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    • eu
    • 30 dezembro 2022

     # 1

    Colocado por: luisvvMonopolista porquê? A GALP tem 20% da capacidade de refinação da Península Ibérica, e da mesma maneira que exporta para Espanha nada impede as empresas espanholas de meterem cá refinados mais baratos, se os tiverem..


    Monopolista... em Portugal.

    Qual seria mesmo o problema de haver outra refinaria em Portugal?
    • luisvv
    • 30 dezembro 2022 editado

     # 2


    Monopolista... em Portugal.

    A GALP exporta cerca de 25 a 30% da sua produção, sendo que a sua produção não cobre totalmente as necessidades nacionais.


    Qual seria mesmo o problema de haver outra refinaria em Portugal?


    Nenhum, havendo outro operador que esteja disposto a instalar a 13ª refinaria da Península, para ter uma margem abaixo da média do mercado.

    https://www.erse.pt/media/1uiffl3h/relat%C3%B3rio-an%C3%A1lise-do-mercado-de-combust%C3%ADveis-l%C3%ADquidos-rodovi%C3%A1rios.pdf
    • eu
    • 30 dezembro 2022 editado

     # 3

    Colocado por: luisvvA GALP exporta cerca de 25 a 30% da sua produção, sendo que a sua produção não cobre totalmente as necessidades nacionais.

    Mais um motivo para haver uma refinaria concorrente.

    Colocado por: luisvvNenhum, havendo outro operador que esteja disposto a instalar a 13ª refinaria da Península, para ter uma margem abaixo da média do mercado.

    Da última vez que vi, o nosso País era Portugal, não era a "península".

    Mas já que fala em "península", porque é que em Espanha há tantas refinarias (de pelo menos 3 grupos diferentes), e em Portugal apenas uma?

    E deixo novamente a pergunta: porque é que uma garrafa de gás em Portugal custa mais 50% que em Espanha?
    • eu
    • 30 dezembro 2022 editado

     # 4

  1.  # 5

    Colocado por: euMais um motivo para haver uma refinaria concorrente.

    A Galp foi obrigada a fechar a de Matosinhos porque poluía muito. Tem algum terreno vazio perto de casa onde fosse permitido construir uma nova? No mesmo País que proibiu a prospeção de petróleo e gás porque poluía as praias.
    E em produtos em que o Estado saca mais de 60% em impostos o problema é mesmo de concorrência?
  2.  # 6

    Colocado por: eu
    Mais um motivo para haver uma refinaria concorrente.

    As refinarias fazem-se para ser rentáveis. Ninguém fará uma refinaria para perder €.


    Da última vez que vi, o nosso País era Portugal, não era a "península".

    As linhas imaginárias que nos separam de Espanha impedem o comércio de combustíveis refinados? As refinarias espanholas servem Portugal, como as nossas servem Espanha (o que é desagradável para o argumento do monopólio, mas é o que é).


    Mas já que fala em "península", porque é que em Espanha há tantas refinarias (de pelo menos 3 grupos diferentes), e em Portugal apenas uma?



    Boa pergunta. Como é que um país com 5 vezes o tamanho e a população de Portugal tem 10 refinarias quando Portugal tinha 2 até há pouco mais de um ano? Parece incrível.
  3.  # 7

    Colocado por: euMais um motivo para haver uma refinaria concorrente.


    Colocado por: luisvvAs refinarias fazem-se para ser rentáveis. Ninguém fará uma refinaria para perder €.

    De facto aqui o eu tem razão, só o estado poderia "investir" numa nova refinaria, já que ao contrário dos privados tem acionistas (contribuintes) que só têm de pagar todos os negócios ruinosos e calar.

    Muitos destes contribuintes, não satisfeitos com a extorsão de que são vítimas, ainda querem dar mais dos seus rendimentos para refinarias e eólicas ruinosas, go figure!
  4.  # 8

    Colocado por: euAh, e tal, as margens da grande distribuição são apertadas, blá, blá, blá...

