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  1.  # 61

    Colocado por: NunoCarvalho do que percebo da sua consideração, a solução passa por desinvestir, abrandar, não gastar! Se todos pensarem assim é seguramente mais difícil dar-mos a volta a isto.


    Imaginemos... o Nuno recebe 1000 euros/mês, e gasta 1100. Todos os meses, carrega mais 100 euritos de dívida no VISA - até que um dia atinge o limite de crédito. Qual é o seu problema, e qual a solução?


    Sobre o proteccionismo a algumas marcas ou produtos, nem percebo como pode ter tais opiniões, afinal é quase um principio comercial da era das "trocas directas".Não me respondeu porque será que a Espanha protege a Volkswagen, a França a Peugeot e Citroen e a Italia a Fiat...nos carros de Estado e nas praças de Taxis!?!?!?

    Porque é mais fácil e cómodo dizer que apoiamos os "nossos". Toda a gente acha óptimo (são os "nossos", não são?), e o custo fica por lá escondido nos impostos e juros que pagamos a mais, no incentivo à ineficiência e na distorção da concorrência. Isso são coisas chatas e difíceis de quantificar e explicar, certo ?

    Quanto aos investimentos...devem avançar com rigor nas contas e sem "vista curta", porque fazer á Portuguesa custa sempre mais dinheiro depois (caso do alargamento da A1 , da IP5 e de outros projectos).

    O problema dos "investimentos" é que, primeiro, não são investimentos no verdadeiro sentido, e segundo, são decididos por quem não os paga. A este propósito, tenho procurado insistentemente um pequeno texto do Dr. João Duque, que nos explica em meia-dúzia de linhas como se garantem análises de custo-benefício favoráveis ao TGV, por exemplo.
    • luisvv
    • 14 junho 2010 editado

     # 62

    Colocado por: Pedro FernandesIrrita? Tem de se aguentar. O principio não é o mesmo e o carácter que define as pessoas é bem diferente. Espero que o Luisvv não considere uma pessoa que por ex pede um favor numa fila de bilhetes e outra que por ex desvia dinheiro duma freguesia, pessoas com os mesmos principios...


    A desonestidade é desonestidade. O princípio é o mesmo. Se quer discutir graus de censura, pode argumentar que o valor reduzido torna o acto menos censurável, mas o princípio subjacente é exactamente o mesmo.


    Não quero dizer que seja exactamente o ordenado minimo, mas pouco mais é. Em qq empresa de produção, o trabalhador indeferenciado, que representa em média 50% dos recursos humanos na empresa, alguns mesmo com 15 anos de casa ou mais, ganha pouco mais de 500€. Alarvidade é dizer o contrário disto...


    Se raciocina em função de "antiguidades", está tudo dito. Os ordenados dependem de vários factores, mas não vejo que a antiguidade deva ser um deles. As empresas industriais fabricam produtos, que terão que vender a preços concorrenciais - seja no mercado interno ou externo. O resto, são fantasias. Para empresas baseadas no preço só há 2 soluções: custos baixos ou falência.
    Claro que é mais razoável discutir os custos do trabalho (o custo total de um funcionário para a empresa - para além do ordenado , o que inclui impostos, segurança social, etc) e não os ordenados, mas para quê perder tempo ?
  2.  # 63

    Colocado por: Ugabista
    Não pode ser assim tão linear! Mais fácil que mudar um horário de um pais, seria alterar o horário laboral de uma empresa, até porque, não é somente Portugal que está em recessão!

    Experimente.
    • adan
    • 14 junho 2010

     # 64

    É difícil... o doente irá sacudir-se todo... mas tem emenda... Arranca-se o dente e já está... Pega-se numa caçadeira e deixam todos cá os dentes e pernas para que vos quero... - tudo isto poderiam ser frases do meu avô para explicar o estado da nação... e dos que a colocaram assim... Vamos por partes... usando Hegel e o seu método: tese, antítese e síntese (verão que no fim a solução é fácil, pelo menos no paleio)

    Tese: Isto está mal e a culpa é dos políticos, dos que votam neles (laranjas, rosas, vermelhas e agora brancos [qual "ensaio sobre a lucidez"... go go Saramago]... enfim a culpa é desta populaça que somos... Aqui e no estrangeiro(atenção que eu sou muito portuga)...

    Antítese: Os políticos para "POUPAR" sobem impostos (sobre impostos, sobre publicidade, sobre propriedades, sobre trabalho, sobre vida e sobre sorrisos (esta aprendi aqui: iva do dentrífico:):):)). O povo paga, cala-se e fala nos cafés... Mal deste e mal daquele... e são poucos (muitos deles certamente estarão por aqui [isto com e sem ironia; como é apanágio aqui do JE]) os que não procuram lá o tacho...

