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  1.  # 61

    Colocado por: NTORIONA sério! Cheguei a vê-lo, não sei como era organizado, se por concelho ou outra coisa... Agora tb n sei qual a entidade... Provavelmente a secção de património no serviço de finanças, não acredito é q se mantenha atualizado, mas deve ter o cadastro mais antigo.

    Não é pena nada. É: como é que você agora explica a gente que não percebe nada disto que estão no meu terreno? Eu percebo pouco, mas eles ainda menos. Para eles, visto que fizeram escritura, um solicitador tratou de coisas, têm uma ideia de 2 artigos, fizeram licença de obras, e empréstimo no banco.. Imaginam que só pode estar tudo direitinho. O que não falta é gente a dizer que é dono de terrenos, e eticamente até eram, mas depois legalmente não são porque não têm as coisas registadas.. Mas eu tenho! Só que afinal não chega registar, também é preciso andar de olho em vigaristas que inventam registos.. E colocar um segurança em cada imóvel.

    Mas como é que você lhes explicava isto? Com certeza, não ter pena. Mas parece-me melhor: explica cordialmente, vê-se o resultado a curto prazo. Não mudam de atitute, e assim aparenta, começar a fazer pressão em cima deles. Pressão nos fiscais. Pressão na GNR.

    Mas também não posso ir contra tudo e contra todos. O antonylemos nunca ouviu falar em "dividir para conquistar"? Ou que "a caneta é mais poderosa que a espada"? Ou chego lá de arma (que não tenho) na mão, dou tiros para o ar, foge toda a gente das obras, e supondo que arranjo um maquinista com tomates no sitio (não me parece) para depois dos tiros ainda deitar aquilo abaixo, e opcionalmente recolher o entulho, quando a GNR chegar, faço o quê? Continuo a disparar para não deixar impedir a máquina de concluir o trabalho? Depois no final sou apreendido, e todas as pessoas ficam a saber da história e perco toda a credibilidade, sou "um fora da lei, bandido, aos tiros, destruiu a casinha do pobre casal e ainda queria roubar-lhes tudo que tinham.. Coitadinhos." Isto é meio rural, não é Lisboa que quase toda a gente é desconhecida. Ou na sua zona o resultado não é assim? Os populares vão ajudar a expulsar dos terrenos?


    Já vou tentar falar com outro advogado amanhã, recomendado por um amigo, para obter outra opinião, mas mantendo o 1º a analisar..

    Por curiosidade, quanto à urgência de embargar as obras, algum exemplos de situações que vocês já embargaram, foram embargados, ou presenciaram/participaram/estiveram a par de algum processo de embargamento em detalhe? Porque continuo sem perceber se há alguma responsabilidade da minha parte ao embargar.
  2.  # 62

    Colocado por: antonylemosnem mais. mas o homem pelos vistos e sem querer ofender ninguém é manso. cá pró norte já havia cabeças rachadas. garanto-lhe que nem vestígios de muro/construção haveria já e o entulho aparecia em dois tempos..

    não o entendo.. só desculpas para nao fazer nada. nem é preciso por porrada em ningúem mas nao sei onde vc mora, mas eu já teria um camião de pedra em cima da nova construção.. agora se é pra deixar andar e ver como se resolve.. força. só está a dar tempo e razão aos vigaristas deste país. o crime compensa.

    Se é do norte, isto é no norte. Quanto leva para fazer você o trabalho? Ou só faz no teclado em texto?
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  3.  # 63

    Colocado por: NTORION
    A sério! Cheguei a vê-lo, não sei como era organizado, se por concelho ou outra coisa... Agora tb n sei qual a entidade... Provavelmente a secção de património no serviço de finanças, não acredito é q se mantenha atualizado, mas deve ter o cadastro mais antigo.




    Sintra ainda tem disponivel no site. O livro q refiro era assim, simplesmente em papel...

    E tb há 1 site com esse tipo de cadastro, n me lembro agora do link, mas amanhã procuro.

    Seria isto? http://mapas.dgterritorio.pt/cadastro/cartacadastral/index.html
  4.  # 64

    Colocado por: AAAAFFFFcomo é que você agora explica a gente que não percebe nada disto que estão no meu terreno?

    Você não teria que explicar exaustivamente a situação a ninguém, o objetivo principal é parar o avanço da obra.
    Se você estivesse a trabalhar numa obra onde todos os dias lhe jogassem a parede abaixo que tinha acabado se fazer... Provavelmente ao segundo ou terceiro dia ia parar o trabalho e fazer perguntas a quem o contratou!
    Concordam com este comentário: zedasilva
  5.  # 65

    Acho que o user não está a ver a gravidade da situação e está a tentar arranjar argumentos para não agir em conformidade pois fica para além da sua zona de conforto.
    Vá à luta AGORA e deixe-se de estar à espera. Já lhe disseram o que fazer, mexa-se....
  6.  # 66

    Colocado por: BondiAcho que o user não está a ver a gravidade da situação e está a tentar arranjar argumentos para não agir em conformidade pois fica para além da sua zona de conforto.
    Vá à luta AGORA e deixe-se de estar à espera. Já lhe disseram o que fazer, mexa-se....


