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  1.  # 221

    AnaT!
    Se há coisa que adoro, para além do exterior duma casa antiga, é poder ver o seu interior.
    É verdadeiramente fascinante.
    Um passatempo perfeitamente normal, é vê-las nas imagens das imobiliárias. Sim.

    Essa é brutal.
  2.  # 222

    Houve uma altura que comprava sempre a revista Casas de Portugal.
    Tinha uma pequena parte de revista propriamente dita de casas antigas, e alguma publicidade.
    Na maioria eram muitos anúncios da casas destas à venda.
    Sabia-me sempre a pouco. Gostava de poder ver e saber tanto mais sobre cada casa do que aquilo que era dito.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: santiana
  3.  # 223

    Colocado por: CMartinHouve uma altura que comprava sempre a revista Casas de Portugal.
    Tinha uma pequena parte de revista propriamente dita de casas antigas, e alguma publicidade.
    Na maioria eram muitos anúncios da casas destas à venda.
    Sabia-me sempre a pouco. Gostava de poder ver e saber tanto mais sobre cada casa do que aquilo que era dito.


    Já me parece um pouco mudada do que quando a conheci, assim, mais marketing, mas não deixa de ter interesse. E é a única que conheço do género.
    https://m.facebook.com/Casas-de-Portugal-103617603120893/?locale2=pt_PT
    • AnaT
    • 31 agosto 2017

     # 224

    CMartin,
    então tem de dar uma vista de olhos pela página da Pure Portugal. Eles já estão cá há muitos anos e a página também é bastante antiga.
    E nota-se uma diferença enorme nas coisas que aparecem para venda. E nos preços.
    Mas eles tem muito cuidado com as fotografias pelo que é um prazer percorrer o Portugal à venda.

    E as cozinhas????

    Em tempos esteve uma quinta à venda em Sintra num destes sites. Portugal Rural, se não me engano. Tinham dezenas de fotografias do interior e era uma autêntica viagem no tempo.
    Casas de banho originais dos anos 30? Meio desfeitas mas estavam lá.
    De morrer.
    Concordam com este comentário: CMartin
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
    • AnaT
    • 31 agosto 2017

     # 225

  4.  # 226

    Imagino.
    De morrer por ;o)

    Outro passatempo que tenho é ir ao centro histórico aqui da minha zona. E ficar a namorar as casas. Tenho companhia boa para fazê-lo o que também é importante, termos quem nos permita as indulgências, e até a impulsione e espevite. E perceba de construção e de história. É um guilty pleasure muito meu. O ideal seria entrar nas casas..isso faço quando devolutas e com acesso fácil, a maior parte quase em ruína, para não me sentir a invadir.
    Mas consegui conhecer o Real Itália (a casa do último rei de Itália, em Portugal) assim antes que o transformassem em hotel. Foi soberbo.
    Ainda hoje me lembro do soalho e da lareira. Magia. Enfim.


    Ponha lá o resto dessa? Tentei encontrá-la com um google search da imagem, mas não identificou.
    • AnaT
    • 31 agosto 2017

     # 227

    E os interiores desta...

    http://www.portugalrur.pt/pt/imoveis/detalhe-imovel.aspx?id=76647
    Concordam com este comentário: CMartin
  5.  # 228

    Colocado por: CMartinMas consegui conhecer o Real Itália (a casa do último rei de Itália, em Portugal) assim antes que o transformassem em hotel. Foi soberbo.
    Ainda hoje me lembro do soalho e da lareira. Magia. Enfim.


    Casa do rei Humberto II desapareceu de Cascais
    CLARA VIANA 22/11/2005 - 00:00
    Fonte : https://www.publico.pt/local-lisboa/jornal/casa-do-rei-humberto-ii-desapareceu--de-cascais-50204


    A construtora garante que as fachadas foram mantidas, a câmara diz que a casa será conservada, mas
    a Villa Itália já era

