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  1.  # 1

    Colocado por: AMG1Ontem li isto no programa do CHEGA e fiquei bocado confuso:

    " Natalidade. O CHEGA procurará convergir com os países europeus no que reporta a prestações familiares, direitos laborais e demais benefícios e incentivos que promovam o aumento da natalidade, nos casos em que ambos os pais tenham naturalidade e nacionalidade portuguesas e sejam oficialmente residentes em Portugal"

    Provavelmente não percebi, mas isto não pode ser lido como o CHEGA estar a descriminar alguns portugueses no acesso a estes direitos/beneficios.
    Parece claro que estao excluidos todos os que sendo portugueses não nasceram no territorio nacional. Também parece reconhecer esse direito a um portugues, que tenha nascido em Portugal, desde que ele pretenda ter filho com um estrangeiro ou até mesmo com outro português que não tenha nascido no territorio nacional.
    Isto não ser a expressao objectiva de qualquer forma de racismo, nem contradiz varios dos nossos preceitos constitucionais, então será o quê?


    Creio que há uma contradição na sua frase. Se um português não nasceu cá, mas o AMG1 o considera português é porque é português por algum motivo.
    Respondendo à sua dúvida, é possível nascer no estrangeiro e obter nacionalidade portuguesa, portanto não estão excluídos.

    Pela leitura interpreto que se aplica a quem nasceu cá e a quem pediu a nacionalidade portuguesa. Um estrangeiro por definição não tem os mesmos direitos que um cidadão nacional. Não pode, nem deve. A constituição até é bastante clara nisso.
    Interpreto também que a medida apenas discrimina os estrangeiros no que à atribuição de incentivos à natalidade diz respeito. Racista não é (não há nenhuma referência a etnia, por isso não percebo como pode ser racista). No limite seria uma medida xenófoba. Mas, se a própria constituição não atribui os mesmos direitos de um português a um estrangeiro, quer dizer então que a constituição é em si xenófoba?
    Pode é ser inconstitucional. Admito que sim.
  2.  # 2

    Olhem, sabem o que vos digo? Há muito hipócrita por esse mundo fora, e isso inclui este forum.

    Esta é a razão de não gostar de mentalidades wokes de esquerda, a hipocrisia. Gostam de promover o politicamente correcto mas sem verdadeiramente dizer o que pensam. São capazes de estar no café a mandar umas caralhadas sobre este ou aquele, dizer que martim Moniz está uma vergonha (só peguei num exemplo que alguém falou acima, nem conheço Martim Moniz) e depois andam por essas redes sociais a chamar aos outros fascistas e xenófobos. Promovem a servidão voluntária.

    Eu só gosto de defender o meu país, a minha cultura, o meu direito de circular em segurança. Sou tolerante com todos os outros desde que não queiram impor-me a sua vontade, seja pelas agendas seja de formas mais explícitas. Reservo-me o direito de dizer que sou a pessoa a quem chamam um bom vizinho, uma pessoa respeitadora, educada e sem segundas intenções que gosta de ajudar o próximo. Mas por favor, não me venham pisar os calos.
    Concordam com este comentário: Dias12, ferreiraj125
  3.  # 3

    Colocado por: SquirePela leitura interpreto que se aplica a quem nasceu cá e a quem pediu a nacionalidade portuguesa. Um estrangeiro por definição não tem os mesmos direitos que um cidadão nacional. Não pode, nem deve. A constituição até é bastante clara nisso.


    Um estrangeiro que obteve a nacionalidade portuguesa é por definição… Português pleno de direitos e deveres , logo não existe qualquer possibilidade de negação de direitos que são de seu direito por atribuição legal.
    Logo é um não argumento, a alusão a estrangeiros.
  4.  # 4

    Colocado por: SquireEu só gosto de defender o meu país, a minha cultura, o meu direito de circular em segurança. Sou tolerante com todos os outros desde que não queiram impor-me a sua vontade, seja pelas agendas seja de formas mais explícitas.


