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  1.  # 1

    Bom dia a todos!!

    A minha casa está em aprovação na câmara e devido ao aumento do preço dos materiais estou com uma crise existencial: não sei se deva seguir com o processo já, e construir já, ou se deva esperar para ver se os preços voltam ao normal. Já ouvi que isto só volta ao normal daqui a 3 anos no mínimo e estou muito triste com essa previsão. Tinha ideia de construir até 220k (a casa tem 180 m2), mas se calhar isso já é um valor um bocado irrisório dada a situação atual.

    Há por aí alguém que vá construir para breve?
  2.  # 2

    A casa é no concelho de mafra.
  3.  # 3

    espere pelos orçamentos até tomar essa decisão.
    o que está na camara? é ainda a arquitectura? se for entre aprovar e não aprovar, fazer as especialidades e aprovar e já está no fim do ano. Nessa altura já dá para ter uma ideia melhor do impacto da subida dos preços dos materiais.
  4.  # 4

    Colocado por: pauloagsantosespere pelos orçamentos até tomar essa decisão.
    o que está na camara? é ainda a arquitectura? se for entre aprovar e não aprovar, fazer as especialidades e aprovar e já está no fim do ano. Nessa altura já dá para ter uma ideia melhor do impacto da subida dos preços dos materiais.


    A arquitectura, sim. Já me disseram que o ferro já subiu 50%, uma pessoa fica doida!
  5.  # 5

    Colocado por: ana26Bom dia a todos!!

    A minha casa está em aprovação na câmara e devido ao aumento do preço dos materiais estou com uma crise existencial: não sei se deva seguir com o processo já, e construir já, ou se deva esperar para ver se os preços voltam ao normal. Já ouvi que isto só volta ao normal daqui a 3 anos no mínimo e estou muito triste com essa previsão. Tinha ideia de construir até 220k (a casa tem 180 m2), mas se calhar isso já é um valor um bocado irrisório dada a situação atual.

    Há por aí alguém que vá construir para breve?


    De onde tirou a previsão dos 3 anos?
    Também estou numa situação parecida, para uma moradia de 175m2, sendo que já tenho arquitetura e especialidades concluídas, e de repente obtive aumentos de orçamentos muito significativos. Em Janeiro/Fevereiro obtive orçamentos na casa dos 200k+IVA e atualmente, os mais em conta são de 230k+IVA, minimo. Também não sei se aguardo, se avanço com estas atualizações ou faço alterações aos projetos.
  6.  # 6

    se alguém conseguir prever o que vai acontecer no futuro será uma pessoa com um fortuna incalculável dentro de 1\2 dúzia de anos.

    a construção só tenderá a piorar pois além dos custos dos materiais todos os dias se retiram\reformam pessoas que não são substituídas pelo que num futuro muito proximo os preços vão disparar com os custos de mão de obra.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
    • AMVP
    • 20 julho 2021

     # 7

    Colocado por: jorgealvesfuturo muito proximo os preços vão disparar com os custos de mão de obra.

    A solucao sera construir com menor recurso a mao de obra.
  7.  # 8

    Como já referi noutro post, o aumento dos materiais é uma gota de agua num problema que nãos e vai resolver com a queda dos mesmos na subida do valor global.

    Existe demasiada procura, para a oferta existente.
    A oferta existente é curta, e só a diminuição drástica da procura pode fazer baixar preços.

    Os preços estão altos, e faz sentido que assim seja, tendo em conta que como em todas as áreas de negócio. a procura excedendo a oferta, faz a oferta subir os seus preços.

    Não é uma boa altura para construir de raiz ou fazer obras. A menos que o dinheiro não seja problema.
    È como ter 7000 pessoas a desejarem beber coca-cola e o mercado só ter 2500 latas livres.

    A menos que a procura , seja devido ao fim das moratórias, seja devido a crise, ou a outro factor, cai drasticamente, a opferta vai manter, e bem , os preços elevados.
  8.  # 9

    Colocado por: AMVPA solucao sera construir com menor recurso a mao de obra.


