Colocado por: Squirerande parte da população vai perder poder de compra e mentalizem-se que não há solução. A vida é assim. Há momentos em que se têm de fazer alguns sacrifícios temporariamente. A vida não é perfeita.
Colocado por: HAL_9000Qual é o espaço de tempo que preconiza para o "temporariamente"? 2 anos ou 5 gerações?
Colocado por: CarvaiJá sobrevivi a inflação acima de 20%. Ainda tenho uma cópia de um empréstimo para HPP a 20,5% fixa na CGDDizer isso sem indicar a taxa de atualização salarial diz pouco. Sei que os anos 80 foram um bocado instáveis em termos de inflação, mas também tenho diversas situações na família, em que dobraram o salário de um ano para o outro nessa altura.
Colocado por: CarvaiHá 50 anos sobrevivemos a 1 milhão de refugiados portugueses.E que bem se sobreviveu. Vá um dia visitar ao vale da amoreira as excelentes condições em que ainda vivem alguns desses refugiados e seus descendentes. Sem falar dos bairros de lata que outrora existiram na AML (e alguns ainda existem).
Colocado por: CarvaiAntes tínhamos sobrevivido a uma guerra em 3 frentes.Os homens primordiais também sobreviveram a caçar mamutes. Penso eu que num país que se quer evoluido, a nossa vida não se trata apenas de uma questão de sobrevivência, mas ok.
Colocado por: Carvaie daqui a 2 anos estamos por aqui a dizer mal do Costa e a votar nele para as Europeias.Fale por si, no dia que eu votar no Costa, podem-me mandar internar :)
Colocado por: AMVPPronto, jovens do fórum... vai haver habitação acessível para vós.
Colocado por: CarvaiCuriosamente aqui pelo forum , facebook´s e cafés ninguém votou no Costa. Não consigo perceber donde vieram os votos para a maioria absoluta.felizmente que a minha profunda aversão a esse sujeito, e aos seus governos está proficuamente documentada aqui pelo fórum muito antes da última eleição.
Colocado por: AMVPvai haver habitação acessível para vós.Então não. Basta confiar as palavras do nosso PM na mensagem de ano novo, e não vejo porque os jovens não podem desde já ter confiança num futuro risonho.
Colocado por: HAL_9000Então não. Basta confiar as palavras do nosso PM na mensagem de ano novo, e não vejo porque os jovens não podem desde já ter confiança num futuro risonho.
Colocado por: AMVPqual é o conceito de jovemDe acordo com a minha definição: até aos 30 anos, altura em que idealmente um jovem já deveria ter o seu projeto de vida mais ou menos alinhavado e com as bases lançadas.
Colocado por: HAL_9000Obviamente que aceito e percebo o que quer dizer, mas vamos lá ver: Se na Bélgica a Inflação também ronda os 10%, isso quer dizer que existe uma parte da população que também está a fazer restrições, caso contrário, os preços não teriam subido impulsionados pela procura (de acordo com a sua própria conceção).
Se a restrição não é a mesma que fazem por cá? Obviamente que não, e por isso mesmo é que defendo que não se pode sacrificar ainda mais o poder de compra do povo português.
Se por cá se faz restrição na comida, por lá far-se-á na energia. Que a alimentação é mais essencial que a energia, não há duvida. Mas dizer que a energia para conforto térmico, locuoção, etc, não é um bem essencial, já não concordo tanto.
Esta é a tendência e a probabilidade que tanto fala: Na Bélgica apesar de aver mais maneis que zés, haverá muitos zés, e mesmo maneis que estão a fazer restrição também. Se assim não for, e se não houver restrição na Bélgica, explique-me a origem da inflação por lá então.
Colocado por: HAL_9000Se estão a fazer restrição, porque não estão a gastar o aumento de rendimentos que permitem fazer a manutenção do poder de compra a aumentar a procura e a criar uma espiral inflacionista? É que o Squire diz que seria isso que se iria passar por cá, mas não é isso que a prática da Bélgica demonstra. Os belgas não perderam tanto poder de compra como nós, e nem por isso a inflação deles está mais descontrolada que a nossa.
