Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 981

    Da última vez que fui dar sangue em curso, cheguei à Unidade e fui fazer Paf's a contar para nota final de curso.

    Foi muito bom.
    Concordam com este comentário: branco.valter
    • RCF
    • 23 março 2018

     # 982

    Colocado por: branco.valter

    Alguma vez a tropa faz isso?!... Ainda lembro-me quando a meio da recruta (para aí na 4 ou 5ª semana) fomos doar sangue e a senhora responsável disse-nos que tinha falado com o nosso Capitão e íamos ter dispensa aos exercícios o resto do dia. Estão a imaginar o que aconteceu, não estão?!

    Fez-me lembrar o meu melhor dia de tropa. Fomos dar sangue e convencemos a senhora (creio que uma enfermeira) para nos deixar ficar pelo hospital até ao final do dia. Assim foi, até nos deram almoço. E ela, por telefone, convenceu o alferes de que tínhamos de ficar para a tarde...
  2.  # 983

  3.  # 984

    Colocado por: RCF
    Fez-me lembrar o meu melhor dia de tropa. Fomos dar sangue e convencemos a senhora (creio que uma enfermeira) para nos deixar ficar pelo hospital até ao final do dia. Assim foi, até nos deram almoço. E ela, por telefone, convenceu o alferes de que tínhamos de ficar para a tarde...


    A doação de sangue no meu caso foi na unidade, mais concretamente no Clube de Praças no meio do salão de jogos.
  4.  # 985

    Os Comandos - de 1980 a 2006
    Concordam com este comentário: Anonimo06082021
  5.  # 986

    Presidente da República visitou Força Nacional Destacada na República Centro-Africana

    O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas visitou a Força Nacional Destacada (FND) na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) e o Contingente Nacional da Missão de Formação Militar da União Europeia (EUTM) na República Centro-Africana (RCA).

    Acompanhado pelo Ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Manuel Teixeira Rolo, e pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General Frederico Rovisco Duarte, o Comandante Supremo das Forças Armadas foi recebido no Campo M’Poko pelo Comandante da FND na MINUSCA, Tenente-Coronel João Bernardino, tendo-lhe sido prestadas Honras Militares. Após um brífingue sobre a FND na MINUSCA e sobre a EUTM na República Centro-Africana, o Presidente da República visitou o Campo M’Poko.

    O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se depois para o Campo UCATEX, onde foi recebido pelo Comandante da EUTM na RCA, Brigadeiro-General Hermínio Maio. Após o içar da bandeira da União Europeia perante a formatura, o Presidente da República cumprimentou o Contingente Nacional da EUTM na RCA com os quais tirou uma fotografia de grupo.












    Fonte: Site da Presidência
    Concordam com este comentário: Anonimo06082021
  6.  # 987

    Associações militares e de polícia jogam última cartada em Belém

    Depois de baterem à porta dos ministérios da Defesa e da Administração Interna e do primeiro-ministro a reinvindicar negociações para o descongelamento das carreiras, a plataforma de oito associações reuniu-se com assessoras do Presidente da República. A 9 de Abril decidem se os protestos saem à rua.

    A plataforma de oito associações da PSP, GNR e Forças Armadas que tem estado a tentar negociar com o Governo o descongelamento das carreiras esteve esta terça-feira reunida com duas assessoras do Presidente da República, naquele que é apresentado como o quarto e último passo do processo de diálogo para fazer “fazer cumprir o Orçamento do Estado”. Depois de terem tentado abrir o processo negocial separadamente com os ministérios da tutela – Defesa e Administração Interna – e de terem entregado em mãos uma moção ao primeiro-ministro, sem resultados práticos, resta agora a esperança em Belém.


    Horas depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter afirmado, em visita às tropas em missão na República Centro-Africana, que os militares portugueses são “os melhores do mundo”, os profissionais dos serviços de segurança e das Forças Armadas estão “esperançados que o Presidente da República possa influenciar o Governo no sentido de que se cumpra a lei”, nas palavras do coronel António Mota, presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA).

