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  1.  # 301

    É muito interessante ver este tipo de metodologias a serem aplicados a várias indústrias.
    Para a construção parecem ser kanbans bem grandes :)
    Concordam com este comentário: Raquel A
  2.  # 302

    Colocado por: RUIOLI

    Para quem gere obras, procurem saber um pouco sobre Last Planner System, metodologia fantástica, muito colaborativa, muito compromisso entre as partes. Dá para obras grandes ou pequenas, as médias tornam-se pequenas quando fazíamos em 15 semanas e passamos a fazer em 5 semanas :)

    Não quero poluir o tópico com isto, um dia destes abro um sobre isto para podermos falar mais, mas até é interessante para os DO (ou a fiscalização por eles) gerir a obra. Também se faz gestão visual, o trabalhador vai para frente de trabalho e já tem lá afixada uma foto de como deve ficar aquele trabalho e os erros mais frequentes e que não deve cometer... marcar no pavimento onde o ladrilhador deve estar as 12h às 16h às 18h assim sabemos se está adiantado ou atrasado... tanta coisa :)
    Estas pessoas agradeceram este comentário:CMartin,DVilar

    interessante... deveras interessante.
    eu não tinha paciência para implementar uma coisa dessas ;) Achas que o DTO em portugal tem disponibilidade num obra pequena, para fazer isso? ou um DFO tem normalmente orçamento para efectuar um acompanhamento desses com o empreiteiro...
    Acho dificil.

    Somente em obras com algum arcaboiço e outras logisiticas...
  3.  # 303

    Não há gestão possível em obras em que os materiais vão sendo escolhidos conforme a obra vai andando.
    Concordam com este comentário: CMartin, N Miguel Oliveira
  4.  # 304

    As minhas não, picareta, afinal, faço o projecto de interiores precisamente por alguma razão.
    Não sei se é a isso que se refere também.
    Ou não, qual a questão ?
  5.  # 305

    Tambem concordo Pedro

    hoje em dia a guerra é mais no campo da qualidade da execução ( ter bons executantes, capacidade técnica) do que propriamente atrasos relativos. Eu por exemplo se fosse DO importava-me mais a qualidade do assentamento de um mosaico do que essa tarefa estiver atrasada 1 semana.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues, mica, pguilherme, Samuscas, luisms
  6.  # 306

    Não falhei a presença com mais nenhuma e dei por mim muitas vezes a agradecer isso mesmo

    Por aqui foi o mesmo. Tive mesmo de acompanhar. Também tive uma equipa aqui do forum que fiz questão de lá passar somente para aprender.

    Outro exemplo onde se deve ter atenção:
    As pendentes, sejam elas de coberturas ou pequenos terraços.
    Um amigo pediu-me para visitar a obra dele e já com as duas telas asfalticas colocadas tinha um lago com uns bons 5cm no centro da cobertura. Disse-me que tinha alertado o construtor e que este lhe garantia que estava tudo bem e que a água desaparecia.
    Resultado exigiu ao contrutor a colocação de nova betonilha com a pendente e por cima levou outras duas telas.
  7.  # 307

    Colocado por: marco1Tambem concordo Pedro

    hoje em dia a guerra é mais no campo da qualidade da execução ( ter bons executantes, capacidade técnica) do que propriamente atrasos relativos. Eu por exemplo se fosse DO importava-me mais a qualidade do assentamento de um mosaico do que essa tarefa estiver atrasada 1 semana.
    Concordam com este comentário:ricardo.rodrigues


    Sem dúvida Marco. Mas são compromissos diferentes, a nível da construção familiar podemos ter esse 'luxo', até pq em princípio nem sequer encarece a obra...
    A nível empresarial já n pode existir, imagine q a loja tem uma data para abrir? Ou q a equipa q a está montar tem de noutra data iniciar outra obra...

    Micro vs. Macro.


    Quanto ao q se tem vindo a discutir, neste tópico, quanto à qualidade e como a garantir/controlar, neste tempo de vacas gordas diria q se paga mais e ficamos pior servidos, a mdo é muito escassa para a procura, e pra os empreiteiros encontrarem tb eles alguma de qualidade é difícil. Depois como tb têm mais obras do q a capacidade que têm de as concretizar, há coisas q são feitas a despachar, outras que são esquecidas, outras q são mal planeadas...
    Concordam com este comentário: A Leste
  8.  # 308

    Colocado por: Pedro BarradasAchas que o DTO em portugal tem disponibilidade num obra pequena, para fazer isso? ou um DFO tem normalmente orçamento para efectuar um acompanhamento desses com o empreiteiro...
    Acho dificil.