    Por cada produto mais barato no supermercado local, podem-se colocar aqui 10 mais baratos num hipermercado.
  5.  # 9

    Colocado por: HAL_9000A não ser que seja rico, na verdadeira ascensão da palavra, toda a gente faz restrições, não o faz é ao mesmo tipo de produtos. Uns fazem restrição em proteína de boa qualidade, outros fazem restrição em cultura e bens supérfluos, outros fazem restrição em automóveis, etc...De acordo com o nível de rendimentos, pelo que estar a defender que se der uns trocos ao zé ele vai logo gastar e aumentar ainda mais a inflação isso não faz sentido. Terá o mesmo efeito que aumentar os rendimentos do Manel por esse ponto de vista. O zé vai comprar as bananas, o Manel vai comprar aquela TV 65' que estava mesmo a precisar para ver o mundial.


    Tal como eu aceito, porque percebi onde quis chegar quando falou em especulação, também tem que aceitar onde eu quero chegar ao utilizar o termo “restrições”.

    Dizer que todos fazemos restrições ou que limitamos coisas na nossa vida, porque tudo tem o seu limite é uma lapalissada de todo o tamanho. É a mesma coisa que dizer que eu tomo o pequeno-almoço às 9h porque estou vivo.
    A restrição tem que ser interpretada em sentido estrito e está intimamente ligada como uma necessidade. Para eu restringir tenho que primeiro ter a necessidade de algo. Se eu não suprir essa necessidade, estou a restringir.
    Se eu não tiver a necessidade de ter um Ferrari e não o comprar, não estou a restringir nada. Se tiver a necessidade e não o conseguir comprar, já estarei a restringir. Portanto é algo extremamente subjetivo, mas a necessidade tem que estar presente.

    O que interessa aqui é o nível de restrições. Se acha genuinamente que todos têm o mesmo nível de restrições, então não haveria diferenças no nível das poupanças de cada um o que claramente não acontece. Há pessoas que poupam mais que outras. E acontece que, em termos probabilísticos, as pessoas que poupam mais são justamente aquelas que mais ganham. E porquê? Porque o nível de restrição é menor numa pessoa que ganha 2.500 Euros que numa que ganha 800 Euros.
    Estamos a entrar num ponto em que me vou repetir novamente e já não consigo fazer muito mais para mostrar o meu ponto de vista.
    Eu já lhe disse mais de 3 vezes que o que interessa é a tendência e a probabilidade. O que o HAL_9000 está a dizer é que “todos somos diferentes, logo não é possível encontrar um padrão estatístico” e isso está errado. Estatisticamente quem mais ganha mais poupa. E quanto mais se ganha, menos restrições ao consumo existe. Isto é indesmentível, por mais casos particulares que queira dar.
    Se acha que não faz sentido o que estou a dizer, então não vale a pena continuar a discutir sobre este assunto, porque eu já mostrei o meu ponto de vista. Se não concorda com algo que é uma evidência, então tudo o que vem a seguir será difícil que discutir.



    Colocado por: HAL_9000Aqui sou eu que fico confuso, e é por isso que não consigo concordar com a sua análise. Vamos por partes:
    1. A bélgica tal como Portugal também teve ao longo do ano uma inflação elevada, por isso imagino que na bélgica também haverão os "Zé que provocou o aumento do preço da banana porque quis aumentar o consumo, porque sempre fez restrição, ao contrário do Manel que ganha o triplo e nunca fez restrição, logo não precisa de aumentar o consumo.",
    2. Na Bélgica também existirão os manel que ganhando "o triplo" adquirem outros bens de consumo, por exemplo aquela viagem ao Egipto, aquele concerto da banda da moda, o mercedes que tanta falta lhe fazia, etc... Logo o manel também levu a um aumento de consumo "que fez o vendedor agir e aumentar o preço" do mercedes.
    3. Neste contexto se o zé sustenta o aumento da inflação (de acordo com a sua análise), o manel também o sustenta uma vez que consome outro tipo de produtos.
    4. Em Portugal o zé em vez de comprar bananas, compra apenas pão porque é mais barato. E o Manel em vez de ir ao egipto e comprar o mercedes, vai a portimão e compra um fiat. Ajustam os seus consumos aos seus rendimentos.
    4. Na bélgica zé e manel têm os salários indexados à inflação e não perderam poder de compra.
    5. Em portugal o zé e o manel perderam imenso poder de compra porque os salários foram actualizados muito abaixo do valor da inflação. E vão continuar a perder poder de compra para o ano.
    6.A taxa de inflação homóloga em Portugal para novembro de 2022 foi de 10.2% e a da Bélgica foi de 10.5%O que diz o seu livrinho acerca destes dados? Se a estratégia da bélgica está errada e a nossa certa porque que a inflação é comparável?
    Se o salário de ambos os zés e maneis aumentasse, eles simplesmente manteriam o mesmo nivel de consumo, e não o aumentariam, como sugere O que o Squire acha é que para combater a inflação, tanto o zé como o manel portugues, têm obrigatoriamente de penar e passar dificuldades.



