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  1.  # 921

    "E mais, se isto acontece com ele, que tem barulho de holofites (barulho das luzes), e juizes em exclusivo, e toda a gente tem muito cuidadinho com o que se escreve, imaginem o que pode acontecer com qualquer cidadão numa posição semelhante que esteja inocente..."

    É aqui que eu não estou de acordo. Acho até que se me visse metida numa alhada fazia o maior barulho possível porque talvez me conseguisse escapar entre o barulhos dos holofotes. Os exemplos de investigações/processos mediáticos que dão em águas de bacalhau ou quase são mais que as mães. E não é só em Portugal: OJ Simpson, JonBenet Ramsey, na América, Petit Grégory em França, tudo isto com cadávares, imensas provas físicas etc. A Maddie, claro. Quase que se pode juntar aqui o caso Dutroux que com dois cadáveres escondidos lá em casa, mais duas miúdas que sobreviveram para contar, levou 7 anos a chegar a julgamento (e há quem esteja firmemente convencido de que houve quem escapasse). Acho que a publicidade prejudica muito a investigação e, consequentemente, protege o criminoso.
    • pmmr
    • 23 setembro 2010

     # 922

    Colocado por: AragonPrincesa
    Aguardo as 30 testemunhas que disse que existiam...

    Vá vendo o blogue e verá em que página vou. Eu tenho alma de Egas Moniz e só sou de uma palavra.

    http://todaaverdadedecarloscruz.blogspot.com/


    Aragon,
    Fui dar uma vista d'olhos. A última entrada, relativa à pág. 254, encontra-se no acordão no capítulo "II-Factos Não Provados", que começa na pág. 219...
    Exactamente o que quer dizer com a transcrição dessa página? E já agora das outras que se encontram no mesmo capítulo...
  2.  # 923

    pmmr

    Limito-me a transcrever o que tem o acórdão, nada mais.O que não é provado não quer dizer que não tenha acontecido.Nem faço lá comentários como pode ler.
    • pmmr
    • 23 setembro 2010

     # 924

    Colocado por: francisco2

    Mais um para-quedista aterrou aqui, para defender os coitadinhos dos condenados.

    Ó Cris 47 quer provas mas o tribunal já as deu, ou será que os testemunhos não contam? Assim como a convicção dos juizes que analisaram o processo. Acha mesmo que isto foi tudo inventado? Enmtão deve ser muito ingénuo em acreditar numa cabala dessas. Imagine que em vez do CC, estava lá o seu nome ou ou meu. Acha mesmo isso credível?

    O que me espanta é tanta compaixão por acusados de pedofilia, se fosse um desgraçado que foi burlado por alguem e estivesse a ser condenado injustamente ninguem se preocupava.

    Acho que devia escolher outra causa mais nobre para atacar os tribunais, e olhe que não têm faltado oportunidades.

    Ainda não percebi se é cidadã ao cidadão.


    Aqui este cidadão paraquedista acha que o problema é esse:
    - As provas que o tribunal deu
    - O porquê da convicção dos juizes
    - Afinal quem está a ser ingénuo
    - e finalmente, imaginar que em vez do nome do CC estaria lá o meu, tenho a certeza absoluta que não iria conseguir provar onde estive todos os dias daqueles meses daqueles anos...

    Que fique claro, não tou a defender ninguém, e desejo uma morte lenta e dolorosa a qualquer pedófilo. Se tal acontecesse com a minha filha de certeza que nem teria a hipotese de usufruir da clemencia de um tribunal...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Princesa_, cris47
    • pmmr
    • 23 setembro 2010

     # 925

    Colocado por: AragonLimito-me a transcrever o que tem o acórdão, nada mais.O que não é provado não quer dizer que não tenha acontecido.Nem faço lá comentários como pode ler.


    ok...
  3.  # 926

    Para o LKW

    7. Os juízes são funcionários publicos.
    Tenho para mim que são tão competentes como os arquitectos e engenheiros das Câmaras Municipais.
    Isto é, são fraquinhos.


    Calma aí. Eu sou funcionária publica e sou boa funcionária. Essa aí toca-me e ofende-me.Agora estou de férias mas amanhã começo a trabalhar e não andarei aqui dia e noite.

    Alto e pára o baile.
  4.  # 927

    Colocado por: AragonCalma aí. Eu sou funcionária publica e sou boa funcionária..
    Caríssima Aragon,
    Há uns 700mil func. publicos em Portugal, e eu queria referir-me áqueles cuja competência devia ser acima da média.

