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    • macal
    • 11 fevereiro 2010

     # 81

  1.  # 82

    Olá a todos. O que deveria existir em todos os moradores que habitam em apartamentos é o bom senso. É óbvio que as crianças choram quando têm vontade ou necessidade, é óbvio que por vezes nos caem objectos das mãos, é óbvio que pode-nos apetecer tomar um duche fora de horas, é óbvio que podemos brincar com o nosso animal de estimação, é óbvio que podemos andar aos saltos em casa, etc... Mas tudo deverá ser feito com bom senso.
    Em casa dos meus pais sempre ouvi todo o tipo de barulho, desde saltos altos, arrastar cadeiras móveis ou afins, o cão que ladra/uiva, varrer o chão, discusões ou mesmo violência doméstica, tudo isto quer fosse de dia ou de noite.

    Quando de lá saí fui morar para um último piso num prédio com 20 anos, foi uma maravilha pois a única coisa que ouvia de barulhos extra eram os passaros de manhã, o que digamos que não é nada de mais.

    Actualmente moro num 1º piso em condomínio privado com jardim, onde pensava que as pessoas eram mais civilizadas e com mais bom senso, mas enganei-me. Não sei se porque o apartamento esteve 3 anos por habitar os meus vizinhos do R/C não estariam com hábitos de quem mora numa moradia, o que é certo é que um belo dia (a um domingo mais própriamente) acordo com um barulho parecido a quem está martelar e fui ver o que se passava. Qual não foi o meu espanto que o filho dos meu vizinhos estava a jogar à bola contra a parede. Não me expressei até que a bola veio bater no vidro da minha cozinha, e é claro que tive de ir falar com ele explicando que compreendia que não tivesse um companheiro para jogar mas que jogar a bola contra a parede não era sistema porque além de me estar a incomodar, podia partir um vidro e fazer os pais entrarem despesas e mesmo a pintura do prédio iria ficar danificada e aí o problema também passaria a ser o da minha carteira...enfim... O míudo lá parou de jogar e desculpou-se, mas mesmo assim já voltou a acontecer. Outro caso foi o barulho de saltos altos, que ouvia como se estivessem emminha casa, todos os dias e até a altas horas da noite. Fui falar com os vizinhos do 2º piso que felizmente são pessoas conscientes que além de andarem por casa com chinelos ou ténis, mostraram-me que até esponjas nas cadeiras e móveis colocaram para não incomodarem. Só restava a minha vizinha do R/C (mão do miúdo que joga á bola contra a parede). Não fui propositadamente falar com a senhora devido a este assunto mas um dia cruzei-me com ela e questeionei-a, ao que me respondeu, questionando-me como é que eu tinha a certeza de que era ela que me incomodava. Só lhe perguntei se costumava andar de chinelos em casa e a senhora respondeu-me que não e eu disse-lhe que então era ela porque já tinha falado com a senhora do 2º andar e esta andava de chinelos em casa. Bem o que certo é que passou a ter mais cuidado e agora raramente a ouço.

    Em suma acho que não devemos olhar apenas para o nosso umbigo, pois se há coisa que não é correcta é achar que posso incomodar e ser incomodado pois assim estamos quites. Devemos incitar ao dialogo pois se habitamos num prédio e se todos forem correctos uns com os outros as nossas horas de lazer em nossas casas serão mais compensadoras.
  2.  # 83

    A falta de senso de algumas pessoas que interviram neste fórum é de bradar aos céus!
    Toda a gente tem direito ao descanso. Todas as pessoas têm o dever de respeitar os vizinhos e evitar produzir barulhos excessivos em qualquer horário. Como é que vocês podem achar normal fazer barulho às 7.30?
    Eu levanto-me mais cedo (6.00), mas tento produzir o minimo ruido e a minha filha também se levanta cedo, mas foi educada desde pequena para limitar as suas acções ao indispensável para não provocar barulho que incomode a vizinhança.
    Deus permita que estas pessoas que acham normal fazer barulho indiscriminadamente, nunca se vejam com dificuldades a nível de saúde e que rezem a todos os santinhos para a vizinhança não fazer ruidos que incomodem...
    Como diz o ditado: Cá se fazem, cá se pagam!
    Concordam com este comentário: Alexandra Tpinto
  3.  # 84

