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  1. Colocado por: Picareta
    Eu tenho ... O BES emprestava-me o dinheiro :-))
    Concordam com este comentário:marco1

    Acho que todos os bancos emprestam dinheiro a quem lhes compra imóveis. E até costumam publicitar financiamentos a 100%.
    E já agora alguém por aqui pode explicar o que significa o valor contabilístico de um ativo e quais os procedimentos legais que os bancos têm para vender bens penhorados.
  2. Teóricamente, eu tenho uma casa para vender, o comprador não tem dinheiro suficiente para comprar e eu empresto, concretamente ele vai-me pagar mensalmente para usufruir da casa durante x anos, se por alguma razão deixar de pagar eu fico com a casa livre e posso "vender" a outra pessoa...
    • eu
    • 31 julho 2020
    Colocado por: luisvvespero pela resposta do NB

    Vamos supor que se trata mesmo de uma enorme vigarice.

    Nesse caso, acha que não vai aparecer uma bela explicação a tentar branquear a vigarice?

    A única forma de saber a verdade é com uma investigação independente (as auditorias da Deloitte valem pouco mais que zero - as consultoras comem do mesmo prato e chegam até a colaborar nas vigarices).
    • eu
    • 31 julho 2020 editado
    Podemos confiar nas auditorias das consultoras? Quando elas próprias fazem vigarices ?

    https://expresso.pt/economia/2019-07-12-Ministerio-Publico-investiga-socios-da-Deloitte-por-lucros-de-Malta

    https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,deloitte-brasil-paga-multa-recorde-nos-eua-por-fraude-ao-auditar-balancos,10000092773

    Isto é um faroeste em que vale tudo, e os contribuintes são tratados como uns otários, pela Banca e pelo Governo.
  3. Colocado por: JoelM
    Faltando o pequeno pormenor que está história começa toda porque o NB de quer desfazer de activos que considera tóxicos e para isso está dispostos a vender a baixo do valor de mercado,

    Lá está, as coisas de tão repetidas passam a parecer verdade. Corrija a frase:
    está história começa toda porque o NB de quer é obrigado pelo BCE desfazer de activos que
    considera
    tóxicos e para isso está dispostos a vender a baixo do valor de mercado, de balanço.




    até aqui tudo mais ou menos aceitável...
    Começa a ficar ridículo é a venda ser feita a uma empresa que pertence à lone star?!


    1) Se for verdade, não é ridículo, é violação do contrato de compra e terá consequências graves para a LoneStar.
    2) A Lone Star já desmentiu.


    E que nem mais nem menos pede um empréstimo ao NB para fazer essa mesma compra... Como se não fosse ridículo o suficiente dão como garantia os imóveis... Ou seja, no limite, o NB leva com eles de novo... Seria hilariante se não fosse dinheiro dos nossos impostos!


    1) é comum ser o próprio banco a dar crédito para imóveis do seu portfolio.
    2) os imóveis serão garantia (parcial) de um valor mais baixo. Se o negócio tiver sido mau, na pior das hipóteses recuperam os imóveis.
    Concordam com este comentário: Gambino
  4. Colocado por: smart
    Esta consideração é ambigua. O património imobiliário, é um activo, com o preço de avaliação, compondo a carteira do banco. Ao ser vendido a metade do preço, esse activo desapareceu e o valor que entrou foi metade da sua avaliação imobiliária, muitas vezes até inferior ao valor de mercado...
    . Do total da carteira, entre os valores dos activos vendidos (imobiliário) e a receita tomada, resultou uma diminuição de valor na ordem de 329 milhões. O NB teve de recorrer a capitalização do valor em questão, junto de quem..claro está do Fundo de Resolução...aquele que dizem que os contribuintes não poem um tusto, mas na verdade, nunca o haverão de pagar...
    Se não vendesse a carteira imobiliária em questão...tinha necessidade de recorrer ao FResolução para mais uma tranche?
    Não não tinha...

    Está enganado. Para o recurso ao Fundo só conta prejuízo decorrente de parte dos activos.


    Mas pior ainda...vendeu a carteira imobiliária com perda de 50% (329 milhões) e após se capitalizar junto do FResolução, emprestou $ ao comprador para a poder adquirir...O banco deve ter tido uma vantagem relevante na operação..
    lol...só falta dizerem que os adquirentes têm relações de interesse com o maior acionista do banco.