    Claro que há Zés e Maneis na Bélgica. Mas em proporção há mais Maneis na Bélgica do que em Portugal. E como já disse mil vezes, o que interessa é a tendência e a probabilidade. O HAL_9000 continua a particularizar e assim é difícil de discutir.
    Grande parte da população vai perder poder de compra e mentalizem-se que não há solução. A vida é assim. Há momentos em que se têm de fazer alguns sacrifícios temporariamente. A vida não é perfeita. Protejam-se apenas os mais vulneráveis e carenciados.

    Quanto à taxa de inflação, o peso da energia na inflação belga é muito superior em comparação com Portugal:
    https://www.dadosmundiais.com/europa/portugal/inflacao.php
    https://www.dadosmundiais.com/europa/belgica/inflacao.php

    Se analisar com atenção os gráficos, verificará que a causa da inflação Belga ao longo de 2022 é na quase totalidade relacionada com a energia. Ao contrário, a de Portugal é essencialmente provocada pela subida dos bens alimentares.
    Logo, a subida dos salários indexados à inflação na Bélgica não está a provocar a subida generalizada dos preços alimentares, porque não há um incremento na procura que esteja a afetar a oferta, tal como eu tenho defendido, logo o preço dos produtos alimentares tem permanecido estável.
    A contrário, em Portugal a inflação é também devido à subida do preço da energia, mas já se tornou claramente endémica, na medida em que a inflação nos bens alimentares é muito mais elevada que na Bélgica.
    Ambos os países têm taxas de inflação parecidas, mas a sua natureza é diferente. Mais, este facto em nada refuta o meu argumento. Muito pelo contrário. Prova que os Belgas, dado que genericamente têm um rendimento disponível muito superior ao nosso, não estão a aumentar o seu consumo quando lhes é incrementado o rendimento.
    Como bem disse mais atrás, a inflação em Portugal, e na Bélgica também, não é provocada pela procura. É um facto. Mas é minha convicção, e é essa a minha teoria, porque grande parte da população portuguesa faz restrição ao consumo, se houvesse um aumento do rendimento disponível, haveria automaticamente um aumento da procura, que se traduziria em mais inflação.
    O seu argumento de as taxas de inflação dos dois países serem parecidas, em nada refuta aquilo que eu disse.

    E por fim, sim acho que tem de haver sacrifícios. Vivo no mundo real. Por vezes, temos que os fazer. Se acha que é possível baixar a inflação sem sacrificar o rendimento disponível de uma única pessoa da classe média, então quem vive num mundo paralelo e utópico é o HAL_9000.


    Colocado por: HAL_9000Porque eu contra argumentei que o não aumento dos rendimentos do zé e do manel é uma estratégia errada, uma que teria como resultado final ambos passarem dificuldades. Quanto a sustentar a inflação, como diz, ambos acabam por o fazer, ainda que eu considere que não é a procura do zé e do manel a maior causa da inflação.


    Contra-argumentou dessa maneira, porque o que tem feito até agora é extrapolar. Se tivesse tomado mais atenção ao meu argumento iria perceber os pressupostos do exemplo, que serviu apenas para personalizar a tendência e a maior probabilidade de um facto. O Manel não sustenta nenhuma inflação no exemplo que dei porque não faz restrições ao consumo. É essa a tendência de quem ganha o triplo de alguém.



    Colocado por: HAL_9000O seu argumento e solução não são as soluções mais indicadas para Portugal para este periodo, porque daqui a 2-3 anos quando a inflação voltar aos 2%, a perda de poder de compra acumulada mantém-se, mesmo que a partir daí os rendimentos acompanhem a inflação. Ou seja esteve 3 anos a gerar pobreza, pobreza essa que será permanente. Mais grave ainda perda de poder de compra que soma a mais 20 anos a perder poder de compra, e como muito bem disse acima "Portanto, o Manel não vira Zé em 2 anos. Poderia virar Zé em 20 anos se a restrição salarial durasse esse tempo." Entende a extrapolação?