    Colocado por: Rpires(...) Como é que vocês podem achar normal fazer barulho às 7.30?
    (...)
    Deus permita que estas pessoas que acham normal fazer barulho indiscriminadamente, nunca se vejam com dificuldades a nível de saúde e que rezem a todos os santinhos para a vizinhança não fazer ruidos que incomodem...
    Como diz o ditado: Cá se fazem, cá se pagam!


    Espero que não esteja a dizer que as pessoas que acham normal fazer barulho indiscriminadamente, sejam as mesmas que achem normal fazer barulho às 7:30.

    É que uma coisa não tem nada que ver com a outra.

    Eu sou das pessoas que menos faz barulho. Sempre morei numa vivenda geminada e aturei durante 5 anos, obras constantes da moradia geminada. As obras de brocas e deitar abaixo apanharam-me a gravidez e os primeiros anos de vida do meu filho e não foi fácil ter 5 anos de obras, que primeiro estavam ilegais, depois passaram a legais e enquanto isso iam deitando abaixo, construindo, mudando tudo vezes sem conta (a mulher é maluca).
    Depois fui viver para um prédio há 1 ano atrás e sofri bastante com o vizinho de cima, entre outras coisas, às 2:30 da manhã lá estava ele a falar com a mulher e eu a ouvir.
    Depois mudei-me para um último andar e acredite, não faço aos outros o que não gosto que me façam a mim. Faço tudo o que posso para não fazer barulho, incluindo usar borrachas debaixo das cadeiras e dentro dos armários e gavetas.
    MAS... acho mais que normal fazer-se barulho às 7:30 da manhã. A essa hora já estão todos acordados para irem trabalhar. E os barulhos normais dessa hora são barulhos de correrias, da pressa. E quando se tem pressa não se pensa muito noutras coisas. Eu acordo às 8h, mas a minha vizinha de baixo acorda às 7h e é inevitável ouvi-la de saltos altos a andar pelo corredor dos quartos, de trás para a frente e se tivessem filhos, muito pior, porque depois são mais passos, mais conversas, é o chamar alto para se irem embora, etc.
    Não cheguemos ao ponto de andar em bicos de pés e falar baixinho, até da parte de dia (eu faço isso durante a noite e chega).
  4.  # 85

    Estas discussões sobre barulho nunca levam a lado algum, a percepção do mesmo é sempre relativa. Em muitos casos, o isolamento acústico é tão mau que os ruídos provenientes da utilização normal de uma casa tornam-se de facto incomodativos. Passos, conversas, lavar a loiça, abrir e fechar portas, enfim. Não estamos a falar de gritarias nem de música alta, estamos a falar de ruídos normais da vida de uma pessoa em sua casa. Como é possível que isto se oiça nas habitações adjacentes? De facto, a culpa é em primeiro lugar dos construtores e da falta de legislação rigorosa sobre isolamento acústico, ou do seu incumprimento. Quem compra um apartamento devia informar-se e avaliar minuciosamente esse factor. Infelizmente, a maior parte das pessoas, que são um pouco "totós" quando adquirem uma casa, dão mais importância a coisas completamente superficiais como acabamentos, etc, em vez de avaliarem a qualidade da construção propriamente dita. Mas é difícil informarem-se com precisão sobre esse aspecto, pois o construtor pode aldrabar os dados do isolamento, etc. É uma coisa que só vivendo é que se sabe.

