Iniciar sessão ou registar-se
    • SMBS
    • 5 novembro 2019

     # 101

    N Miguel Oliveira

    As regras/legislação é o mais fácil. O problema é mesmo não ser fácil fazer uma coisa agradável. Pelo menos para mim, se eu desenhar uma casa fica sempre mamarracho, funcional, dentro da legislação, mas mamarracho. Assim acontece com a maioria das pessoas
    • SMBS
    • 5 novembro 2019

     # 102

    Colocado por: Verita

    Convem dizer que o terreno fica numa AUGI e há varios mamarachos clandestinos á minha volta, sei ao que se refere...
    A minha casa, sendo pequena e terrea não seja certamente um desses exemplo desses


    Se for também não destoa nesse caso.
  1.  # 103

    Colocado por: N Miguel OliveiraBoa sorte!
    Só espero que lhe corra bem, para não vir culpar o Técnico.
    Afinal, você tem sempre razão, e para si é tudo simples.


    Obrigada pelo apoio
    Existe uma diferença entre achar que tenho sempre razão e querer uma casa onde me faça sentido viver.
    Já cedi, e vou ter que ceder mais vezes, mas que seja por questões devidamente justificadas e não pela apreciação estética do Arq
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  2.  # 104

    Colocado por: VeritaExiste uma diferença entre achar que tenho sempre razão e querer uma casa onde me faça sentido viver.
    Já cedi, e vou ter que ceder mais vezes, mas que seja por questões devidamente justificadas e não pela apreciação estética do Arq


    Sim, nisso tem razão, isso só você é que sabe, como quer viver, etc.
    E como lhe disse, se o seu 1º Arq. não respondeu ao que pediu, tem também razão (salvaguardando o facto de só saber a sua versão).
    Onde acho que não tem razão, é na questão Eng. vs Arq.
    Só porque apanhou um mau Médico, agora vai com outro profissional para que faça o serviço de Médico?
    Isso é que não percebi.
  3.  # 105

    Sem querer atacar ninguém nem defender a Verita, por vezes temos que saber compreender a outra parte.
    Estou aqui a fazer uma pequena revisão a um projeto. Já desisti, cada vez que viro uma folha encontro um erro, uma solução técnica que não tem pés nem cabeça, uma omissão, uma planta de implantação que não corresponde ao projeto.
    Sim leram bem, uma planta de implantação que não corresponde ao projeto.
    Aqui sinto-me um pouco culpado. Este cliente veio ter comigo com um projeto já quase completo, feito por um engenheiro. De fato aquilo era muito mau. Consegui convence-lo a desistir daquele projeto e procurar um arquiteto. Acabou por contratar um dos técnicos que recomendei.
    É certo que este projeto é esteticamente mais interessante mas a nível de qualidade técnica é muito similar.
    O cliente tinha gasto dinheiro com o engenheiro, por sugestão minha acabou por gastar mais com novos técnicos. Hoje tem um projeto técnicamente muito pouco melhor daquele que tinha.
    Meus senhores, muito mal anda a arte da construção quando temos técnicos de referência com esta qualidade e empenho para com os seus clientes.
    Se for para isto, a Verita não deixa de ter razão, vou ali ao desenhador da esquina, pago 2.500€ com tudo incluído e depois em obra o empreiteiro resolve.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, zinna
    •  
      CMartin
    • 5 novembro 2019 editado

     # 106

    Colocado por: Veritaque seja por questões devidamente justificadas e não pela apreciação estética do Arq

