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  1.  # 841

    O Estado até agora emprestou 5 mil milhões ao Fundo de Resolução e recebeu mais de 500 milhões de juros. O FdR tem 30 anos para pagar ao Estado. Se vai pagar não faço ideia. Tal como o Estado deve 250 mil milhões ao sistema financeiro de todo o mundo dos quais 65 mil milhões são em Portugal. Vai pagar ? Não sabemos e um ex-1º ministro disse que não pagamos...
  2.  # 842

    Colocado por: smartestranhamente nos OCS não se encontro referências efectivas á tx de IRC tributado sob a banca..
    exepto um excerto de Francisco Louçã, que em tempos terá afirmado ser de 5% ...

    Qualquer valor é válido porque as taxas de IRC tal como as do IRS não incidem sobre um valor fixo. Tal como refere existem dezenas de variáveis para calcular o valor. Em todas as grandes empresas acontece o mesmo.
    "Traduzindo em números: as entidades com um volume de negócios inferior a um milhão de euros respondem por 93% do total das declarações entregues e por apenas 16,5% do IRC liquidado. Já as empresas com um volume de negócios acima dos 25 milhões de euros são 0,4% do total, mas pagam mais de metade (57,3%) do IRC que entra nos cofres das Finanças."
    https://www.dinheirovivo.pt/economia/um-terco-das-empresas-nao-paga-irc-seriam-o-dobro-se-nao-fosse-o-pec/
  3.  # 843

    Colocado por: smartPorque razão o estado não nacionalizou, criou valor e oportunamente, lançou oferta em OPV do banco?

    O estado a criar valor?! Boa piada!
  4.  # 844

    Colocado por: JoelMOs chineses com a EDP discordam de si...

    Claro que a EDP cria muito valor, ou não fosse quase monopolista e com capital maioritariamente privado desde 2000.
  5.  # 845

    Colocado por: JoelMnão deixa de ser o estado...

    A EDP já é privada há muitos anos e teve origem nos anos 1970 após a nacionalização e fusão de várias empresas privadas.
  6.  # 846

    Colocado por: JoelMa mesma coisa com os CTT!

    A EDP não tem nada a ver com os CTT, estes só passaram a privados em 2014.
  7.  # 847

    Colocado por: JoelMdaqui a pouco está a dizer que nunca foi publica...

    E você insiste que ela era do estado antes dos chineses...



    Colocado por: JoelMcriou valor suficiente para ser comprada por privados

    Já aqui disse várias vezes que a única coisa de interesse para o comprador era a licença bancária, o resto é um negócio em vias de extinção e um negócio de encomendas com muitos concorrentes.
  8.  # 848

    Colocado por: JoelM

    Os chineses com a EDP discordam de si...


    A EDP até um macaco geria, imaguinem uma reunião do conselho de administração da edp e um macaco ao fundo da mesa quando lhe perguntassem o que fazer ele levantava a mão e estava decidido era para subir ao preço da eletricidade.

    Imaguinem que em Portugal só existia uma empresa de construção civil fazia falta ser muito inteligente para aquilo dar lucro?
  9.  # 849

    Colocado por: JoelM

    não disse o contrário, só dei um de vários exemplos! (no entanto hoje em dia já têm concorrencia)


    Concorrência controlada nada que ponha em causa o futuro da empresa.

    Vai dar sempre lucro, é melhor investimento que uma mina de ouro, uma mina de ouro tem um dia acaba o lucro da edp não, nunca deveria ter sido vendida, mas o nosso estado é perito em fazer negócios prejudicando o povo.

    Na minha terra a água era Municipal, era barata e de qualidade excelente pois vem directa da mina, passou a pretender às águas do minho ou uma treta do género, empresa que paga ordenados muito a cima da média a amiguinhos do sistema, a água continua boa igual só ficou é muito mais cara.

    É que o negócio que a Câmara fez em nada beneficia os habitantes, nem sei que argumento possível existe para fazer um negócio destes.
  10.  # 850

    Colocado por: rsvaluminio

    Concorrência controlada nada que ponha em causa o futuro da empresa.