    Nestes, a competência (média) é - quanto a mim e, suponho, à maioria dos portugueses - insuficiente. Isto apesar de honrosíssimas excepções.

    A minha mãe também era func.publica. Com a sua idade ela já era há uns 10 anos subdirectora-geral de um Ministério. Foi agraciada com comendas por 2 presidentes da República e um Primeiro-Ministro e recebeu vários louvores.

    Mas nem todos atingem este nível de excelência.
    Apesar do respeito que devemos ao cargo que exercem, lamento dizer que nem todos os Juízes o são (excelentes). Eu diria mesmo que alguns são sofríveis.

    Daí eu considerar que nem todas as sentenças de todos os Juízes sejam absolutamente correctas e inatacáveis, e que eu tenha de as aceitar cegamente (isto para além da percentagem de recursos que levam a uma inversão das sentenças).
  5.  # 928

    Luis KKW

    Sou uma Assistente Operacional (titulo muito pomposo) mas no fundo sou uma Auxiliar de acção médica. Não subir de posto não invalida que não sejamos bons. Para eu subir de posto teria que deixar o que faço e isso eu não quero. Eu adoro o que faço. Conheço excelentes médicos que nunca foram agraciados e isso não lhes tira o prestigio. Não vá por aí, tá?
  6.  # 929

    Aliás, raciocínio lógico é, na sua opinião, e na opinião da princesa, o vosso raciocínio. São ambos iluminados na interpretação dos factos, do acórdão. A vossa interpretação dos factos e do acórdão, para mim, trata-se apenas da vossa convicção. Percebem?


    Aparentemente, e de acordo convosco, a vossa opinião parece ser a certa, a suprema, aquela que é resultado desse raciocínio lógico desta trama. Assim seja, se assim acreditam. Ambos estão certos e sabem mais do que eu, que estou errada mas apenas porque a minha convicção é outra. Percebem a ironia?


    Eu, que parece me falta esse raciocínio lógico na interpretação dos factos, do acórdão. admito abertamente e com humildade: Tenho apenas esta forte convicção (de acreditar na inocência total dos abusados da Casa Pia e na culpa total dos arguidos, no tribunal). Sou, assim, certamente, tão desonesta como foi o tribunal quem os julgou. Todos uns grandes nhurros, sem argumentos face às vossas verdades de grande raciocínio lógico.


    Não me levem muito a mal, sou de fortes convicções, mas admito que são apenas isso, as minhas convicções, e não me faço transparecer como mais entendida do que os outros por saber/achar que as minhas convicções são de raciocínio lógico e as dos outras não valem nada porque não são. Todos aqui têm raciocínio lógico.
    O vosso não me parece mais do que os restantes. O meu não me parece mais do que o vosso.


    A Cmartin limita-se a fazer de Calimero. Para esse peditório, não dou. E para acabar com a palhaçada sobre as diferenças de "opiniões" e "interpretações", convém esclarecer umas coisas:

    1) Ao fim de 32 páginas de comentários, é triste ainda ter que escrever que não tenho "convicções" sobre culpa ou inocência dos acusados.
    2) Ao mesmo tempo, tem sido largamente apontado e não desmentido, que a condenação assentou fundamentalmente em convicções e testemunhos de vítimas - convicções formadas de modo necessariamente subjectivo e falível.
    3) De elementos de prova sólidos, tanto quanto é público (e já lá vai tanto tempo que é impossível não termos sabido..)nada.
    4) Os acusados, exceptuado o Bibi, negaram, sempre.


    Posto isto, e para percebermos exactamente o que significam as suas convicções, questões simples e objectivas:

    1) Tendo em conta as suas insinuações, devo deduzir que entende que CC admitiu perante o tribunal ter sujeito um jovem a abusos sexuais? Sim, ou não? Se não o que quer dizer exactamente com esta frase ?

    Acho que é uma frase muito mais completa, com informação muito mais importante, do que a confirmação da idade do rapaz(menos de 14 anos), que comparativamente com a primeira parte da frase desmaia em importância.Mas o Carlos Cruz tem explicação para tudo, e a explicação que ele deu foi essa: pretendeu confirmar que o rapaz tinha menos de 14 anos. Agora acredita na explicação quem tiver muito boa vontade: é fácil, basta anular todo o resto da frase. Vá, com alguma boa vontade conseguimos ver só aquela parte da idade. Façam um esforço. Concentrem-se na idade e esquecemos o resto."
  7.  # 930

    Mais um para-quedista aterrou aqui, para defender os coitadinhos dos condenados.

    Irra que já cansa! Então o fórum existe para quê? Para todos concordarem uns com os outros??? Se não fossem os páraquedistas que aqui aterram, este fórum já tinha deixado de exisir não acha?


