam de processos de fabrico de grande consumo de energia, com grande uso de metais raros (minas e a inerente poluição), etc., etc.

    
    
    Esses são argumentos falaciosos; está mais que provado que ao longo do ciclo de vida total dos veículos, os elétricos são muito menos poluentes que os veículos a combustão.
15. • J.Fernandes
    • 4 junho 2023 ^editado

     # 1195

    Colocado por: euEsses são argumentos falaciosos; está mais que provado que ao longo dociclo de vida totaldos veículos, os elétricos são muito menos poluentes que os veículos a combustão.

    
    Falaciosos ou não, a verdade é que podem, para efeitos fiscais, ser sempre usados argumentos ecológicos: hoje para beneficiar veículos elétricos vs. veículos de combustão, amanhã para beneficiar veículos com menos de 1000 kg vs. veículos de mais de 1000 kg, ou para beneficiar quem não têm carro vs. aqueles que usam transportes públicos, etc., etc.
    
    Acho que podemos ter certeza de uma coisa: o estado não vai abdicar da receita fiscal com origem nos automóveis e combustíveis e que representa uma boa percentagem da receita fiscal total.
16. • J.Fernandes
    • 4 junho 2023 ^editado

     # 1196

    .
17. • Carvai
    • 4 junho 2023

     # 1197

    Colocado por: AMG1Jogar com as palavras pode ser interessante, mas pode explicar muito pouco.

    
    Exatamente, é uma questão de narrativa. Uma das coisas que sempre me irritou foi uma linguagem "fofinha" da esquerda maioritariamente acompanhada pelos média em que as mesmas acções de Governo de direita eram censuráveis, se for um Governo de esquerda são desculpáveis. Daí a enorme raiva ao Chega por usar a mesma linguagem que a extrema esquerda sempre usou desde o 25A.
    Tal como no passado os massacres dos comunistas por esse mundo fora eram sempre relativizados ao contrário dos ditadores ditos de direita.
18. • HAL_9000
    • 4 junho 2023

     # 1198

    Colocado por: euNão vai ser fácil taxar a eletricidade para VE,

    Não precisam, taxam através do IUC em função dos km percorridos anualmente, ou criam uma outra taxa com um nome pomposo qualquer, segundo o mesmo principio básico.
    
    Quanto ao dácia elétrico, dar 23k, por um carro de brincar (já viu o tamanho dele?)....é puxadote
    
    Os usados, não tenho bem opinião formada, mas parece-me um totoloto ainda maior que os usados a combustão.
19. • Carvai
    • 4 junho 2023

     # 1199

    Colocado por: HAL_9000Os usados, não tenho bem opinião formada, mas parece-me um totoloto ainda maior que os usados a combustão.

    
    O problema dos usados elétricos são as baterias.
    Há 15 anos atrás comprei um hibrido usado com 4 anos e em excelente estado. Na altura se quisesse substituir a bateria de tração (tinha outra de arranque) custava 8000€ na marca. Andei 9 anos com o carro nunca mudei a bateria, mas entretanto a marca já vendia uma nova por 2500€ e havia no mercado paralelo a 800€. Ofereci o carro ao filho de um amigo que ainda tem um bom carro a gasolina e uma bateria que dura 5 ou 10 minutos.
20. • HAL_9000
    • 4 junho 2023

     # 1200

    Colocado por: CarvaiO problema dos usados elétricos são as baterias.

    Exato, daí ter referido a lotaria. Se a bateria estiver fanada, basicamente ao comprar um elétrico usado, está a comprar uma carcaça sem grande valor comercial. As baterias de usbtituição ainda são caríssimas.