    “Foi a derradeira tentativa para tentar abrir o processo de negociações a que se refere o artigo 19º da Lei do Orçamento do Estado, após a qual, se não tivermos uma resposta positiva, não nos resta outra solução senão ir para protesto”, afirmou ao PÚBLICO Paulo Rodrigues, presidente da Associação dos Profissionais de Polícia/PSP. “Estamos neste processo de boa-fé, não temos nada na manga”, acrescenta António Mota, adiantando porém que a plataforma volta a reunir-se a 9 de Abril para fazer o ponto de situação e decidir. “Se até lá não formos chamados para negociações, o diálogo está comprometido”.

    “Nós não queremos ir para protesto”, afirma Paulo Rodrigues, tal como António Mota – “Não está no nosso ADN irmos para a rua”. Mas a hipótese está já bem presente nas cabeças dos dirigentes associativos, que não têm gostado de ser negligenciados em matéria de descongelamento de carreiras enquanto outras classes profissionais, como os professores ou os guardas prisionais, vão conseguindo levar as suas reivindicações a bom porto.

    https://www.publico.pt/2018/03/27/politica/noticia/associacoes-militares-e-de-policia-jogam-ultima-cartada-em-belem-1808241
    Concordam com este comentário: Anonimo06082021
  7.  # 988

    Defesa prepara legislação para chamar voluntários. Cursos militares serão equiparados aos civis para abrir mercado de trabalho.

    O Governo está a estudar o alargamento dos contratos de longa duração nas Forças Armadas de seis para 18 anos como forma de tentar contrariar a saída de voluntários e contratados e, também, de chamar mais jovens para as fileiras, apurou o JN. O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, participou ontem numa conferência sobre os problemas de recrutamento para as Forças Armadas, na Assembleia da República, onde reconheceu que são precisas medidas para atrair e reter mais jovens.

    jn.pt
  8.  # 989

    Baptismo de fogo para os Páras na República Centro Africana. 31MAR2018

    «...Logo que esclarecida a situação e com alvos bem definidos constituídos por elementos armados que disparavam, os militares portugueses abriram fogo controlado sobre os mesmos e largaram gás lacrimogéneo, tendo como resultado a desorganização das posições de tiro e a fuga dos elementos do grupo armado...»

    Segundo comunicado do Estado-Maior General das Forças Armadas Portuguesas os militares portugueses na RCA foram flagelados e abriram fogo sobre forças hostis, não havendo do nosso lado baixas a lamentar.
    Aqui fica o comunicado do EMGFA na íntegra.

    «Ontem dia 31 de Março, pelas 19h10, durante uma patrulha de rotina no 3º distrito na cidade de Bangui, constituída por militares portugueses ao serviço das Nações Unidas, foi flagelada com tiros de armas ligeiras por elementos de um grupo armado.
    O referido grupo armado utilizou a população civil (mulheres e crianças) como escudos humanos para se protegerem.
    Logo que esclarecida a situação e com alvos bem definidos constituídos por elementos armados que disparavam, os militares portugueses abriram fogo controlado sobre os mesmos e largaram gás lacrimogéneo, tendo como resultado a desorganização das posições de tiro e a fuga dos elementos do grupo armado.
    Foram de imediato enviados para o local elementos portugueses que estavam constituídos como força de reacção rápida, para auxiliar a força atacada. A patrulha portuguesa continuou em missão até à hora prevista, cerca das 23h.
    Todos os militares portugueses encontram-se bem, não existindo baixas a lamentar.»


    Fonte : Operacional
  9.  # 990

    Vídeo. Força Aérea deteta piratas no Golfo da Guiné
    31/3/2018, 19:12586

    Militares portugueses estiveram envolvidos em duas operações de vigilância, em menos de numa semana, que permitiram a libertação de cinco pessoas sequestradas.

    https://observador.pt/2018/03/31/video-forca-aerea-deteta-piratas-no-golfo-da-guine/
  10.  # 991

    Paraquedistas atacados por mafiosos que controlam capital centro-africana

    Marcelo Rebelo de Sousa elogiou "determinação e serenidade" da reação, com recurso a metralhadoras pesadas de 12,7 mm, contra os autores da emboscada

    A vontade da ONU em acabar com os grupos criminosos que controlam o bairro comercial PK5, em Bangui, explica a emboscada feita aos 15 paraquedistas que sábado patrulhavam o local, disse ontem o porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).