    A casa que o rei Humberto II de Itália mandou erguer e onde passou grande parte dos seus longos anos de exílio, na estrada que vai para a Boca do Inferno, em Cascais, já não existe. Algures ao longo deste ano, e ao contrário do que se encontrava garantido no projecto inicialmente aprovado pela Câmara de Cascais, a chamada "Villa Itália" foi deitada abaixo para permitir a construção de um novo hotel de luxo da cadeia Real Parque, do empresário João Bernardino Gomes.
    A nova unidade, com 124 quartos, será inaugurada no próximo ano. Apesar das garantias, da antiga casa de Humberto II, quase só restará o nome. Olhe-se pois para as fotografias. A mais recente data de sábado. Na véspera, o presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, enviara um novo lote de respostas às perguntas do PÚBLICO sobre o que restava ali da morada do rei Humberto: "De acordo com o projecto aprovado e alterações em curso, o exterior da Villa Itália é totalmente preservado, tanto no seu conjunto como nos seus diversos elementos- vãos, cantarias, desenho do telhado, etc."
    Neste mesmo mail acrescentava-se: "As arcadas da Villa Itália, designadas como loggia na memória descritiva, constituem, só por si, um valor identificativo a preservar. Neste sentido foi proposta pelos projectistas uma ampliação deste elemento arquitectónico (...) Os próprios balaústres em pedra que existiam foram retirados e guardados para serem posteriormente reutilizados no mesmo local, havendo que fabricar os balaústres em falta com esta ampliação. Os terraços de betão actualmente visíveis, estão na verdade ao nível do antigo terreno (natural) exterior, sendo parcialmente por cima destes terraços que será reconstruída a dita loggia."
    A manutenção do imóvel fora imposta como condição à viabilização do projecto, ainda durante a gestão do socialista José Luís Judas. No estudo prévio descrevia-se então o propósito: "Na actual Villa Itália será mantida quase integralmente a estrutura interior como forma de preservar as memórias" do lugar. Tal não aconteceu. Celestino Morgado, da empresa João Bernardino Gomes, é mais preciso do que a autarquia: "As fachadas originais foram mantidas, demolindo-se todo o interior do edifício e arcadas que serão reconstruídas." Quer isto dizer que, aparentemente, subsistirão algumas paredes por detrás dos novos acrescentos .
    No início da passada semana, a primeira resposta de Capucho certificava o seguinte: "Tal como estava previsto no projecto inicial, foi efectivamente conservada tanto a Villa Itália, como a casa mais antiga que está situada a sul-poente. Nestes casos verificou-se uma coincidência de interesses e objectivos entre o promotor e a própria câmara, no sentido de ser preservada a memória do local, através da conservação de ambas as casas."

    Casa Pinto Basto
    mantém a traça original
    A citada casa mais antiga pertenceu ao numeroso clã Pinto Basto e foi nela que Humberto II aguardou a conclusão da Villa Itália. Situa-se no mesmo lote, também foi adquirida pela Real Parque e estava em avançado estado de ruína. Mas ao contrário do que se passa com a última morada do rei, as suas fachadas reconstruídas são agora perfeitamente identificáveis no conjunto em construção.
    Entre a Villa Itália e a antiga casa Pinto Basto está também a ser erguida uma ala que albergará a maioria dos 124 quartos da futura unidade hoteleira. Devido a esta sobredimensão, o empreendimento não poderá receber a chancela da rede de hotéis de charme que inicialmente almejou.
    A construção da villa original foi paga por súbditos italianos que, no início da década de 50, viram neste gesto uma forma de homenagear o homem que tinha sido seu rei por apenas três meses - entre Maio e Junho de 1946, na altura em que, via referendo, a Itália aboliu a monarquia e baniu os seus representantes. Como vários outros monarcas que se viram privados dos seus tronos no pós-guerra, também Humberto II escolheu a linha de Cascais para lugar de exílio, tendo aqui permanecido quase até à sua morte, em 1983. Da casa e do sítio que escolheu, escreveu ainda este ano um italiano que estudou em Lisboa: "É como que uma semipenínsula entrando pelo oceano, que a mim sempre me deu a sensação de um desespero absoluto, como se tivéssemos chegado ao fim de tudo."
  6.  # 229

    http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-05-24-A-historia-de-Humberto-II-de-Italia-que--viveu-36-anos-exilado-em-Cascais

    Estes tipos não querem saber de nada.
    Nem de História. Nem de Cultura.
    Quanto mais das suas casas.
  7.  # 230

    Colocado por: AnaTE o Euromilhões que não me sai...

    http://www.portugalrur.pt/pt/imoveis/detalhe-imovel.aspx?id=107216

    Desta que pôs, veja a foto da escada com a porta em vidro decorado. Se não me engano é a 8a foto a contar do início. A 7a..a cozinha também !
  8.  # 231

    Colocado por: Anonimo06082021."assombrada"
      741113_553005508044169_1059959714_o.jpg


    Está a brincar comigo. Nem tenho palavras para isto. Como diz a AnaT, é de morrer.