Colocado por: HAL_9000Então a solução é: em vez de adoptarmos políticas para sermos cada vez mais pareciddos com os belgas, ou seja com rendimentos que permitam menos restrições, Aproveitam-se as crises inflacionistas para contrariar o principal propósito da UE que é reduzir as assimetrias, e mais grave que isso opta-se por agravar essas mesmas assimetrias. Esse agravamento de certeza que vai contribuir para uma maior estabilidade política na Europa, e torna-la cada vez mais relevante no panorama mundial.
Não extrapulo nada, simplesmente oara mim é profundamente básico que, empobrecer as populações já de si pobres, ao mesmo tempo que se transfere o dinheiro para quem já faz acumulação de riqueza, é uma estratégia profundamente errada. Uma estratégia tão errada que qualquer política que fomente esta estratégia tem de estar igualmente errada.
Colocado por: HAL_9000Você era bom para ditador. Consigo perfeitamente imaginar o Stalin em 1932 a dizer aos Ucranianos "Grande parte da população vai ter de passar fome e alguns até vão morrer, mentalizem-se que não há solução. A vida é assim. Há momentos em que se têm de fazer alguns sacrifícios temporariamente."
Colocado por: HAL_9000Pergunto-lhe por curiosidade, tomando como exemplo a grande depressão de 1929 nos EUA, na sua opinião, ela poderia ter sido gerida de outra forma, ou não havia outra solução?
Colocado por: HAL_9000Eu não sei se é possível, o que eu digo é que o sacrifício que está a ser pedido a essa dita classe média portuguesa, vai atirar o país para um buraco ainda mais profundo o que aquele em que ele se encontra. Quando formos o 27º em 27 talvez se pensem em alternativas.
Colocado por: SquireOs belgas simplesmente não perderam nem ganharam poder de compra, porque têm aumentos indexados à inflação! E é justamente porque mantém o mesmo nível de consumo que a inflação não tem aumentado (ela subiu devido à energia não devido aos bens alimentares).A taxa de inflação belga é igual a portuguesa. Mas na sua lógica os belgas não aumentaram o consumo,mas os portugueses sim, e se estes últimos mantivessem o mesmo nível de rendimentos (como os belgas mantiveram) fariam disparar a inflação. Ou então que a mesmíssima em ambos os países reflete que os porTugueses fazem muita restrição, mas os belgas não. seria de esperar que tanto belgas como portugueses, a manter o poder de compra, mantivessem o mesmo nível de consumo, nível de consumo esse que no caso dos portugueses já implicava de facto restrições . Então para controlar a inflação, no seu entender, é imperativo intensificar as restrições onde elas já eram feitas antes da inflação, mas não é essencial que eles aumentem em países onde elas não eram feitas. Ok , percebi a sua lógica...
Colocado por: SquireAcha genuinamente que esta é uma forma correta de se abordar o que quer que seja?já o Squire é o típico especialista em economia cheio de certezas e que alardeia que não há alternativa a Empobrecer,mas perante uma questão mais concreta responde "Não sei. Nunca estudei em pormenor esse acontecimento, por isso não me vou atravessar com o que quer que seja.".
Colocado por: SquireMas devia saber que a inflação alta e permanente cria também empobrecimento. Então, dado que o HAL_9000 admite que não tem outra solução para a inflação, o mais sensato seria assumir que o empobrecimento temporário (sacrifício) seria a solução, já que não tem outra.lamento informá-lo mas o Squire também não tem solução nenhuma. Volta a reafirmar que o empobrecimento é temporário, mas contudo não responde quando é que se recupera a perda de poder de compra acumulada. Não refer e como é que o agravar das assimetrias na Europa pode ser a solução para o futuro da sociedade europeia. Apenas sabe que o objetivo é reduzir a malfadada procura.
Colocado por: Squirequando eu já referi mil vezes que se deveria subsidiar os mais carenciados.só não diz é que dentro de um par de anos, aplicando a solução que preconiza" os mais carenciados deixam de ser 10% da população para passarem a ser uma percentagem ainda mais vergonhosa. Ao não diz que a classe média não aguenta pagar muitos mais subsídios aos mais carenciados.
Colocado por: Squireo que é um esforço nada heroico, dado que são raras as vezes em que ele está certo.eu nem discordo que são raras as vezes que ele está certo. Contudo com as suas certezas de que não existe outra alternativa.... Não acerta muito mais também.
