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  1.  # 1

    Colocado por: euSe, porém, contudo, blá, blá, blá... Quando os números não nos agradam, há sempre uma justificação.

    Claro que os números do crescimento da dívida não podem agradar. Se o rácio dívida/PIB tivesse diminuído por via da diminuição do stock da dívida e não por via quase exclusiva, da inflação, aí concordo, seria boa notícia, mas não, o stock de dívida aumentou.
    • eu
    • 7 janeiro 2024 editado

     # 2

    Colocado por: J.FernandesClaro que os números do crescimento da dívida não podem agradar. Se o rácio dívida/PIB tivesse diminuído por via da diminuição do stock da dívida e não por via quase exclusiva, da inflação, aí concordo, seria boa notícia, mas não, o stock de dívida aumentou.


    Diminuição da dívida nominal? Nenhum governo conseguiu fazer isso, nem os do PSD.



    Reduzir a dívida em percentagem de PIB já é bem bom, poucos governos o conseguiram fazer. Mas é preciso alguma honestidade intelectual para admitir isso.
  2.  # 3

    Colocado por: N Miguel Oliveiranunca saberemos se não foi essa exploração da classe trabalhadora que permitiu manter as empresas à tona, nos cuidados intensivos, mas que lá foram mantendo os postos de trabalho embora precários. Convém não esquecer a taxa de desemprego dessa altura.
    Entretanto, será que a precariadade inverteu-se alguma coisa com o PS e geringonça? Se calhar sim, mas veio a questão da inflação, da habitação, sem abrigo, etc... e não sei se a precariadade agora não será até maior que naquela altura. Em que tinhamos a troica a fazer de VAR em tudo que era politica...
    Não tenho a menor dúvida que ara algumas empresas essa foi a única maneira de se manterem a tona, mas muitas outras, aproveitaram simplesmente a conjuntura. O problema é que ainda continuam a aproveitar, porque quando os ventos de mudança chegaram, continuaram a dar primazia aos baixos salários.
    Olhe na empresa da minha esposa. Ainda hoje o salário oferecido a um Júnior, é inferior ao que se oferecia em 2009. Isso cria disparidades, e injustiças. Alguém que entrou no período da crise, nunca chegará a atingir os níveis salariais dos colegas que entraram antes de 2009 sendo igualmente competentes.

    Óbvio que em 8 anos o PS não conseguiu ter uma estratégia económica que tenha invertido esta tendência. Aliás é pior que isso: os preços dos bens essenciais aproximaram-se muito dos valores médios europeus, ao passo que os salários nem de perto nem de longe tiveram a mesma evolução.
    Se adicionarmos a isto a evolução do preço da habitação, está criada a situação que explica os nossos níveis de emigração.
  3.  # 4

    Num país com uma dívida pública gigantesca, como o nosso, ou se consegue controlar o crescimento da dívida nominal - no mínimo que não cresça mais - ou na próxima recessão, todos os problemas que levaram a anteriores bancarrotas estarão de volta. Olhar para o lado e achar que circunstâncias passageiras, como a inflação alta, resolveram o problema da dívida, é enganarmo-nos a nós próprios.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  4.  # 5

    Colocado por: AMG1Para quem tenha paciência, aqui vai uma boa entrevista com um dos tipos mais lúcidos que passou pelos governos do Costa.
    não vi ainda a entrevista, mas pelo título, tb podemos argumentar o contrário: “ como podem as empresas cobrar preços europeus quando pagam salários de terceiro mundo?” O AMG1 se for a um supermercado, ou a uma bomba de gasolina, vai ver que os preços são mais próximos dos europeus dos que dos de terceiro mudo, ja os salários pagos…..
    Concordam com este comentário: eu
  5.  # 6

    Colocado por: AMG1Para quem tenha paciência, aqui vai uma boa entrevista com um dos tipos mais lúcidos que passou pelos governos do Costa.

    Mais lúcido seria se apontasse a principal razão porque as empresas portuguesas não pagam o mesmo que as alemãs, francesas ou holandesas, e que poderia ser resumida na seguinte pergunta:
    - Como podem as empresas portuguesas pagar salários ao nível da média europeia, se a a produtividade nacional é pouco mais de 60% da produtividade média europeia?
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024

     # 7

    Colocado por: eu
    ... Em 2023, não é aceitável ter um SNS com urgências fechadas, idosos à espera 12 horas para serem atendidos, cirurgias com anos de atraso, milhares de alunos sem professores, etc.