    O comandante Coelho Dias explicou ao DN que o ataque - desencadeado ao princípio da noite por uma dúzia a duas dezenas de bandidos, escondidos atrás de mulheres e crianças - não constituiu uma surpresa, pois o chefe de um desses grupos criminosos já tinha anunciado há dias que os capacetes azuis iriam ser atacados se entrassem naquele bairro problemático da capital da República Centro-Africana (RCA).

    A operação naquele bairro muçulmano, controlado por grupos mafiosos que exigem dinheiro aos comerciantes e habitantes a troco de segurança, foi planeada com base em informações do terreno e trajetos definidos. "Não era uma patrulha em vão" ou que de repente se viu perdida no PK5, frisou Coelho Dias. A primeira dessas ações tinha-se realizado na semana passada, traduzindo a decisão do comandante operacional da ONU na RCA, general Balla Keita (Senegal), de libertar os bairros de Bangui daqueles criminosos.

    Este acabou por ser o primeiro ataque contra os militares da ONU no PK5, segundo a AFP, que citou o diretor de comunicação da MINUSCA a afirmar que "estes ataques (...) mostram a natureza criminosa dos grupos armados" naquele bairro. Hervé Verhoosel também lembrou que o líder do grupo envolvido no ataque, Nimery Matar Jamous, tinha alertado na passada quarta-feira que "atacaria os "capacetes azuis"".


    Sem vítimas entre os portugueses e admitindo-se que alguns dos atacantes possam pelo menos ter sido feridos, a resposta dada pelos paraquedistas foi elogiada ontem pelo Presidente da República. O Comandante Supremo das Forças Armadas, que cinco dias antes andou a pé com o seu homólogo em Bangui, enalteceu a forma determinada e serena como agiram depois de "alvejados por tiros de armas ligeiras, disparadas por um grupo armado a coberto de mulheres e crianças".

    "Os militares portugueses souberam reagir a esta situação complexa com determinação e serenidade, não tendo sofrido qualquer baixa" naquela que era "uma patrulha de rotina", realçou Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem publicada na página online da Presidência da República.

    Note-se que, em março de 2017, o Chefe do Estado já tinha publicado uma mensagem - na sequência do louvor dado pelo general Balla Keita - a elogiar os Comandos portugueses por terem revelado "competência, prontidão operacional e bravura", durante uma operação de combate para proteger civis e que "assim, são uma vez mais reconhecidos internacionalmente".

    As G3 davam "pouco jeito"

    Este ponto foi, aliás, reforçado há uma semana por Marcelo Rebelo de Sousa ao dirigir-se aos soldados portugueses - os da ONU e os que comandam a missão de treino da UE na RCA - em Bangui: "Aqui está também o Comandante Supremo das Forças Armadas, aquele que [...] se orgulha dos militares portugueses porque são militares portugueses, que são os melhores militares do mundo, foram sempre, mas são cada vez mais."

    O porta-voz do EMGFA, citando um dos operacionais envolvidos na emboscada, referiu ao DN que o risco na RCA é significativo mas não tão significativo como as missões cumpridas no Iraque e no Afeganistão. No entanto, os paraquedistas emboscados tiveram de recorrer às metralhadoras pesadas Browning - com calibre 12,7 mm - porque as munições 7,62 das velhinhas G3 davam "pouco jeito".

    Mas essenciais para a bem sucedida resposta foram os óculos de visão noturna e a blindagem dos carros de combate, adiantou o porta-voz do EMGFA, na medida em que lhes permitiu estar protegidos durante a fase em que não podiam disparar devido aos civis usados como escudos humanos. Depois, tendo recebido o apoio de 45 paraquedistas da Força de Reação Rápida, começaram por uma demonstração de força - tiros para o meio da rua - que incluiu o lançamento de granadas de gás lacrimogéneo.

    A operação, que durou cerca de quatro horas, acabou com os militares a desobstruir as ruas bloqueadas com pedras, mobílias e até sanitas, com o objetivo de lhes dificultar a saída do bairro.


    No meio do bairro de Browning ...porque não dava jeito! LOL

    Mesmo tiro-a-tiro... que razia!