    O menor recuso de mão obra , irá significar que a mesma seja especializada em outro tipo de métodos construtivos ou especialidades, logo tão mais caros que os demais.
    Não contrata 2 pedreiros por 10 horas, mas paga o mesmo a um especialista por 5.
    • AMVP
    • 20 julho 2021

     # 10

    Colocado por: Nelhas

    O menor recuso de mão obra , irá significar que a mesma seja especializada em outro tipo de métodos construtivos ou especialidades, logo tão mais caros que os demais.
    Não contrata 2 pedreiros por 10 horas, mas paga o mesmo a um especialista por 5.

    Esta assumir que substtui 2 pessoas por uma, e se substituir 5 ou 10 por 1. Em obras maiores, pelo menos, ate pode ter pequenos robos.

    Mas um exemplo concreto, em Portugal por regra constroi - se com tijolo, se a regra passar a ser com placas prefabricas dece-se reduzir mao de obra. Em em vez de assentar mosaico ou azulejo colocar placas maiores que e so colar ao aparafusar, tb irei poupar na mao de obra.
  9.  # 11

    Colocado por: AMVPMas um exemplo concreto, em Portugal por regra constroi - se com tijolo, se a regra passar a ser com placas prefabricas dece-se reduzir mao de obra. Em em vez de assentar mosaico ou azulejo colocar placas maiores que e so colar ao aparafusar, tb irei poupar na mao de obra.


    O Problema é o contexto.

    Vamos por partes.
    Isto não é o Canadá ou os Estados Unidos.
    Não se pode transpor métodos de construção que se acha fantásticos por serem mais baratos e rápidos, achando que o mesmo vai acontecer aqui, fazendo um mero copy paste.

    Existem dezenas de condicionantes que tornam as matérias primas, os materiais, o ambiente, as condições atmosféricas, o terreno , etc.
    Os profissionais, a legislação, as casas já existentes, o pais , etc.

    Senão, eu sugiro começarmos a fazer Mercedes ou BMW. Andamos a comprá-los para que se na Alemanha são tão baratos.
    Fazemos nós.

    Eu posso em parte entender o seu ponto de vista e até concordar em algumas situações, mas soluções faceis para problemas complexos eu não conheco.
    • Nelhas
    • 20 julho 2021 editado

     # 12

    Colocado por: AMVPEm em vez de assentar mosaico ou azulejo


    Esta indústria encontra-se subdividida em cinco subsetores orientados para a oferta de diferentes segmentos de produtos, designadamente: Cerâmica Estrutural, Cerâmica de Pavimentos e Revestimentos, Cerâmica de Louça Sanitária, Cerâmica Utilitária e Decorativa e Cerâmicas Especiais. Em Portugal, esta indústria representa em 2015 cerca de 0.5% do Produto Interno Bruto (PIB), 1.2% do volume de negócios da indústria transformadora e emprega cerca de 15.900 trabalhadores através de 1.127 empresas. Em 2014, 70% da produção nacional estava concentrada nos subsetores de Cerâmica de Pavimentos e Revestimentos e de Cerâmica Utilitária e Decorativa.
  10.  # 13

    Colocado por: Nelhaso pais , etc.

    A cultura!
    Um pequeno exemplo, somos um povo com um grande sentimento de posse. Ainda há 50 anos vivíamos grandes dificuldades, a grande maioria dos nossos familiares vivia em casas com muito poucas condições.
    Até há 5 10 anos o emprego era para vida, como tal, adquirir um local para viver era fundamental.
    Se formos proprietários de um lote de terreno, a primeira preocupação é vedá-lo. De preferência com muros altos porque "aquilo é meu"
    Todos estes conceitos vão mudar, vamos deixar de ter casas com 300m2, vamos deixar de ter casa própria, vamos deixar de sentir a necessidade de fazer muros.
    Vamos. Mas não é certamente na minha nem na vossa geração. talvez os vossos netos tenham uma visão diferente.
    Somos um povo que adora imitir os outros mas há coisas que são genéticas e não mudam de um dia para o outro.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, N Miguel Oliveira
    • AMVP
    • 20 julho 2021

     # 14

    Colocado por: NelhasIsto não é o Canadá ou os Estados Unidos.