    Com todo o respeito ao user mas resume-se a isto, que até outros users já disseram. Se existe um conflito de identificação dos terrenos e delimitações/confrontações, isso já é base legal suficiente para embargar a obra, eventualmente se você não tiver razão a culpa nem será só sua porque pelos vistos nem você nem eles (todos) estão a conseguir comprovar com objetividade o que é de quem...

    E sinceramente isto é dos tópicos que estou a ver o pessoal mais exaltado com a passividade de um problema de um user, acredite que todos o querem ajudar mas de facto a sua inércia em agir é difícil de entender. Como vizinho você tem todo o direito em questionar, pedir satisfações/documentos legais e até verificar todo o projeto, aliás nem precisaria de ser vizinho para ter este direito por isso é que isto ainda é mais grave... Precisa de um bom advogado e se diz que na sua zona não tem, isto é daqueles casos que mais vale contratar alguém mais longe e de qualidade do que reduzir-se aos disponíveis "na aldeia".

    Já vi embargos de obras por muito menos e em obras/projetos com tudo direitinho, quanto mais nesta situação!
    Concordam com este comentário: AAAAFFFF
  7.  # 67

    Colocado por: antonylemossó está a dar tempo e razão aos vigaristas deste país. o crime compensa.


    Se bem feito, como parece eventualmente ser o caso, sempre compensou... É também o caso dos inquilinos que deixam de pagar e vivem á grande até o sistema demorar 2 anos a pô-los fora (com sorte); eventualmente saem e vão alugar outro para fazer o mesmo. Eu sou apologista de justiça mais rápida e sem pena para com estes casos, mas isso sou eu. Na Dinamarca, quem não pagar renda é posto fora de imediato. Incumpriu um contrato, por isso este cessa. Ponto final. Se tiver que viver na rua, não é problema do proprietário. Se por cá a justiça funcionasse e fosse célere, não havia tanta chico-espertice. Eu devia ter estudado para juiz, sou pessoa com pouca pena de aldrabões.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  8.  # 68

    Só mais uma opinião mas já foi tudo dito.
    Você até podia chegar a um acordo com os compradores no futuro mas agora o importante era punir os criminosos que fizeram a marosca, tanto você como os compradores iam para cima deles e até podia ser que ficassem os dois a ganhar. Os compradores continuarem com as obras e tudo legal e você com uns trocos no bolso.
    Concordam com este comentário: Bztracens, AAAAFFFF
  9.  # 69

    Colocado por: AAAAFFFF
    Agradeço o seu comentário, mas está a interpretar-me mal. Eu simplesmente tenho dificuldade em tratar das coisas, porque não sei bem, nunca fiz nada disto. Eu expliquei o caso aos fiscais, eles encolheram os ombros.. Obrigo-os a ir ao local?! É o que vou tentar de seguida! Mas até podem ir e voltam para a CM na mesma. Não sei de onde você é, mas isto é um meio rural, as pessoas conhecem-se e muitas vezes não querem chatices ainda que o seu trabalho seja fiscalizar.. Muitos deles têm emprego de tacho e pouca formação/experiência. São bastante incompetentes e sem profissionalismo.


    As linhas que se seguem não se passaram comigo e, como tal, talvez sinta que não tenha legitimidade para relatar a situação em causa mas ainda assim atrevo-me a partilhá-las consigo. O meu pai tinha um pequeno terreno parcialmente descampado e que se situava entre uma casa do vizinho A e um terreno do vizinho B com uma pequena habitação (mais tarde esta casa viria a ser vendida e dar lugar a um café). Quem primeiro tentou apropriar-se do terreno foi o vizinho A. Por diversas vezes começou a colocar lá barracas, a construir um muro de tijolos e por aí fora... Pelas mesmas vezes foi tudo mandado ao chão como folhas que caem ao sabor do vento: sem esforço. Quando confrontado, alegou que o espaço era da família dele fazia várias gerações...

    Passaram-se uns anos e o vizinho B (que agora era outro e decidira ali colocar um café), talvez preocupado que o terreno sentisse-se sozinho e abandonado sem ninguém com quem falar, decidiu vedá-lo aos poucos. Escusado será dizer que não teve êxito. Tudo destruído. Posteriormente lá fez o "esforço" e descobriu que havia dono e após um vai e vem nas negociações acabaria por comprá-lo - não sem antes espalhar boatos na aldeia que o meu pai era ganancioso por pedir tanto por um pedaço de terra. Portanto, como vê, apesar de não ter sido comigo, vi de perto o "modus operandi" de várias pessoas dessa laia.