    Mais nada, FO#" esses gajos!!!
  11.  # 992

    Colocado por: branco.valterNo entanto, os paraquedistas emboscados tiveram de recorrer às metralhadoras pesadas Browning - com calibre 12,7 mm - porque as munições 7,62 das velhinhas G3 davam "pouco jeito".


    Até os tintins estorvam...
  12.  # 993

    Colocado por: rjmsilva

    Até os tintins estorvam...


    Dado a possível dimensão dos mesmos...é bem possível, mas neste caso dá para perceber que a coisa foi levada para ter o maior impacto possível. Em caso de dúvidas, pesquisar as baixas das forças da ONU presentes na RCA.
  13.  # 994

    Já agora, com isto o velho debate 5.56mm vs 7.62x51mm termina... com uma eliminação de ambas! LOL
  14.  # 995

    COMANDANTE DA FND PORTUGUESA NA RCA FALA AO OPERACIONAL
    Por Miguel Machado

    A força portuguesa na República Centro Africana foi há escassos dias alvo de um ataque, reagiu com o armamento ligeiro e pesado ao seu dispor, letal e não-letal, não houve baixas entre os nossos militares nem na população, mesmo naquela apoiante dos atacantes que fugiram. Este facto teve algum destaque na imprensa portuguesa, as coisas correram bem, a notícia rapidamente passou. Quisemos saber mais detalhes, perceber o que se está a passar com os nossos militares na RCA e falamos com o Tenente-Coronel Pára-quedista João Bernardino que comanda a 3.ª Força Nacional Destacada (Conjunta) na MINUSCA – (United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic).


    A 3.ª FND portuguesa na MINUSCA – RCA está no terreno há exactamente 30 dias e missões não faltam. A actividade tem sido muito intensa e nesta entrevista com o comandante da Força passamos em revista os factos mais importantes deste primeiro de seis meses de missão

    ...

    Sobre os acontecimentos de 31 de Março no Bairro PK5 de Bangui

    O “baptismo de fogo” para os Pára-quedistas Portugueses na República Centro Africana

    Operacional: Bangui é uma cidade talvez com 1 milhão de habitantes e a sua FND está aquartelada junto ao aeroporto internacional M’Poko. Pode dar-nos uma ideia da distância a que se encontra o dito bairro e da sua dimensão?

    Comandante 3FND: Efetivamente o dito bairro encontra-se a cerca de 5 km do nosso Campo MPOKO e tem cerca de 20 Km quadrados de área.

    Operacional: Os seus pelotões de pára-quedistas já tinham feito reconhecimentos diurnos e nocturnos no PK 5?

    Comandante 3FND: Sim tínhamos feito durante a fase de aprontamento para atingir a FOC alguns reconhecimentos de zona, estando agora a efetuar reconhecimentos de área específicos.

    Operacional: Nas lições aprendidas que as anteriores FND portuguesas foram passando – como aliás nos referiu durante a preparação em Alcochete – já havia alguma indicação de se poderem confrontar em Bangui com este tipo de situação?

    Comandante 3FND: Sim. A força anterior já tinha efetuado patrulhamentos deste género, estando preparados para fazer face a situações similares. Foi-nos passada esta preocupação. Durante o aprontamento foi acautelado o treino para este tipo de ameaça.

    Operacional: Como é que descreve o tipo de ataque que sofreram? Pode-nos fazer uma “fita de tempo”, mesmo que simplificada, do que se passou, explicando não só os factos na “frente” mas também como funcionou o “comando e controlo” da operação?

    Comandante 3FND: Como é do conhecimento geral a Força no terreno, uma UEP(-) a 3 viaturas, (Unidade de Escalão Pelotão e (-) porque se trata de um pelotão reduzido) estava a efetuar uma patrulha de reconhecimento e segurança, em local definido superiormente – área urbana, tipo favela – , quando foi atacada por armas de fogo ligeiras, em 3 momentos sequenciais e distintos.