    Assim, a culpa não é nem do vizinho produtor do ruído nem daquele que se queixa, na verdade têm os dois razão. O que a lei diz sobre isto é um pouco vago, mas está errada a percepção de que entre as 7 e as 23 se pode fazer barulho à vontade. O que a lei define são diferentes modos de actuação das autoridades conforme a hora a que é produzido o ruído. Existem multas, embora muitos polícias desconheçam a lei. Depois acabamos a dizer: tem de imperar o bom-senso. Bem, não deveria ser assim. A lei deveria ser mais clara e as autoridades deveriam estar mais preparadas para reconhecer e punir o ruído de vizinhança, esses problemas não deveriam ser deixados a cargo do "bom senso", porque isso é completamente relativo.

    Agora, é certo que há muitas famílias que tendem a ser mais barulhentas. Não falo dos brasileiros nem dos africanos, falo dos portugueses de gema mesmo. Muita gente que está, como dizer? Estão na vida de um modo barulhento. Pode muito bem ser o caso de muita gente aqui no fórum, e nem sequer se aperceberem disso. Acabarão por ter problemas, mas como vivem de um certo modo autista, tenderão a dizer que a culpa é do outro, que os vizinhos queixam-se por qualquer coisa, etc. Assim não dá. Particularmente quem tem crianças, acabará por pagar por isso, e nem todas as crianças fazem assim tanto barulho, tem a ver com a maneira como se vive. Mas isso os psicólogos que resolvam. Quanto aos animais em apartamentos, bem, é uma péssima ideia, quem se mete nisso e não sabe manter o animal quieto espero bem que acabe é a pagar multas, não me parece que cães a brincarem com bolas de ténis seja uma coisa muito normal, quando há pessoas a viverem no andar de baixo. Realmente com estas coisas, os apartamentos mais parecem ilusões de habitação do que sítios para viver.

    Mas, como já foi dito, a culpa é de facto da construção, em primeiro lugar. Muitas "casas" têm um isolamento tão patético que se assemelham a barracas. Como é assim em todo o lado, as pessoas acostumam-se e acomodam-se. Deveria ser o mercado a punir essas más casas, mas se forem comprar sem terem isso em conta depois não se admirem de ouvir o autoclismo, etc. Para quem já habita uma casa com mau isolamento, e não tenciona mudar-se, parece-me só haver uma coisa a fazer: o produtor do ruído e o vizinho queixoso devem acordar para a vida e investirem em isolamento acústico suplementar, ou seja fazerem umas obrazinhas. Não vejo outra solução para o problema, parece-me preferível gastar dinheiro nisso em vez de passarem a vida a queixarem-se e em desentendimentos. Agora, claro, com a teimosia inerente de muita gente, em que a culpa é sempre do outro, vai demorar 100 anos até perceberem como resolver os problemas por conta própria, e continuarão em telenovelas de polícias, queixas, azedumes, assembleias de condomínio, e isto não é vida.
    Concordam com este comentário: m.aur.eira
  5.  # 86

    Sou técnico de construção (Encarregado geral de construção civil) com dezenas de anos de experiência e posso garantir que podem minimizarem-se os efeitos de transmissão de som entre vizinhos, mas nunca eliminá-los. Isso é uma utopia!
    Um edificio é uma estrutura sólida, logo transmite e amplifica o som (betão armado e tijolo cerâmico). Não existe nenhum material que não conheça nas construções comuns para minimizar o som. as alternativas mais válidas são o gesso cartonado isolsonico em todos os tectos, e as paredes comuns (entre inquilinos) construidas com parede dupla de tijolo cerâmico com o espaço entre elas preenchido com lã de rocha de 4 cm e forradas exteriormente com placas de gesso cartonado isolsonico, com uma ligeira caixa de ar, ou em alternativa essa divisória ser em bloco acústico, tipo “Isolsónico”, com 40x20x25cm forradas exteriormente com lã de rocha de 4 cm e de novo o gesso cartonado isolsonico. Na cobertura das lajes, betão celular para regularizar e ETHAFOAM 222, um Isolamento acústico a ruídos de impacto que deve dobrar junto as paredes, forçando a que estas fiquem isoldas de contactos com a estrutura do prédio. acabamento em parquet flutuante colocado cobre um material isolador. Aluminio de corte térmico (de abrir) com vidro 6mm+6mm com caixa de 1 cm.
    No exterior, bloco tipo "termocer" , com 24 cm de largura e com isolamento térmico "cappoto" pelo exterior.
    O problema é o preço de todas estas "mordomias". :-)
    Concordam com este comentário: m.aur.eira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: FD
  6.  # 87

    Ora bem, reproduzo o comentário que deixei num tópico semelhante.