    Não se faz só nesses países.



    Colocado por: Nelhasmas soluções faceis para problemas complexos eu não conheco.


    Não disse que era fácil, apenas disse que situações complexas/limite, como a falta de mão de obra por exemplo em regra conduzem a alterações no processo produtivo, é assim em qualquer setor, a construção civil não é exceção.



    Colocado por: NelhasEsta indústria encontra-se subdividida em cinco subsetores orientados para a oferta


    Entendo mas tb lhe digo há décadas atrás havia uma política de proteção à indústria dos fósforos por essa mesma razão, tinha um peso significativo na economia. Mas... vieram os isqueiros e afins e um dia a importância dessa indústrica terminou.

    Apenas referi que a falta de mão de obra pode ser compensada deste modo porque se assim não for, na minha opinião, com preços de materiais a subir e mão de obra tb a subir sem se mudar nada um dia tb a construção civil não conseguirá vender pq às tantas não há capacidade financeira para suportar os custos e nessa altura para além dos trabalhadores que refere tb os restantes do setor serão afetados.
    • sltd
    • 20 julho 2021

     # 15

    A mão de obra importa-se.
    Foi o que se fez quando o crédito ficou indexado à euribor (dinheiro mais barato) a partir da metade da década de 1990 e houve o boom da construção.
  11.  # 16

    Colocado por: sltdA mão de obra importa-se.

    A mão de obra importada não tem qualquer habilitação.
    Para formar um profissional minimamente habilitado com mão de obra importada são necessários alguns anos.
    Grande parte da mão de obra importada não pretende fazer carreira no setor da construção. Como tal não vou estar a formar um profissional que daqui a meio ano se despede
    • Nelhas
    • 20 julho 2021 editado

     # 17

    Colocado por: zedasilvaComo tal não vou estar a formar um profissional que daqui a meio ano se despede


    Ze ,

    Concordo e discordo.
    Entendo o seu ponto de vista e concordo.
    Mas por exemplo, eu adoro a área da construção , e houve uma fase onde procurei cursos e especializações na area onde me pudesse dar formação para a area de fiscalização, ou coordenação de obra, etc.
    Formações e Cursos que me pudessem validar do ponto de vista legal claro.
    ( Visto que a minha formação académica nada têm haver com isso)

    Não encontrei nada, nem encontrei nenhum patrao que estivesse disponível a isso que fala.

    E olhe que na altura, uma grande empresa de informática fez isso comigo com uma regra simples.
    Pagamos toda a formação , treino , cá e no estrangeiro.
    Caso se despeça em 5 anos têm de devolver o valor das formações.

    E estive lá 10.
  12.  # 18

    Colocado por: zedasilvaGrande parte da mão de obra importada não pretende fazer carreira no setor da construção.

    Assim que estiverem legalizados, e com alguma formação, saltam para outros países europeus com melhores salários.
    Concordam com este comentário: zedasilva
  13.  # 19

    Colocado por: NelhasNão encontrei nada, nem encontrei nenhum patrao que estivesse disponível a isso que fala.

    Com tanto engº civil disponível, acha que algum empresário lhe ia dar formação na área?
    Concordam com este comentário: zedasilva, Nelhas
  14.  # 20

    Colocado por: Nelhasnem encontrei nenhum patrao que estivesse disponível a isso que fala.

    A visão dos nossos empresários da construção ainda é muito limitada nesses aspetos.
    A grande maioria não consegue identificar as vantagens de ter mão de obra qualificada
    Concordam com este comentário: Nelhas, jorgealves
 
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