Colocado por: HAL_9000A taxa de inflação belga é igual a portuguesa. Mas na sua lógica os belgas não aumentaram o consumo,mas os portugueses sim, e se estes últimos mantivessem o mesmo nível de rendimentos (como os belgas mantiveram) fariam disparar a inflação. Ou então que a mesmíssima em ambos os países reflete que os porTugueses fazem muita restrição, mas os belgas não. seria de esperar que tanto belgas como portugueses, a manter o poder de compra, mantivessem o mesmo nível de consumo, nível de consumo esse que no caso dos portugueses já implicava de facto restrições .
Colocado por: HAL_9000Então para controlar a inflação, no seu entender, é imperativo intensificar as restrições onde elas já eram feitas antes da inflação, mas não é essencial que eles aumentem em países onde elas não eram feitas. Ok , percebi a sua lógica...
Colocado por: HAL_9000Já agora, ainda que a taxa de inflação média média nos bens alimentares em Portugal (19%) seja superior a da Bélgica (15%), não sei até que ponto pode afirmar categoricamente que a inflação na Belgica "subiu devido à energia não devido aos bens alimentares", ou que “bens alimentares não têm subido.” na Bélgica.
Colocado por: HAL_9000Mesmo em Portugal, com base em que dados é que o Squire afirma que inflação foi alavancada pelo excesso de procura ou e não por oportunismo das cadeias de distribuição?
Como conclui que existiu um excesso de procura? Os portugueses de repente decidiram ser gordos em 2022? Quais foram os bens alimentares provenientes da Rússia e Ucrânia que começaram a escassear a tal ponto que não chegasse para a demanda?
Colocado por: HAL_9000já o Squire é o típico especialista em economia cheio de certezas e que alardeia que não há alternativa a Empobrecer,mas perante uma questão mais concreta responde "Não sei. Nunca estudei em pormenor esse acontecimento, por isso não me vou atravessar com o que quer que seja.".
Por contraponto com a gestão da crise actual, em que mesmo no íncio já tem a certeza que não há alternativas, tendo por base um extenso conhecimento e com certeza experiência em gestão de crises inflacionistas.
O problema é que a sua certeza é aplicar a mesma fórmula que há 100 anos atrás, com os resultados ótimos que são sobejamente conhecidos.
Colocado por: HAL_9000lamento informá-lo mas o Squire também não tem solução nenhuma. Volta a reafirmar que o empobrecimento é temporário, mas contudo não responde quando é que se recupera a perda de poder de compra acumulada. Não refer e como é que o agravar das assimetrias na Europa pode ser a solução para o futuro da sociedade europeia. Apenas sabe que o objetivo é reduzir a malfadada procura.
Colocado por: HAL_9000Se considera que as medidas que mencionei, e que nem sequer são uma originalidade minha, e que incluem: a regulamentação do mercado energetico( como por exemplo Portugal e Espanha já estao a fazer com o gás, e cujo mecanismo adoptado está a ser estudo para a implantação na Europa); a fiscalização das margens de lucro abusivas; taxação de lucros excessivos; estabelecimento do teto ao preço do petróleo russo...não são alternativas, porque carga de água eu terei de aceitar que a receita de empobrecimento, já tantas vezes aplicada é a única alternativa?
Colocado por: HAL_9000só não diz é que dentro de um par de anos, aplicando a solução que preconiza" os mais carenciados deixam de ser 10% da população para passarem a ser uma percentagem ainda mais vergonhosa. Ao não diz que a classe média não aguenta pagar muitos mais subsídios aos mais carenciados.
Colocado por: HAL_9000Comotentopor norma padronizar as minhas intervenções pelo respeito para com a(s) pessoa(a) que me respondem, por mais "acesa" que esteja a discussão, não lhe vou dizer que o squire é "o típico português que tanto gostamos de caricaturar" sempre cheio de certezas formuladas com base em opiniões que leu em alguma coluna de jornal, nem que o seu discurso é de uma "inutilidade total" (ainda que o pense), da minha parte dou por encerrada a esta discussão de belgas e portugueses, antes de entrar no mesmo registro.