    A patrulha respondeu ao fogo quando identificou positivamente a origem e autores dos disparos, através do uso de equipamento específico para o efeito, contrapondo fazendo uso do armamento orgânico da força, sendo de relevar a eficácia da MetPes Browning .50, na resolução do impasse de fogo criado já que os elementos do GA (Grupo Armado) que disparavam se encontravam protegidos por viaturas abandonadas. O comandante da Patrulha comunicou para o COT (Centro de Operações Táticas) da Força, que ativou e fez sair a IRF (Immediate Reaction Force – Força de Reacção Imediata) composta por nova UEP(-) a 3 viaturas, e mandou preparar um Pelotão com mais 6 viaturas.

    De imediato a patrulha ficou envolta por população, favorável aos autores dos disparos, procurando criar bloqueios constantes a marcha da Força, através da colocação de obstáculos – sanitas, troncos, mobília, estruturas metálicas deformadas, e outros materiais disponíveis – e através de apedrejamento das viaturas e do militar na torre da viatura, de relevar a utilização de mulheres e crianças nesta mobilização popular designada na MINUSCA por “Flash Mobs”, que se constituíam como escudos humanos ao uso da força, para resolver esta situação a Força teve de efetuar um disparo de aviso para o ar e uso de gás lacrimogéneo de forma a dispersar a multidão.

    A Força deslocou-se para local designado, juntando-se à IRF que tinha saído do Campo MPOKO, e juntos mantiveram o planeamento de patrulhar a área definida superiormente, tendo sido colocado diversos bloqueios no itinerário, semelhantes aos anteriores mas mais consistentes devido ao tempo de preparação e até mesmo com motas, que foram ultrapassados utilizando as viaturas, durante todo este processo o itinerário “ganhou vida” e milhares de pessoas vieram para a rua simular que estavam na sua atividade comercial normal, mas o objetivo desta multidão era inequivocamente escudar os elementos dos Grupo Armados, e os acessos às ruas que são o bastião destes, estavam bloqueados com camiões, mulheres e crianças, impossibilitando o novo acesso.

    Face ao vivenciado o Pelotão de IRF recebe ordem de sair e juntar-se ao Pelotão que já estava no terreno, em local designado.

    A Força unificou-se, com 2 Pelotões, foi reconhecida através de elementos com motas dos GA, e avançou novamente para o local de atrição, da mesma forma que milhares de pessoas estavam a simular a sua vida normal e escudavam os elementos do GA, quando esta nossa nova Força unificada se dirigia para o local, todo o itinerário estava deserto somente restando bloqueios de itinerário, e os acessos às ruas controladas pelo GA bloqueados.

    Em termos de Controlo: No COT o acompanhamento das Operações consegue-se através das comunicações radio e sistema de geo-posicionamento em tempo real, permitindo ter a situação esclarecida, a par do conhecimento da área em questão.

    Em termos de Comando: As missões e tarefas são assentes na intenção do Comandante, é algo há muito trabalhado nos paraquedistas, remontando à 2ªGGM – Auftragstaktik (“descentralização”, tradução livre do entrevistador). No 1BIPara (1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista), os exercícios da série HIMBA – destinados às Unidade de Escalão Pelotão – que usualmente procuram, executar ações de nomadização, de forma a potenciar o isolamento da Força e inerentemente a ausência de ordens do escalão superior devendo os Pelotões através da intenção do Comandante executar as ações necessárias para o cumprimento da missão dada; em contexto da República Centro Africana as Forças que saem para exterior estão cientes da possibilidade de incidentes no decorrer da missão e reagem de acordo com o treino, TTP (Táticas Técnicas e Procedimentos) e segurança da Força. No entanto neste incidente toda a situação foi acompanhada e coordenada a partir do nosso COT (Centro de Operações Tácticas) de M´Poko.

    Operacional: O uso de gás lacrimogéneo na RCA já tinha sido usado anteriormente por outras forças ou é inédito?

    Comandante 3FND: Nas nossas missões anterior como KTM (Tactical Reserve Manoeuver Battalion – Reserva Táctica do Comandante da KFOR/NATO) no Kosovo já tinha sido usado, aliás a experiência em CRC (Crowd and Riot Control – Controlo de Tumultos) que grande parte dos graduados que constituem a força têm demonstrou-se uma mais-valia. Aqui já foi empregue pelas unidades de polícia que constituem a componente policial da CJTFB.

    Operacional: Como é que lidaram com a questão de haver população entre os atacantes?