    Síntese: incendeia-se o país, afunda-se aqui o sítio (até porque os espanhóis já estão a construir arranha-céus junto à fronteira para quando isto for ao fundo eles terem vista para o mar)... ou... e isto doí mais: consciência.

    E esta a fórmula e medida é mesmo esta: CONSCIÊNCIA. O trabalhador deve ter consciência que é trabalhador, que está a trabalhar para engordar o chefe e poder comer algo para si... O meu empreiteiro disse-me uma vez em cima laje que se betonava: "a vida está para os gordos como eu" ... O patrão deve ter consciência que o trabalhador tem de comer e VIVER e para isso deve estar com ele e por ele... aliás a sua "gordura acima referida" provém do suor do outro... Deve dividir os lucros (uma percentagem pequenina, vá) pelos trabalhadores... E assim gera-se um círculo de consciência e de bem... E a culpa não é dos políticos profissionais (um profissional não se preocupa com o bem geral, preocupa-se por manter-se no cargo) ou pelo povo que os eleje...

    Aula de Étnica... Ela já existe, ainda que disfarçada de disciplina de Religião... E já lá dizia o Salazar: quer-se é Povo ignorante... Mas ainda assim reformulou as escolas do país (eu estudei numa deles). O problema final disto é que a solução passa por uma coisa que não vem nos decretos de lei, nem se ensina na escola, vem do coração... e do caracter... E isso não se aprende na escola... nem em manuais... Mas não digam isto a ninguém senão ainda cobram um imposto sobre a consciência...

    Minha proposta: encher de água o parlamente, inundar as gravuras de foz coa, um muro a cercar a nação do Porto e outro no alentejo, Viana declara a independência e a selecção é campeão no mundial de futebol de rua da África do Sul... O resto o povo quer é futebol, férias e praia e umas sardinhas frescas ou sem muito gelo nas romarias... e isto é na esfera de outra consciência... ou para não ter consicência que a culpa... por cá morre solteira...

    Minha proposta: consciência... como??? não sei??? Mas quando descobrir, como portuga não vos digo... mas vendo a ideia...
  3.  # 65

    Luisvv, adorei a sua ideia:

    "Isto faz-me pensar que uma das coisas para melhorar este país devia ser ensinar-se ÉTICA e praticar-se muito exercício físico (para manter a espinha vertical) desde a escola primária, como se fosse uma religião fundamentalista e obrigatória."


    EXCELENTE IDEIA!!! COMO FAZER PASSAR ISTO PARA OS DECISORES POLITICOS??

    apesar de ter algumas dúvidas sobre quem poderá leccionar esta disciplina...?!

    Nuno
  4.  # 66

    Colocado por: adanAula de Étnica... Ela já existe, ainda que disfarçada de disciplina de Religião....

    1. É ÉTICA , e não Étnica. :-)

    2. O que é que uma coisa (Ética) tem a ver com outra (Religião) ? :-))
    • adan
    • 14 junho 2010

     # 67

    Colocado por: Luis K. W.
    Colocado por: adanAula de Étnica... Ela já existe, ainda que disfarçada de disciplina de Religião....

    1. É ÉTICA , e não Étnica. :-)

    2. O que é que uma coisa (Ética) tem a ver com outra (Religião) ? :-))


    Agradeço a correcção...
    O meu filho tem na escola duas disciplinas que acho interessantes: Formação Cívica e Educação Moral...
    Quando lhe pergunto o que dá nessas aulas, porque nunca tive nenhuma das duas ele diz:

    Na formação Cívica o Prof dá sermões... na Moral falámos de coisas sobre o mundo e a sociedade...

    Eu sinceramente pensava que a Educação Moral é que era dada pelo padre e dava sermões... Mas pelo que vejo e o meu filho diz e leio nos manuais da disciplina aquilo é Ética...
    • shc
    • 14 junho 2010