    Nao posso estar mais de acordo consigo, nem sequer consigo conceber como foi possivel o PS deixar que a situação tivesse chegado a este ponto.
    Mas como disse já vivi onde estes serviços também são fornecidos pelo e embora tenham problemas, em geral, tem muito.pouco que ver com isto. Portanto não é impossivel que esses serviços possam funcionar de forma mais eficiente.
    Agora, não vale a pena esquecer o óbvio, o custo destes serviços se prestados com qualidade são muito elevados e alguém tem de os pagar e nós temos um problema grave: serviço da divida!
    Ao contrario do que o Costa foi dizendo, nao é possivel ter o sol na eira e a chuva no nabal, ou melhor, não se podem subir mais os impostos nem a receita deles e elástica. Portanto, soluções mágicas venham do PNS, do Montenegro, ou da cochichinha, serão sempre ou treta ou o caminho para o desastre, leia-se.mais divida.
    Vamos ter de fazer escolhas em função das nossas posses e viver com elas, por mais que isso nos custe.
    Eu não sei o que vai passar p.e. quanto aos professores, mas não é concebível outro ano igual ao último. Agora se a solução vier por via da cedencia do governo, como parece estar inscrito no firmamento seja qual for o novo governo, por mim será uma péssima solução, mas logo veremos.
    Claro que estava na altura de termos um bom debate sobre os limites destes serviços ou seu financiados e o modelo de prestação, mas é mais que óbvio que não vamos ter nada disto. Nem mesmo os partidos que defendem abertamente soluções diferentes (p.e. IL) querem abrir esse debate e a razão é bem simples é que faz perder votos.
    Concordam com este comentário: eu
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024

     # 8

    Colocado por: J.Fernandes
    Mais lúcido seria se apontasse a principal razão porque as empresas portuguesas não pagam o mesmo que as alemãs, francesas ou holandesas, e que poderia ser resumida na seguinte pergunta:
    - Como podem as empresas portuguesas pagar salários ao nível da média europeia, se a a produtividade nacional é pouco mais de 60% da produtividade média europeia?


    Suspeito que o caro J.Fernandes deve estar a fazer alguma confusão quanto ao conteudo e alcance do conceito de produtividade em economia. Mas como aparenta ser pessoa bem informada e bastante versada nos mais diversos assuntos, não creio que lhe seja dificil esclarecer rapidamente esse equivoco.
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024

     # 9

    Colocado por: HAL_9000não vi ainda a entrevista, mas pelo título, tb podemos argumentar o contrário: “ como podem as empresas cobrar preços europeus quando pagam salários de terceiro mundo?” O AMG1 se for a um supermercado, ou a uma bomba de gasolina, vai ver que os preços são mais próximos dos europeus dos que dos de terceiro mudo, ja os salários pagos…..
    Concordam com este comentário:eu


    Meu caro HAL_9000, a actividade económica nao se resume a supermecados ou a bombas de gasolina, cujos preços são em geral fixados em contexto que ultrapassa o mercado nacional.
    Depois é também obvio que muitas empresas em Portugal poderiam pagar bem mais do que pagam aos seus trabalhadores, p.e. a distribuição, muito provavelmente será um desses sectores.
    Mas ouça a entrevista porque é interessante e o homem nem é politico profissional.
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024

     # 10

    Colocado por: HAL_9000Não tenho a menor dúvida que ara algumas empresas essa foi a única maneira de se manterem a tona, mas muitas outras, aproveitaram simplesmente a conjuntura. O problema é que ainda continuam a aproveitar, porque quando os ventos de mudança chegaram, continuaram a dar primazia aos baixos salários.
    Olhe na empresa da minha esposa. Ainda hoje o salário oferecido a um Júnior, é inferior ao que se oferecia em 2009. Isso cria disparidades, e injustiças. Alguém que entrou no período da crise, nunca chegará a atingir os níveis salariais dos colegas que entraram antes de 2009 sendo igualmente competentes.

    Óbvio que em 8 anos o PS não conseguiu ter uma estratégia económica que tenha invertido esta tendência. Aliás é pior que isso: os preços dos bens essenciais aproximaram-se muito dos valores médios europeus, ao passo que os salários nem de perto nem de longe tiveram a mesma evolução.
    Se adicionarmos a isto a evolução do preço da habitação, está criada a situação que explica os nossos níveis de emigração.