    Sobre a sua situação em concreto: você tentou resolver o assunto amigavelmente sem sucesso. A partir daí tem de mexer-se, não arranjar desculpas e começar a reunir provas. Caso contrário dê o terreno como perdido e assunto encerrado.

    Já sabe que existe alguém que quer construir uma casa aí, portanto em teoria conseguirá vendê-lo. Provavelmente terá interesse em manter relações cordiais com quem está aí. Pode dizer que lamenta que isto esteja a acontecer mas que irá recorrer aos meios legais para restituir o que é seu.

    Arranje duas testemunhas idóneas. Tenha já a caderneta do terreno e uma planta da localização da câmara tudo devidamente actualizado. Chame a GNR a dizer que estão desconhecidos no seu terreno a erguer construções. A partir daí terá de apurar, como já escreveram lá atrás, quem passou a licença, quem é o director de fiscalização e por aí fora. Cartas registadas com aviso de recepção (tem de apurar o nome das pessoas em questão, assim tem provas e independentemente de ser o primo ou o sobrinho do Presidente, com a cabeça a prémio terão de se mexer). Agora você tem um litígio entre as mãos, disso não tenha dúvidas. Entretanto vai pagando IMI... A última decisão é sua mas confesso que gostaria de acompanhar o desfecho da história ainda que decida não seguir em frente (também é uma opção).
    Concordam com este comentário: AAAAFFFF
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AAAAFFFF
  10.  # 70

    Não querendo ser guerrilhento, se fosse comigo, se tivesse caderneta predial a atestar propriedade e pagasse IMI da propriedade, ia tudo abaixo da noite para o dia, com queixa na GNR de ocupação ilegal.
    Concordam com este comentário: fagulhas
  11.  # 71

    Colocado por: pcspinheiroNão querendo ser guerrilhento, se fosse comigo, se tivesse caderneta predial a atestar propriedade e pagasse IMI da propriedade, ia tudo abaixo da noite para o dia, com queixa na GNR de ocupação ilegal.

    Os inimigos não são os atuais 'proprietários', esses tambem foram burlados... O ideal até é que unam esforços na resolução do problema.
    Concordam com este comentário: Bztracens
  12.  # 72

    E em meios pequenos fale com o presidente da junta, ajuda mais que o presidente da camara
  13.  # 73

    Colocado por: NTORION
    Os inimigos não são os atuais 'proprietários', esses tambem foram burlados... O ideal até é que unam esforços na resolução do problema.


    Nesse caso é falar com eles! Dizer que aquela propriedade é dele, que parem o que estão a fazer até se averiguar a situação. Se continuarem...
  14.  # 74

    Colocado por: AAAAFFFFOu que "a caneta é mais poderosa que a espada"?
    deixe-se andar. depois da obra concluída resolve isso. depois conte-nos com se faz

    Colocado por: BondiAcho que o user não está a ver a gravidade da situação e está a tentar arranjar argumentos para não agir em conformidade pois fica para além da sua zona de conforto.
    Vá à luta AGORA e deixe-se de estar à espera. Já lhe disseram o que fazer, mexa-se....
    é o que eu digo.. o homem não percebe mesmo que cada dia que passa pior é
  15.  # 75

    Colocado por: NTORIONinimigos não são os atuais 'proprietários', esses tambem foram burlados.
    azar. vinha abaixo na mesma. se quiserem lá construir teriam de o comprar primeiro
  16.  # 76

    Colocado por: antonylemosazar. vinha abaixo na mesma. se quiserem lá construir teriam de o comprar primeiro

    E até podem vir a comprar depois... Neste momento eles são os principais burlados, compraram pagaram algo que não é deles
    Concordam com este comentário: AAAAFFFF
  17.  # 77

    O problema é que o user, não tem a certeza como provar que aquela parcela de terreno é mesmo dele, pode ser outra parcela.

    Tem receio de "embargar" a obra e caso não consiga provar que é proprietário daquela parcela, ser responsabilizado por isso e pagar indemnização.

    Se tivesse a certeza, não vinha para o fórum pedir aconselhamento.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  18.  # 78

    Colocado por: VarejoteSe tivesse a certeza, não vinha para o fórum pedir aconselhamento.
    ele sabe que é seu. já o afirmou mais que uma vez. no entanto ele neste momento tem é de agir. depois mete os advogados e tribunais ao barulho.. que irão decidir. mas se ele conhecesse a lentidão que é o sistema judicial cá em portugal percebia que neste momento é tempo de agir. parar aquilo, se for necessário deitar algo abaixo deita-se. até isso ninguém o vai levar a sério e a obra vai continuar.

    se ficar acanhado com medo de represálias tá lixado. vai ser comido de cebolada. ou bate o pé ou desiste.
  19.  # 79

    Colocado por: AAAAFFFF
    - Sempre IMI pago!
    - Nunca foi vendido! Nem pelos meus pais nem por mim. Está na herança dos meus pais e registado na conservatória em meu nome.