    Vai dar sempre lucro, é melhor investimento que uma mina de ouro, uma mina de ouro tem um dia acaba o lucro da edp não, nunca deveria ter sido vendida, mas o nosso estado é perito em fazer negócios prejudicando o povo.

    Na minha terra a água era Municipal, era barata e de qualidade excelente pois vem directa da mina, passou a pretender às águas do minho ou uma treta do género, empresa que paga ordenados muito a cima da média a amiguinhos do sistema, a água continua boa igual só ficou é muito mais cara.

    É que o negócio que a Câmara fez em nada beneficia os habitantes, nem sei que argumento possível existe para fazer um negócio destes.

    Mas os privados não fazem melhor por menos ?
  11.  # 851

    Colocado por: JoelMantes de ser alienada parte da empresa, não era publica? (a minha referência ao chineses é mesmo porque foram eles a comprar a parte detida pelo estado)

    Antes de 2000 era pública e antes de 1977 era um conjunto de empresas privadas. E?
  12.  # 852

    Colocado por: rsvaluminiomuitos casos que se passaram com familiares meus no publico se fossem no privado seria impensável tamanha incompetência, e falta de meios, estamos a falar de colocar pessoas em risco de vida por falta de camas e equipamentos de exame avariados.


    RSV, desculpe mas este comentário n faz sentido, incompetência e dps fala em falta de meios e equipamentos!!! O que isso tem a ver com os RH?
  13.  # 853

    https://observador.pt/2019/02/06/estaleiros-de-viana-voltam-a-ser-referencia-mundial-na-industria-naval/
    Achei piada o ministro mais "fofinho" deste governo ter ido ao estaleiro tecer tantos elogios aos novos donos.
    • smart
    • 17 junho 2020 editado

     # 854

    hum...
    eu até digo mais
    num país com 10 milhões de habitantes, uma empresa ter um lucro liquido de mil milhões de euros, é pornográfico...
    é sinonimo que algo está muito mal, com suspeitas de viciação, fundamentando a minha opinião nos processos judiciais em curso com as suspeitas de que se fala, o que claro está não é sinonimo de prova, mas embora se arrisque a não ser provado, para mim tb não é sinonimo que as factualidades viciantes não ocorreram, mas apenas e tão só que não foram provadas..
    Não foi um exercicio fiscal...
    tem sido assim há vários anos
    Lucros:
    em 2016 - 961 milhões
    em 2017 - 1113 milhões
    em 2018 - 519 milhões
    em 2019 -512 milhões
    claro que nestes resultados estão vendas e investimentos que podem alterar os valores dos resultados...
    por ser tão rentável é que o estado vendeu...
    o que dá prejuízo, o estado conserva...tipo TAP
    vejam lá em quanto irá a divida correspondente ao defice tarifario...que falta pagar e tem sido acumulada...
    o que vale é a regulação dos preços..
    lol
    https://expresso.pt/economia/2019-03-12-Lucros-de-mil-milhoes-na-EDP-deverao-voltar-em-2022
    um dia, ainda vão descobrir o deficit do sector empresarial do estado e coNcluir que é astronómico
    Foram engenhosos...
    criando este sector, as dividas deixam de estar associadas ao estado, enganando todos...
    É só jobs
    agora estou a pensar...
    O estado privatizou 25% do Novo Banco a que proposito?
    Pq só 25% se a alegda intenção era despachá-lo...??
    isto faz algum sentido? 25% à Lone Star?
    quando desencriptarem o contrato ainda vão ter surpresas..
    • Carvai
    • 17 junho 2020 editado

     # 855

    Colocado por: smartLucros:
    em 2016 - 961 milhões
    em 2017 - 1113 milhões
    em 2018 - 519 milhões
    em 2019 -512 milhões

    Estes valores em bruto parecem sempre esmagadores. Mas se dividirmos pelo valor da empresa dá um valor de 4,5% - dividendo de 19 cents sobre 4,2€ por ação. Se tivesse 200K investia na EDP ou comprava um apartamento para alugar?
    Por outro lado não me recordo de nenhuma empresa publica não-monopolista que desse lucros. Até na banca a CGD já levou uma "injeção" bem maior que a do NB.
    • smart
    • 18 junho 2020 editado