    "Ó Cris 47 quer provas mas o tribunal já as deu, ou será que os testemunhos não contam? Assim como a convicção dos juizes que analisaram o processo. Acha mesmo que isto foi tudo inventado? Enmtão deve ser muito ingénuo em acreditar numa cabala dessas. Imagine que em vez do CC, estava lá o seu nome ou ou meu. Acha mesmo isso credível?"

    O que o Tribunal me deu foi a transcrição dos testemunhos dos abusados,o que acredito que tenha acontecido, mas não apresentou provas, a meu ver, que corroborem esses testemunhos.
    A convicção dos Juízes, foi a de que aqueles miúdos passaram um trauma muito grande e não os considerava capazes de "engendrar" tamanho enredo. Concordo em absoluto que os miúdos não seriam capazes disso...sozinhos.
    Posso ser ingénuo, mas acredito sim, que para se poder finalmente acabar com esta vergonha se tornava necessário atirar com nomes sonantes para o público. Só assim foi possível não só credibilizar as queixas, como agir de facto...é mais esta a teoria em que acredito.

    Uma geração de jornalistas a quererem ter um "ballet Rose" só deles e, desta vez, mostrar que o jornalismo faz falta para denunciar casos e fazer justiça. Os "robin dos Bosques" da actualidade. O 5º poder!

    Se em vez do CC estivesse lá o meu nome, o Tribunal condenava-me (ou não) com provas para além dos testemunhos, que foi precisamente o que me aconteceu recentemente com uma queixa de um vizinho que acusou o meu filho de lhe ter riscado o carro. Em Tribunal, o testemunho do vizinho valeu o que valeu, pois eu provei que estávamos de férias em Espanha na data em que o vizinho encontrou o seu carro vandalizado. O meu vizinho também falou verdade, uma vez que de facto lhe riscaram o carro, porém, acusou a pesssoa errada. Mas se eu fosse alguém poderoso, conhecido, provavelmente não me teria safo e a esta hora estava a pagar a reparação de uma coisa sobre a qual não teria nada a ver.

    Há 3 meses, alguém atropelou a minha cadela em cima da passadeira. Nem sequer parou para ver o que tinha feito. Podia ser uma criança. Reparei que o carro era um BMW preto, mas não tirei a matrícula porque fiquei mais preocupado com o estado do meu animal. Mais tarde, fui até ao bairro para onde vi o carro a dirigir-se e verifiquei que estava um BMW preto parado à porta de um dos prédios.

    Resolvi telefonar para a polícia, a pedir que fiscalizassem um pouco a rua, pois a velocidade a que os carros ali passam é muitas vezes alucinante. Os meus filhos atravessa a rua todos os dias.

    O polícia que me atendeu peruntou se queria apresentar queixa, mas que seria a minha palavra contra a do dono do carro, e nem sequer tinha a matrícula... Claro que nem sequer me passou pela cabeça apresentar qualquer queixa. Fiquei foi à espera que o dono do carro se lembrasse que a cadela ía sem trela e que ele ficou com o carro amolgado, pois a pancada foi grande. Paguei as despesas da clínica veterinária, do meu bolso (1.800 euros no total) a cadela ainda continua com ferros na pata...

    Agora, vejamos a coisa por este prisma: Ao fundo da minha rua, mora um notável dirigente político que por acasoconduz um BMW preto. Mais ninguém no bairro tem um carro igual. Eu vou à polícia, ou melhor, vou à televisão e digo: "Fulano de tal, passou na minha rua e atropelou a minha cadela. Nem parou!O bandido!" Que furo!


    so vai a julgamento, levo fotos da cdela toda partidinha, não sei dizer bem as horas a que tudo aconteceu, mas o Tribunal acredita em mim, pois a desgraçada da cadela está mesmo toda partidinha! político está tramado! Bem pode jurar a pés juntos que não tinha saído de casa , mas era a minha palavra contra a dele e o facto de ser o unico a ter um BMW preto lá no bairro, é suficiente para apanhar o figurão, porque a justiça é igual para todos! Eu teria as despesas pagas com o tratamento da minha cadela e consideraria que a justiça tinha funcionado...ou talvez não, porque me considero uma pessoa de bem e nunca acusaria ninguém sem provas!

    "O que me espanta é tanta compaixão por acusados de pedofilia, se fosse um desgraçado que foi burlado por alguem e estivesse a ser condenado injustamente ninguem se preocupava."