    Absolutamente de acordo , mas :
    Eu gosto de defender o meu país e no entanto sou adulto o suficiente para admitir que na construção da nossa nação foram cometidos erros graves que o tempo não nos isenta de responsabilidade moral.

    A minha cultura , sendo aberto ao mundo global e aceitar que vivemos num mundo multicultural e que nenhuma está acima de outra .
    O meu direito de circular em segurança, que continuo a usufruir desde que nasci, sem qualquer ocorrência ou alteração.

    Sou tolerante com todos , desde que não me queiram impor a sua vontade e no entanto continuo a ver á esquerda e á direita , seres humanos abjectos a insistir em agendas inócuas, que em nada tem relevância para a vida do cidadão comum.
    Concordam com este comentário: OliveiroS/N, desofiapedro, N Miguel Oliveira, AMG1
    • Squire
    • 19 janeiro 2024 editado

     # 5

    Colocado por: Quilleute
    Joacine Moreira é uma cidadã portuguesa, pode não ter nascido em Portugal e no entanto é cidadã portuguesa ,jamais, se deve tratar uma cidadã daquela maneira , mesmo que as ideias que a mesma propõe se tratem de um vazio absurdo.

    Segundo : Infelizmente também demonstra achar que um deputado , líder de partido deve comportar-se como um arruaceiro, bully até, ao demonizar e instrumentalizar uma comunidade específica.
    lamento mas na posição em que se encontra é um modelo e um representante da república portuguesa e do povo que o elegeu, deve pautar pelo respeito e honra e dar o exemplo .
    Chama-lhe representatividade…eu chamo pura falta de respeito e má educação.



    Noto que o seu discurso vai mudando com o passar do tempo. Primeiro era racista e xenófobo. Como não conseguiu rebater os argumentos, agora já não é racista. Apenas é mal-educado, rude, arruaceiro e trata mal as pessoas.
    O senhor só prova o meu ponto. Que grande parte dos comentários proferidos pelo André Ventura, que vocês consideram como racistas e xenófobos, afinal de contas não são.
    Se acha que é arruaceiro, estou-me nas tintas. É um julgamento que não me interessa discutir. Se acha isso, bom para si. Há quem lhe chame politicamente incorreto. Aparentemente há muita gente que discorda de sim.

    Uma coisa é certa, chama-se representatividade sim. As sondagens indicam 15% de votos. Pode não concordar e até achar que aqueles 15% são pessoas mal-educadas. Mas isso não muda o facto de ele representar o pensamento daquelas pessoas. E isso é representatividade sim.


    Colocado por: Quilleute
    Confesso que é nestas alturas , que vejo como a visão de alguém é deturpada ao mm…
    Vejo desculpas, justificações e até algum apoio pelas medidas e pessoalmente acho inacreditável o como regredimos numa sociedade que há uns anos atrás , pautava pelo crescimento social numa contínua perseguição pela igualdade .


    Eu apresentei-lhe argumentos. E o senhor não rebateu nenhum. Ao invés diz que são “desculpas” e "justificações". Espera genuinamente que lhe diga que tem razão só com esse discurso?
    O senhor fala em “regressão da sociedade”. No entanto, nunca se deu ao trabalho de refutar os meus argumentos ou sequer responder diretamente às minhas questões, preferindo fugir e enveredar por um caminho de superioridade moral, que julga ter, mas efetivamente não tem. O senhor não é dono da razão só por dizer que os outros são racistas e xenófobos. Tem que PROVAR! Como não consegue provar, vem para aqui atirar uns chavões típicos da esquerda radical: “queremos igualdade!”
    Mas que igualdade é que o senhor quer? É de resultados finais ou de oportunidades? Sabe sequer do que eu estou a falar?



    Colocado por: Quilleute
    Como disse não esperava faze-lo mudar de ideias , cegueira ideológica é o que é, por pura definição… cega , no entanto confirmou o que já sei há muito sobre a “organização” e seus “membros”.