    Comandante 3FND: Lidamos da melhor maneira possível, com calma, serenidade, autodisciplina, deixando fluir o treino executado em Portugal. Aliás de acordo com o lema da escola dos paraquedistas ingleses “Knowledge dispels fear” (“o conhecimento afasta o medo”, em tradução livre do entrevistador) os paraquedistas durante as sessões de lançamento em paraquedas têm que estar, permanentemente, concentrados nas tarefas a efetuar e serem muito autodisciplinados. Só assim se compreende o número muito baixo de incidentes nas sessões de saltos em paraquedas.

    Operacional: Tem noção que tipo de armamento foi usado contra as nossas forças?

    Comandante 3FND: Armas ligeiras, AK47 certamente, pois são as armas que identificamos em alguns elementos do grupo.

    Operacional: Na reacção ao ataque que equipamento/armamento foi usado?

    Comandante 3FND: Armas ligeiras e as armas existentes nas torres dos nossos veículos.

    Operacional: Tiveram algum apoio de forças do Exército ou da Polícia da RCA ou de outras forças da ONU?

    Comandante 3FND: Obtivemos a informação que logo que foi compreendida a situação pelo nosso escalão superior foram enviadas forças militares e da policia FPU (Formed Police Unit) para a área. Confirmamos não ter havido danos colaterais na população e isso é o mais importante, porque de facto existiu uma postura muito precisa dos nossos militares para evitar atingir a população nomeadamente mulheres e crianças que estavam no local.

    Operacional: As notícias que fomos tendo ao longo do último ano dava conta de problemas fora de Bangui com grupos rebeldes de cariz politico-religioso. Esta vossa intervenção significa que a MINUSCA está agora mais virada para os problemas que pelos vistos subsistem na Capital ou foi uma decisão pontual do comandante da MINUSCA para tentar resolver um caso concreto?

    Comandante 3FND: A situação geral no país é idêntica aos dos anteriores contingentes. O que se alterou foi o facto de terem sido divulgados os relatórios dos Generais Da Cruz e Amoussou (*) bem como a nova visão operacional de acordo com a diretiva Operacional do Force Commander da MINUSCA para 2018-2019.

    http://www.operacional.pt/comandante-da-fnd-portuguesa-na-rca-fala-ao-operacional/
  15.  # 996

    Este pelo menos não se queixou das G3.
    Concordam com este comentário: treker666
  16.  # 997

    Colocado por: rjmsilvaEste pelo menos não se queixou das G3.


    Por falar em substituir G-3 e Galil, neste caso é para essa grande potência militar, a Estónia!



    De cima para baixo, as Galil/G-3, seguido das espingardas-automáticas da LMT, SIG e finalmente da HK.











    Heckler & Koch com a HK416 e a HK417, a SIG Sauer com a MCX e a SIG716G2 DMR e a LMT com a MLCPS e a CQBMWS.

    Fonte: Siim Lõvi/ERR
  17.  # 998

    04-2018
    Na madrugada deste domingo (8 de abril de 2018) a força das Nações Unidas na República Centro Africana (MINUSCA) levou a efeito uma operação no 3º distrito na cidade de Bangui, capital da República Centro Africana, com a finalidade de neutralizar os grupos armados que atuam neste distrito e que no passado dia 31 de março atacaram uma patrulha portuguesa.

    A Força de Reação Rápida portuguesa, (constituída na maioria por militares paraquedistas e por três militares da Força Aérea), que inclui para além de outras forças militares e policiais da MINUSCA, estiveram envolvidas na operação, tendo um dos militares portugueses ficado ligeiramente ferido na omoplata direita devido a um fragmento provocado pelo rebentamento de uma granada ofensiva.

    O militar encontra-se bem e a recuperar favoravelmente.

    Da ação determinada e proeficiente dos militares portugueses resultou a captura de quatro elementos do grupo armado opositor, diverso material e a destruição de viaturas do inimigo.

    "Que nunca por vencidos se conheçam"
  18.  # 999

    Já parece histórias que ouvi da nossa tropa a apanhar à unha os "Turras".
  19. Vão ser 5 meses muito complicados para aquela rapaziada. Foram perturbar os vespeiros...
 
0.0426 seg. NEW