    Na execução do programa da Troyca, nem todos os resultados foram os previstos, mas quase tudo o que aconteceu estava bem planeado.
    A redução real dos salários, conseguida (ou tentada) por varios meios, não foi um dano colateral, era um objectivo central do programa, era necessario proceder à chamada "desvalorização interna", que o PPC simplificou com o famoso: "temos de deixar de viver acima das nossas possibilidades". Nunca foi intenção de quem desenhou o programa, que essa desvalorização salarial fosse recuperada antes das condições financeiras do país se alterassem por completo, mas ja sabemos que isso não ocorreu completamente, o que mudou foi o enquadramento europeu para com situações como a nossa e foi também isso que permitiu estes anos de algum desafogo ao Costa, mas o problema original continua lá.
    Repare que o Costa teve a maior relutância a mexer na legislação laboral e foi também por isso que o acordo com o PCP e BE foi ao ar. A norma mais eficaz para que houvesse recuperação salarial, a sério, ficou intacta: a caducidade automática da contratação coletiva, caso não exista acordo entre as partes. O Vieira da Silva andou por lá a fazer uns remendinhos, mas o essencial do que tinha sido fixado pela troyca manteve-se.
    Mas como ja tive oportunidade de lhe dizer noutras ocasiões, os governos não têm, nem devem, legislar ou intervir.na negociação dos salários, para além do minimo, isso é tema para a negociação entre as partes, preferencialmente sob a égide da concertação social, que em Portugal é pouco mais que nada.
    Os trabalhadores se acham que são mal remunerados exijam mais e facam-no de forma coordenada através das suas organizações representativas e verão que se for possivel os aumentos virão. Se continuarem a achar que vai ser o governo a resolver isso, bem podem esperar sentados. O estado só é patrão dos funcionários publicos, os outros trabalhadores têm os seus patrões a quem exigir e com quem negociar da melhor forma que entenderem, desde que dentro da lei.
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024

     # 11

    Colocado por: J.Fernandes
    Mito e mentira. Dizem os socialistas que antes do 25 de Abril não havia saúde pública e que neste campo, como noutros, antes era o caos e depois de revolução é que apareceu tudo. Tudo propaganda e falsidades. Chegam até ao ponto de atribuírem a paternidade do SNS a um ministro socialista - Arnault - que esteve no governo 7 meses e assinou um decreto-lei.

    Como se os maiores hospitais do país, que ainda hoje o são (S. João e Stª Maria), não tivessem sido inaugurados no tempo de Salazar, como se o IPO de Lisboa não estivesse agora a comemorar 100 anos, como se o IPO do Porto não tivesse sido inaugurado por Marcelo Caetano, como se não tivesse sido criado o Programa Nacional de Vacinação em 1965, como se não existisse já uma rede de dispensários e centros de saúde e de combate à Tuberculose, etc., etc.
    Concordam com este comentário:Carvai,Dias12


    Existem mais de 100 hospitais e creio que mais se 350 centros de saúde integrados no SNS. Vai ver que ja existiam todos antes de 74.
    Aliás, tenho quase a certeza que se for comparar os principais indicadores de saude da população, também vai concluir que eles são hoje iguais aos de 74 e, se não for assim, será resultado de tudo, menos da existencia do SNS.
    A menção aos dispensarios vocacionados para a assistência à tuberculose foi piada ou descuido nesse seu retrato cor de rosa da situação sanitaria do Portugal de há 50 anos?
  6.  # 12

    Além do setor do arrendamento onde fervor ideológico foi em boa parte responsável pelo desastre houve mais 2 em que a mesma ideologia levou aos resultados actuais :
    - No SNS o fim das PPP que mostraram que era possível fazer melhor e mais barato e as 35H, ainda por cima com a pandemia a vir ajudar.
    - No Ensino público a desvalorização completa das avaliações e a perseguição ao ensino privado levaram a uma redução enorme da qualidade de ensino. Somado ao descontentamento dos professores pelas promessas nunca realizadas.
    Concordam com este comentário: J.Fernandes, ferreiraj125
  7.  # 13

    Colocado por: AMG1Existem mais de 100 hospitais e creio que mais se 350 centros de saúde integrados no SNS. Vai ver que ja existiam todos antes de 74.

    Sim uma boa parte já existia só que com outros nomes: Dispensários, Maternidades, Caixa,etc Só não me lembro porque é que não faziam ecografias ou TAC's (deviam ser censuradas)
    Mas graças ao 25A hoje tenho um carro com AC, GPS, Cruise Control,etc coisa impensável no meu pequeno Datsun de 1973 que nem direção asistida tinha . Viva a Revolução..
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  8.  # 14

    Colocado por: AMG1Existem mais de 100 hospitais e creio que mais se 350 centros de saúde integrados no SNS. Vai ver que ja existiam todos antes de 74.
    Aliás, tenho quase a certeza que se for comparar os principais indicadores de saude da população, também vai concluir que eles são hoje iguais aos de 74 e, se não for assim, será resultado de tudo, menos da existencia do SNS.
    A menção aos dispensarios vocacionados para a assistência à tuberculose foi piada ou descuido nesse seu retrato cor de rosa da situação sanitaria do Portugal de há 50 anos?