    Cegueira ideológica? A única pessoa ideóloga aqui é justamente o senhor que vive num mundo de ilusão e fantasia, onde todos vivem em harmonia e paz, num completo espirito de tolerância. Ainda não percebeu que isso é impossível? Que o ser-humano é capaz das maiores atrocidades? Que tem propensão para violência? Que apenas é possível viver em harmonia quando todos respeitam os valores mais importantes numa determinada hierarquia de valores? Que a diferença apenas é tolerada até certo ponto?
    Se assim não fosse por que razão existem guerras? Só porque às pessoas lhes apetece?

    Sou eu o ideólogo? Ou é o senhor que como não consegue compreender a natureza humana acha possível vivermos em total harmonia? Acha que a vida é assim tão simples? Não consegue perceber a sua própria ingenuidade e contradição quando diz que são os outros que são ideólogos?
    Concordam com este comentário: Dias12
    • Squire
    • 19 janeiro 2024 editado

     # 6

    Colocado por: Quilleute

    Um estrangeiro que obteve a nacionalidade portuguesa é por definição… Português pleno de direitos e deveres , logo não existe qualquer possibilidade de negação de direitos que são de seu direito por atribuição legal.
    Logo é um não argumento, a alusão a estrangeiros.


    Não percebi onde quis chegar. A medida aplica-se a quem é Português e resida em Portugal. Ponto. Logo não se aplica a estrangeiros. Se um estrangeiro se nacionalizou português fica com o mesmo direito. A questão aqui está relacionada com quem tem cônjuge estrangeiro.
  5.  # 7

    Colocado por: SquireQue grande parte dos comentários proferidos pelo André Ventura, que vocês consideram como racistas e xenófobos, afinal de contas não são.


    Colocado por: SquireNo entanto, nunca se deu ao trabalho de refutar os meus argumentos ou sequer responder diretamente às minhas questões, preferindo fugir e enveredar por um caminho de superioridade moral, que julga ter, mas efetivamente não tem. O senhor não é dono da razão só por dizer que os outros são racistas e xenófobos.



    Ora nós não temos o direito de julgar e considerar racismo em acções e actos , mas o caro tem o direito de achar e insistir que eu não tenho o direito de o fazer … tá certo

    Meu caro eu argumentei e apresentei as situações pelas quais faço o meu juízo de valor , você é que entende que não o são e tem esse direito … não negue é o meu.

    Concordemos em discordar… até porque dificilmente concordarei com alguém que justifique tais actos e que empurra logo o oponente da discussão como de esquerda ( o que é típico …) .
  6.  # 8

    Colocado por: Quilleute

    Absolutamente de acordo , mas :
    Eu gosto de defender o meu país e no entanto sou adulto o suficiente para admitir que na construção da nossa nação foram cometidos erros graves que o tempo não nos isenta de responsabilidade moral.

    A minha cultura , sendo aberto ao mundo global e aceitar que vivemos num mundo multicultural e que nenhuma está acima de outra .
    O meu direito de circular em segurança, que continuo a usufruir desde que nasci, sem qualquer ocorrência ou alteração.

    Sou tolerante com todos , desde que não me queiram impor a sua vontade e no entanto continuo a ver á esquerda e á direita , seres humanos abjectos a insistir em agendas inócuas, que em nada tem relevância para a vida do cidadão comum.
    Concordam com este comentário:OliveiroS/N


    Vivemos num mundo onde prima a globalização não a multiculturalidade. Isso não existe, é uma utopia. Gostam muito de usar essa palavra para transparecer tolerância quando vocês toleram umas coisas e não toleram outras, como qualquer outra pessoa. Só é possível duas ou mais culturas conviver no mesmo Estado se partilharem os mesmos valores basilares, caso contrário dá asneira. Não é possível mudar a natureza humana: Nós partilhamos com quem mais nos identificamos. Até nas coisas mais elementares é possível confirmar esta ideia: na família e nos amigos.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  7.  # 9

    Colocado por: SquireSó é possível duas ou mais culturas conviver no mesmo Estado se partilharem os mesmos valores basilares, caso contrário dá asneira. Não é possível mudar a natureza humana: Nós partilhamos com quem mais nos identificamos.