     # 856

    hum..
    O resultado é liquido...não é bruto!
    a questão que se afigura, é o motivo pelo qual temos e sempre tivemos o preço da energia dos mais altos da europa, quando a mão d eobra, que é uma parte significativa da operação é uma das mais baratas......
    .
    Lembro-me que no caso dos combustiveis, decorreram processos por cartelização em Espanha ...
    https://tvi24.iol.pt/economia/negocios/tribunal-europeu-reduz-multa-da-galp-por-cartelizacao
    https://www.cmjornal.pt/economia/detalhe/cartel-na-gasolina
    https://www.eleconomista.es/energia/noticias/6508016/02/15/Competencia-desvela-correos-entre-petroleras-sobre-el-pacto-de-precios.html

    olhe este tesourinho em Portugal...
    https://observador.pt/2016/01/05/autoridade-da-concorrencia-condenada-nao-investigar-queixa-praticas-da-galp/
    não conheço outros envolvimentos, nem a conclusão das referidas noticiais, cuja responsabilidade é de quem as publica, não tendo conhecimento de anulação/desmentidos...
    não me deram foi vouchers para ir a França ...
    o que vale é que em Portugal todos são sérios e a livre concorrência dos preço é competitiva, isenta e salutar...
    o preço do petroleo andou a 120dls em 2014, estando a gasolina em media, cotada a cerca 1.60 €
    Agora, com o petróleo a bater nos 20 dólares, o mínimo até onde a gasolina desceu, foi 1.35 € por litro.
    Muito embora a carga fiscal seja elevada e tenha ocorrido aumento de impostos entre 2014 e 2020, será razoável o preço da gasolina descer apenas 25 centimos?,. quando o crude perdeu 80% do valor?
  14.  # 857

    hum..
    bem, pelo menos não temos disto...
    lol
  15.  # 858


    😂😂😂
    Daqui a pouco ainda vai dizer que ainda vamos receber o dinheiro enterrado no bpn também! Um cómico...


    Sim, sim, vamos acreditar mesmo nisso... é como o "empréstimo" à TAP que supostamente é para a TAP devolver.

    O empréstimo à TAP é assumidamente para transformar em capital e assumir posição maioritária.

    Neste momento o Estado é credor do Fundo de Resolução, o que para todos os efeitos significa "Todos os outros bancos".


    Não tivesse o estado separado os activos tóxicos do restante e privatizado apenas o "bife do lombo", além disso ainda tem de continuar a injectar dinheiro... O luisvv deve ser o único que acha um bom negócio (além de quem fez o acordo)


    Custa muito responder? Quanto vale uma empresa com prejuízos consecutivos e passivo superior ao activo? (note que, não tendo formalmente capitais negativos, a falência do NovoBanco implicaria o para o seu accionista, o Fundo de Resolução, a assunção do passivo ou de grande parte dele..)
    Para quem não se deu ao trabalho de ir ver como começou o NB, o balanço de abertura do NB, em 2014 era este:

    Os recursos totais de clientes ascendem a 46.181 milhões de euros, dos quais 36.724
    milhões de euros são recursos de balanço e 9.457 milhões de euros de recursos de
    desintermediação. Os depósitos de clientes totalizam 25.102 milhões de euros.
     A carteira total de crédito bruto a clientes é de 43.818 milhões de euros, dos quais
    31.459 milhões de euros de crédito a empresas (peso no total: 72%) e 12.359 milhões
    de euros de crédito a particulares (peso no total: 28%). Os ativos não correntes
    detidos para venda totalizam 2.399 milhões de euros após provisão de 1.130 milhões
    de euros (32%).
     As provisões para imparidades no balanço são de 5.248 milhões de euros ou 12% do
    total do crédito bruto. O rácio de crédito vencido/crédito a clientes é de 7,9%, sendo o
    rácio de cobertura de provisões/crédito vencido de 152,2%, excluindo colaterais. O
    rácio de crédito em risco é de 13,8%, com uma cobertura de provisões em balanço de
    87%, excluindo também o efeito do valor dos colaterais.
     O rácio de crédito sobre depósitos é de 144%.