    Colocado por: HAL_9000Pois não só defende a perda de poder de compra durante os 2 ou 3 anos que se tornará eterna quando a inflação voltar à normalidade. Boa solução.


    Você deve ser a única pessoa em Portugal que acha que não vamos, nem devemos, perder poder de compra. Quer dizer, o HAL_9000 e a esquerda radical portuguesa.
    Para baixar a inflação tem que haver redução da procura ou aumento da oferta. É inevitável! Como não vislumbro de que forma se aumenta a oferta, terá que se diminuir a procura. A não ser que criemos uma policia que impeça as pessoas de comprar, a forma mais viável é diminuir o rendimento disponível temporariamente até a inflação estabilizar.



    Colocado por: HAL_9000Não é possível contestar que o estado deve ajudar os mais pobres, mas o Squire ás vezes parece que não conhece o país em que vive. Portugal tem 4.4 milhões de pobres (antes de transferências sociais), para uma população ativa de cerca de 4.8-4.9 milhões de pessoas. Repare que mesmo estes 240 euros, que só vão ser entregues porque o governo teve vergonha do défice que ia apresentar no fim do ano, e que se destina a pessoas cujos rendimentos anuais que não vão além de 5800 euros(483 euros mês), chega a mais de um milhão de pessoas. Acha mesmo que estas crises se resolvem com subsídios?
    Se acha, o melhor é começar já preparar-se para pagar mais impostos, e o governo deve começar a pensar onde é que se vão montar as tendas de distribuição da sopa dos pobres.


    Pede-se um pouco mais de cuidado com a análise de números, por forma a não induzir os leitores em erro: 4,4 milhões de pobres não estão necessariamente incluídos nos 4,8 – 4,9 milhões de pessoas ativas. Na verdade, o overlapping é bem menor do que pensa. Grande parte dos pobres são reformados, logo não ativos.
    A crise de inflação resolve-se com a diminuição da procura. O subsídio serve somente para mitigar o efeito nos mais pobres.



    Colocado por: HAL_9000Mas é sua a teoria que a única causa da inflação é o excesso de procura. Já referi antes que existem alguns relaórios que apontam que mais de metade da actual inflação está a ser provocada pelos "lucros excessivos". Logo ainda que se possa reduzir parcialmente a procura (não almeja passar incólume pela crise inflação, mas também não quero ficar pobre a meio do processo), a inflação deve sim ser controlada limitando esses lucos excessivos. Como é que se pode fazer isso? Não sei, para isso é que lá estão os técnicos, sendo bem pagos para pensar em soluções.
    É o mesmo que eu pedir ao Squire para me dizer de que modo é que se aumenta a sensibilidade de um aparelho de RMN que me permita determinar a estrutura com apenas 0.5mg de composto.


    Não é a causa! Isso é irrelevante! Qual é a parte que não percebe que a procura influencia a oferta, logo influencia a inflação? Não percebe que é esta a base do mecanismo que regula os preços? A partir do momento em que a inflação dispara, ainda que não seja devido à procura elevada (como é o caso), a única forma de a baixar é recorrendo ao mecanismo que regula os preços: procura e oferta!
    Taxar os lucros não resolve nada! Mitiga, tal como os subsídios.
    Diga-me lá de que forma é que uma diminuição do lucro da empresa fará aumentar a oferta ou diminuir a procura? O empresário fica menos dinheiro sim e o Estado fica com mais. Pode depois dar à população em forma de subsidio, mas a pergunta que lhe faço novamente é: Mas qual o impacto no preço? Qual a correlação que o HAL_9000 acha que existe entre a taxação do lucro e o não aumento do preço?
    Sabe o que é mais provável? É o empresário refletir essa taxa no preço final, fazendo aumentar ainda mais o preço.


    Colocado por: HAL_9000Como não? O controlo da inflação, não se faz precisamente prevenindo o aumento de preços? Então é dar o exemplo. Não resolve o problema, mas ao menos não contribui para o agravar ainda mais.