    Não tenho nenhuma compaixão por acusados pedófilos, mas tenho muita compaixão por presumíveis inocentes até prova em contrário e que são sumáriamente acusados na praça pública e mal condenados pelos tribunais.
    Quanto à segunda parte da sua questão, ninguém se procupava por desconhecimento do facto, porque esses, não têm voz na comunicação social, não vendem...existe uma máxima jornalística: "NÃO DEIXES QUE A VERDADE ESTRGUE UMA BOA HISTÓRIA".

    "Acho que devia escolher outra causa mais nobre para atacar os tribunais, e olhe que não têm faltado oportunidades."
    Existe causa mais nobre do que a exigência da verdade?"


    "Ainda não percebi se é cidadã ao cidadão."

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    cris47

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    Da última vez que verifiquei ainda tinha o que caracteriza o macho latino (no w.c...)














    O
  8.  # 931

    Já ouvi falar em Calimero. Mas não sei quem é. Não nasci cá, não cresci cá, e acho por isso tenho alguns lapsos culturais/de cultura geral/nacional e/ou internacional/linguísticos, há coisas que me “escaparam” entre os dois países – aquele onde nasci e este que é meu por “herança”. Em países diferentes não se dá relevo às mesmas “personagens” ou então apenas têm outros nomes. Não sei quem é Calimero. Não sei de que peditório fala, luisvv.
    ...

    Não vou ao blog do CCruz, e por acaso, o outro dia fui lá dar, estava à procura daqueles dois artigos que coloquei aqui no fórum e “googlei” por Casa Pia, e fui dar ao blog. A verdade é nem sequer tenho vontade de ler o que tem para lá escrito. Não me dá vontade nenhuma de o ler. Nenhuma. Tudo o que possa lá dizer, vale de nada e sinto a maior repulsa por ele sequer escrever os seus conceitos em auto-defesa. E eu sem vontade nenhuma em saber o que possa querer dizer em sua justificação.
    Por um lado, acho que se devia preocupar mais consigo próprio. Em como está a sua sanidade mental. Em investir o tempo que passa à volta no blog, nas suas relações afectivas com a sua família, aquelas cuja opinião importa de verdade. A nossa opinião, a minha, deveria ser a menor das suas preocupações. Até porque a minha opinião está formada e assim convicta, não a muda ele.
    Até porque nem leio o que escreve.
    É uma perda de tempo. Tempo que podia oferecer à filha e à mulher. As duas acreditam certamente nele. Vivem aquilo, vivem daquilo.

    Estranhamente, as suas entrevistas, vejo bem. As que vi, a da Judite e mais uma ou outra, as que, quando liguei a tv, estavam a dar. Pronto, entretanto, sinto que já vi as suficientes e não sinto necessidade em ver mais. A minha ideia está formada. Teve o seu tempo de antena. Não me fez ver outra coisa sem ser a sua culpabilidade. De nada vale ele dar aquelas entrevistas, eu não acredito num pingo do que diz. Até me parece que lhe vão cair os dentes enquanto fala, que se lhe vai enrolar a língua de sêca de tanto falar, vejo-o a lamber os lábios para tentar ganhar humidade para a frase seguinte não lhe ficar colada, os olhos descaídos por trás dos óculos, aquele conjunto que já me foi tão simpático nos tempos do 123 mudou e agora é-me repugnante.

    Ao contrário da princesa, que acabou por mudar de opinião ao longo do tempo, porque deu essa hipótese, sentiu de forma diferente ou viu algo que lhe permitisse interessar-se pelo assunto por outro prisma – a hipótese da duvida e da inocência, eu mantive a mesma convicção. Acredito que seja (m) culpado(s). Não vi nem sinto nada que me faça mudar ou sequer equacionar outra possibilidade sem ser a culpabilidade.

    Nesta mesma linha, qualquer coisa que eu diga, tem sempre patente a culpabilidade dos arguidos porque é nisso que acredito.

    Pode fazer-me perguntas concretas. Não me inibo. Embora saiba que estou a cair na sua esparrela porque o que eu for dizer é completamente o contrário daquilo que o luisvv quer ouvir, vou resumir e assim, em grosso modo o que me pergunta, na mesma linha do que eu sinto:

    106.19. O arguido Carlos Cruz admitiu que o menor que sujeitou à prática dos actos
    sexuais descritos tinha idade inferior a 14 anos

    Sobre o meu comentário relativo à frase, explico assim: Não sei como se confirma que o rapaz na altura do acto era menor de 14 anos. Ou pode ser assim, não sei como se o rapaz tivesse mais de 14 anos isso tornaria o abuso menos grave. Ou não sei afinal que idade teria o rapaz aquando os abusos. Foi um abuso. A idade na altura pode caracterizar o crime. Mas o crime foi o abuso. O abuso que houve.
    Não sei porque está esta frase no acórdão se não foi dita.
    Se está no acórdão deve ter sido dita.
    Carlos Cruz diz que nunca disse a idade do rapaz.
    Carlos Cruz diz que nunca abusou.

