Colocado por: PalhavaPortanto isso não é verdade.
Colocado por: WarrenG
Posso estar a pensar mal, mas o banco se tiver 100 euros por exemplo, pode emprestar 900 euros aos seus clientes de forma a manter o rácio mínimo de 10%. Pode pagar 4.5% sobre esses 100 euros porque irá receber 1% de 900 euros. Paga 4.5 euros e recebe 9 euros em juros. 100% de retorno devido à alavancagem. Claro que se correr mal tal como em 2008 o castelo de cartas desaba. E com este nível de alavancagem basta uma pequena brisa (ou uma desaceleração da economia devido a uma pandemia por exemplo).
Colocado por: pguilhermeO que acham?
Colocado por: pguilhermeEscolhas criteriosas é sempre bom. Mas ainda não aposto que seja esse o futuro imediato da construção. Talvez mais rapidamente se mudem as condições do mercado do que as pessoas de mentalidade (como têm sugerido recentemente: construir casas algo acanhadas e muito espartanas).
Colocado por: pguilhermeSem dúvida o dinheiro tem de vir de algum lado.
Bolha não acredito que seja, mas antes especulativo, que resulte em correções e não num "rebentar".
De qualquer forma, mesmo que fosse bolha, não é por não ter ainda rebentado que invalida a ideia.
Aliás, todos os que pensam que qualquer mercado cresce indefinida e ininterruptamente, é tolo ou inexperiente.
Quantos comentários semelhantes não houverem no passado, neste e em outros mercados, até que a coisa muda de direcção?
Escolhas criteriosas é sempre bom. Mas ainda não aposto que seja esse o futuro imediato da construção. Talvez mais rapidamente se mudem as condições do mercado do que as pessoas de mentalidade (como têm sugerido recentemente: construir casas algo acanhadas e muito espartanas).
Estou curioso no que isto tudo vai dar, mas estou cada vez mais na expectativa de quando outros mercados poderão voltar a ser mais rentáveis e seguros que o imobiliário.
Aliás, estou cada vez mais a questionar o princípio da diversidade de portfolio, mas isso é outra conversa :)
Colocado por: rjmsilvaIsso é o quê? O preço do melão?
Colocado por: infinitywonderer
S&P 500, ja ouviu falar?
Colocado por: rjmsilva
Prefiro melão.
Colocado por: N Miguel OliveiraPenso que uma boa percentagem dos que construirão num futuro próximo apresentarão uma visão diferente:
1_Acredito que boa parte deles irão entrar com maior cautela face ao que tem acontecido nestes dois anos, ao nível da subida dos preços gerais, dos materiais, da especulação, da energia, dos transportes, da indisponibilidade logística, etc etc;
2_Boa parte esteve emigrado, ou em experiências no estrangeiro, onde se vive com menos espaço, com maior simplicidade, e talvez assimilem a ideia de que não é preciso construir como construíram os pais nos anos 80-90-00. Ao mesmo tempo viram o trabalho que dá limpar e manter uma casa grande;
3_A própria pandemia pode ter aberto certos horizontes, privilegiando os espaços exteriores... e isso poderá forçar a diminuição da própria construção (se um aumenta outro diminui)... Ao mesmo tempo, talvez se vá incutindo um pouco a ideia dos terraços como extensão da perceção do espaço interior. Ou seja, posso ter um espaço com poucos metros quadrados, mas entender-se como sendo maior que isso;
4_A pandemia forçará também a relativização de ter habitação. Afinal somos demasiado frágeis, a vida são dois dias, e muito boa gente começara a deixar uma fatia menor para a habitação, em função de disfrutar de outras coisas.
5_Para aqueles profissionais que podem exercer via teletrabalho e em função desta mudança de panorama laboral, talvez não se veja tão importante a necessidade de construir/comprar perto donde se trabalha... e afastando-se um pouco, talvez se consiga um melhor negócio. Ou evitar construir/comprar, e ir uns tempos para o Interior, Açores, Canárias, etc... mudar de ares.
6_Em percentagem menor, há toda uma geração-pós-Erasmus que quer lá saber de construir ou comprar, o país tornou-se pequeno demais para vê-lo como uma âncora e apostam antes no arrendamento num qualquer lugar. Ou compram/constroem para pôr a arrendar e com esse rendimento pagam a sua renda noutro sitio, isso faz construir mais simples, com materiais mais baratos, etc. do que se fosse para habitação própria.
7_Não é uma questão de "querer", mas sim de "poder"... com os preços dos produtos/serviços a subirem muito mais que os rendimentos, a margem cada vez é mais pequena para poder escolher. Pelo que a mudança de mentalidade será mais forçada que voluntária.
É a percepção que tenho para os próximos tempos.
Colocado por: rjmsilvaIsso é o quê? O preço do melão?
Colocado por: Vítor Magalhães
Colocado por: pguilhermeApenas sobre o ponto 4: acho que nem tanto ao mar nem tanto à terra. Que não se viva para a casa, tudo bem. Mas passar do consumidor-investidor para total-consumidor, não me parece boa opção, nem para os próprios, nem para os descendentes. Gastar tudo o que se ganha? Sem investir? E se investe, qual o problema em ser em imobiliário? Enquanto foi mais seguro/rentável que outros mercados...