    E essas chaminés ?..chiça.
  9.  # 232

    Esta é na linha. Talvez conheçam.

    O nome da Quinta do Moledo, palavra relacionada com a abundância de pedra, é curiosamente adequado ao local de implantação da Casa das Pedras. Os terrenos desta antiga quinta, hoje urbanizada, estendem-se a sul diante do mar, sobre a Praia das Avencas, na Parede. Do lado oposto, na extremidade norte da quinta, passa ainda hoje a linha do comboio, a partir da qual se desenvolveu no início do século XX uma povoação estendida entre os carris ferroviários e a avenida marginal.
    A Casa das Pedras foi construída por Manuel de Azevedo Gomes, capitão da marinha e amigo do Almirante Nunes da Mata, a cuja visão e investimentos a freguesia da Parede muito deve. Partilhando o amor de Nunes da Mata pelo mar e o seu entusiasmo com as potencialidades dos terrenos então semi-desérticos da Parede, Manuel de Azevedo Gomes adquiriu a Quinta do Moledo e entregou o projecto da habitação ao arquitecto italiano Nicola Bigaglia, que desenhara o recém-construído chalet da Condessa d'Edla na Quinta da Condessa, no outro extremo da Parede. Tanto a localização como o arquitecto foram portanto uma escolha partilhada em família, já que Manuel de Azevedo Gomes era casado com Alice Hensler, filha da segunda mulher de D. Fernando II, que uma vez viúva trocou a residência no Parque da Pena de Sintra pela proximidade da filha e genro.
    A casa foi construída nos primeiros anos do século XX, ultrapassando em volumetria o projecto então aprovado. O edifício principal chega a ter quatro pisos no corpo mais elevado. As paredes são rasgadas por numerosos vãos, que aligeiram o seu aspecto pesado e maciço. A nascente da habitação principal ergue-se uma pequena moradia destinada aos caseiros. O jardim, também um pouco agreste, está enquadrado por uma pequena mata. O cenário romântico, ao mesmo tempo agreste e grandioso, dos terrenos que se espraiam sobre as arribas da Parede conjuga-se com as opções estéticas do projecto, nem todas certamente atribuíveis à iniciativa livre do arquitecto. Terá sido o proprietário a imaginar uma casa acastelada e inteiramente revestida com calhaus marítimos, que só a habilidade e experiência de Nicola Bigaglia - autor, entre outros, da Casa dos Cedros do Buçaco, dos Palácios Lambertini, Val Flor, Leitão e Lima Mayer, em Lisboa, este último Prémio Valmor de 1902, e do Teatro D. Amélia, em Setúbal - impediu que resultasse num colosso demasiado pesado e sombrio. Para o conseguir, Bigaglia desmultiplicou o projecto numa sucessão de corpos articulados com distintas volumetrias, varandas e alpendres, e jogou com a variedade de desenhos dos vãos e de tamanhos e colorações das pedras de revestimento, que vão desde os pequenos seixos rolados até a pedras de grandes dimensões, muitas das quais exibem claramente os sinais de desgaste causado pela água salgada. Esta arquitectura "bruta", mas plena da fantasia tardo-romântica típica da época, é evocadora de cenários medievais e sugestões de mistério e nostalgia. O resultado final é uma arquitectura orgânica, onde a casa, semi-oculta, se parece revelar apenas onde se abrem vãos no monte de pedras - ou moledo.
    Fonte : http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/14955323


    Entretanto classificida como imóvel de interesse público.
    Concordam com este comentário: AnaT
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Eugenia Matos
      Casa-das-Pedras-2.jpg
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  10.  # 233

    Colocado por: AnaTInterior
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    Que casa! Linda, linda, linda.
    Em Ovar?!?!
    Ai que vontade que da...
  11.  # 234

    Onde o Anonimo06082021 arruma tanto foto de casa linda?????

    Sim...me da uma vontade...mas quando penso o custo para reabilitar isso...

    Se eu encontrasse uma em Lisboa que nao fosse assim...uma fortuna...teria coragem...(muito a contragosto do meu marido)
    • AnaT
    • 1 setembro 2017

     # 235

    CMartin, esta é uma das minhas "fetiche".

    As minhas idas à praia nos idos de 60 estão directamente ligados a esta casa e sempre me fascinou a utilização das pedras roladas e a ligação tão estreita ao mar.