    Concordo e ninguém fala em partilhar … falo de respeito mútuo.
    Posso não concordar com a sua forma de pensar e argumentar e de viver .
    E no entanto se passar por si e não puder evitar , um “bom dia “ é “obrigado” não lhe nego.

    Valores morais e sociais nunca dão asneira se não os radicalizarmos .
  8.  # 10

    Colocado por: Quilleute

    Concordo e ninguém fala em partilhar … falo de respeito mútuo.
    Posso não concordar com a sua forma de pensar e argumentar e de viver .
    E no entanto se passar por si e não puder evitar , um “bom dia “ é “obrigado” não lhe nego.

    Valores morais e sociais nunca dão asneira se não os radicalizarmos .


    Não estamos a discutir simpatia. Estamos a discutir algo muito mais sério e profundo que isso. Estamos a falar de partilhar o mesmo espaço/território com pessoas que não partilham os nossos valores basilares.

    Se acha que é possível conviver, então diga-me para que servem as fronteiras? É a favor da existência de fronteiras? Fazem sentido para si?
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • Squire
    • 19 janeiro 2024 editado

     # 11

    Colocado por: Quilleute

    Ora nós não temos o direito de julgar e considerar racismo em acções e actos , mas o caro tem o direito de achar e insistir que eu não tenho o direito de o fazer … tá certo

    Meu caro eu argumentei e apresentei as situações pelas quais faço o meu juízo de valor , você é que entende que não o são e tem esse direito … não negue é o meu.

    Concordemos em discordar… até porque dificilmente concordarei com alguém que justifique tais actos e que empurra logo o oponente da discussão como de esquerda ( o que é típico …) .


    Desculpe, mas em que momento é que eu lhe disse que não tem o direito? O senhor tem o direito de dizer o que bem entender. Agora não pode é esperar que eu concorde com o diz, ainda mais quando apenas faz julgamentos sem prova.
    • AMG1
    • 19 janeiro 2024

     # 12

    Colocado por: Squire



    Creio que há uma contradição na sua frase. Se um português não nasceu cá, mas o AMG1 o considera português é porque é português por algum motivo.
    Respondendo à sua dúvida, é possível nascer no estrangeiro e obter nacionalidade portuguesa, portanto não estão excluídos.

    Pela leitura interpreto que se aplica a quem nasceu cá e a quem pediu a nacionalidade portuguesa. Um estrangeiro por definição não tem os mesmos direitos que um cidadão nacional. Não pode, nem deve. A constituição até é bastante clara nisso.
    Interpreto também que a medida apenas discrimina os estrangeiros no que à atribuição de incentivos à natalidade diz respeito. Racista não é (não há nenhuma referência a etnia, por isso não percebo como pode ser racista). No limite seria uma medida xenófoba. Mas, se a própria constituição não atribui os mesmos direitos de um português a um estrangeiro, quer dizer então que a constituição é em si xenófoba?


    ora leia lá novamente a frase que está escrita no programa do CHEGA, porque acho que não percebeu que se fala da necessidade de ambos nos pais teram "NATURALIDADE E NACIONALIDADE", ou em linguagem corrente que sejam "portugueses de gema".

    Agora que a lei Portuguesa actual não descrima os nacionais por terem, ou nao, nascido em Portugal, isso sabemos todos, a dúvida é se com o CHEGA no poder, ou com capacidade para influenciar alterações substantivas, essa mesma lei continuaria assim. Com base neste exemplo, parece que não!

    Depois a sua alusão a actual Constituição serve para quê?
    Certamente que não desconhece que o CHEGA também a quer rever?
    • Squire
    • 19 janeiro 2024 editado

     # 13

    Colocado por: AMG1
    ora leia lá novamente a frase que está escrita no programa do CHEGA, porque acho que não percebeu que se fala da necessidade de ambos nos pais teram "NATURALIDADE E NACIONALIDADE", ou em linguagem corrente que sejam "portugueses de gema".