    Sim é difícil implementar de forma abrangente e micro, mas a nível macro e aplicando para já nos quick wins, é possível... mas exige muita mudança de mentalidades, o maior obstáculo. A seguir formação. Ainda há um caminho longo a percorrer, mas já temos algumas, poucas empresas a aplicar, com sucesso, em moradias em Portugal não conheço bons exemplos, mas em prédios de habitação já vi.
  9.  # 309

    Ainda assim nao ha nada como ser da terrinha, por aqui as coisas sao bem mais simples!
    quando o DO nao entrega chave na mão entrega a parte de pedreiro ao empreiteiro e depois sub contrata o resto (picheleiro, eletricista, carpinteiro, serralheiro, etc...) muitas das vezes o empreiteiro trabalha tambem na obra e o DO é quem se ocupa de pedir orcamentos e escolher quem quer para as especialidades!
    Simples e eficaz.
    Concordam com este comentário: rial089, RUIOLI, Dav82
  10.  # 310

    Mas por cá também existirá isso, DR, na remodelação, direi, e parece-me, mais facilmente. Mas, por razões de custos. Não de qualidade. Porque qualidade, tem que se garantir de outra forma. Esta é a minha opinião, claro.
  11.  # 311

    Colocado por: marco1
    hoje em dia a guerra é mais no campo da qualidade da execução ( ter bons executantes, capacidade técnica) do que propriamente atrasos relativos. Eu por exemplo se fosse DO importava-me mais a qualidade do assentamento de um mosaico do que essa tarefa estiver atrasada 1 semana.


    Marco, depende dos objetivos, começamos por ai. Numa loja é muito importante, menos € em rendas e mais € em vendas, a qualidade dos acabamentos é relativa, desde que dure 10 anos, até lá é para partir e fazer de novo. As instalações técnicas é que se tem de maximizar a qualidade, pois vão durar mais tempo e algumas são ativos críticos.

    Voltando às moradias. Depende dos objetivos, alguém que está a pagar renda, alguém que tem prazo para reinvestir as mais valias, etc o prazo é um objetivo. A qualidade também depende do cumprimento de prazos. Se queremos ter bons artistas na nossa obra, temos de os mimar com boas condições, os que conheço estão cheios de trabalho, logo querem maximizar a produtividade, possivelmente até agrupam obras por região, para reduzir as deslocações, se depois uma obra derrapa nos prazos e eles não podem entrar na data combinada isso vai fazer com que tenham de fazer a despachar para não atrasar a obra seguinte... em obras que acompanho, são quase tratados como estrelas de futebol (em termos relativos, claro), quando vêm já lhes foi tratado o alojamento, a comida, lavagem da roupa, se ficam a trabalhar até tarde vão à obra levar o jantar, se ficam de fim de semana previamente foi-lhes perguntado do que gostavam de fazer e é feito um roteiro... o anterior subempreiteiro já deixou a obra nos termos combinados, o material é colocado em obra com a logística combinada... se fossem vcs estes profissionais de qualidade, preferiam vir para esta obra ou para uma desorganizada mesmo a ganhar mais em valor global?
  12.  # 312

    Colocado por: DR1982Ainda assim nao ha nada como ser da terrinha, por aqui as coisas sao bem mais simples!
    quando o DO nao entrega chave na mão entrega a parte de pedreiro ao empreiteiro e depois sub contrata o resto (picheleiro, eletricista, carpinteiro, serralheiro, etc...) muitas das vezes o empreiteiro trabalha tambem na obra e o DO é quem se ocupa de pedir orcamentos e escolher quem quer para as especialidades!
    Simples e eficaz.
    Concordam com este comentário:rial089


    Estão a falar de ir a Marte e você vem falar da descoberta do caminho marítimo para a India.
  13.  # 313

    Colocado por: DR1982Ainda assim nao ha nada como ser da terrinha, por aqui as coisas sao bem mais simples!
    quando o DO nao entrega chave na mão entrega a parte de pedreiro ao empreiteiro e depois sub contrata o resto (picheleiro, eletricista, carpinteiro, serralheiro, etc...) muitas das vezes o empreiteiro trabalha tambem na obra e o DO é quem se ocupa de pedir orcamentos e escolher quem quer para as especialidades!
    Simples e eficaz.


    Preferia fazer a minha obra assim, mas encontrar empreiteiros para fazer isso aqui em Lisboa não é fácil...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: NTORION
  14.  # 314

    Colocado por: RUIOLI

    Preferia fazer a minha obra assim, mas encontrar empreiteiros para fazer isso aqui em Lisboa não é fácil...
    Por isso é que eu disse que nao ha nada como ser da terrinha, comoreendo que em certas zonas do país seja mais difícil construir desta forma!
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  15.  # 315

    Colocado por: CMartinAs minhas não, picareta, afinal, faço o projecto de interiores precisamente por alguma razão.
    Não sei se é a isso que se refere também.
    Ou não, qual a questão ?