    A arquitectura garante não particularmente a questão estética, mas antes a lógica funcional de como fechar o espaço e irá viver dentro desse espaço fechado (ao construir é o que faz na realidade : fecha espaço, confina-o, com um objectivo concreto, no seu caso, o objectivo é residencial) aliado a uma coerência estética. A estética não é "apenas" gosto, existe um valor estético, que se vê, vive e se sente, que será requisito até nas mais pequeninas e simples residencias.
    A arquitectura permitir-lhe-à uma casinha simples (ou complexa) vivida de futuro de uma forma que, neste momento, não compreende. A arquitectura para se valorizar, tem que ser compreendida por quem a pensa contratar, ou seja, parte de si acima de tudo (e de qualquer dono de obra) perceber que, embora não consiga compreender arquitectura, que ela lhe traz benefícios e vantagens inegáveis, que a disciplina engenharia não traz, por não ser da sua essencia : fazer arquitectura.
    Quando se quiser abrir para este entendimento, da valência que lhe trará a arquitectura, acredite que vai intimamente ver de forma muito clara e racional : a arquitectura e o arquitecto não se substituem por qualquer outra matéria ou profissão, naquilo que é a sua especialidade.
    Quem não quererá arquitectura na sua residência, tendo este entendimento, ou estando aberto a ter este entendimento de forma a encontrar o arquitecto que lhe faça descobrir o que não imagina neste momento existir (de como vai viver a sua casinha simples) não acredito que, nestes termos, haja alguém que, de verdade, repudie a arquitectura. De todo :o) Por maior que seja a teimosia exterior, no íntimo, ficará sempre a pensar, e se tivesse entregado, ou se entregar, o seu a seu dono : a arquitectura ao arquitecto, o que seria ou teria sido...A escolha é sua. E cabe-lhe. Dentro do conhecimento actual, mas em progresso, do conhecimento que esteja aberta a adquirir, mesmo não sabendo bem porquê neste momento. Negar a arquitectura por falta de entendimento do que se trata é um acto que o dono de obra pode eventualmente encetar, mas a prejuízo e nunca a proveito.
    •  
      CMartin
    • 5 novembro 2019 editado

     # 107

    Colocado por: zedasilvaMeus senhores, muito mal anda a arte da construção quando temos técnicos de referência com esta qualidade e empenho para com os seus clientes.
    Se for para isto, a Verita não deixa de ter razão, vou ali ao desenhador da esquina, pago 2.500€ com tudo incluído e depois em obra o empreiteiro resolve.

    Mas o zé sabe que isso não se passa só nos técnicos de arquitectura, muito mal se anda em muita obra, neste momento, talvez dado o excesso, pior. A arquitectura não lhe escapará. A engenharia também não. A domótica (estou particularmente aborrecida nesta), etc etc etc. Não acredito que seja qual o profissional, se for de valor, fará um trabalho de valor. Não há impunidades em qualquer área, haverá é bons e menos bons e maus em qualquer área, digo eu.
    E o dono de obra pode ou não colaborar, para o bem e para o mal também, muitas vezes, sem saber que o faz - na escolha acertada, decisões ponderadas, etc.
    O arquitecto pode nem sempre estar certo, mas a Arquitectura estará, como bem maior, sempre certa.
  4.  # 108

    CMartin
    Neste caso, é mesmo fazer trabalho tipo chapa 5, sem qualquer preocupação com o mesmo.
    Não creio que seja pelo fato de haver muito trabalho, creio que são formas de encarar as coisas.
  5.  # 109

    Colocado por: zedasilvaNeste caso, é mesmo fazer trabalho tipo chapa 5, sem qualquer preocupação com o mesmo.
    Não creio que seja pelo fato de haver muito trabalho, creio que são formas de encarar as coisas.


    Também concordo consigo, são formas diferentes de ver as coisas. Eu quero morar naquele terreno para ter uma horta, um cão, enfim, um estilo de vida mais em contacto com a natureza, a casa propriamente dita não é assim tão relevante. Eu quero é morar lá!
    Só não ponho lá uns contentores porque quero agua e esgotos e conforto para a velhice.
    Dai a minha postura que querer manter a simplicidade. Financeiramente seria impossível construir uma moradia tradicional 2 pisos e na verdade não preciso de tanto espaço, preciso do espaço exterior.
    Agora percebo também que quem trabalha e vive para a construção de moradias leve tudo muito mais a sério e queira aproveitar para enaltecer o seu portfolio com designs inspirados e ganhar a vida assim, mas isso para mim não faz sentido, fará certamente para outros clientes com outras carteiras. E eu, se quiser construir na legalidade tenho que entrar neste mundo para ter um projecto assinado
    •  
      CMartin
    • 5 novembro 2019 editado

     # 110

    Colocado por: zedasilvaCMartin
    Neste caso, é mesmo fazer trabalho tipo chapa 5, sem qualquer preocupação com o mesmo.
    Não creio que seja pelo fato de haver muito trabalho, creio que são formas de encarar as coisas.