     # 68

    penso que uma boa medida e ke tem mt haver com grande parte do pessoal do forum seria, se alguém fechasse 1 empresa e fosse provado que foi por má gestão porque comprou carro e casa para ele com o dinheiro da empresa ou andou a passar férias e a fazer vidas que n podia á custa da empresa, essa pessoa devia ficar numa base de dados onde nunca mais puderia abrir novo negócio em seu nome e ai depois é que queria ver mts meninos bonitos que andam montados em carros de 40mil contos a fazerem o que continuam a fazer, eu se tivesse a passar dificuldades na vida em que n conseguisse sustentar a minha familia n ia roubar , mas quando visse alguem na rua a passar com 1 carro apartir de 10mil contos pra cima mandava logo 1 pedrada , porke isto de fazerem vidas de reis á conta de outros axo ke tem de acabar, digo isto porque grande parte de construtores que conheço que andam todos bem vestidos e montados em maquinas que custam mais que a minha casa ja estragaram a vida a mt gente por n pagarem as dividas e nunca lhes acontece nada, mas tb conheço bons construtores que coitados fazem de td pra pagar a tempo e horas mas que tb só têm as carrinhas de caixa aberta do trabalho pra andarem porke n fazem vidas que n podem.
    isto td pra dizer ke kem n paga as dividas e leva outros á falência por n pagar as mesmas tem de terminar isto assim n é sustentavél.
  5.  # 69

    Colocado por: NunoCarvalhoLuisvv, adorei a sua ideia:

    "Isto faz-me pensar que uma das coisas para melhorar este país devia ser ensinar-se ÉTICA e praticar-se muito exercício físico (para manter a espinha vertical) desde a escola primária, como se fosse uma religião fundamentalista e obrigatória."


    EXCELENTE IDEIA!!! COMO FAZER PASSAR ISTO PARA OS DECISORES POLITICOS??

    apesar de ter algumas dúvidas sobre quem poderá leccionar esta disciplina...?!

    Nuno


    Acho que está a confundir os Luíses ;-)
  6.  # 70

    A desonestidade é desonestidade. O princípio é o mesmo. Se quer discutir graus de censura, pode argumentar que o valor reduzido torna o acto menos censurável, mas o princípio subjacente é exactamente o mesmo.


    Luisvv, para mim, pedir um favor numa fila de bilhetes ou dar um cheque a um amigo bancário para depositar, não é desonestidade.Não sou perfeito, mas considero-me uma pessoa com bons principios.

    Se raciocina em função de "antiguidades", está tudo dito. Os ordenados dependem de vários factores, mas não vejo que a antiguidade deva ser um deles. As empresas industriais fabricam produtos, que terão que vender a preços concorrenciais - seja no mercado interno ou externo. O resto, são fantasias. Para empresas baseadas no preço só há 2 soluções: custos baixos ou falência.
    Claro que é mais razoável discutir os custos do trabalho (o custo total de um funcionário para a empresa - para além do ordenado , o que inclui impostos, segurança social, etc) e não os ordenados, mas para quê perder tempo ?


    Não está tudo dito. Eu apenas disse que tambem acontecia com alguns funcionários com 15 anos de casa. Concordo com o que disse e conheço muito bem os custos que tem um funcionário para uma empresa, mas nada justifica por ex um bom funcionário com 15 anos de casa receber pouco mais de 500€, e o patrão cada vez mais com sinais de riqueza, deixando o investimento e modernização para trás, apostando na mão de obra barata. O mesmo está a acontecer com os jovens que começam a trabalhar. Isto é a realidade, claro com as devidas excepções.

    Abraço, Pedro
  7.  # 71

    Colocado por: Luis K. W.
    Colocado por: Pedro FernandesEpá, eu não sou virgem, já pedi por ex um favor numa fila e já dei por ex um cheque a um amigo bancário para me depositar, mas, era incapaz de roubar o meu vizinho só pq ele deixou a porta aberta (leia-se: era incapaz de roubar o País e prejudicar um povo inteiro só pq estou numa posição que mo permite). Não entendo como podem sequer por em causa a diferença de principios...
    LOL!

    Eu também não estava a comparar «pedir favores» com «roubar».

    Eu comparei «pedir favores» com «"PEDIR FAVORES"» , eventualmente, pagando-os (leia-se: corromper).

    E eu não entendo como pode não ver a semelhança...


    Diga-me Luis, alguma vez na sua vida teve um pequeno deslize do genero que falo? E acha-os comparaveis por ex com os favores dos "jobs for the boys"? Acha que uma pessoa que mete á sua conta 50 amigos em cargos inventados com vencimentos altissimos que nós pagamos, tem os mesmos principios que o Luis?

    Abraço, Pedro
  8.  # 72

    Não está tudo dito. Eu apenas disse que tambem acontecia com alguns funcionários com 15 anos de casa. Concordo com o que disse e conheço muito bem os custos que tem um funcionário para uma empresa, mas nada justifica por ex um bom funcionário com 15 anos de casa receber pouco mais de 500€, e o patrão cada vez mais com sinais de riqueza, deixando o investimento e modernização para trás, apostando na mão de obra barata. O mesmo está a acontecer com os jovens que começam a trabalhar. Isto é a realidade, claro com as devidas excepções.

