Colocado por: luisvvMonopolista porquê? A GALP tem 20% da capacidade de refinação da Península Ibérica, e da mesma maneira que exporta para Espanha nada impede as empresas espanholas de meterem cá refinados mais baratos, se os tiverem..
Monopolista... em Portugal.
Qual seria mesmo o problema de haver outra refinaria em Portugal?
Colocado por: luisvvA GALP exporta cerca de 25 a 30% da sua produção, sendo que a sua produção não cobre totalmente as necessidades nacionais.
Colocado por: luisvvNenhum, havendo outro operador que esteja disposto a instalar a 13ª refinaria da Península, para ter uma margem abaixo da média do mercado.
Colocado por: euMais um motivo para haver uma refinaria concorrente.
Colocado por: eu
Mais um motivo para haver uma refinaria concorrente.
Da última vez que vi, o nosso País era Portugal, não era a "península".
Mas já que fala em "península", porque é que em Espanha há tantas refinarias (de pelo menos 3 grupos diferentes), e em Portugal apenas uma?
Colocado por: euMais um motivo para haver uma refinaria concorrente.
Colocado por: luisvvAs refinarias fazem-se para ser rentáveis. Ninguém fará uma refinaria para perder €.
Colocado por: euAh, e tal, as margens da grande distribuição são apertadas, blá, blá, blá...
Colocado por: HAL_9000A não ser que seja rico, na verdadeira ascensão da palavra, toda a gente faz restrições, não o faz é ao mesmo tipo de produtos. Uns fazem restrição em proteína de boa qualidade, outros fazem restrição em cultura e bens supérfluos, outros fazem restrição em automóveis, etc...De acordo com o nível de rendimentos, pelo que estar a defender que se der uns trocos ao zé ele vai logo gastar e aumentar ainda mais a inflação isso não faz sentido. Terá o mesmo efeito que aumentar os rendimentos do Manel por esse ponto de vista. O zé vai comprar as bananas, o Manel vai comprar aquela TV 65' que estava mesmo a precisar para ver o mundial.
Colocado por: HAL_9000Aqui sou eu que fico confuso, e é por isso que não consigo concordar com a sua análise. Vamos por partes:
1. A bélgica tal como Portugal também teve ao longo do ano uma inflação elevada, por isso imagino que na bélgica também haverão os "Zé que provocou o aumento do preço da banana porque quis aumentar o consumo, porque sempre fez restrição, ao contrário do Manel que ganha o triplo e nunca fez restrição, logo não precisa de aumentar o consumo.",
2. Na Bélgica também existirão os manel que ganhando "o triplo" adquirem outros bens de consumo, por exemplo aquela viagem ao Egipto, aquele concerto da banda da moda, o mercedes que tanta falta lhe fazia, etc... Logo o manel também levu a um aumento de consumo "que fez o vendedor agir e aumentar o preço" do mercedes.
3. Neste contexto se o zé sustenta o aumento da inflação (de acordo com a sua análise), o manel também o sustenta uma vez que consome outro tipo de produtos.
4. Em Portugal o zé em vez de comprar bananas, compra apenas pão porque é mais barato. E o Manel em vez de ir ao egipto e comprar o mercedes, vai a portimão e compra um fiat. Ajustam os seus consumos aos seus rendimentos.
4. Na bélgica zé e manel têm os salários indexados à inflação e não perderam poder de compra.
5. Em portugal o zé e o manel perderam imenso poder de compra porque os salários foram actualizados muito abaixo do valor da inflação. E vão continuar a perder poder de compra para o ano.
6.A taxa de inflação homóloga em Portugal para novembro de 2022 foi de 10.2% e a da Bélgica foi de 10.5%O que diz o seu livrinho acerca destes dados? Se a estratégia da bélgica está errada e a nossa certa porque que a inflação é comparável?
Se o salário de ambos os zés e maneis aumentasse, eles simplesmente manteriam o mesmo nivel de consumo, e não o aumentariam, como sugere O que o Squire acha é que para combater a inflação, tanto o zé como o manel portugues, têm obrigatoriamente de penar e passar dificuldades.
Colocado por: HAL_9000Porque eu contra argumentei que o não aumento dos rendimentos do zé e do manel é uma estratégia errada, uma que teria como resultado final ambos passarem dificuldades. Quanto a sustentar a inflação, como diz, ambos acabam por o fazer, ainda que eu considere que não é a procura do zé e do manel a maior causa da inflação.