    Como em muita coisa em muitos aspectos da vida, também neste assunto assume especial importância o bom senso e deve ser sempre tido em conta que cada "cada cabeça, sua sentença".

    Lembro-me de uma vizinha já idosa com uma demência que berrava todas as noites por volta das 3,30-4 da madrugada. A sobrinha, uma senhora de bem, acabava por perder as estribeiras de madrugada e não se continha: berrava também com ela e ordenava-lhe que fosse dormir, que não tinha jeito nenhum aquilo que estava a fazer. Escusado será dizer que a senhora já não entendia o que ela queria dizer, nem tão pouco que era de noite! Ora quantas vezes não chegava eu de 18-19 horas de serviço de urgência, deitava-me e dentro de minutos... fim do descanso.

    Fazer o quê? Fugir? Berrar também? Dar-lhe algo bem forte para dormir e um calmante mais ou menos à sobrinha? Enterrar os dedos nos ouvidos?

    Enfim... de manhã tinha que voltar era ao trabalho...
  7.  # 88

    Boa tarde
    Acho q apelar pelos os direitos é muito fácil e fácil tb é exigir q os outros nos respeitem, não nos podemos esquecer q vivemos em apartamentos, as pessoas vivem, não andam a sussurrar nem em biquinhos de pés. Eu vivo num prédio com 6 andares e cada andar tem 5 apartamentos, eu sinto me sufocada, é controle em todos os sentidos, é muita família por andar, é muita vida, é muita situação imprevista, é crianças, é muita coisa, e depois não podemos exigir q todos tenham o mesmo ritmo, há quem entre cedo, há quem chegue tarde a casa, há q ser tolerante, de vez em quando apetece ouvir a musica um pouco mais alta antes do jantar, outras só se tem tempo de aspirar ás 20 da noite, ou até mesmo ás 8 da manhã pq vamos chegar tarde.
    o q me parece é q as pessoas se estão a tornar cada vez menos tolerantes, e o problema muitas vezes está em não conhecermos o nosso vizinho e a única coisa q se faz é tomar conta dos hábitos de vida e critica los pq são diferentes dos nossos.
    os meus vizinhos de cima têm um filho, com cerca de 8 meses, é raro ouvi lo chorar, mudaram se depois de mim, mas eu dei me logo conta deles, e mesmo antes de saberem q era eu q vivia por baixo e q tinha uma filha q chorava bastante a qq altura do dia, já eu os ouvia pelas condutas da cozinha e do w.c a comentarem o facto de a minha filha passar a vida a chorar.