    Esta pequenina e singela frase “O arguido Carlos Cruz admitiu que o menor que sujeitou à prática dos actos
    sexuais descritos tinha idade inferior a 14 anos” para mim, resume o caso Casa Pia, daí eu dizer”
    Acho que é uma frase muito mais completa, com informação muito mais importante, do que a confirmação da idade do rapaz (menos de 14 anos), que comparativamente com a primeira parte da frase desmaia em importância.
    Mas o Carlos Cruz tem explicação para tudo, e a explicação que ele deu foi essa: pretendeu confirmar que o rapaz tinha menos de 14 anos.
    Agora acredita na explicação quem tiver muito boa vontade: é fácil, basta anular todo o resto da frase. Vá, com alguma boa vontade conseguimos ver só aquela parte da idade. Façam um esforço. Concentrem-se na idade e esquecemos o resto.”


    Ou seja, CCruz, e falamos mais nele porque ele próprio não se limita a ser discreto (ao contrário dos outros caladinhos nos seus cantinhos), fala, mas não me convence. O que diz não me faz sentido. O que ele desmente é a mentir que o faz. Portanto se ele diz que não lhe foi feita a pergunta, e então se apareceu lá por milagre no acórdão, nestes termos, eu só posso acreditar que mais uma vez ele esteja a mentir. Obviamente não digo que ele confessou. Portanto não, afinal, não está a mentir por completo. Só mente em parte. A parte do abuso que cometeu é que diz que não cometeu. Todo o resto são flores à volta do que é importante: do abuso.
    Ele usa as flores para distrair do verdadeiramente importante.
    A flor à volta da pergunta que não foi feita.

    Obviamente que eu acho que o tribunal estava a averiguar a idade do rapaz em causa. Sim, fez parte do interrogatório, nestes moldes. Concluo assim: O tribunal com a convicção formada de que Carlos Cruz é culpado colocou o interrogatório desta forma. A puxar a brasa para a sardinha do tribunal.
    Carlos Cruz que não admite culpa, desdiz a frase, puxando a brasa para a sua sardinha.
    Portanto, parece-me uma espécie de o meio que justifica o fim, se tivesse resultado o interrogatório, a pergunta, teria acertado em cheio. Teria o tribunal chegado onde queria.
    Não resultou.
    Ficámos apenas a saber que o rapaz teria menos do que 14 anos.
    Não passámos daí, da idade, para o mais importante (a admissão do abuso). CCruz não foi na conversa.
    Ficámos todos com as flores nas mãos.

    O CCruz nunca vai admitir nada. (Está atento. Ele não cai. Ele estudou o assunto. Estuda. Em vez de passar tempo com a família passa no blog. Tenho mesmo assim, sentimentos pela família dele, não deve ser fácil para elas.)
    Os abusadores não admitem enquanto não são apanhados de boca na botija. Como ele sabe que (ainda, talvez nunca) não foi apanhado de boca na botija, ele vai reclamar inocência até ao fim dos nossos dias, e dos dele. Usa-as a seu favor, as duvidas que possam haver, sem pesos na consciência. E com flores. Olha-se de frente ao espelho, o espelho somos nós. Alimenta-se das nossas/vossas duvidas, do que não ficou provado.
    E quem acredita nele é porque quer. Ele alimenta-se disso, de quem possa vir a acreditar.
    Eu não acredito. Para mim a boca está toda na botija.
    Não há flores que ele possa desenterrar para disfarçar no meu ver.

    Esta é a minha convicção pessoal e só minha, por ela sou responsável. Tenho ideias formadas são pessoais e unicamente minhas. De cada vez que apresento a minha convicção, o luisvv acusa-me de algo ou chama-me de algo novo, agora sou "Calimero em peditório". Não importa, já sabe que lhe dou o tal desconto.
    Não mudo de convicção. O CCruz que eu conheci não existe mais. E o tempo não volta atrás. Como o que ele fez nunca será apagado da forma que eu o vejo agora. Com a língua toda enrolada à volta de explicações que nada me fazem acreditar.
    Nem com todas estas flores.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: francisco2, sonhos, Aragon
    • pmmr
    • 23 setembro 2010

