Colocado por: hangasJá no residencial, não creio que alguém que tenha por exemplo 10K disponíveis considere em alternativa um instrumento financeiro ou uma instalação solar.
Quando muito faz umas contas de atingir o break-even o mais cedo possível, e depois fica aquela sensação de alivio que parte a luz é a borla, não quantificando.
Colocado por: pguilhermeNão estou a ver bem a diferença.
Colocado por: hangasSem desprimor pelos seus cálculos que são bastante interessantes, é justamente este tipo de "problema" que vejo em tratar uma instalação residencial como um investimento puro. E estes simuladores (SAM, PVCase, etc) estão desenhados principalmente para esses casos.
Colocado por: hangasNuma instalação residencial, o dimensionamento é mais limitado pela consumo próprio que se pretende anular, do que pelo capital de investimento.
Colocado por: zedAqui é limitada pelo telhado, não cabem mais que 8 painéis. E de certa forma pela orientação do telhado.
Colocado por: euTenho muitas reservas sobre a duração dos inversores.
Colocado por: hangasHá alguma diferença, principalmente na escala.
Do ponto de investimento de um parque solar por exemplo, a instalação é toda ela feita para vender a produção.
Logo o dimensionamento está mais limitado pelo capital disponível do que pelo potencial consumo próprio a anular.
Numa instalação residencial, o dimensionamento é mais limitado pela consumo próprio que se pretende anular, do que pelo capital de investimento.
Colocado por: ruicarlovQue é a possibilidade de com o autoconsumo poder ter outro tipo de ciclos horários que dão uma maior poupança na conta da eletricidade.
Colocado por: euPara mim, o fator crucial destas contas é a duração dos equipamentos sem avarias. Tenho muitas reservas sobre a duração dos inversores.
Colocado por: zedVim a saber que a forma correcta de calcular oInternal Rate of Return(IRR) de um projecto deste género não é ser eu a escolher oDiscount Rate(DR, para o qual eu usei o custo de oportunidade) mas sim resolver em função doNet Present Value(NPV), que é o valor hoje dos rendimentos que se vai ter no futuro (ou seja, descontando o custo de oportunidade e a inflação) menos os custos (também descontados).
Na prática o que quero fazer é descobrir qual o DR que leva o NPV a 0, pois isso quer dizer que não ganho nem perco dinheiro após os 25 anos se o custo de oportunidade for "x". Se bem se lembram na simulação original e com o DR a 3% o NPV deu 3.902€. Ou seja, ao investir os 1.363€ hoje estou a ganhar 3.902€ (em € de hoje, descontados os 2,5% de inflação e os tais 3% de custo de oportunidade) limpos num horizonte de 25 anos. Isto se não houver imprevistos.
Curiosamente, no modelo que o SAM disponibiliza para instalações residenciais ele não calcula directamente o IRR mas sim pede para escolhermos o DR. No entanto, ele tem um modo que permite correr várias simulações de uma só vez alterando qualquer parâmetro e dessa forma conseguimos resolver em função do DR. Na prática corremos umas quantas simulações até darmos com o tal NPV=0. Nos modelos industriais ele calcula directamente o IRR.
Conseguimos ver tanto no gráfico como na tabela que o IRR deste instalação é algures entre 20% e 21%. Ou seja, para ter melhor investimento num prazo de 25 anos preciso de arranjar algum investimento que me dê >20% nominais (ignorando inflação).
Portanto aqui tenho de dar a mão à palmatória e dizer quea 25 anos e não havendo despesas com o sistema dificilmente se consegue um investimento melhor que estecom níveis de risco semelhantes. Lá está, este "lucro" que indica o NPV de 3.902€ não vai mudar a vida de ninguém que disponha dos 1.363€ para investir mas os números são o que são e o retorno é bom.
Agora que me estou a sentir mais à vontade com o SAM levantam-se estas questões:
- Qual o impacto de contar com a substituição do inversor aos 10 anos?
- Ou alternativamente, pagar para ter garantia de 20 anos?
- E o custo de, daqui a 25 anos, retirar os painéis? Eu acho que, e espero que, daqui a 25 anos seja obrigatória a reciclagem dos painéis. Sei que actualmente noutros países isto ainda não é rentável, o dono dos painéis tem de pagar (pouco) pela reciclagem.
Colocado por: ruicarlovHá aqui outro factor a considerar, que no caso do autor é capaz de não fazer muito sentido, mas noutros casos sim. Que é a possibilidade de com o autoconsumo poder ter outro tipo de ciclos horários que dão uma maior poupança na conta da eletricidade.
Caso mais prático. Um pessoa com um consumo tanto de dia como de noite (por ter carro elétrico, por exemplo). Muitas pessoas optam pelo bi-horário se o consumo do carro foi muito significativo, e nesse caso a instalação de painéis tem um payback mais curto devido ao maior custo de energia durante o dia. Ou então podemos ir ainda mais longe, usando por exemplo o tri-horário. Se os painéis conseguem suprir as necessidades de energia entre as 9h15 e as 12h15 (ciclo semanal em hora de Verão), obtém-se redução da fatura não só pela energia injectada pelos painéis, como também pela redução do custo da energia que se vai buscar à rede durante o dia, já que o "cheio" do tri-horário é mais barato que o "fora do vazio" do bi-horário. Ou seja, a instalação de painéis pode originar poupanças secundárias para além dos kWh produzidos.
Colocado por: hangas
Outra variável que eu acrescento aqui é até que ponto compensa comprar um inversor melhor ou pior.
i.e. vale mais ir para um inversor baratucho, um Huawei por exemplo que custa metade de um Solax ou 1/4 de um Fronious, arriscando que dure muito menos, ou gastar mais num inversor de qualidade para aumentar a probabilidade de durar para além do break even.
Um argumento pode ser que é preferível dar 1/4 do valor pelo inversor, sabendo que mesmo que tenha que comprar 4 durante a potencial vida de um melhor, fica na mesma. Além disso se avariar daqui por 2 ou 3 anos, se calhar na altura os já são melhores, mais eficientes e mais baratos, e como tal há ganhos em relação a estar preso a um inversor durante 10-15 anos.
Colocado por: jo.san
Além de que se consegue diminuir também a potência contratada e aí é logo uma grande poupança anual.
Colocado por: jo.sanRetirar os paineis passado 25 anos porquê? Passado 25 anos, os paineis ainda produzem mais de 80% energia...
The data from the stakeholder interviews suggests that in the NT panels are removed for a range of socio- economic reasons beyond simple technical failures (either as a result of the physical environment or inherent manufacturing defects). These socio-economic reasons included removal during refurbishments, removal as a result of vandalism and removals arising from the treatment of solar panels as consumer items akin to mobile phones, and appear to have received little, if any, attention in previous research regarding EOL removals. Our research also suggests that government policies and programs aimed at promoting the renewables sector, such as subsidies and rebates for new solar installations, can also encourage the premature removal of functional solar PV panels. Consequently, it appears that solar PV panel life spans may be shorter in the NT, with panels being removed prematurely, perhaps by as much as 18–20 years earlier (assuming an upper limit of 30 years warranty for panels) or 10 years earlier (assuming a panel has a 20-year warranty).
Colocado por: luixmod
hahahaaha conheço um que foi na mesma ideia, sabes no que deu? sempre que ligava a maquina de secar roupa ia a luz toda a baixo. a simultaneidade tem de ser calculada sem os painéis em uso, se não no dia em que precisar está lixado.
Colocado por: jo.sanCom o apoio do fundo ambiental nem é preciso pensar muito para colocar paineis solares.