    Um dia apanhei os á porta do prédio a jeito e apresentei a minha filha ao filho deles. Ficaram espantados por ver q era aquela carinha de anjo q gritava daquela maneira. Foi uma forma de mostrar q me preocupava com a situação e q não era uma mãe negligente q infelizmente por causa dos casos q aparecem em praça publica se começou a generalizar de uma forma pouco saudável e pondo em causa as capacidades d qq pai e mãe.
    Se os comentários acabaram? Não, não acabaram, continuo a ouvi los, mais o pai q a mãe, ainda á dias o ouvi a dizer q se a minha filha acorda de noite, é pq tem fome, visto q me ouvem na cozinha a tentar dar lhe a volta para comer, se continuam a fazer comentarios q ás vezes até parece q está aflita e q dá pena, sim continuam, a minha resposta? tenha pena é de mim, q chego do trabalho cansada e ainda venho fazer aquilo q todas as mães sem empregada ou sem as avós por perto fazem e ainda tenho de me encher de paciência para ouvir a minha filha chorar q nem louca por tudo e por nada.e aos fins de semana a mesma coisa.
    Entretanto comecei a questionar me pq razão o filho deles não chora tendo em conta q tem 8 meses, e comecei a perceber q tanto a mãe como o pai estão em casa o dia todo, q sorte a deles, á sempre alguém para dar atenção. Agora eu já n tenho a mesma sorte, chego a casa o pai ainda não chegou e nem sempre posso ficar sentada a brincar ou a ver desenhos animados.
    Acho q para quem tem um filho q deveriam estar mais bem informados sobre as fases pela qual as crianças passam, a fase das birras, da negação da persistência através das birras para conseguir o q querem, o quererem fazer as coisas sozinhos e acabarem por se magoar á conta de tanta teimosia.
    Acho q ás vezes as pessoas se esquecem q á coisas q n dão para controlar, como se explica a uma criança q não pode fazer barulho qd ela n entende ou n quer entender o pq da birra q está a provocar o choro.
    sejam mais compreensivos, o q muitas vezes exigem com esses comentários de vizinhos q fazem barulho durante uma hora enquanto estao a dormir são comentarios vindos de pessoas q não sabem viver com o espaço dos outros, e q se esquecem q hoje é o vizinho, amanha são eles.
    Para acabar quero dizer q os vizinhos de cima batem a porta com muita forca, seja a que hora for até ás 3 da manha se for preciso, discutem com forca e com direito a palavrões, mas como é óbvio, o q mais lhes incomoda é o choro da minha filha. e por em causa o meu papel de mãe.
    As vezes a criança chora e quem está de fora n se apercebe q são os pais tentarem por umas gotas no nariz para respirarem melhor durante a noite, ou até mesmo a tentar dar um supositório, ou durante a noite, pq quer vir para a cama dos pais, ou pq está com uma inflamação nos ouvidos e na garganta, e agora pergunto eu, quem consegue calar uma criança q está medicada , mas q continua com dores? qual é o pai ou mãe q deixa o filho chorar muito de noite por negligência tendo de se levantar cedo no dia seguinte para ir trabalhar?
    Concordam com este comentário: m.aur.eira, dimar
  8.  # 89

    Colocado por: MartaD

    Espero que não esteja a dizer que as pessoas que acham normal fazer barulho indiscriminadamente, sejam as mesmas que achem normal fazer barulho às 7:30.

    É que uma coisa não tem nada que ver com a outra.

    Eu sou das pessoas que menos faz barulho. Sempre morei numa vivenda geminada e aturei durante 5 anos, obras constantes da moradia geminada. As obras de brocas e deitar abaixo apanharam-me a gravidez e os primeiros anos de vida do meu filho e não foi fácil ter 5 anos de obras, que primeiro estavam ilegais, depois passaram a legais e enquanto isso iam deitando abaixo, construindo, mudando tudo vezes sem conta (a mulher é maluca).
    Depois fui viver para um prédio há 1 ano atrás e sofri bastante com o vizinho de cima, entre outras coisas, às 2:30 da manhã lá estava ele a falar com a mulher e eu a ouvir.
    Depois mudei-me para um último andar e acredite, não faço aos outros o que não gosto que me façam a mim. Faço tudo o que posso para não fazer barulho, incluindo usar borrachas debaixo das cadeiras e dentro dos armários e gavetas.
    Não cheguemos ao ponto de andar em bicos de pés e falar baixinho, até da parte de dia (eu faço isso durante a noite e chega).
  9.  # 90

    Colocado por: MartaD

    Espero que não esteja a dizer que as pessoas que acham normal fazer barulho indiscriminadamente, sejam as mesmas que achem normal fazer barulho às 7:30.

    É que uma coisa não tem nada que ver com a outra.