    Respondeu a si mesmo. Não resolve o problema. Mitiga.
    • eu
    • 30 dezembro 2022

     # 10

    Colocado por: luisvvAs refinarias fazem-se para ser rentáveis. Ninguém fará uma refinaria para perder €.

    E porque é que uma segunda refinaria em Portugal não haveria de ser rentável? Porque parte do princípio que teria necessariamente prejuízo?

    Colocado por: luisvvAs linhas imaginárias que nos separam de Espanha impedem o comércio de combustíveis refinados? As refinarias espanholas servem Portugal, como as nossas servem Espanha (o que é desagradável para o argumento do monopólio, mas é o que é).

    Por essa ordem de ideias, Espanha também só precisaria de uma refinaria, afinal poderia importar os refinados de França ou Alemanha, não?

    Colocado por: luisvvBoa pergunta. Como é que um país com 5 vezes o tamanho e a população de Portugal tem 10 refinarias quando Portugal tinha 2 até há pouco mais de um ano? Parece incrível.

    Agora já compara com aquilo que Portugal "tinha" em vez de comparar com aquilo que Portugal "tem" ? Um pouco mais de coerência intelectual se faz favor...

    E a questão principal até não é bem o número total de refinarias mas sim a existência de concorrência entre grupos económicos diferentes. Mas se quer discutir refinarias per capita, também podemos usar como comparação países com mais ou menos a mesma população de Portugal, como a Bélgica.

    spoiler: a Bélgica tem 4 refinarias.
    • eu
    • 30 dezembro 2022

     # 11

    Colocado por: J.FernandesDe facto aqui o eu tem razão, só o estado poderia "investir" numa nova refinaria, já que ao contrário dos privados tem acionistas (contribuintes) que só têm de pagar todos os negócios ruinosos e calar.


    Nem sequer era preciso o Estado "investir", por vezes basta promover, facilitar, não atrapalhar e/ou dar benefícios fiscais. Um pouco como foi feito (e bem) com a autoeuropa.
    • smart
    • 31 dezembro 2022 editado

     # 12

    Hum.
    Mais uma invenção na minha opinião, que sairá caro ao erário público.
    Graças ao Sócrates, o estado assumiu o encargo futuro dos fundos de pensões da banca, de natureza privada, a troco de uns miseráveis mil milhões de euros, tendo em conta o valor do encargo que resultará para o estado.
    Veja se que em 7 anos, já foi gasto pelo estado, metado do valor que encaixou...
    Assumir os encargos decorrentes é distinto de enquadrar nas normas públicas que assistem aos pensionistas do regime geral.
    Mas é mais do mesmo.
    Pergunto, se o estado não assumisse os encargos com o referido fundo e sob as regras inerentes, está classe de pensionistas iria usufruir da meia pensão? Pois.
    Não vejo ninguém a comentar para melhor esclarecer o enquadramento, nem deputados, nem OCs, nada...
    O que interessa é o Ronaldo e o SLB.
    https://www.google.com/amp/s/observador.pt/2018/10/03/estado-ja-gastou-mais-de-metade-dos-fundos-de-pensoes-da-banca/amp/



    https://eco.sapo.pt/2022/12/30/medina-nao-fecha-a-porta-a-oe-pagar-meia-pensao-dos-reformados-da-banca/
  6.  # 13

    Bem-vindos a 2023. Enquanto em Espanha baixam os impostos nos produtos essenciais nos por cá aumentamos, sempre na vanguarda do saque.
    https://www.dn.pt/dinheiro/supers-pao-peixe-carne-ou-bebidas-tambem-pagam-novo-imposto-do-governo-15579732.html

    Porque é lógico que quando aumentam os impostos aos comerciantes estes baixam o preço dos produtos...
    E mais umas taxinhas no take-away porque ouve-se por aí que o covid está a regressar e há que faturar...
    E vão-nos sacar um poucachinho menos no IRS este ano para pagarmos mais em 2024...
    https://www.dn.pt/politica/costa-diz-que-familias-pagarao-menos-2000-milhoes-de-irs-15578241.html