     # 932

    CMartin
    Sabe, eu não dúvido nem ponho em causa as suas convicções. Acho que ninguém está a fazer isso.
    Agora é triste o facto de, apesar de ter disponível o acordão, apesar das explicações de pessoas da aéra e apesar da própria Juiza escrever no acordão (ver post meu algures) que o dito cujo nunca admitiu nada, apesar disso tudo continua a bater na mesma tecla da frasesita (que alias está repetida ad nauseum par todos os arguidos no acordão).
    Isso CMartim, é fundamentalismo. Não é convicção.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Princesa_, cris47
  9.  # 933

    Triste pmmr, para mim, é haver gente que comete pedófilia. É haver pedofilia. Isto sim é triste. O resto, eu tento entender, faço um esforço. Coloco duvidas. Para isto, nem me esforço. Cada um é como é, não há melhores convicções ou piores convicções.
    A minha convicção é esta.
    Sim, é fundamentalismo.(Se calhar por ter um filho pequeno me aflige tanto imaginar o sofrimento de uma criança, porque não consigo imaginar sofrimento na minha. Não tenho o distanciamento (necessário), sinto o assunto no fundo do peito).
  10.  # 934

    Cmartin
    "O Fundamentalista acredita em seus dogmas como verdade absoluta, indiscutível, sem abrir-se, portanto, à premissa do diálogo."
    in wickipedia

    É pena, realmente, que não consiga sequer parar um pouco e digerir o que lê, veria como está errada!
    Bate na mesma tecla, vezes sem conta e faz-me lembrar a anedota da escola de louras, em que insistentemente pedem mais uma oportunidade, mesmo depois de acertarem na resposta.

    Tem 1 filho pequeno? eu tenho 3 e se apanhasse alguém a abusar de algum deles, era capado na hora, nem que fosse à dentada, porém não ía culpar qualquer um de o fazer enquanto o verdadeiro abusador ía atrás do seufiilho de alguém...
  11.  # 935

    Colocado por: CMartinTriste pmmr, para mim, é haver gente que comete pedófilia. É haver pedofilia. Isto sim é triste. O resto, eu tento entender, faço um esforço. Coloco duvidas. Para isto, nem me esforço. Cada um é como é, não há melhores convicções ou piores convicções.
    A minha convicção é esta.
    Sim, é fundamentalismo.(Se calhar por ter um filho pequeno me aflige tanto imaginar o sofrimento de uma criança, porque não consigo imaginar sofrimento na minha. Não tenho o distanciamento (necessário), sinto o assunto no fundo do peito).


    Depois de dias a fio a ler isto e não percebeu!??? Não há aqui uma sequer pessoa que goste, aceite, admita ou tolere pedofilia e pedofilos!! Se é essa a sua convicção, partilhamos todos dela e assunto arrumadissimo!

    Mas, o que se discute aqui nem tem sequer nada que ver com isso. Trata de saber se aquelas provas serviriam para o convencer a si na posição de um juíz, de que ele é culpado. A si convence, a nós não!! Em nome do "combate à pedofilia" queira por favor dizer-nos o que ganhamos com a condenação de um inocente (a sê-lo, note-se!)?? Em que é que isso irá proteger a sua filha e o meu filho? Creio que a questão não é essa. Na sua cabeça o julgamento está feito e não tem recurso possível e já o condenou muito antes de sequer saber do que era acusado. E é EXACTAMENTE isso que eu critico! Que se condene assim! Sem se saber sequer porquê e falando do filho e da filha e invocando o combate à pedofilia para justificar uma condenação-convicção.

    Mas cada um tem a sua, e essa é a sua... E mais, a maioria pensa como a senhora!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cris47
  12.  # 936

    Pode fazer-me perguntas concretas.(..) Embora saiba que estou a cair na sua esparrela porque o que eu for dizer é completamente o contrário daquilo que o luisvv quer ouvir, vou resumir e assim, em grosso modo o que me pergunta, na mesma linha do que eu sinto: (..)


    Não se trata de esparrela nenhuma - é meramente uma forma de obter de si um raciocínio claro e coerente. Perguntas simples e objectivas, para respostas concretas e objectivas, sem bullshit e considerações laterais.


    Sobre o meu comentário relativo à frase, explico assim: Não sei como se confirma que o rapaz na altura do acto era menor de 14 anos. Ou pode ser assim, não sei como se o rapaz tivesse mais de 14 anos isso tornaria o abuso menos grave. Ou não sei afinal que idade teria o rapaz aquando os abusos. Foi um abuso. A idade na altura pode caracterizar o crime. Mas o crime foi o abuso. O abuso que houve.