    Eu sou das pessoas que menos faz barulho. Sempre morei numa vivenda geminada e aturei durante 5 anos, obras constantes da moradia geminada. As obras de brocas e deitar abaixo apanharam-me a gravidez e os primeiros anos de vida do meu filho e não foi fácil ter 5 anos de obras, que primeiro estavam ilegais, depois passaram a legais e enquanto isso iam deitando abaixo, construindo, mudando tudo vezes sem conta (a mulher é maluca).
    Depois fui viver para um prédio há 1 ano atrás e sofri bastante com o vizinho de cima, entre outras coisas, às 2:30 da manhã lá estava ele a falar com a mulher e eu a ouvir.
    Depois mudei-me para um último andar e acredite, não faço aos outros o que não gosto que me façam a mim. Faço tudo o que posso para não fazer barulho, incluindo usar borrachas debaixo das cadeiras e dentro dos armários e gavetas.
    MAS... acho mais que normal fazer-se barulho às 7:30 da manhã. A essa hora já estão todos acordados para irem trabalhar. E os barulhos normais dessa hora são barulhos de correrias, da pressa. E quando se tem pressa não se pensa muito noutras coisas. Eu acordo às 8h, mas a minha vizinha de baixo acorda às 7h e é inevitável ouvi-la de saltos altos a andar pelo corredor dos quartos, de trás para a frente e se tivessem filhos, muito pior, porque depois são mais passos, mais conversas, é o chamar alto para se irem embora, etc.
    Não cheguemos ao ponto de andar em bicos de pés e falar baixinho, até da parte de dia (eu faço isso durante a noite e chega).


    Todos têm razão, queixamo-nos sempre consoante o que nos toca a nós!!
    e Marta nem todos se levanta ás 7H e por isso era bom tentar respeitá-los.
    Eu saiu sempre muito tarde do trabalho e como tal levanto-me por volta das 9h...
    os meus vizinhos levantam-sa ás 6H e eu já não consigo dormir.
    Eu deito-me por volta da 1h, não faço não em casa apartir das 22H, apenas ver tv (com volume baixo) e passar a ferro para não os incomodar.
    A Marta não deve de partir do principío que todos têm o seu horário porque tal não é verdade, se assim fosse e aspiraria a casa todas as noites, mas não o faço porque sei que os meu vizinhos têm outro horário.

    Os miúdos são dificeis de controlar mas mesmo assim acho que correr e gritar ás 7 da manhã devia ser acautelado pelos pais na medida do possivel.
    é claro que vestir, tomar banho, comer e chorar é impossivel de evitar e como já foi várias vezes repetido é preciso ter bom censo DE AMBOS OS LADOS.
  10.  # 91

    Olá, vivo num r/C, ora a minha entrada de casa fica num pequeno patio comum. Ora o filho dos novos vizinhos que moram em cima costuma jogar com uma bola de couro contra uma parede que faz esquina com a frente da minha casa. Ou seja, ao fim de semana á tarde parece que estou dentro de uma coluna com os graves a baterem a toda á força. Tentei falar com seus pais a bem mas de nada me valeu pois disseram que o filho tinha direito a brincar e a fazer barulho até as 22 horas. Ora o puto tem 12 anos mas com corpo de 14, e aquela bola irrita-me mesmo, há algo a fazer?
    •  
      GF
    • 8 julho 2012

     # 92

    Colocado por: josé augustoOlá, vivo num r/C, ora a minha entrada de casa fica num pequeno patio comum. Ora o filho dos novos vizinhos que moram em cima costuma jogar com uma bola de couro contra uma parede que faz esquina com a frente da minha casa. Ou seja, ao fim de semana á tarde parece que estou dentro de uma coluna com os graves a baterem a toda á força. Tentei falar com seus pais a bem mas de nada me valeu pois disseram que o filho tinha direito a brincar e a fazer barulho até as 22 horas. Ora o puto tem 12 anos mas com corpo de 14, e aquela bola irrita-me mesmo, há algo a fazer?