    Percebi perfeitamente, tanto que respondi ao Quilleute o seguinte:

    Colocado por: SquireNão percebi onde quis chegar. A medida aplica-se a quem é Português e resida em Portugal. Ponto. Logo não se aplica a estrangeiros. Se um estrangeiro se nacionalizou português fica com o mesmo direito. A questão aqui está relacionada com quem tem cônjuge estrangeiro.



    Colocado por: AMG1
    Agora que a lei Portuguesa actual não descrima os nacionais por terem, ou nao, nascido em Portugal, isso sabemos todos, a dúvida é se com o CHEGA no poder, ou com capacidade para influenciar alterações substantivas, essa mesma lei continuaria assim. Com base neste exemplo, parece que não!


    Depois a sua alusão a actual Constituição serve para quê?
    Certamente que não desconhece que o CHEGA também a quer rever?


    É legitimo a revisão de qualquer constituição. Pode é não concordar com as ideias do Chega o que também é legitimo. Estamos a discutir se existe racismo ou xenofobia e a alusão à constituição foi feita por si, não por mim.
    Não defendo propriamente a medida, mas faz todo o sentido que uma medida para fomentar a natalidade seja aplicada a quem reside cá, dado que queremos que os nascimentos sejam em Portugal e não de emigrantes portugueses no estrangeiro, o que desprovia de qualquer sentido o incentivo.
    Aliás o próprio Código Fiscal, no que aos incentivos fiscais diz respeito, faz essa discriminação entre residentes e não residentes fiscais, por isso não percebo a questão.
  9.  # 14

    Colocado por: SquireSe acha que é possível conviver, então diga-me para que servem as fronteiras? É a favor da existência de fronteiras? Fazem sentido para si?



    Óbvio que sim , nunca a integridade territorial esteve em causa o que eu não entendo ( confesso ) é quais são os valores “basilares” que entende estarem a ser infringidos .


    Colocado por: SquireAgora não pode é esperar que eu concorde com o diz, ainda mais quando apenas faz julgamentos sem prova.


    O argumento não funciona ao contrário também ? 🤨
    Eu não concordo que você entende que actos e frases factuais não possam constituir prova para suportar o meu juízo de valor e argumento …

    Colocado por: SquireEstamos a discutir se existe racismo ou xenofobia


    Isso para mim nem é ponto de dúvida … mas cada um o seu …



    Colocado por: Squiremas faz todo o sentido que uma medida para fomentar a natalidade seja aplicada a quem reside cá, dado que queremos que os nascimentos sejam em Portugal e não de emigrantes portugueses no estrangeiro, o que desprovia de qualquer sentido o incentivo.


    Não interpreto a proposta dessa maneira , interpreto sim … no caso de :
    Marido português , mulher romena ambos a residir em Portugal … não terem direito aos incentivos por ambos não serem naturalmente portugueses.
    O que é absurdo.
  10.  # 15

    Colocado por: QuilleuteEu gosto de defender o meu país e no entanto sou adulto o suficiente para admitir que na construção da nossa nação foram cometidos erros graves que o tempo não nos isenta de responsabilidade moral.


    Já eu sou adulto e não sinto responsabilidade nenhuma, não era nascido, não fui tido nem achado no cometimento desses erros, porque é que tenho que pedir desculpa por eles? Julgar a história com base nos valores de hoje e não com base nos valores da epoca dá sempre asneira. Essa lógica é o expoente máximo da cultura woke, e foi essa aberração de cultura que catapultou o Trump para onde ele está hoje (potencial vencedor das presidenciais).

    Insistam em aplicá-la por cá e depois digam que o Chega tem muita expressão.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  11.  # 16

    Colocado por: BesidroglioJá eu sou adulto e não sinto responsabilidade nenhuma,


    Não foi essa a interpretação que dei , como indivíduos temos 0 de responsabilidade, nem há motivo pelo qual tem /tenho de pedir desculpa .
    A nação / estado e qualquer nação colonialista têm-na moralmente.
    O reconhecimento de tais erros por parte das nações colonizadoras que ainda hoje tem consequências era a meu ver um ponto positivo.