Colocado por: HAL_9000O seu argumento e solução não são as soluções mais indicadas para Portugal para este periodo, porque daqui a 2-3 anos quando a inflação voltar aos 2%, a perda de poder de compra acumulada mantém-se, mesmo que a partir daí os rendimentos acompanhem a inflação. Ou seja esteve 3 anos a gerar pobreza, pobreza essa que será permanente. Mais grave ainda perda de poder de compra que soma a mais 20 anos a perder poder de compra, e como muito bem disse acima "Portanto, o Manel não vira Zé em 2 anos. Poderia virar Zé em 20 anos se a restrição salarial durasse esse tempo." Entende a extrapolação?
Colocado por: HAL_9000Pois não só defende a perda de poder de compra durante os 2 ou 3 anos que se tornará eterna quando a inflação voltar à normalidade. Boa solução.
Colocado por: HAL_9000Não é possível contestar que o estado deve ajudar os mais pobres, mas o Squire ás vezes parece que não conhece o país em que vive. Portugal tem 4.4 milhões de pobres (antes de transferências sociais), para uma população ativa de cerca de 4.8-4.9 milhões de pessoas. Repare que mesmo estes 240 euros, que só vão ser entregues porque o governo teve vergonha do défice que ia apresentar no fim do ano, e que se destina a pessoas cujos rendimentos anuais que não vão além de 5800 euros(483 euros mês), chega a mais de um milhão de pessoas. Acha mesmo que estas crises se resolvem com subsídios?
Se acha, o melhor é começar já preparar-se para pagar mais impostos, e o governo deve começar a pensar onde é que se vão montar as tendas de distribuição da sopa dos pobres.
Colocado por: HAL_9000Mas é sua a teoria que a única causa da inflação é o excesso de procura. Já referi antes que existem alguns relaórios que apontam que mais de metade da actual inflação está a ser provocada pelos "lucros excessivos". Logo ainda que se possa reduzir parcialmente a procura (não almeja passar incólume pela crise inflação, mas também não quero ficar pobre a meio do processo), a inflação deve sim ser controlada limitando esses lucos excessivos. Como é que se pode fazer isso? Não sei, para isso é que lá estão os técnicos, sendo bem pagos para pensar em soluções.
É o mesmo que eu pedir ao Squire para me dizer de que modo é que se aumenta a sensibilidade de um aparelho de RMN que me permita determinar a estrutura com apenas 0.5mg de composto.
Colocado por: HAL_9000Como não? O controlo da inflação, não se faz precisamente prevenindo o aumento de preços? Então é dar o exemplo. Não resolve o problema, mas ao menos não contribui para o agravar ainda mais.
Colocado por: luisvvAs refinarias fazem-se para ser rentáveis. Ninguém fará uma refinaria para perder €.
Colocado por: luisvvAs linhas imaginárias que nos separam de Espanha impedem o comércio de combustíveis refinados? As refinarias espanholas servem Portugal, como as nossas servem Espanha (o que é desagradável para o argumento do monopólio, mas é o que é).
Colocado por: luisvvBoa pergunta. Como é que um país com 5 vezes o tamanho e a população de Portugal tem 10 refinarias quando Portugal tinha 2 até há pouco mais de um ano? Parece incrível.
Colocado por: J.FernandesDe facto aqui o eu tem razão, só o estado poderia "investir" numa nova refinaria, já que ao contrário dos privados tem acionistas (contribuintes) que só têm de pagar todos os negócios ruinosos e calar.
Colocado por: smartHum.
Mais uma invenção na minha opinião, que sairá caro ao erário público.
Graças ao Sócrates, o estado assumiu o encargo futuro dos fundos de pensões da banca, de natureza privada, a troco de uns miseráveis mil milhões de euros, tendo em conta o valor do encargo que resultará para o estado.
Veja se que em 7 anos, já foi gasto pelo estado, metado do valor que encaixou...
Assumir os encargos decorrentes é distinto de enquadrar nas normas públicas que assistem aos pensionistas do regime geral.
Mas é mais do mesmo.
Pergunto, se o estado não assumisse os encargos com o referido fundo e sob as regras inerentes, está classe de pensionistas iria usufruir da meia pensão? Pois.
Não vejo ninguém a comentar para melhor esclarecer o enquadramento, nem deputados, nem OCs, nada...
O que interessa é o Ronaldo e o SLB.
https://www.google.com/amp/s/observador.pt/2018/10/03/estado-ja-gastou-mais-de-metade-dos-fundos-de-pensoes-da-banca/amp/
https://eco.sapo.pt/2022/12/30/medina-nao-fecha-a-porta-a-oe-pagar-meia-pensao-dos-reformados-da-banca/
Colocado por: Sirruper27 mil bancarios dão tanto prejuízo?