    Segundo foi anunciado, foram exercidos direitos de preferência em menos de 2% dos imóveis. Isso dá uma boa indicação de quão baixo seria o preço de venda.
    Quanto às relações, se existirem são violação de contrato. Já foi desmentido, mas seguramente saberemos mais.




    em Agosto de 2019 o NB, vendeu 200 imóveis da carteira SERTORIUS, com um desconto de 70%, resultando numa #perda# de 328,8 milhões..
    Venderam a entidades ligadas ao fundo CERBERUS, que é o principal acionista do banco austriaco Bawag PSK, que foi liderado por Byron Haines até 2017...o qual, é o Presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Novo Banco...que até disse que a carteira foi vendida a preços competitivos, sem descontos...Mentira..70% desconto noticiado...
    tudo normal..mas eu não como gelados com a testa..

    Essa carteira foi vendida com concurso internacional e dezenas de concorrentes.



    São todos do mesma equipa.


    Certo: os concorrentes terão todo o interesse em engolir prejuízos para beneficiar a LoneStar. Enfim..



    O valor total da venda, resultou metade do valor dos imóveis, ou da carteira Viriato, como é denominada...Numa altura em que se assistia a valorizações constantes do património imobiliário, com uma oferta que não satisfazia a procura, o prémio para o comprador é demasiado elevado, e só entendido em cenário pouco legitimo.


    Erro, tantas vezes repetido, tantas vezes desmentido.
    Concordam com este comentário: Gambino
  5. Os credores dos bancos devem ser todos muito estúpidos. Então quando não conseguem pagar ao banco em vez de venderem o próprio imóvel, pagarem a divida e ainda sobrarem uns trocos preferem todos entregar os mesmos aos bancos só para chatear os banqueiros ?
    E está resolvido o mistério dos compradores …
    https://inimigo.publico.pt/2020/07/30/novo-banco-fundo-que-comprou-13-mil-imoveis-em-saldos-pertence-a-ricardo-robles/
  6. Colocado por: luisvvSe o negócio tiver sido mau, na pior das hipóteses recuperam os imóveis.
    Sim, só que entretanto voltá a estaca 0. Voltam a ficar com activos tóxicos e o estado teve de cobrir os projuizos.
    Isto parece um óptimo negócio para os compradores, nunca correm risco. Compram os imóveis a um banco com o dinheiro desse mesmo banco.Se os conseguirem rentabilizar, fazem uma pipa de massa, se não, "no problemo"...voltam para o banco.
  7. Colocado por: eu<
    Vamos supor que se trata mesmo de uma enorme vigarice.

    Nesse caso, acha que não vai aparecer uma bela explicação a tentar branquear a vigarice?


    Argumento imbatível: como eu acho que é uma vigarice, se me mostrarem que não é eu continuarei a achar que é.

    Bem-vindos à minha TED Talk.



    A única forma de saber a verdade é com uma investigação independente (as auditorias da Deloitte valem pouco mais que zero - as consultoras comem do mesmo prato e chegam até a colaborar nas vigarices)


    Eu já me contentava com uma notícia objectiva, factual e rigorosa. Sem adjectivos nem títulos no mínimo capciosos.
    Concordam com este comentário: Gambino
  8. Colocado por: HAL_9000Sim, só que entretanto voltá a estaca 0. Voltam a ficar com activos tóxicos e o estado teve de cobrir os projuizos.
    Isto parece um óptimo negócio para os compradores, nunca correm risco. Compram os imóveis a um banco com o dinheiro desse mesmo banco.Se os conseguirem rentabilizar, fazem uma pipa de massa, se não, "no problemo"...voltam para o banco.


    A toxicidade dos activos decorria em grande medida precisamente de o seu valor de balanço não ser real.

    Se você tem um activo avaliado por 500 e o vende por 300 regista o prejuízo de 200 e segue em frente. Se o voltar a recuperar por 300 ou menos, em princípio já não terá prejuízo. Continuará a ter que o vender, mas o valor de avaliação aí já teve um teste.
    Concordam com este comentário: Gambino
  9. Colocado por: luisvv

    A toxicidade dos activos decorria em grande medidaprecisamente de o seu valor de balanço não ser real.

    Se você tem um activo avaliado por 500 e o vende por 300 regista o prejuízo de 200 e segue em frente. Se o voltar a recuperar por 300 ou menos, em princípio já não terá prejuízo. Continuará a ter que o vender, mas o valor de avaliação aí já teve um teste.