    Ir lá quando ele estiver a jogar à bola fora de horas e tirar-lhe a bola.
    Assunto resolvido.
    • dimar
    • 5 julho 2013 editado

     # 93

    Boas, sou nova por aqui e encontrei o forum precisamente à procura de info sobre a lei do ruído... Eu e o meu marido vivemos ha pouco mais de um ano num apartamento onde, viemos a descobrir, se ouve tudo. Eu não tenho problema nenhum com ruídos "normais", como a casa de banho, uma cadeira ou outra que se arrasta na cozinha, os sons da vizinha do lado (se é que me entendem)... Tudo isso me é totalmente indiferente porque a meu ver fazem parte da comum vivência em qualquer casa.

    Ora, o meu problema é ter o quarto dos vizinhos do lado colado à minha cozinha, uma divisão que como imaginam, é a mais usada da casa... Ali se confeccionam refeições, se tomam os ditos repastos, se lava a loiça (à mão porque não temos máquina), se conversa, se arrumam tuperwares para levar almoço do dia seguinte, se servem copos de água porque bebemos água da torneira, se ralha com a cadela quando ela tenta roubar o jantar, se ouve música, se vê as noticias na tv ou o masterchef enquanto se arruma tudo, enfim... Tudo isto coisas a meu ver perfeitamente normais, sendo que quando falo em música, tv e conversa estou a referir-me a um nível sonoro totalmente normal, até porque eu tenho um excelente ouvido :)

    Bom e tou a fazer aqui esta novela porquê? Porque infelizmente não temos uma vida que nos permita deitar às 22h que, como já devem estar a imaginar, nos obriga a, algumas vezes, estar na cozinha a fazer a nossa rotina a horas que uns chamariam pouco recomendáveis. Claro que quando temos de cumprir esta rotina a horas tardias, há sempre coisas que se evitam,nomeadamente a musica e a tv e o lavar a loiça, já para evitar problemas, mas há coisas que não posso mesmo evitar, a não ser que vá jantar fora, o que não é viável.

    Ora, os vizinhos do lado ao que parece adormecem cedo e sentem-se profundamente incomodados com o nosso barulho. Dizem eles que acordam quando eu abro a torneira... portanto já estão a ver a coisa não estão? Ontem à 1h da manhã (ja tinhamos jantado e eu estava a colocar a loiça no lava-loiça e a por-lhe agua por cima, para não fazer barulho a lavar louças aquela hora, mas claro que eu não faço magia, ouve-se sp qualquer coisa por mais cuidado que tenha...), tocam-me à campainha os senhores, muito indignados. (isto já depois de varias vezes me baterem à parede e de eu pensar que não podia reduzir mais o dito "barulho", a não ser que não me mexesse :|)

    Ela a dizer que já foram muito tolerantes, ele completamente aos gritos, sim ouviram bem, aos gritos (e eu só pensava que para quem tava tão aborrecido com o barulho não tava mto preocupado com o resto do predio inteiro acordar com ele). Eu não apareci porque não estava decente dado o calor impossível que estava, mas o meu marido foi extremamente educado (coisa que o cavalheiro do lado não deve saber o que é) e tentou explicar que nós não podemos evitar jantar... Eu se pudesse ter-lhe-ia explicado que compreendo que ele precise de dormir, mas que também eu preciso de comer e de beber agua... é que efetivamente o construtor devia estar ele sim a dormir quando pensou construir um quarto ao lado de uma cozinha... não é nada normal!

    Só um aparte, antes disto tudo e antes de percebermos que a nossa cozinha era ao lado de um quarto, eu e o meu marido várias vezes cerca das 11h da noite ouvíamos uma voz de mulher a gritar e a gemer que obviamente atribuímos ao ato sexual...até pensávamos que era a vizinha de cima e riamos com o caricato da situação, achando que era na cozinha. Quando isto tudo começou percebemos claramente que os sons vinham do lado... escusado será dizer que eu nunca me passou pela cabeça ir bater à porta dos senhores, a não ser que eu tivesse filhos ou que isso fosse um elemento embaraçador quando eu recebesse visitas em casa, o que nunca aconteceu.