    A vaselina subiu muito de preço?
  7.  # 14

    Colocado por: smartHum.
    Mais uma invenção na minha opinião, que sairá caro ao erário público.
    Graças ao Sócrates, o estado assumiu o encargo futuro dos fundos de pensões da banca, de natureza privada, a troco de uns miseráveis mil milhões de euros, tendo em conta o valor do encargo que resultará para o estado.
    Veja se que em 7 anos, já foi gasto pelo estado, metado do valor que encaixou...
    Assumir os encargos decorrentes é distinto de enquadrar nas normas públicas que assistem aos pensionistas do regime geral.
    Mas é mais do mesmo.
    Pergunto, se o estado não assumisse os encargos com o referido fundo e sob as regras inerentes, está classe de pensionistas iria usufruir da meia pensão? Pois.
    Não vejo ninguém a comentar para melhor esclarecer o enquadramento, nem deputados, nem OCs, nada...
    O que interessa é o Ronaldo e o SLB.
    https://www.google.com/amp/s/observador.pt/2018/10/03/estado-ja-gastou-mais-de-metade-dos-fundos-de-pensoes-da-banca/amp/



    https://eco.sapo.pt/2022/12/30/medina-nao-fecha-a-porta-a-oe-pagar-meia-pensao-dos-reformados-da-banca/

    Pois.
    Isto era coisa facil de prever. A gestao do país sempre foi, vamos resolver já depois vê-se.
    27 mil bancarios dão tanto prejuízo?
    Se anularem as subvenções politicas e colocarem tectos maximos às reformas, a coisa endireita.
    Agora falta vir o corajoso a legislar isto de forma aos juizes nao recusarem por ser inconstitucional.
    Os ordenados do sector empresarial do estado têm de ter limites, as reformas têm de ter limites, a despesa do estado tem de reduzir para podermos reduzir impostos.
    A receita é simples e facil de implementar.
    Falta competencia e coragem politica.
  8.  # 15

    Foi isso que o passos começou a fazer. Agora veja lá a cruz que ele carrega...
    O costa aumenta os impostos diariamente e de vez em quando dá umas esmolas e está num pedestal...
    • AMVP
    • 1 janeiro 2023

     # 16

    Colocado por: Sirruper27 mil bancarios dão tanto prejuízo?

    Dao! Mesmo que nao dessem, passaram para a esfera do estado sem o fundo necessario para as responsabilidades, foi um excelente negocio para os bancos.
    Concordam com este comentário: eu
    • AMVP
    • 1 janeiro 2023

     # 17

    Colocado por: Sirruperreformas têm de ter limites, a

    Limitadas a que? 1000? 500?
    Mas em simultaneo, nao se limita os apoios, da - se tudo de borla a alguns e algumas coisas a todos, subsidiamos os combustiveis e as portagens, etc. Sempre podemos propor o linchamento dos reformados.
    Nota: nao, nao sou reformada.
    • AMVP
    • 1 janeiro 2023

     # 18

    Colocado por: SirruperOs ordenados do sector empresarial do estado têm de ter limites

    Mas depois nao reclame quando ha greves, pois caso contrario os governos tem tendencia a pagar para satisfazer os votantes
  9.  # 19

    Colocado por: Squireo, também tem que aceitar onde eu quero chegar ao utilizar o termo “restrições”.
    Obviamente que aceito e percebo o que quer dizer, mas vamos lá ver: Se na Bélgica a Inflação também ronda os 10%, isso quer dizer que existe uma parte da população que também está a fazer restrições, caso contrário, os preços não teriam subido impulsionados pela procura (de acordo com a sua própria conceção).
    Se a restrição não é a mesma que fazem por cá? Obviamente que não, e por isso mesmo é que defendo que não se pode sacrificar ainda mais o poder de compra do povo português.
    Se por cá se faz restrição na comida, por lá far-se-á na energia. Que a alimentação é mais essencial que a energia, não há duvida. Mas dizer que a energia para conforto térmico, locuoção, etc, não é um bem essencial, já não concordo tanto.
    Esta é a tendência e a probabilidade que tanto fala: Na Bélgica apesar de aver mais maneis que zés, haverá muitos zés, e mesmo maneis que estão a fazer restrição também. Se assim não for, e se não houver restrição na Bélgica, explique-me a origem da inflação por lá então.
    Se estão a fazer restrição, porque não estão a gastar o aumento de rendimentos que permitem fazer a manutenção do poder de compra a aumentar a procura e a criar uma espiral inflacionista? É que o Squire diz que seria isso que se iria passar por cá, mas não é isso que a prática da Bélgica demonstra. Os belgas não perderam tanto poder de compra como nós, e nem por isso a inflação deles está mais descontrolada que a nossa.