    Quanto a ter transitado o "filet mignon":

    (b) As responsabilidades do BES perante terceiros que constituam passivos ou elementos
    extrapatrimoniais deste são transferidos na sua totalidade para o Novo Banco, SA, com exceção
    dos seguintes ("Passivos Excluídos"):

    (i) Passivos para com (a) os respetivos acionistas, cuja participação seja igual ou superior a
    2% do capital social ou por pessoas ou entidades que nos dois anos anteriores à
    transferência tenham tido participação igual ou superior a 2% do capital social do BES,
    membros dos órgãos de administração ou de fiscalização, revisores oficiais de contas ou
    sociedades de revisores oficiais de contas ou pessoas com estatuto semelhante noutras
    empresas que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a instituição, (b) as
    pessoas ou entidades que tenham sido acionistas, exercido as funções ou prestado os
    serviços referidos na alínea anterior nos quatro anos anteriores à criação do Novo Banco,
    SA, e cuja ação ou omissão tenha estado na origem das dificuldades financeiras da
    instituição de crédito ou tenha contribuído para o agravamento de tal situação; (c) os
    cônjuges, parentes ou afins em 1.0 grau ou terceiros que atuem por conta das pessoas ou
    entidades referidos nas alíneas anteriores, (d) os responsáveis por factos relacionados
    com a instituição de crédito, ou que deles tenham tirado benefício, diretamente ou por
    interposta pessoa, e que estejam na origem das dificuldades financeiras ou tenham
    contribuído, por ação ou omissão no âmbito das suas responsabilidades, para o
    agravamento de tal situação, no entender do Banco de Portugal;
    (ii) Obrigações contraídas perante entidades que integram o Grupo Espírito Santo e que
    constituam créditos subordinados nos termos dos artigos 48.º e 49.º do Código da
    Insolvência e da Recuperação de Empresas, com exceção das entidades integradas no
    Grupo BES cujas responsabilidades perante o BES foram transferidas para o Novo Banco,
    sem prejuízo, quanto a esta entidade, da exclusão prevista na subalínea (v);
    (iii) Obrigações contraídas ou garantias prestadas perante terceiros relativamente a qualquer
    tipo de responsabilidades de entidades que integram o Grupo Espírito Santo, com exceção4 de agosto de 2014 Notas Explicativas Consolidadas 5
    das entidades integradas no Grupo BES cujas participações sociais tenham sido
    transferidas para o Novo Banco, SA;
    (iv) Todas as responsabilidades resultantes da emissão de instrumentos que sejam, ou em
    algum momento tenham sido, elegíveis para o cômputo dos fundos próprios do BES e
    cujas condições tenham sido aprovadas pelo Banco de Portugal;
    (v) Quaisquer responsabilidades ou contingências, nomeadamente as decorrentes de fraude
    ou da violação de disposições ou determinações regulatórias, penais ou
    contraordenacionais;
    (vi) Quaisquer responsabilidades ou contingências do BES relativas a ações, instrumentos ou
    contratos de que resultem créditos subordinados perante o BES;
    (vii) Quaisquer obrigações, garantias, responsabilidades ou contingências assumidas na
    comercialização, intermediação financeira e distribuição de instrumentos de dívida
    emitidos por entidades que integram o Grupo Espírito Santo, sem prejuízo de eventuais
    créditos não subordinados resultantes de estipulações contratuais, anteriores a 30 de
    junho de 2014, documentalmente comprovadas nos arquivos do BES, em termos que
    permitam o controlo e fiscalização das decisões tomadas.
    (c) No que concerne às responsabilidades do BES que não são objeto de transferência, estas
    permanecem na esfera jurídica do BES.
    (d) Todos os restantes elementos extrapatrimoniais do BES são transferidos na sua totalidade
    para o Novo Banco, SA com exceção dos relativos ao Banco Espírito Santo Angola, S.A., ao
    Espírito Santo Bank (Miami) e ao Aman Bank (Líbia);
    (e) Os ativos sob gestão do BES ficam sob gestão do Novo Banco, SA;
    (f) Todos os trabalhadores e prestadores de serviços do BES são transferidos para o Novo
    Banco, SA;
    (g) Qualquer garantia relacionada com qualquer obrigação transferida para o Novo Banco, SA
    também é transferida para o Novo Banco, SA. Qualquer garantia relacionada com qualquer
    obrigação não transferida para o Novo Banco, SA também não será transferida para o Novo
    Banco, SA