    Atenção que falo em reconhecimento…não em pagamentos, “cancel culture “ ou imposições de devoluções absurdas de obras de arte ( por exemplo ) .
    Concordam com este comentário: OliveiroS/N
  12.  # 17

    Colocado por: QuilleuteA nação / estado e qualquer nação colonialista têm-na moralmente.
    O reconhecimento de tais erros por parte das nações colonizadoras que ainda hoje tem consequências era a meu ver um ponto positivo.

    Pedir desculpa de quê, dos milhões de mortos provocados pelos bandos armados que em África transformaram o continente na zona mais miserável do mundo?
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  13.  # 18

    Colocado por: Carvai
    Pedir desculpa de quê, dos milhões de mortos provocados pelos bandos armados que em África transformaram o continente na zona mais miserável do mundo?


    São dois assuntos dispares ( obviamente relacionados por causa e efeito) em que um não anula o outro .
    Negar em si as consequências do colonialismo é negar factos.
    Concordam com este comentário: OliveiroS/N
    • Squire
    • 19 janeiro 2024 editado

     # 19

    Colocado por: Quilleute

    Óbvio que sim , nunca a integridade territorial esteve em causa o que eu não entendo ( confesso ) é quais são os valores “basilares” que entende estarem a ser infringidos .


    Mas eu não voto Chega, nem disse que em Portugal existe um grande problema de imigração. Todo o meu discurso foi no sentido de afirmar que o discurso do Chega não é racista, nem xenófobo. É sim populista.
    Os valores basilares de uma sociedade são por exemplo: língua, costumes, atitude para com o Estado de Direito, atitude para com os direitos individuais, atitude para com os direitos humanos, etc. Se estes não coincidirem dentro do mesmo território haverá sérios problemas.


    Colocado por: Quilleute
    O argumento não funciona ao contrário também ? 🤨
    Eu não concordo que você entende que actos e frases factuais não possam constituir prova para suportar o meu juízo de valor e argumento …


    Não, não funciona. Porque o Quilleute não contra-argumentou. Eu expliquei claramente os motivos, as razões e as provas que me levam a concluir que não existe racismo e o Quilleute não refutou aquilo que eu disse. Limitou-se a dizer que eu estou a tentar "justificar" e que são "desculpas". Ou seja, não teve em conta, na sua substância, aquilo que eu referi. Não faz sentido não concordar com algo que não se teve em consideração.


    Colocado por: Quilleute
    Não interpreto a proposta dessa maneira , interpreto sim … no caso de :
    Marido português , mulher romena ambos a residir em Portugal … não terem direito aos incentivos por ambos não serem naturalmente portugueses.
    O que é absurdo.


    Pode não concordar. Agora, entre isso e considerar que existe xenofobia ou racismo há um mundo que os separa.
  14.  # 20

    Colocado por: SquireOs valores basilares de uma sociedade são por exemplo: língua, costumes, atitude para com o Estado de Direito, atitude para com os direitos individuais, atitude para com os direitos humanos,


    Não vejo actualmente uma violação de tais direitos de forma expressiva em Portugal .

    Colocado por: SquirePorque o Quilleute não contra-argumentou. Eu expliquei claramente os motivos, as razões e as provas que me levam a concluir que não existe racismo


    Argumentei , sim … você é que não os entende como argumentos … levam-no a concluir que não existe racismo , eu digo exactamente em contrário …
    Aliás até mencionei que entre nós não haverá acordo no tema em questão e concordaria em discordar, mas você insiste em “tentar ganhar”.
    Radicalismos…tentando á força forçar o seu ponto de vista como o correcto sem o mínimo respeito pelo meu julgamento ( ao qual tenho direito ) 🤔



    Colocado por: SquirePode não concordar. Agora, entre isso e considerar que existe xenofobia ou racismo há um mundo que os separa.


    Não há um mundo … a menção a uma decisão que distingue direitos baseando na raça , cultura ou nacionalidade, religião etc …

    Moram em Portugal , tiveram um filho português , um dos membros é natural Português … negar incentivo é inconstitucional e de base racista ou xenófoba , pois nega em função de uma característica do outro “pai/mae”.
 
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