    O valor do balanço é sempre real porque corresponde ao valor em divida ao banco que esse ativo garante. Agora se o valor de mercado é maior ou menor é outra estória. E quem acredita que um credor entrega ao banco um ativo que vale mais que a divida. E mais, por lei se o banco conseguir um valor superior á divida é obrigado a entregar ao credor o valor a mais. Se o valor de venda não cobrir a divida o credor continua devedor ao banco. A divida só se extingue se o credor falir.
    • eu
    • 1 agosto 2020
    Colocado por: luisvvArgumento imbatível: como eu acho que é uma vigarice, se me mostrarem que não é eu continuarei a achar que é.

    Bem-vindos à minha TED Talk.

    Há suspeitas que a raposa foi à capoeira. Se a raposa disser que não foi ela, podemos ficar descansados.

    Bem-vindos à inocente ingenuidade.

    Esta parte deve ter-lhe escapado, não?
    Colocado por: euA única forma de saber a verdade é com uma investigação independente
  10. Naturalmente que há muitas vigarices onde há muito dinheiro. Mas pelo meio também existe negócios que correm mal. Por exemplo no caso descrito em que se construiu um novo campo de golfe e se ia iniciar a construção de um hotel 5* com a expectativa de se realizar a Ryder Cup (maior evento de golfe do mundo). Não só o evento foi para Paris ( que já foi adiado) como veio a crise e de um projeto turístico enorme passou a um terreno de mato. Alguém interessado em comprar ?

    https://observador.pt/especiais/novo-banco-perde-56-milhoes-na-venda-de-herdade-que-foi-projeto-de-interesse-nacional-no-governo-socrates/
    • eu
    • 1 agosto 2020
    No próprio link da notícia há duas expressões que fazem logo soar as campainhas de alarme: "interesse-nacional" e "governo-socrates"
  11. Colocado por: JoelM



    coerencia ao mais alto nivel, que apenas faz sentido para o luisvv!




    já estou a imaginar as consequências...







    estava à espera que dissessem o contrário?


    Mais uma vez o Sr. Joel decide unilateralmente que um utilizador "não faz sentido" e não é coerente (este argumento é o mais recorrente e ninguém é coerente para o Joel, talvez nem ele próprio)!

    E todos sabemos que se o Joel diz...
  12. O Professor deve-lhe ter tocado nalgum ponto fraco...(a carteira?).

    https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/hidrogenio-joao-galamba-critica-professor-universitario-620397
    Concordam com este comentário: eu
  13. O facto de ser professor universitário não dá valor acrescentado (quem sabe faz quem não sabe ensina) e uma frase destas deixa-me perplexo
    " Nas energias renováveis, o professor do Instituto Superior Técnico afirmou que o país tem um capacidade de 22 mil megawatts instalada no país, pagas pelos contribuintes, enquanto “o consumo máximo que temos é 8.900 megawatts. Nos últimos 15 dias, andámos a importar 40%”."
    Afinal temos capacidade a mais mas depois importamos ?
    E há dezenas de países a apostar nas renováveis e acho que nem em todos houve interferência do Mexia, Pinho, Sócrates e outros "sócios".
    Sobre o hidrogénio já li umas coisas mas ainda não formei opinião sobre o assunto. Não gramo este ministro mas isso não é suficiente para formar uma opinião. O Mira Amaral, que conheci bem, estar do outro lado da barricada também não é uma boa recomendação.
    • eu
    • 1 agosto 2020
    Colocado por: CarvaiAfinal temos capacidade a mais mas depois importamos ?

    Ter capacidade não significa que estejam sempre a produzir; por exemplo, as barragens nesta altura pouco produzem.

    Quanto ao hidrogénio, cada vez mais é óbvio que é mais uma negociata socialista que o contribuinte vai pagar caro.
    • eu
    • 1 agosto 2020
    Colocado por: branco.valterO Professor deve-lhe ter tocado nalgum ponto fraco...(a carteira?).

    https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/hidrogenio-joao-galamba-critica-professor-universitario-620397
    Concordam com este comentário:eu


    Algumas passagens importantes do artigo:

    “O tema é, que tipo de contratos é que vão ser fechados com as empresas que vão entrar neste mercado. Vamos comprar a energia a estas empresas bem acima do preço de mercado? Se sim, durante quanto tempo?”, perguntou diretamente um utilizador da rede social na publicação do secretário de Estado Adjunto e da Energia.

    Já outro utilizador questionou sobre “a comparticipação dos projetos privados para o hidrogénio”, sendo que nenhum dos dois obteve uma resposta pública na rede social pelo governante.

    Já o Rui Rio tinha perguntado no Parlamento ao António Costa se podia garantir que não seriam criadas novas rendas garantidas para os produtores de energia elétrica. Também ficou sem resposta.
    • eu
    • 1 agosto 2020
    Galamba é o novo Manuel Pinho.
 
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