    A idade é relevante para determinar o crime cometido e a medida da pena.

    Não sei porque está esta frase no acórdão se não foi dita. Se está no acórdão deve ter sido dita.

    Erro crasso. Essa expressão aparece várias vezes, relativa a vários acusados, sempre no mesmo contexto e com um significado óbvio para quem a ler com olhos de ler. Não é preciso boa vontade - basta pensar. Em lado algum do acórdão é sequer sugerido que os acusados tenham admitido conhecer as crianças, quanto mais reconhecer abusos !!! O acórdão deixa bem claro que sempre negaram os factos e o mero conhecimento das crianças. E não discuto se estão a falar verdade ou mentir - interessa apenas que neste contexto esta frase não poderia obviamente ter o significado que você lhe quer dar, de um "deslize" dos acusados, admitindo ter abusado das crianças !!

    Portanto se ele diz que não lhe foi feita a pergunta, e então se apareceu lá por milagre no acórdão, nestes termos, eu só posso acreditar que mais uma vez ele esteja a mentir. Obviamente não digo que ele confessou.

    Essa frase aparece, relativa aos vários acusados, por este motivo: o tribunal considera provado que, tendo em conta o físico da criança, era razoável esperar que CC (e restantes) admitissem (ou seja: "presumissem"/ "estivessem cientes/ "pudessem saber" / "devessem presumir") que tinha menos de 14 anos (o que é importante pelos motivos acima indicados). Foi alegado pelo Ministério Público, nesses termos.

    Surge na sequência da descrição de factos dados como provados (que pegou no pénis e fez isto e aquilo..) e não faz referência a qualquer declaração dos acusados, nem a qualquer questão. Nem faria aliás sentido que se colocasse aos acusados questões sobre a idade dos queixosos, tendo em conta que tal se estabeleceria facilmente com recurso aos seus BI.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cris47
    •  
      king25
    • 23 setembro 2010 editado

     # 937

    Boas a todos

    Colocado por: AragonAchei graça ao CCs no seu site onde diz:

    PS - Veja as actualizações de hoje. O site não morreu. Vai ser um processo bastante dinâmico. Basta consultar as actualizações que vou publicando na secção ÚLTIMAS.

    Até parece que me tinha lido aqui


    Sr, Carlos cruz, já por aqui tinha sido comentado que andaria infiltrado neste fórum,(ironicamente claro) não que tenha algo contra, o que acho indecente é o Sr, andar aqui a agitar as hostes com conversa da treta e depois aproveitar-se do que aqui se escreve e que lhe interessa, ainda como não bastasse, utiliza as mesmas expressões no seu site (descuido Certamente). Agora que descobrimos o infiltrado, uma sugestão, Pedir ao FD para alterar o nick que está a utilizar pelo seu próprio nome, acho que seria simpático, e porquê não, talvez algum dos participante na discussão o ajude na sua defesa.
    Atentamente,
    Assina
    Teorias da Conspiração

    Colocado por: francisco2Mais um para-quedista aterrou aqui, para defender os coitadinhos dos condenados.

    Ó Cris 47 quer provas mas o tribunal já as deu, ou será que os testemunhos não contam? Assim como a convicção dos juizes que analisaram o processo. Acha mesmo que isto foi tudo inventado? Enmtão deve ser muito ingénuo em acreditar numa cabala dessas. Imagine que em vez do CC, estava lá o seu nome ou ou meu. Acha mesmo isso credível?

    O que me espanta é tanta compaixão por acusados de pedofilia, se fosse um desgraçado que foi burlado por alguem e estivesse a ser condenado injustamente ninguem se preocupava.

    Acho que devia escolher outra causa mais nobre para atacar os tribunais, e olhe que não têm faltado oportunidades.

    Ainda não percebi se é cidadã ao cidadão.


    No caso particular do CC (porque é de quem se fala) não existem provas documentais conhecidas ate ao momento
    As provas testemunhais prestadas que foram utilizadas na sua condenação podem ser apreciadas Aqui
    Leiam depois comentamos.

    Colocado por: pmmrAqui este cidadão paraquedista acha que o problema é esse:
    - As provas que o tribunal deu
    - O porquê da convicção dos juizes
    - Afinal quem está a ser ingénuo
    - e finalmente, imaginar que em vez do nome do CC estaria lá o meu, tenho a certeza absoluta que não iria conseguir provar onde estive todos os dias daqueles meses daqueles anos...