    Colocado por: SquireEu já lhe disse mais de 3 vezes que o que interessa é a tendência e a probabilidade. O que o HAL_9000 está a dizer é que “todos somos diferentes, logo não é possível encontrar um padrão estatístico” e isso está errado. Estatisticamente quem mais ganha mais poupa. E quanto mais se ganha, menos restrições ao consumo existe. Isto é indesmentível, por mais casos particulares que queira dar.
    Então a solução é: em vez de adoptarmos políticas para sermos cada vez mais pareciddos com os belgas, ou seja com rendimentos que permitam menos restrições, Aproveitam-se as crises inflacionistas para contrariar o principal propósito da UE que é reduzir as assimetrias, e mais grave que isso opta-se por agravar essas mesmas assimetrias. Esse agravamento de certeza que vai contribuir para uma maior estabilidade política na Europa, e torna-la cada vez mais relevante no panorama mundial.
    Não extrapulo nada, simplesmente oara mim é profundamente básico que, empobrecer as populações já de si pobres, ao mesmo tempo que se transfere o dinheiro para quem já faz acumulação de riqueza, é uma estratégia profundamente errada. Uma estratégia tão errada que qualquer política que fomente esta estratégia tem de estar igualmente errada.



    Colocado por: SquireGrande parte da população vai perder poder de compra e mentalizem-se que não há solução. A vida é assim. Há momentos em que se têm de fazer alguns sacrifícios temporariamente.
    Você era bom para ditador. Consigo perfeitamente imaginar o Stalin em 1932 a dizer aos Ucranianos "Grande parte da população vai ter de passar fome e alguns até vão morrer, mentalizem-se que não há solução. A vida é assim. Há momentos em que se têm de fazer alguns sacrifícios temporariamente."

    Pergunto-lhe por curiosidade, tomando como exemplo a grande depressão de 1929 nos EUA, na sua opinião, ela poderia ter sido gerida de outra forma, ou não havia outra solução?


    Colocado por: SquireSe acha que é possível baixar a inflação sem sacrificar o rendimento disponível de uma única pessoa da classe média, então quem vive num mundo paralelo e utópico é o HAL_9000.
    Eu não sei se é possível, o que eu digo é que o sacrifício que está a ser pedido a essa dita classe média portuguesa, vai atirar o país para um buraco ainda mais profundo o que aquele em que ele se encontra. Quando formos o 27º em 27 talvez se pensem em alternativas.


    Colocado por: SquirePara baixar a inflação tem que haver redução da procura ou aumento da oferta. É inevitável! Como não vislumbro de que forma se aumenta a oferta, terá que se diminuir a procura. A não ser que criemos uma policia que impeça as pessoas de comprar,
    De certeza que não há mesmo mais nenhuma forma de controlar o aumento de preços que não seja empobrecendo os consumidores?
    Como bem disse atrás, a inflação em portugal "é essencialmente provocada pela subida dos bens alimentares.". Como é que o squire controla a procura de bens alimentares se não for fazendo restrição calórica, ou impondo uma dieta pobre e desiquilibrada? É esta a única alternativa?
    Há falta de oferta de bens alimentares que justifiquem o preço elevado? Ou existe sim um interesse em fazer a manutenção destes preços?

    É que se me dissesse que o excesso de procura era por bens não essenciais, ainda poderia concordar que era possível baixar a procura, reduzindo o poder de compra. Agora num bem tão essencial como a alimentação, não estou a ver como é que impede as pessoas de comer. Por outro lado, podem ter descoberto a solução para o excesso de peso. Daqui a um aninho, vamos estar todos fit, pelo menos os zés, vão.



