Colocado por: marco1tudo se vira para os apoios sociais, no entanto temos uma elite que se pendura á força toda no estado (€ do estado) quer pela vantagem da informação, quer pelo compadrio politico.
Colocado por: marco1tudo se vira para os apoios sociais,
Colocado por: SquireÉ aqui que entram as elites. Eu não sou propriamente elitista ou especialmente a favor de elites. Mas em todas as crises e disrupções ou evoluções, há sempre um conjunto de pessoas que assume o poder e a leva por um determinado caminho reformista. Não digo sebastianista. Mas temos que colocar essas pessoas no poder. Se realmente acreditamos numa democracia indireta ou representativa.
Colocado por: Nostradamusnão acredito nadinha nadinha que algo possa vir a mudar para melhor em Portugal.
Colocado por: AMG1Naturalmente que ha aqueles que se refugiam no populismo
Colocado por: NostradamusQue comentário triste e vazio comparar o que eu disse com a ditadura de Salazar.
Colocado por: AMG1
Quando menciei quadro politico referia-me ao quadro parlamentar que saiu das ultimas eleições, que relativente a maioria conjunta desses dois partidos tem sido uma constante desde as primeira eleicoes legislativas.
Claro qie o sistema politicos nao se esgota nestes dois partidos e? felizmente, nos ultimos anos até apareceram novas formações, umas mais radicais do que outras nas alternativas que propõem, mas o facto de existirem e de se fazerem houvir e mostrarem novos caminhos, para mim é algo de muito salutar, mas também uma prova de que afinal a nossa democracia tem alguma virtualidades e que nao está condenada a ser mais do mesmo.
As alternativas estão aí, agora é. Necessario convencer os eleitores de que as suas propostas sao melhores do que as dos outros. Nada de mais natural e salutar numa democracia.
Quanto ao restante concordo bastante com algumas coisas e menos com outras, mas deixo apenas três notas:
1. O povo português nao é uma entidade abstrata, somos nós todos juntos, com os nos nossos defeitos e virtudes. Eu tambem dispensava algumas das nossas piores "qualidades" e espero que isso até possa acontecer nas proximas gerações, mas este é o nosso tempo e é com esta "matéria" que vivemos, embora nada nos impeça de a tentar mudar, o que sinceramente vejo menos hoje do que via quando jovem.
2. Provavelmente percebi mal a sua menção ao papel das elites na mudança social e politica, mas parece-me que estamos em completo desacordo. Obviamente que nao descuro o papel das elites na construção de alternativas politicas, sociais e economicas, mas a escolha, essa deve ser sempre do povo. Esclarecido, claro, e as elites tem aí um papel essencial, mas que tambem se esgota aí.
3. Quanto a necessidade de avaliarmos constantemente a acção governativa, nao podia estar mais de acordo consigo, mas esse "vigiar", como lhe chama, tambem tem de implicar respeitar opções diferentes das nossas, até porque em democracia quem governa esta legitimado pelo voto e essa legitimidade tem de ser a ultima barreira, mas nisso creio que estaremos de acordo.
Em meu entender precisamos de uma sociedade civil forte e organizada. Temos de deixar de vez essa ideia algo bafienta de que em sociedade nao existem interesses conflituantes, eles existem e devem ser defendidos de forma organizada e à vista de todos e não da forma dissumulada como são hoje, quase sempre como se fossem algo incontestável para o bem de todos, quando na maioria das vezes nao passam de interesses de uns poucos, quantas vezes a custa dos restantes.
Uma sociedade civil forte, organizada e interventiva é meio caminho andado para um governo eficiente. Mas se estivermos a espera que sejam os politicos (quaisquer que eles sejam) a dar um passo nessa direção, bem podemos esperar sentados, o que a meu ver é perfeitamente compreensivel.
Colocado por: JotaPAinda não tinha lido este comentário quando escrevi o meu anterior...et voilá - basta apontar o dedo e chamar o outro de salazarista e resolvemos a nossa dificuldade argumentativa.
Colocado por: Nostradamus
Chegamos ao ponto que isto só la vai com um bocado de "anarquia"à la française, se é que me faço entender.
Ainda esta semana comentei com a minha companheira: "A Roménia vai ultrapassar Portugal e isso não me admira nada. Esses gajos no momento certo espetaram uma bala na cabeça do gajo que oprimiu o povo durante 30 anos. Ha mensagens que só se fazem entender com sangue derramado."
P
Colocado por: NostradamusQue comentário triste e vazio comparar o que eu disse com a ditadura de Salazar.
Enfim.
Percebem agora a maioria absoluta do PS? O papão do passado continua a atormentar.
Colocado por: euO País precisa é disto:Um novo investimento estratégico de 4 MIL milhões devem resolver as novas reivindicações. É aproveitar este ano que existe um excedente de receita.
Colocado por: JotaP
Ainda não tinha lido este comentário quando escrevi o meu anterior...et voilá - basta apontar o dedo e chamar o outro de salazarista e resolvemos a nossa dificuldade argumentativa. Agora o AMG1 é dos bons e o Nostra passa a ser dos maus...
Conheço alguém que estava na calha para ser secretário de estado de uma área muito menosprezada e foi escolhido por Passos precisamente pelo seu passado profissional...depois veio a geringonça e não vingou.
Colocado por: Squire
Concordo de uma forma geral consigo.
No que se refere às elites, eu tive o cuidado de frisar que não sou propriamente adepto. Isto porque é uma palavra que pode conter alguma carga negativa. Mas não tem que necessariamente a ter. As elites podem ser prejudiciais, porque se apropriam do poder, como é o caso das ditaduras de extrema direita e esquerda (nazi, fascista ou comunista). São todas elas na prática elitistas, embora, de uma forma cínica, defendam na génese o contrário.