    Mas continuando, depois de berros e ameaças (do vizinho, porque o meu marido quase não pode falar), eu até tive medo de abrir a torneira para beber um copo de água e tive de deixar o tacho de arroz e a frigideira onde fiz o strogonnof sem sequer lhe por um pouco ded agua, a ganhar bolor e cheiro ate hoje, porque como é obvio tivemos de ir trabalhar de manha e não ha tempo para arrumar cozinhas.

    Li o comentário fantástico de um utilizador por aqui com o qual concordo totalmente. Tem de haver bom senso em tudo o que fazemos na vida, inclusive na forma como somos vizinhos. Eu sou extremamente respeitadora e não quero provocar problemas a ninguém, mas sinceramente neste caso, mesmo eu não querendo, não há como não o fazer...

    Ora, eu numa situação destas só tenho duas opções: ou nos dias em que chegamos tarde, vou para a cama sem comer e sem fazer comida para o dia seguinte (coisa que por motivos óbvio não lembra a ninguém) ou mudar de casa. Se a minha vontade de mudar já era grande, hoje é uma decisão tomada.
    • vyna
    • 22 novembro 2013

     # 94

    boa noite!

    o meu problema é o seguinte: moro num 1ºandar e no r/c tenho um café que na parte de traz dos meus quartos temuma sala com snooker e matraquilhos. pois quando vao jogar a noite o barulho é imenso,sao bolas a saltar (chao de mosaicos) os rapazes que levantam a mesa de matraquilhos e batem no chao,falam alto..... e eu tenho um filho de 3 anos que as 21.30 vai para a cama e dificilmente adormece com o barulho, e as vezes chega a acordar com os saltos das bolas de snooker.
    A lei do ruido também inclui cafés?

    espero que me possam ajudar

    obrigada
  11.  # 95

    assim resumidamente

    esse café ou respeita os decibéis permitidos pela lei, ou isola melhor o som ou então está sujeito a encerramento dessas actividades com coimas á mistura.
  12.  # 96

    Colocado por: marco1assim resumidamente

    esse café ou respeita os decibéis permitidos pela lei, ou isola melhor o som ou então está sujeito a encerramento dessas actividades com coimas á mistura.

    Se fosse assim já não haveria cafés, ou então só eram permitidos fora das populações.
  13.  # 97

    um café ou outro estabelecimento da mesma espécie tem que ter isolamento sonoro, o que não falta ai é estabelecimentos que estão bem isolados e não há estes problemas.
  14.  # 98

    Pois pelos vistos pensava que era o unico.

    Eu tenho um trabalho que me leva por vezes ter de sair a meio da noite, nunca na vida imagino eu, acordei nenhum vizinho, por vezes nem a minha mulher acorda, no entanto tenho um vizinho que todos os dias me acorda ás 06 da madrugada, com ruídos que não faço ideia o que sejam, sendo que os mesmos, não são nada de transcendente mas o suficiente para me acordar, já o avisei por duas vezes e ele responde sempre com aquele ar palerma que tem, tenho de fazer a minha vida entro cedo no trabalho, etc....
    Mais cedo ou mais tarde vai acabar mal, para mim ele ter 1.90 ou 1.70 de altura como já foi aqui dito, é igual, o queixo é igual para todos.
    Tampões tenho uns impecáveis em que nem ouço o despertador tocar, uso por vezes, mas como tenho uma filha receio não a ouvir chorar, ou que aconteça algo e não esteja suficientemente alerta.

    Soluções?

    Chamar a Polícia, para mim não é solução a Polícia serve para coisas bem mais importantes.

    Diálogo não adiantou.

    Cumprimentos
  15.  # 99

    Colocado por: PMOliveirajá o avisei por duas vezes

    A forma é que talvez não seja bem de diálogo ...
  16.  # 100

    Pedro, acredite que foi da ultima vez até lhe pedi por favor.
 
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