    Colocado por: Squire
    Pede-se um pouco mais de cuidado com a análise de números, por forma a não induzir os leitores em erro: 4,4 milhões de pobres não estão necessariamente incluídos nos 4,8 – 4,9 milhões de pessoas ativas. Na verdade, o overlapping é bem menor do que pensa
    Pede-se um pouco mais de cuidado a ler e interpretar por forma a não induzir os leitores em erro. O squire deve ter sido a única pessoa do fórum a fazer essa leitura do que escrevi. O que eu lhe disse é que em Portugal, os cerca de 4.8-4.9 milhoes de pessoas activas, já têm de alguma forma de trabalhar para se sustentarem a si próprios e aos cerca de 4.4 milhões de pobres. Mais grave ainda é de facto haver algum overlaping nestes números, ou seja pessoas que apesar de trabalharem a tempo inteiro, são pobres. E o Squire acha que não há alternativa a empobrecer ainda mais as pessoas, e a sobrecarrear ainda mais a casse "cada vez menos média" para pagar subsídios e tornar o estado ainda mais paizinho que dá uma mesada.

    Sendo assim acho que de facto não adianta continuar esta discussão. Eu não posso aceitar que não exista alternativa a estas regras económicas completamente selvagens.



    Colocado por: SquireTaxar os lucros não resolve nada! Mitiga, tal como os subsídios.
    Não taxar resolve? Diria que mitigar já não é mau.

    Também não considero que a inflação se resolva com uma simples medida avusa. Isso é a sua visão do "habitem-se, não há alternativa".



    Colocado por: SquireRespondeu a si mesmo. Não resolve o problema. Mitiga.
    Aumentar os preços resolve ou agrava?
    É que na minha opinião aumentar os preços, numa crise inflaccionista é contribuir para o problema. Mas se você me resolve com "ah, mas não aumentar também não resolve o problema", então ok, é um bom argumento.

    Quer ver outra contribuição do nosso estado para conter o aumento dos preços agora em janeiro:
    "O agravamento do preço do petróleo nos mercados internacionais e da valorização do euro face ao dólar traduzem-se num aumento de 5,5 cêntimos por litro da gasolina e de 0,5 cêntimos por litro de gasóleo,..."

    "Assim, durante o mês de janeiro, a carga fiscal sobre o gasóleo sobe 8,6 cêntimos e sobre a gasolina aumenta 7,8 cêntimos."

    "Os combustíveis vão voltar a subir esta semana não só devido à evolução do preço da matéria-prima, mas também do aumento da carga fiscal. O aumento mais significativo é o da gasolina que sobe 13,3 cêntimos, ao passo que o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá subir 9,1 cêntimos."

    https://eco.sapo.pt/2023/01/02/carga-fiscal-faz-disparar-combustiveis-gasolina-sobe-133-centimos-e-gasoleo-sobe-91-na-esta-semana/

    Aí está mais um contributo desse génio que é o Medina para contrariar a inflação em Portugal. Certamente também não teve alternativa a subir uma vez mais a taxa de carbono num país que tem uns transportes públicos que envergonhariam qualquer país de terceiro mundo.
  10.  # 20

    Colocado por: eu
    E porque é que uma segunda refinaria em Portugal não haveria de ser rentável? Porque parte do princípio que teria necessariamente prejuízo?


    Porque ela não existe.




    Por essa ordem de ideias, Espanha também só precisaria de uma refinaria, afinal poderia importar os refinados de França ou Alemanha, não?

    Espanha tem aproximadamente o mesmo rácio produção/população que Portugal, e a GALP representa cerca de 20% da capacidade da PI. A GALP exporta para fora da PI, também, pelo que não é de excluir que ES importe de outros países.




    Agora já compara com aquilo que Portugal "tinha" em vez de comparar com aquilo que Portugal "tem" ? Um pouco mais de coerência intelectual se faz favor...


    Os dados de nº de refinarias são públicos: fechou em 2021 a 2ª da GALP. A produção foi deslocalizada na medida do possível, etc.
    Tudo o resto continua sensivelmente igual: capacidade, nº de players do mercado, etc.


    E a questão principal até não é bem o número total de refinarias mas sim a existência de concorrência entre grupos económicos diferentes. Mas se quer discutir refinarias per capita, também podemos usar como comparação países com mais ou menos a mesma população de Portugal, como a Bélgica.
    spoiler: a Bélgica tem 4 refinarias.

    Por acaso, tem 2, que somam entre 3 a 4 vezes a capacidade total de refinação instalada em Portugal. Se ao menos estivessem bem situadas, no 2º maior porto da Europa..
 
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