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  1.  # 661

    Colocado por: PalhavaPortanto isso não é verdade.


    Mesmo que diga isso muitas vezes, continua a ser verdade só para si (e para o menos esclarecido economista seu amigo).

    Comece lá pelo link que o nuno mr pinto colocou ainda agora, e faça a sua própria investigação.
    Concordam com este comentário: Palhava
  2.  # 662

  3.  # 663

  4.  # 664

    Algo mais elaborado neste mesmo assunto para os céticos - https://www.youtube.com/watch?v=naW4jCel5Zs
  5.  # 665

  6.  # 666

    Colocado por: WarrenG

    Posso estar a pensar mal, mas o banco se tiver 100 euros por exemplo, pode emprestar 900 euros aos seus clientes de forma a manter o rácio mínimo de 10%. Pode pagar 4.5% sobre esses 100 euros porque irá receber 1% de 900 euros. Paga 4.5 euros e recebe 9 euros em juros. 100% de retorno devido à alavancagem. Claro que se correr mal tal como em 2008 o castelo de cartas desaba. E com este nível de alavancagem basta uma pequena brisa (ou uma desaceleração da economia devido a uma pandemia por exemplo).

    Foi mais ou menos isso que eu disse, única diferença é que atualmente é considerada a tx euribor que está a negativo (pelo menos da última vez q consultei), pelo que não será 1% mas 0,8 ou 0,75%.... mas claro que isto é no CH, onde a margem é mais baixa e o risco menor.
  7.  # 667

    Colocado por: pguilhermeO que acham?


    É bom sinal. É sinal que há dinheiro :)
    Mesmo sendo ele ficticio... Vamos-nos rindo...

    Então a bolha não ia arrebentar e não sei quantos...? Pois...

    O aumento dos preços levará a escolhas mais criteriosas, mais cuidadas, mais sustentáveis a largo prazo. E isso não é propriamente mau. Quando isto estourar, servirá para separar o trigo do joio, outra vez, e isso tampouco é mau.

    Até lá, há-que começar a subir a sua própria remuneração... Em vez de pensar-se exclusivamente em pagar o menos possivel por qualquer produto ou serviço.

    "Vamos-nos rindo", que isto não está fácil não...
  8.  # 668

    Sem dúvida o dinheiro tem de vir de algum lado.

    Bolha não acredito que seja, mas antes especulativo, que resulte em correções e não num "rebentar".

    De qualquer forma, mesmo que fosse bolha, não é por não ter ainda rebentado que invalida a ideia.
    Aliás, todos os que pensam que qualquer mercado cresce indefinida e ininterruptamente, é tolo ou inexperiente.
    Quantos comentários semelhantes não houverem no passado, neste e em outros mercados, até que a coisa muda de direcção?

    Escolhas criteriosas é sempre bom. Mas ainda não aposto que seja esse o futuro imediato da construção. Talvez mais rapidamente se mudem as condições do mercado do que as pessoas de mentalidade (como têm sugerido recentemente: construir casas algo acanhadas e muito espartanas).

    Estou curioso no que isto tudo vai dar, mas estou cada vez mais na expectativa de quando outros mercados poderão voltar a ser mais rentáveis e seguros que o imobiliário.
    Aliás, estou cada vez mais a questionar o princípio da diversidade de portfolio, mas isso é outra conversa :)
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  9.  # 669

    Concordo com tudo, mas hesito no:

    Colocado por: pguilhermeEscolhas criteriosas é sempre bom. Mas ainda não aposto que seja esse o futuro imediato da construção. Talvez mais rapidamente se mudem as condições do mercado do que as pessoas de mentalidade (como têm sugerido recentemente: construir casas algo acanhadas e muito espartanas).


    Penso que uma boa percentagem dos que construirão num futuro próximo apresentarão uma visão diferente:

    1_Acredito que boa parte deles irão entrar com maior cautela face ao que tem acontecido nestes dois anos, ao nível da subida dos preços gerais, dos materiais, da especulação, da energia, dos transportes, da indisponibilidade logística, etc etc;

    2_Boa parte esteve emigrado, ou em experiências no estrangeiro, onde se vive com menos espaço, com maior simplicidade, e talvez assimilem a ideia de que não é preciso construir como construíram os pais nos anos 80-90-00. Ao mesmo tempo viram o trabalho que dá limpar e manter uma casa grande;

    3_A própria pandemia pode ter aberto certos horizontes, privilegiando os espaços exteriores... e isso poderá forçar a diminuição da própria construção (se um aumenta outro diminui)... Ao mesmo tempo, talvez se vá incutindo um pouco a ideia dos terraços como extensão da perceção do espaço interior. Ou seja, posso ter um espaço com poucos metros quadrados, mas entender-se como sendo maior que isso;

    4_A pandemia forçará também a relativização de ter habitação. Afinal somos demasiado frágeis, a vida são dois dias, e muito boa gente começara a deixar uma fatia menor para a habitação, em função de disfrutar de outras coisas.