    Você percebeu o que eu quis dizer, mas prefere fazer-se de desentendido.
    O que eu disse foi muito simples: o que temos hoje na saúde pública é o resultado de muitos anos de investimento que ultrapassam em muito os 50 anos da revolução, é uma completa mentira dizer que antes do 25 de abril não havia quase nada, quando hoje, uma parte significativa da infraestrutura do SNS ainda é de antes da revolução.
    Estamos melhor que em 1974? Estamos claro, assim como em 1974 estávamos melhor que em 1950 e nesta data estávamos melhor, com toda a certeza, que em 1900.
    Concordam com este comentário: Dias12, Carvai, ferreiraj125
  9.  # 15

    Colocado por: AMG1Suspeito que o caro J.Fernandes deve estar a fazer alguma confusão quanto ao conteudo e alcance do conceito de produtividade em economia.

    A confusão é toda a sua. Não é preciso ser economista para perceber que a produtividade determina os salários que se podem pagar, sustentadamente, aos trabalhadores.

    Como diria o Centeno - para você não me acusar de citar apenas perigosos neoliberais:

    "Mário Centeno defende que os aumentos devem depender dos ganhos de produtividade."

    https://www.rtp.pt/noticias/economia/centeno-pede-cautela-nas-subidas-de-salarios_v1534691
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  10.  # 16

    Colocado por: AMG1Aliás, tenho quase a certeza que se for comparar os principais indicadores de saude da população, também vai concluir que eles são hoje iguais aos de 74 e, se não for assim, será resultado de tudo, menos da existencia do SNS.
    A menção aos dispensarios vocacionados para a assistência à tuberculose foi piada ou descuido nesse seu retrato cor de rosa da situação sanitaria do Portugal de há 50 anos?

    Você e a sua típica, habitual e gigantesca desonestidade intelectual!

    Você disse que antes do 25 Abril não havia quase nada em saúde, eu respondi que já havia muita coisa e daí você conclui que eu faço um retrato cor de rosa da saúde antes da revolução! Incrível!!
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • eu
    • 7 janeiro 2024

     # 17

    Colocado por: J.Fernandes"Mário Centeno defende que os aumentos devem depender dos ganhos de produtividade."


    Exceto o salário dele.
    Concordam com este comentário: 4por1
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024

     # 18

    Colocado por: J.Fernandes
    A confusão é toda a sua. Não é preciso ser economista para perceber que a produtividade determina os salários que se podem pagar,sustentadamente, aos trabalhadores.

    Como diria o Centeno - para você não me acusar de citar apenas perigosos neoliberais:

    "Mário Centeno defende que os aumentos devem depender dos ganhos de produtividade."

    https://www.rtp.pt/noticias/economia/centeno-pede-cautela-nas-subidas-de-salarios_v1534691


    Eu não acuso ninguém de coisa nenhuma, isso fica para si e para os adjectivos que você utiliza para se referir aos perigosos socialistas
    Claro que o aumento dos salarios deve depender da produtividade. O que eu acho estranho é que um fanático do mercado o diga dessa maneira tão clara.
    Então não devia ser o mercado (a oferta vs procura de trabalho) a determinar o valor dos salários?
    Ou sera que uma coisa não contradiz a outra.
    Confuso?
    Pois, mais uma vez recomendo-lhe que visite o conceito de produtividade em economia, porque provavelmente vai concluir que esta menção do Centeno não é em nada contraditorio com o que diz o Siza Vieira.
  11.  # 19

    Colocado por: AMG1Claro que o aumento dos salarios deve depender da produtividade. O que eu acho estranho é que um fanático do mercado o diga dessa maneira tão clara.
    Então não devia ser o mercado (a oferta vs procura de trabalho) a determinar o valor dos salários?

    O que você devia achar estranho, em si próprio, é não saber relacionar estes conceitos. A produtividade aumenta por pressão das dinâmicas de mercado - uma empresa num mercado muito competitivo, com muita concorrência, e se ainda por cima a mão-de-obra escassear, tem de melhorar constantemente a produtividade da sua força laboral.
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024

     # 20

    Colocado por: J.Fernandes
    Você e a sua típica, habitual e gigantesca desonestidade intelectual!

    Você disse que antes do 25 Abril não havia quase nada em saúde, eu respondi que já havia muita coisa e daí você conclui que eu faço um retrato cor de rosa da saúde antes da revolução! Incrível!!

    O homem não se melindre, que isso até lhe fica mal. Eu só quiz reforcar a sua ideia de que mesmo sem SNS pouco ou nada seria hoje diferente. Se não era a sua ideia peço desculpa e congratulo-me que também concorde que o SNS sempre serve para alguma coisa.
 
1.2822 seg. NEW