    Que fique claro, não tou a defender ninguém, e desejo uma morte lenta e dolorosa a qualquer pedófilo. Se tal acontecesse com a minha filha de certeza que nem teria a hipotese de usufruir da clemencia de um tribunal...


    pmmr, todos os que por aqui passam já foram "páraquedistas" tudo tem principio, Correcto?
    no que diz respeito ás provas que o tribunal deu Aqui Talvez o ajude a esclarecer melhor.

    Colocado por: AragonCalma aí. Eu sou funcionária publica e sou boa funcionária. Essa aí toca-me e ofende-me.Agora estou de férias mas amanhã começo a trabalhar e não andarei aqui dia e noite.

    Alto e pára o baile.


    Por certo quem aqui anda não faz disto profissão
    quanto ao dia e noite, a cada um cabe gerir o seu tempo e participar como achar melhor.


    Colocado por: CMartinJá ouvi falar em Calimero. Mas não sei quem é. Não nasci cá, não cresci cá, e acho por isso tenho alguns lapsos culturais/de cultura geral/nacional e/ou internacional/linguísticos, há coisas que me “escaparam” entre os dois países – aquele onde nasci e este que é meu por “herança”. Em países diferentes não se dá relevo às mesmas “personagens” ou então apenas têm outros nomes. Não sei quem é Calimero. Não sei de que peditório fala, luisvv.


    Calimero é um anime baseado na criação italiana narrando a história de um meigo, mas infeliz pintinho (o único negro da família de galos amarelos). Ele veste metade de sua casca de ovo ainda na sua cabeça.

    cumps

    Colocado por: CMartinTriste pmmr, para mim, é haver gente que comete pedófilia. É haver pedofilia. Isto sim é triste. O resto, eu tento entender, faço um esforço. Coloco duvidas. Para isto, nem me esforço. Cada um é como é, não há melhores convicções ou piores convicções.
    A minha convicção é esta.
    Sim, é fundamentalismo.(Se calhar por ter um filho pequeno me aflige tanto imaginar o sofrimento de uma criança, porque não consigo imaginar sofrimento na minha. Não tenho distanciamento, sinto o assunto no fundo do peito).


    Alquaeda, Talibans e outros que abundam pelo mundo Sim, são fundamentalistas,

    O Termo fundamentalismo popularmente empregado refere-se pejorativamente a qualquer grupo religioso de infringentes de uma maioria, conhecido como Fundamentalismo religioso, ou refere-se a movimentos étnicos extremistas com motivações (ou inspirações) apenas nominalmente religiosas, conhecido como Fundamentalismo étnico. O Fundamentalista acredita em seus dogmas como verdade absoluta, indiscutível, sem abrir-se, portanto, à premissa do diálogo.
    Cópi paste Origem: Wikipédia

    Não acho que seja o seu caso.
    Espero não me enganar...

    cumps

    Não faça isto
  13.  # 938

    Colocado por: CMartinTriste pmmr, para mim, é haver gente que comete pedófilia. É haver pedofilia. Isto sim é triste. O resto, eu tento entender, faço um esforço. Coloco duvidas. Para isto, nem me esforço. Cada um é como é, não há melhores convicções ou piores convicções.
    A minha convicção é esta.
    Sim, é fundamentalismo.(Se calhar por ter um filho pequeno me aflige tanto imaginar o sofrimento de uma criança, porque não consigo imaginar sofrimento na minha. Não tenho o distanciamento (necessário), sinto o assunto no fundo do peito).



    Pois olhe, bardaxis !! Tenho 2 filhas pequenas e fui casapiano, mas não acho nada disso relevante para uma discussão - acho até ridículo utilizar este tipo de argumentos.
  14.  # 939

    Colocado por: king25

    PSST!

    O livro que a menina está a « ler » está de pernas para o ar !

    Espero que não seja o Acordão...! :-)
    • Velha
    • 23 setembro 2010 editado

     # 940

    Luisvv disse
    Pois olhe, bardaxis !! Tenho 2 filhas pequenas e fui casapiano, mas não acho nada disso relevante para uma discussão - acho até ridículo utilizar este tipo de argumentos.

    Grande revelação, esta: O Luisvv conhece a Casa Pia por dentro!
    (Talvez até melhor do que eu que também por lá passei... como educadora/perceptora)

    E é a prova, (provada, não será porque pode ser "bleuf" dele que já está saturado de tanto argumento...) que a Casa Pia, ainda atira cá para fora uns "gansos" com os miolos afinadinhos, embora um bocadito teimosos...
    Eu bem me quero ir embora, deste tema mas volto sempre e, confesso que não param de me surpreender...
    LOLOLO
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Princesa_, Aragon
 
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