    5_Para aqueles profissionais que podem exercer via teletrabalho e em função desta mudança de panorama laboral, talvez não se veja tão importante a necessidade de construir/comprar perto donde se trabalha... e afastando-se um pouco, talvez se consiga um melhor negócio. Ou evitar construir/comprar, e ir uns tempos para o Interior, Açores, Canárias, etc... mudar de ares.

    6_Em percentagem menor, há toda uma geração-pós-Erasmus que quer lá saber de construir ou comprar, o país tornou-se pequeno demais para vê-lo como uma âncora e apostam antes no arrendamento num qualquer lugar. Ou compram/constroem para pôr a arrendar e com esse rendimento pagam a sua renda noutro sitio, isso faz construir mais simples, com materiais mais baratos, etc. do que se fosse para habitação própria.

    7_Não é uma questão de "querer", mas sim de "poder"... com os preços dos produtos/serviços a subirem muito mais que os rendimentos, a margem cada vez é mais pequena para poder escolher. Pelo que a mudança de mentalidade será mais forçada que voluntária.

    É a percepção que tenho para os próximos tempos.
    Concordam com este comentário: Nostradamus, pguilherme
  10.  # 670

    Colocado por: pguilhermeSem dúvida o dinheiro tem de vir de algum lado.

    Bolha não acredito que seja, mas antes especulativo, que resulte em correções e não num "rebentar".

    De qualquer forma, mesmo que fosse bolha, não é por não ter ainda rebentado que invalida a ideia.
    Aliás, todos os que pensam que qualquer mercado cresce indefinida e ininterruptamente, é tolo ou inexperiente.
    Quantos comentários semelhantes não houverem no passado, neste e em outros mercados, até que a coisa muda de direcção?

    Escolhas criteriosas é sempre bom. Mas ainda não aposto que seja esse o futuro imediato da construção. Talvez mais rapidamente se mudem as condições do mercado do que as pessoas de mentalidade (como têm sugerido recentemente: construir casas algo acanhadas e muito espartanas).

    Estou curioso no que isto tudo vai dar, mas estou cada vez mais na expectativa de quando outros mercados poderão voltar a ser mais rentáveis e seguros que o imobiliário.
    Aliás, estou cada vez mais a questionar o princípio da diversidade de portfolio, mas isso é outra conversa :)
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira
  11.  # 671

    Isso é o quê? O preço do melão?
  12.  # 672

    Colocado por: rjmsilvaIsso é o quê? O preço do melão?


    S&P 500, ja ouviu falar?
  13.  # 673

    Colocado por: infinitywonderer

    S&P 500, ja ouviu falar?


    Prefiro melão.
    Concordam com este comentário: RicardoPorto, somdigital
  14.  # 674

    Colocado por: rjmsilva

    Prefiro melão.


    ok boomer
  15.  # 675

    Então isso cresce para o infinito e ficamos todos ricos ou todos pobres??
  16.  # 676

    Infinitywonderer:

    1) Não consegue ver tanto micro como macro descidas no gráfico que apresentou?
    2) reparou que eu referi "ininterruptamente" ou preferiu ignorar?
    3) só por curiosidade, esse gráfico está compensado com a inflação?

    Mais importante do que sua má interpretação, é a ideia principal que se mantém:
    Lá porque o imobiliário é um mercado bastante seguro e que de forma geral valoriza com o tempo (nem sempre, mas pelo menos acompanha a inflação), não significa que não hajam tanto pequenas quebras de "curta duração" como quebras maiores de "longa duração".

    Se ajudar a perceber: não duvido que daqui a 20 anos o mercado esteja mais valorizado do que agora. Mas duvido que até lá não hajam descidas.

    Sobretudo as subidas íngremes trazem uma maior probabilidade de correcção. Veja o próprio gráfico que colocou.

    Se percebi mal a sua participação, acompanhe com alguma descrição.
  17.  # 677

    Colocado por: N Miguel OliveiraPenso que uma boa percentagem dos que construirão num futuro próximo apresentarão uma visão diferente:

    1_Acredito que boa parte deles irão entrar com maior cautela face ao que tem acontecido nestes dois anos, ao nível da subida dos preços gerais, dos materiais, da especulação, da energia, dos transportes, da indisponibilidade logística, etc etc;

    2_Boa parte esteve emigrado, ou em experiências no estrangeiro, onde se vive com menos espaço, com maior simplicidade, e talvez assimilem a ideia de que não é preciso construir como construíram os pais nos anos 80-90-00. Ao mesmo tempo viram o trabalho que dá limpar e manter uma casa grande;

    3_A própria pandemia pode ter aberto certos horizontes, privilegiando os espaços exteriores... e isso poderá forçar a diminuição da própria construção (se um aumenta outro diminui)... Ao mesmo tempo, talvez se vá incutindo um pouco a ideia dos terraços como extensão da perceção do espaço interior. Ou seja, posso ter um espaço com poucos metros quadrados, mas entender-se como sendo maior que isso;

    4_A pandemia forçará também a relativização de ter habitação. Afinal somos demasiado frágeis, a vida são dois dias, e muito boa gente começara a deixar uma fatia menor para a habitação, em função de disfrutar de outras coisas.