Cumprimentos
Colocado por: SquireMais uma vez: Não! Caramba, você não lê o que os outros escrevem? Já disse isto mil vezes. Eu nunca disse que os portugueses aumentaram o consumo. Os portugueses não têm aumentos salariais indexados à inflação! Mas aumentariam o consumo se tivessem um aumento do rendimento disponível, porque fazem restrições ao consumo e isso faria aumentar a própria inflação.Eu prometi a mim próprio que não voltava a comentar este tema, porque já se entrou na lógica da repetição. Mas de facto este ponto do seu raciocínio não me faz o mínimo sentido, e eu de facto não fui claro no último comentário dado o cansaço mental que já acumulava no seguimento de muitas horas ao computador.
Grande parte dos belgas não faz restrição ao consumo.
Colocado por: SquireEu nunca disse que os portugueses aumentaram o consumo. Os portugueses não têm aumentos salariais indexados à inflação! Mas aumentariam o consumo se tivessem um aumento do rendimento disponível, porque fazem restrições ao consumo e isso faria aumentar a própria inflação.Aqui haverá por ventura uma falta de referência temporal que depois baralha estes aumentos de consumo ou diminuições de consumo.
Colocado por: HAL_9000Se eu até posso perfeitamente aceitar que para conter a inflação, tem de haver contenção de consumo, não percebo é porquê que a fórmula do empobrecimento aplicada em Portugal teve exatamente os mesmos resultados obtidos na Bélgica, que optou por não aplica-la. Sendo que aqui se considera o consumo efectuado ao longo de 2021 em ambos os países, portanto a questão das restrições ou falta delas, já está considerada na comparação.
Colocado por: Sasapoporquê que a fórmula do empobrecimento aplicada em Portugal teve exatamente os mesmos resultados obtidos na Bélgica, que optou por não aplica-laDesenvolva, de que forma é que isso responde á observação do Louçã? " porquê que a fórmula do empobrecimento aplicada em Portugal teve exatamente os mesmos resultados obtidos na Bélgica, que optou por não aplica-la".
Colocado por: HAL_9000Apenas para clarificar, tomemos como ponto de referência Dezembro de 2021.
- O belgas com maior poder de compra, não faziam qualquer restrição ao consumo.
- Os portugueses, tendo em conta os seus rendimentos já faziam algumas restrições .
Ora a indexação dos rendimentos de ambos à inflação durante o ano de 2022 , apenas iria garantir a manutenção poder de compra (em teoria), logo os belgas continuariam a consumir normalmente sem ter necessidade de fazer restrição, e os Portugueses continuariam a consumir como sempre consumiram o que incluiria algumas restrições.
O que é aconteceu:
- Os belgas mantiveram o poder de compra e portanto mantiveram o consumo sem grandes restrições
- Os portugueses, como perderam poder de compra, podemos assumir que as restrições aumentaram
-Chegam ambos ao fim do ano com uma inflação a rondar os 10%. E é aqui que não compreendo a sua lógica.
Colocado por: HAL_9000Até porque se esquecermos as fronteiras e usarmos a sua própria receita "Eu disse que se devia subsidiar quem já faz restrições, mas a classe média tem que diminuir o consumo." eu diria que seria mais importante levar a uma diminuição de consumo de quem não faz restrições.
Colocado por: HAL_9000Aqui haverá por ventura uma falta de referência temporal que depois baralha estes aumentos de consumo ou diminuições de consumo.
A única coisa que digo é que o aumento do rendimento disponível (em linha com a inflação), não levaria a um aumento de consumo (quando comparado com o referencial de Dez 2021), apenas à manutenção do mesmo. Tal como os belgas estão a fazer.
Colocado por: HAL_9000
Eu muitas vezes não concordo com ele, mas pelo menos é Catedrático em Economia, imagino que fale com algum suporte técnico, daí a observação ser pertinente a meu ver.
Colocado por: HAL_9000Uma coisa tão simples como estímulos à poupança, poderia dar um contributo bastante positivo para combater a inflação. Reais estímulos à poupança levaria que a as pessoas em vez de continuar a gastar o dinheiro porque está a desvalorizar (alimentando assim a inflação), o poupassem. Por acaso alguém me sabe dizer quais são os reais estímulos à poupança que temos disponíveis?