    E então pergunto zé : é de bom profissional essa forma de encarar as coisas ? Não será, porque a postura de um bom profissional, vai de fio a pavio. Não estou a falar de excepcionalidade, estou a falar apenas de se fazer e ser o correcto, manter postura profissional, e o que isso implica/significa. São meras exigências, quase mínimas.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  6.  # 111

    Colocado por: VeritaTambém concordo consigo, são formas diferentes de ver as coisas. Eu quero morar naquele terreno para ter uma horta, um cão, enfim, um estilo de vida mais em contacto com a natureza, a casa propriamente dita não é assim tão relevante. Eu quero é morar lá!

    Pense assim. O mundo teve um arquitecto supremo, Deus. Mesmo para os agnósticos. Esse ser superior que foi o arquitecto maior, não fechou o espaço ao acaso, para nele podermos morar. A Arquitectura existe, até nas coisas mais simples, e, sem se aperceber (por não a reconhecer) é uma constante na sua vida.
  7.  # 112

    Colocado por: CMartinA Arquitectura existe, até nas coisas mais simples, e, sem se aperceber (por não a reconhecer) é uma constante na sua vida.


    Certamente. Tudo que não seja Natural, tudo que é criado pelo Homem, tem algo de Arquitectura, ou Design, Engenharia, etc.
    Porque mal ou bem, foi pensado, desenhado, projectado... ainda que de modo rudimentar...
    Concordam com este comentário: CMartin, desofiapedro
    •  
      CMartin
    • 6 novembro 2019 editado

     # 113

    Sim. Até um simples envelope. Em tamanhos standard. Onde metemos cartas, e as enviamos, metendo-as em marcos de tamanho standard, com design e cor facilmente perceptível para nós do que se trata e onde vamos por a nossa carta.
    Vivemos num mundo designed, arquitectado, olhemos à volta, com olhos de ver : funcionalidade. Não o reconhecer, por distracção, é permitir-nos esse luxo, que só a funcionalidade nos oferece. Vivê-lo sem pensar e sem nos apercebermos, é natural, em funcionalidade.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  8.  # 114

    Colocado por: zedasilvaAqui sinto-me um pouco culpado. Este cliente veio ter comigo com um projeto já quase completo, feito por um engenheiro. De fato aquilo era muito mau. Consegui convence-lo a desistir daquele projeto e procurar um arquiteto. Acabou por contratar um dos técnicos que recomendei.

    Isso é aquele caso do qual também fui contactado!? Era um bocado longe ;)

    Colocado por: zedasilvaEstou aqui a fazer uma pequena revisão a um projeto. Já desisti, cada vez que viro uma folha encontro um erro, uma solução técnica que não tem pés nem cabeça, uma omissão, uma planta de implantação que não corresponde ao projeto.

    Isso é um bocado chato...
    Não há pessoas perfeitas, mas, o projecto que estás a rever é o de Arqutiectura.. e dizes que tem omissoes/ erros!? , mas isso é em fase de licenciamento?
  9.  # 115

    Colocado por: Pedro BarradasIsso é aquele caso do qual também fui contactado!? Era um bocado longe ;)

    Não sei.

    Colocado por: Pedro Barradasestás a rever é o de Arqutiectura.. e dizes que tem omissoes/ erros!?

    Arquitetura e especialidades. Apenas existe projeto de licenciamento
    Ambos tem imensos erros e a grande maioria demonstram uma total falta de consideração quer pelo trabalho quer pelo cliente.
    Na arquitetura o pormenor de execução é um pormenor tipo que nem sequer corresponde ao projetado
  10.  # 116

    Colocado por: VeritaInfelizmente neste pais não é possível construir uma barraca de madeira de 20m2 sem licenciamento
    e ainda bem que assim é, e mesmo assim já é uma balburdia
  11.  # 117

    zedasilva

    bolas então recomenda assim um arquiteto? foi ás cegas?
  12.  # 118

    Colocado por: marco1zedasilva

    bolas então recomenda assim um arquiteto?


    Sim, serviu-me de exemplo. Já há muito que não o fazia com empreiteiros, neste momento vou incluir os arquitetos.

    Colocado por: marco1foi ás cegas?

    Não.
    Aqueles que recomendei tinha trabalhado recentemente com eles e estava bastante agradado.
    O que o cliente escolheu até era aquele com que mais me identificava no traço.
    Bem que me arrependi.
 
0.0235 seg. NEW