Colocado por: Sirruperreformas têm de ter limites, a
Colocado por: SirruperOs ordenados do sector empresarial do estado têm de ter limites
Colocado por: Squireo, também tem que aceitar onde eu quero chegar ao utilizar o termo “restrições”.Obviamente que aceito e percebo o que quer dizer, mas vamos lá ver: Se na Bélgica a Inflação também ronda os 10%, isso quer dizer que existe uma parte da população que também está a fazer restrições, caso contrário, os preços não teriam subido impulsionados pela procura (de acordo com a sua própria conceção).
Colocado por: SquireEu já lhe disse mais de 3 vezes que o que interessa é a tendência e a probabilidade. O que o HAL_9000 está a dizer é que “todos somos diferentes, logo não é possível encontrar um padrão estatístico” e isso está errado. Estatisticamente quem mais ganha mais poupa. E quanto mais se ganha, menos restrições ao consumo existe. Isto é indesmentível, por mais casos particulares que queira dar.Então a solução é: em vez de adoptarmos políticas para sermos cada vez mais pareciddos com os belgas, ou seja com rendimentos que permitam menos restrições, Aproveitam-se as crises inflacionistas para contrariar o principal propósito da UE que é reduzir as assimetrias, e mais grave que isso opta-se por agravar essas mesmas assimetrias. Esse agravamento de certeza que vai contribuir para uma maior estabilidade política na Europa, e torna-la cada vez mais relevante no panorama mundial.
Colocado por: SquireGrande parte da população vai perder poder de compra e mentalizem-se que não há solução. A vida é assim. Há momentos em que se têm de fazer alguns sacrifícios temporariamente.Você era bom para ditador. Consigo perfeitamente imaginar o Stalin em 1932 a dizer aos Ucranianos "Grande parte da população vai ter de passar fome e alguns até vão morrer, mentalizem-se que não há solução. A vida é assim. Há momentos em que se têm de fazer alguns sacrifícios temporariamente."
Colocado por: SquireSe acha que é possível baixar a inflação sem sacrificar o rendimento disponível de uma única pessoa da classe média, então quem vive num mundo paralelo e utópico é o HAL_9000.Eu não sei se é possível, o que eu digo é que o sacrifício que está a ser pedido a essa dita classe média portuguesa, vai atirar o país para um buraco ainda mais profundo o que aquele em que ele se encontra. Quando formos o 27º em 27 talvez se pensem em alternativas.
Colocado por: SquirePara baixar a inflação tem que haver redução da procura ou aumento da oferta. É inevitável! Como não vislumbro de que forma se aumenta a oferta, terá que se diminuir a procura. A não ser que criemos uma policia que impeça as pessoas de comprar,De certeza que não há mesmo mais nenhuma forma de controlar o aumento de preços que não seja empobrecendo os consumidores?
Colocado por: SquirePede-se um pouco mais de cuidado a ler e interpretar por forma a não induzir os leitores em erro. O squire deve ter sido a única pessoa do fórum a fazer essa leitura do que escrevi. O que eu lhe disse é que em Portugal, os cerca de 4.8-4.9 milhoes de pessoas activas, já têm de alguma forma de trabalhar para se sustentarem a si próprios e aos cerca de 4.4 milhões de pobres. Mais grave ainda é de facto haver algum overlaping nestes números, ou seja pessoas que apesar de trabalharem a tempo inteiro, são pobres. E o Squire acha que não há alternativa a empobrecer ainda mais as pessoas, e a sobrecarrear ainda mais a casse "cada vez menos média" para pagar subsídios e tornar o estado ainda mais paizinho que dá uma mesada.
Pede-se um pouco mais de cuidado com a análise de números, por forma a não induzir os leitores em erro: 4,4 milhões de pobres não estão necessariamente incluídos nos 4,8 – 4,9 milhões de pessoas ativas. Na verdade, o overlapping é bem menor do que pensa
Colocado por: SquireTaxar os lucros não resolve nada! Mitiga, tal como os subsídios.Não taxar resolve? Diria que mitigar já não é mau.
Colocado por: SquireRespondeu a si mesmo. Não resolve o problema. Mitiga.Aumentar os preços resolve ou agrava?
Colocado por: eu
E porque é que uma segunda refinaria em Portugal não haveria de ser rentável? Porque parte do princípio que teria necessariamente prejuízo?
Por essa ordem de ideias, Espanha também só precisaria de uma refinaria, afinal poderia importar os refinados de França ou Alemanha, não?
Agora já compara com aquilo que Portugal "tinha" em vez de comparar com aquilo que Portugal "tem" ? Um pouco mais de coerência intelectual se faz favor...
E a questão principal até não é bem o número total de refinarias mas sim a existência de concorrência entre grupos económicos diferentes. Mas se quer discutir refinarias per capita, também podemos usar como comparação países com mais ou menos a mesma população de Portugal, como a Bélgica.
spoiler: a Bélgica tem 4 refinarias.