    Julgo que nestes casos nem isso é dado com garantido. Os materiais vão sendo escolhidos conforme a obra avança, os gostos são pensados e aprimorados já em obra, sem projecto, aproveitam - se descontos comerciais, etc.

    Em AD ainda pior, presumo. Daí que ache desalinhada esta abordagem com uma perseguição de qualidade. Mas posso ser só eu.

    Colocado por: marco1Tambem concordo Pedro

    hoje em dia a guerra é mais no campo da qualidade da execução ( ter bons executantes, capacidade técnica) do que propriamente atrasos relativos. Eu por exemplo se fosse DO importava-me mais a qualidade do assentamento de um mosaico do que essa tarefa estiver atrasada 1 semana.
    Concordam com este comentário:ricardo.rodrigues,mica,pguilherme

    Sem dúvida este tipo de metodologia é muito eficaz para gerir prazos em projectos complexos. Para uma moradia, os ganhos serão nos prazos, o que a nível particular se relativiza. Um ou dois meses de atraso numa moradia não é crítico. Já num edifício de escritórios por exemplo, pode dar origem a indemnizações por perda de negócios.

    Daí que a escolha de metodologias, mesmo quando há propensão a isso, não se possa optar pela forma du jour, mas deve sim ser avaliado face aos benefícios, riscos etc. Afinal é uma mudança profunda na cultura da empresa.
    Concordam com este comentário: CMartin
  16.  # 316

    Colocado por: rjmsilva

    Estão a falar de ir a Marte e você vem falar da descoberta do caminho marítimo para a India.
    Talvez, tenho alguma dificuldade em compreender alguns posts com palavras muito caras e se calhar confundi, ainda assim, vejo por aqui mais complicação e mais pessoas envolvidas para construir uma moradia do que vejo em obras de milhoes.
    Concordam com este comentário: A Leste
  17.  # 317

    Colocado por: pguilhermeDaí que a escolha de metodologias, mesmo quando há propensão a isso, não se possa optar pela forma du jour, mas deve sim ser avaliado face aos benefícios, riscos etc. Afinal é uma mudança profunda na cultura da empresa.


    Mas há coisas simples, quick wins da LC que se podem fazer e melhoram muito a produtividade. Por exemplo: Obra limpa e arrumada. Se alguém tem planeado fazer um assentamento de pavimento em 8 horas, chega à obra e tem de andar a desviar material e lixo que está na frente de trabalho, vai ter menos tempo para fazer o trabalho com qualidade...

    Hoje temos plataformas colaborativas para gerir obra com o empreiteiro, mas se ele não tem afinidade com as tecnologias... por isso, com a dificuldade em arranjar empreiteiro, temos de ser nós DO a fazer essa adaptação... análise SWOT e maximizar o que podemos tirar partido desse empreiteiro e minimizar os riscos
    Concordam com este comentário: pguilherme
  18.  # 318

    Colocado por: RUIOLIVoltando às moradias. Depende dos objetivos, alguém que está a pagar renda, alguém que tem prazo para reinvestir as mais valias, etc o prazo é um objetivo. A qualidade também depende do cumprimento de prazos. Se queremos ter bons artistas na nossa obra, temos de os mimar com boas condições, os que conheço estão cheios de trabalho, logo querem maximizar a produtividade, possivelmente até agrupam obras por região, para reduzir as deslocações, se depois uma obra derrapa nos prazos e eles não podem entrar na data combinada isso vai fazer com que tenham de fazer a despachar para não atrasar a obra seguinte... em obras que acompanho, são quase tratados como estrelas de futebol (em termos relativos, claro), quando vêm já lhes foi tratado o alojamento, a comida, lavagem da roupa, se ficam a trabalhar até tarde vão à obra levar o jantar, se ficam de fim de semana previamente foi-lhes perguntado do que gostavam de fazer e é feito um roteiro... o anterior subempreiteiro já deixou a obra nos termos combinados, o material é colocado em obra com a logística combinada... se fossem vcs estes profissionais de qualidade, preferiam vir para esta obra ou para uma desorganizada mesmo a ganhar mais em valor global?

    O trabalhador recebe comissão da obra ou ordenado da empresa?

    De qualquer forma, os recursos humanos são a maior valia das empresas e desses, pelo menos os money makers têm de estar satisfeitos.
    Mas têm de efectivamente gerar riqueza à empresa (e por conseguinte trazer tal vantagem ao cliente) caso contrário deixa de fazer sentido.

    Muitas vezes é mais fácil um comercial ter esse tipo de benefícios do que um técnico.
  19.  # 319

    Colocado por: DR1982vejo em obras de milhoes.

    Exemplo?
  20.  # 320

    Colocado por: RUIOLIquick wins da LC


    Traduz sff...
 
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