    A do "Euromilhões" é uma beleza de chalé em Colares cuja escadaria em ferro forjado me fascina desde que a vi.

    Anonimo06082021,

    Assombrada? Dê-me a morada que eu trato dos fantasmas :)

    Ai as chaminés!!! E imaginar o que está dentro de casa no outro lado dessas chaminés :)
    Concordam com este comentário: CMartin
  12.  # 236

    Colocado por: CMartinEsta é na linha. Talvez conheçam.

    O nome da Quinta do Moledo, palavra relacionada com a abundância de pedra, é curiosamente adequado ao local de implantação da Casa das Pedras. Os terrenos desta antiga quinta, hoje urbanizada, estendem-se a sul diante do mar, sobre a Praia das Avencas, na Parede. Do lado oposto, na extremidade norte da quinta, passa ainda hoje a linha do comboio, a partir da qual se desenvolveu no início do século XX uma povoação estendida entre os carris ferroviários e a avenida marginal.
    A Casa das Pedras foi construída por Manuel de Azevedo Gomes, capitão da marinha e amigo do Almirante Nunes da Mata, a cuja visão e investimentos a freguesia da Parede muito deve. Partilhando o amor de Nunes da Mata pelo mar e o seu entusiasmo com as potencialidades dos terrenos então semi-desérticos da Parede, Manuel de Azevedo Gomes adquiriu a Quinta do Moledo e entregou o projecto da habitação ao arquitecto italiano Nicola Bigaglia, que desenhara o recém-construído chalet da Condessa d'Edla na Quinta da Condessa, no outro extremo da Parede. Tanto a localização como o arquitecto foram portanto uma escolha partilhada em família, já que Manuel de Azevedo Gomes era casado com Alice Hensler, filha da segunda mulher de D. Fernando II, que uma vez viúva trocou a residência no Parque da Pena de Sintra pela proximidade da filha e genro.
    A casa foi construída nos primeiros anos do século XX, ultrapassando em volumetria o projecto então aprovado. O edifício principal chega a ter quatro pisos no corpo mais elevado. As paredes são rasgadas por numerosos vãos, que aligeiram o seu aspecto pesado e maciço. A nascente da habitação principal ergue-se uma pequena moradia destinada aos caseiros. O jardim, também um pouco agreste, está enquadrado por uma pequena mata. O cenário romântico, ao mesmo tempo agreste e grandioso, dos terrenos que se espraiam sobre as arribas da Parede conjuga-se com as opções estéticas do projecto, nem todas certamente atribuíveis à iniciativa livre do arquitecto. Terá sido o proprietário a imaginar uma casa acastelada e inteiramente revestida com calhaus marítimos, que só a habilidade e experiência de Nicola Bigaglia - autor, entre outros, da Casa dos Cedros do Buçaco, dos Palácios Lambertini, Val Flor, Leitão e Lima Mayer, em Lisboa, este último Prémio Valmor de 1902, e do Teatro D. Amélia, em Setúbal - impediu que resultasse num colosso demasiado pesado e sombrio. Para o conseguir, Bigaglia desmultiplicou o projecto numa sucessão de corpos articulados com distintas volumetrias, varandas e alpendres, e jogou com a variedade de desenhos dos vãos e de tamanhos e colorações das pedras de revestimento, que vão desde os pequenos seixos rolados até a pedras de grandes dimensões, muitas das quais exibem claramente os sinais de desgaste causado pela água salgada. Esta arquitectura "bruta", mas plena da fantasia tardo-romântica típica da época, é evocadora de cenários medievais e sugestões de mistério e nostalgia. O resultado final é uma arquitectura orgânica, onde a casa, semi-oculta, se parece revelar apenas onde se abrem vãos no monte de pedras - ou moledo.
    Fonte :http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/14955323


    Entretanto classificida como imóvel de interesse público.
    Concordam com este comentário:AnaT
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    CM esta casinha... :) nem tenho comentarios...
    Concordam com este comentário: CMartin
    • AnaT
    • 1 setembro 2017

     # 237

    Outra das minhas preferidas

    http://riodasmacas.blogspot.pt/2014/07/visita-casa-branca-nas-azenhas-do-mar.html
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    • AnaT
    • 1 setembro 2017

     # 238

    com foto roubada ao blog:
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    • AnaT
    • 1 setembro 2017

     # 239

    e outra
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    • AnaT
    • 1 setembro 2017

     # 240

    só mais uma
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