O que eu defendo é bem diferente. Estamos a falar de um conjunto de pessoas com espirito reformista que é eleita democraticamente pelo povo, sendo assim representativas deste. E o seu poder esgota-se aí como bem disse. E eu considero como elite, porque o seu conhecimento é especifico e é fruto da especialização inerente à sociedade capitalista dos últimos 200 anos. Se tivermos as pessoas com mais conhecimento nos cargos e somente a estes dedicados, teremos inevitavelmente um resultado melhor. Podem ser ou não políticos. Depende da sua qualidade.
Existe assimetria de informação? Claro que existe. Mas isso não é impeditivo de a população exercer controlo sobre o governo. Só é impeditivo quando o “gap” de conhecimento é gigantesco, ou quando não existe pro-atividade para exercer o controlo, ou quando não existem os pesos e contrapesos no Estado. Basta um destas dimensões falhar e existe o risco claro da elite se apoderar do poder.
Não existem soluções perfeitas. Quando mandatamos alguém, automaticamente perdemos o controlo absolutos dos eventos. Resta-nos tentar acompanhar o mais de perto possível, ter o maior conhecimento possível sobre os assuntos (o que é diferente de ser um especialista) e assegurar que os pesos e contrapesos do Estado não se desequilibram.
No que se refere à inércia da população portuguesa, sim efetivamente as estatísticas indicam que são os jovens que mais se abstém em comparação com a população mais velha. Acho que é fruto essencialmente da educação parental e também da atual sociedade de informação. Os jovens são hoje sujeitos a um bombardeamento de informação tão grande que não conseguem ter um pensamento intelectual sofisticado, porque não se conseguem focar. Estou a generalizar claro. Há certamente jovens com grande capacidade intelectual. Mas não me parece que seja a maioria, nem de perto. E se em casa também não forem estimulados e os pais só quererem saber do Cristiano Ronaldo e sempre que se fala de politica, a discussão é feita num tom destrutivo e frustrado, é normal que os jovens acabem por seguir o mesmo caminho. Se eles não se conseguem focar nos problemas da vida real (não a virtual onde eles passam o maior tempo), será então impossível para eles interessarem-se pelos aspetos políticos, porque simplesmente é demasiado stressante para eles, dado que a imagem que foi passada pelos pais é extremamente negativa.
Mas, por outro lado, temos jovens que até têm uma boa capacidade intelectual, mas que foram completamente endoutrinados. Falo particularmente dos ativistas da esquerda radical, como essas organizações da Climáximo e por aí fora. Não que eu seja um negativista. Eu acredito que o clima está a mudar. O problema aqui é quando se mistura consciencialização ambiental com ideologia. Uma coisa é dizer que temos que fazer algo. Outra coisa é dizer que a culpa é do capitalismo. Mas isto leva-nos para um tema ainda mais complexo.
Por último concordo quando diz“Em meu entender precisamos de uma sociedade civil forte e organizada. Temos de deixar de vez essa ideia algo bafienta de que em sociedade nao existem interesses conflituantes, eles existem e devem ser defendidos de forma organizada e à vista de todos e não da forma dissumulada como são hoje, quase sempre como se fossem algo incontestável para o bem de todos, quando na maioria das vezes nao passam de interesses de uns poucos, quantas vezes a custa dos restantes.”
Interesses conflituantes haverá sempre. Dentro da empresa, entre marido e mulher, entre vizinhos, entre amigos. A questão aqui é o que fazer com esse conflito. Dialoga-se? Cortam-se os laços? Ou tentamos eliminar o outro, para criar um mundo novo, utópico onde não haverá conflito? Talvez a primeira seja a mais sensata, sendo que, quando não é possível, cortam-se laços, criando outros.
Colocado por: Quilleute
A maioria ??
Mas que disparate …🤦🏽
Antes de pregar o Ventura … olhe para o censos .
Os números da subutilização e população inactiva e desempregada poderiam ser menores ?
Absolutamente!
Referir que a maioria dos portugueses depende de apoios sociais é simplesmente… mentira
Já agora até convidada a ver o que o censos específica dentro de cada categoria.
Talvez aprenda alguma coisa.
Colocado por: palmstroke
...Neste momento priorizo a descida de impostos. Sendo realista, dentro do espectro de possibilidades que temos, penso que a melhor solução seria algo que mantenha o modelo (tal como justificado pelo ponto #1 opino que o modelo actual não tem alternativa viável), mas que seja um pouco menos social.
Colocado por: AMG1
Eu também gostaria de manter o estado social que temos ou até mesmo aprofunda-lo e obviamente como qualquer comum dos mortais também gostava de pagar menos impostos. Agora como é que isso se faz, sabe?
Se entende que o modelo actual não tem "alternativa viável", mas simultâneamente que fosse um "pouco menos social", deduzo que so exista uma alternativa que seja reduzir os custos do estado e nesse caso cortava onde?
Agora convinha que visse quais são os principais agregados da despesa e obviamente que de pouco adianta se se ficar pelos habituais chavões com que todos concordamos (corrupcao, compadrio, ineficiência de alguns serviços, ...) e com isto, nao estou a dizer que nao seja importante resolve-los, mas também ja se percebeu, há muito, que daí resultam mais manchetes de jornal do que poupanças muito significativas no OE.
Peço-lhe é que mantenha a questao dentro daquilo que são os apoios sociais e que nao aponte coisas como a TAP ou parecidas, porque nada tem de ver com apoios sociais. Sao decisões politicas, a meu ver erradas, e que podiam ser outras sem colocar em causa o modelo de organização social que temos.