    5_Para aqueles profissionais que podem exercer via teletrabalho e em função desta mudança de panorama laboral, talvez não se veja tão importante a necessidade de construir/comprar perto donde se trabalha... e afastando-se um pouco, talvez se consiga um melhor negócio. Ou evitar construir/comprar, e ir uns tempos para o Interior, Açores, Canárias, etc... mudar de ares.

    6_Em percentagem menor, há toda uma geração-pós-Erasmus que quer lá saber de construir ou comprar, o país tornou-se pequeno demais para vê-lo como uma âncora e apostam antes no arrendamento num qualquer lugar. Ou compram/constroem para pôr a arrendar e com esse rendimento pagam a sua renda noutro sitio, isso faz construir mais simples, com materiais mais baratos, etc. do que se fosse para habitação própria.

    7_Não é uma questão de "querer", mas sim de "poder"... com os preços dos produtos/serviços a subirem muito mais que os rendimentos, a margem cada vez é mais pequena para poder escolher. Pelo que a mudança de mentalidade será mais forçada que voluntária.

    É a percepção que tenho para os próximos tempos.


    Também concordo com a maioria dos pontos.

    Quem está a construir neste momento será mais cauteloso, até porque isto está muito instável (não só de materiais mas de MO). E ficar com a casa a meio, é um risco difícil de aceitar.

    Mais do que simplesmente residencia, a habitação tem uma grande componente de investimento. Passar para regime de aluguer seria uma perda grande para as famílias a medio/longo prazo (mas bom para os proprietários).

    O que quis dizer anteriormente é: os preços estão altos, mas se forem revistos em baixa (e não seriam precisos valores de 2008) talvez já se perca esse ímpeto.
    Mesmo quem emigrou e esteja forçado numa habitação mais pequena, pode ter-se habituado ou está ansioso por voltar a Portugal para viver "à grande e à Francesa", em forma de sobre-compensação :) Não sei.
    E quem, devido à pandemia, procura moradia, fa-lo-á apenas pelo espaço exterior ou o aumento do espaço interior também será parte importante?

    Sobre quem constrói para rentabilizar, o problema, para além dos materiais, é mesmo a MO/empreiteiros/etc. Mas concordo em absoluto na habitação como investimento que pode pagar a renda onde se quiser. E para algumas pessoas até dá para passar 6 meses em cada hemisfério.

    Tenho estado empolgado com um projecto do género que descreve: simples, mas bonito e competente. Veremos como corre.

    Apenas sobre o ponto 4: acho que nem tanto ao mar nem tanto à terra. Que não se viva para a casa, tudo bem. Mas passar do consumidor-investidor para total-consumidor, não me parece boa opção, nem para os próprios, nem para os descendentes. Gastar tudo o que se ganha? Sem investir? E se investe, qual o problema em ser em imobiliário? Enquanto foi mais seguro/rentável que outros mercados...
  18.  # 678

    Colocado por: rjmsilvaIsso é o quê? O preço do melão?


  19.  # 679

    Colocado por: Vítor Magalhães



    Lol, por acaso não, pelo menos conscientemente.
    Só acho que não tem piada nenhuma colocarem um gráfico, sem qualquer legenda ou explicação, como se isso fosse demonstrar alguma coisa para o que se está a discutir.
    Concordam com este comentário: pguilherme
  20.  # 680

    Colocado por: pguilhermeApenas sobre o ponto 4: acho que nem tanto ao mar nem tanto à terra. Que não se viva para a casa, tudo bem. Mas passar do consumidor-investidor para total-consumidor, não me parece boa opção, nem para os próprios, nem para os descendentes. Gastar tudo o que se ganha? Sem investir? E se investe, qual o problema em ser em imobiliário? Enquanto foi mais seguro/rentável que outros mercados...


    Sim, mas esses são os pontos seguintes.
    No 4º, referia-me ao relativizar as coisas.
    Acredito que hoje é mais fácil abdicar duma garagem do que há 20 anos, por exemplo.
    Antes metia-se fogão a gás, fogão a lenha, recuperador de calor, banheiras hidromassagem às paletes... etc etc...
    Hoje, acho mais aceitável deixar o carro dormir ao relento, apenas instalar chuveiros ou apenas placa de indução que outrora.
    Em boa medida porque está tudo mais caro, mas também porque constatou-se que afinal não era assim tão necessário ter tantas coisas numa casa quando poderia canalizar esse custo para outras coisas.
 
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