    Os "activos tóxicos" são na verdade apenas isto. O restante crédito que por lá andava continuava a ter risco. No final de 2015, o racio de crédito vencido tinha duplicado. Nesse ano, foram 980 milhões de prejuízo e em 2016 foram quase 800.

    Posto isto, a pergunta mantém-se: sabendo o accionista (Fundo de Resolução) que o encerramento lhe custará largos milhares de milhões, quanto é que a empresa vale?


    as vossa empresas tb pagam 7.1% de IRC como a banca em 2018?


    Correcção: a banca pagou 7,1% do total de IRC pago em 2018, o que é diferente de ter pago 7,1% de taxa de IRC.


    Mais, o BP Portugal, permitiu as despesas de manutenção de conta,que começaram devagarinho pq?
    é receita certa e fixa...

    O Banco de Portugal não tem que "permitir" valores de taxas de manutenção. Os bancos cobram pelos seus serviços, sendo natural que, impossibilitados de o fazer nos empréstimos (por via das taxas de juro nulas ou negativas) o façam pelos outros serviços.
  16.  # 859


    Porque razão o estado não nacionalizou, criou valor e oportunamente, lançou oferta em OPV do banco?


    Porque, mais euro menos euro, mesmo descontando a possibilidade de menos empenho da Lonestar, os prejuízos estavam lá, prontos para acontecer.


    num país com 10 milhões de habitantes, uma empresa ter um lucro liquido de mil milhões de euros, é pornográfico...


    A EDP não é uma empresa portuguesa, é uma empresa multinacional presente em 13 ou 14 países.

    O estado privatizou 25% do Novo Banco a que proposito?
    Pq só 25% se a alegda intenção era despachá-lo...??
    isto faz algum sentido? 25% à Lone Star?


    O Estado não privatizou porque não nacionalizou. O Fundo de Resolução, dono do NovoBanco, vendeu 75% à LoneStar e manteve 25%.
  17.  # 860

    Colocado por: smart
    o que vale é que em Portugal todos são sérios e a livre concorrência dos preço é competitiva, isenta e salutar...
    o preço do petroleo andou a 120dls em 2014, estando a gasolina em media, cotada a cerca 1.60 €
    Agora, com o petróleo a bater nos 20 dólares, o mínimo até onde a gasolina desceu, foi 1.35 € por litro.
    Muito embora a carga fiscal seja elevada e tenha ocorrido aumento de impostos entre 2014 e 2020, será razoável o preço da gasolina descer apenas 25 centimos?,. quando o crude perdeu 80% do valor?


    Here we go again.

    Se em 100, entre 55% e 60 são impostos quase fixos, sobram entre 40 a 45% de margem bruta para remunerar todos os intervenientes no processo de produção, distribuição e comercialização. 80% dessa margem são entre 32 e 35%. Em resumo, se o único custo envolvido na produção fosse o crude, uma redução de 80% poderia reflectir-se no máximo em 35% de redução do preço final. Acontece que há toda uma cadeia para remunerar, cujos custos aumentaram fortemente nos últimos anos (o SMN, p.ex, aumentou mais de 20% nos últimos 4 anos..).

    Se quiser, de outra forma: há umas semananas, quando se falou do preço negativo do barril nos contratos de futuros, as contas eram feitas assim: se o gasóleo chegasse às bombas a zero euros e zero cêntimos, ainda assim custaria cerca de 75 cêntimos em impostos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: smart
 
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