    Se o funcionário não está satisfeito, é livre de procurar melhores condições.
  9.  # 73

    Diga-me Luis, alguma vez na sua vida teve um pequeno deslize do genero que falo? E acha-os comparaveis por ex com os favores dos "jobs for the boys"? Acha que uma pessoa que mete á sua conta 50 amigos em cargos inventados com vencimentos altissimos quenóspagamos, tem os mesmos principios que o Luis?


    Desde pequeno que ouço dizer que a ocasião faz o ladrão. E que quem faz um cesto, faz um cento.
    Não sei se me percebe? É que a pessoa que estaciona o carro em 2ªfila em plena Avenida 5 de Outubro enquanto vai ali só por 5 minutos denota um desrespeito pelos seus concidadãos que se reflectirá noutros aspectos da sua vida. Se quiser, veja a coisa desta forma: se você acha normal passar à frente numa lista de espera de uma consulta, p.ex, porque é que eu devo esperar de si um comportamento ético noutras situações ?
  10.  # 74

    Tem de me dizer onde está o seu caixote do lixo de empregos luisvv :P

    Uma colega minha trabalha numa clínica em que pagam 400 euros à secretária. O dono (que não é nada mais do que dono, não é médico, nem coisa que o valha) agora anda de X5 novinho em folha, entre muitas outras coisas (casas etc). E recusa-se a aumentar os funcionários, porque "isto tá mau".

    Não dá vontade de furar os pneus? Pensando bem, é melhor não, não fosse isso motivo para não pagar o subsídio de férias. :P
  11.  # 75

    A culpa será da secretária ou do posto de trabalho que seja qual for a secretária ( a pessoa) , será sempre de 400 euros???
    eis uma questão.
  12.  # 76

    Neste caso específico e sendo uma clínica de "terrinha" perto da ericeira, aquela senhora, segundo a minha colega, é a alma da clínica. Vai imensa gente lá por causa dela. O valor é para o "cargo", e a falta de aumentos é generalizada ;)

    Está a pensar sair e o dono vai chorar os clientes que vai perder.
  13.  # 77

    Colocado por: Madalena.MNeste caso específico e sendo uma clínica de "terrinha" perto da ericeira, aquela senhora, segundo a minha colega, é a alma da clínica. Vai imensa gente lá por causa dela. O valor é para o "cargo", e a falta de aumentos é generalizada ;)

    Está a pensar sair e o dono vai chorar os clientes que vai perder.


    Problema resolvido. Cada um sofrerá/beneficiará das consequências das suas escolhas. A senhora sai para outro sítio onde terá melhores condições, o patrão terá que encontrar outra pessoa disposta a trabalhar nas condições oferecidas. Se pelo meio ambos verificarem que as coisas não correram tão bem como isso, pelo menos aprenderam.
    Tudo está bem quando acaba bem.
  14.  # 78

    Colocado por: marco1A culpa será da secretária ou do posto de trabalho que seja qual for a secretária ( a pessoa) , será sempre de 400 euros???
    eis uma questão.


    O marco e a culpa... não se trata de culpa, trata-se da vida. A empresa A está disposta a pagar X pelo desempenho daquela função - e pagará sempre o mínimo possível, da mesma forma que a empregada Z tentará receber o máximo. Se houver escassez de mão-de-obra para aquela função, Z estará em melhor posição negocial.

    (é aliás este o princípio subjacente ao funcionamento das Ordens - a criação de escassez para maximizar rendimentos dos seus associados).
  15.  # 79

    Boas

    O marco e a culpa... não se trata de culpa, trata-se da vida

    Marco, é tudo uma questão de ponto de vista. Para alguns, o objectivo é o aumento da riqueza independentemente da sua distribuição. A sociedade é uma coutada onde o objectivo é caçar ou ser caçado. Solidariedade é uma palavra vã e o sucesso mede-se pelo tamanho da conta bancária. É uma visão economicista. Para outros, entre os quais me incluo, a sociedade e as suas leis deviam ter como objectivo o bem estar geral. Somos uns ingénuos de coração mole. Ainda por cima, quando o "sistema" dá de si e os paladinos do "mercado livre" viram tudo de pantanas e correm para debaixo da saia do estado a pedir protecção, lá estamos nós a abrir os cordões à bolsa. Lembram-me uma atitude cada vez mais vulgar entre a juventude: clamam por independência, mas sempre à espera e à custa da mesada dos pais.

    cumps
    José Cardoso
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marco1, becas
  16.  # 80

    luisvv

    voçê já só me faz rir, ...escassez de mão de obra...eheheheheh, acho que nem mesmo em todo o planeta, quanto mais em Portugal, veja-se os ultimos dados do desemprego.
 
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