    Não sendo especialista nem proximo disso, fica a minha posta de pescada sobre o tema.

    Pegando no ultimo ponto, sempre fiz 'fé' e acreditei que todo e qualquer documentação/copia extraida de uma Conservatória indicaria o actual dono/proprietário desse imovel/bem. Esse papel/copia é um facto, tudo o resto é ilegal. - facto#1

    No primeiro ponto, a AT, esse musculo bem articulado e flexivel com legislação bem dilatada/flexivel a seu favor e extremanente curta/escassa para o contribuinte pagador, nunca dá ponto sem nó. Quero com isto dizer, que toda e qualquer transacção ou mudança de dono, esse artigo já estava debaixo de olho da AT a quem cobrar o dizimo correspondente. - facto#2

    Se está na posse dos factos acima descritos, esses serão os pilares da sua defesa e os mecanismos necessários para embargar tudo e atestar a sua propriedade.

    É a minha visão do caso, como sempre posso estar errado.

    Post scriptum: Tudo isto sem disparar um tiro ou gastar uma fortuna em gasoleo num camiao de entulho. Claro! se tudo acima falhar a caçadeira seria a primeira a saltar.
  20.  # 80

    Colocado por: rjmpires
    Você não teria que explicar exaustivamente a situação a ninguém, o objetivo principal é parar o avanço da obra.
    Se você estivesse a trabalhar numa obra onde todos os dias lhe jogassem a parede abaixo que tinha acabado se fazer... Provavelmente ao segundo ou terceiro dia ia parar o trabalho e fazer perguntas a quem o contratou!
    Concordam com este comentário:zedasilva

    Claro, parar o avanço da obra é muito importante! Mas há aqui uma subtileza importante que se calhar está a falhar a algumas pessoas, e que as faz achar que há inércia minha: é que eu conheço a forma de pensar das pessoas envolvidas. Quem pensa de forma a mentir e enganar, quem é ingénuo, ou quem por não ter a informação toda toma más decisões. Já tinha explicado que o comprador acreditaria cegamente estar tudo legal. Afinal, houve gente profissional a tratar de coisas quando ele comprou. E hoje comprovou-se a minha intuição! E dei um toque numa pessoa conhecida dele, falou com ele, e já lhe fez ver melhor a situação. Hoje passei na obra e não estava lá ninguém. Além disso, já tinha dito que a obra só andava em pós-laboral e fim de semana, também esperava bastante menos progresso do que a tempo inteiro. E como mencionei, são anexos independentes, fáceis de demolir.

    Portanto, fazendo perceber ao comprador estas várias coisas que vocês sabem, mas ele não tem assim tanta noção, em vez de ter um inimigo a querer construir à força porque para ele o inimigo sou eu, que está a estragar-lhe os planos, passo a ter um tipo que quer resolver o problema também. Não tenho de andar a lutar contra toda a gente. Se calhar há gente a ver muitos filmes de acção. Ou há zonas do país que são realmente um faroeste onde quem tem mais armas, mais força, e mais máquinas e entulho, é dono e senhor do território. E obviamente, mantem-se o comentário de não ter pena, como alguém comentou. E se acharam em alguma parte que tinha pena, lamento informar que estão muito enganados. Posso não entrar a matar de início, mas diferencio entre estratégias de dar a cenoura e ou de usar o chicote. Mencionei de inicio que o terreno é de baixo valor. Estrategicamente, não vou processar toda a gente, vendedor, comprador, solicitador, topógrafo, CM, banco, estado, pessoal das obras e depois no final gastar 2 vezes o valor do terreno.

    Colocado por: BondiAcho que o user não está a ver a gravidade da situação e está a tentar arranjar argumentos para não agir em conformidade pois fica para além da sua zona de conforto.
    Vá à luta AGORA e deixe-se de estar à espera. Já lhe disseram o que fazer, mexa-se....

    E tenho ido! Meu caro, comecei só há dias, falei com o advogado pela primeira vez Segunda, tive de esperar o fim de semana passar. Isto agora está a progredir.

    Colocado por: Bztracens

    Com todo o respeito ao user mas resume-se a isto, que até outros users já disseram. Se existe um conflito de identificação dos terrenos e delimitações/confrontações, isso já é base legal suficiente para embargar a obra, eventualmente se você não tiver razão a culpa nem será só sua porque pelos vistos nem você nem eles (todos) estão a conseguir comprovar com objetividade o que é de quem...

    E sinceramente isto é dos tópicos que estou a ver o pessoal mais exaltado com a passividade de um problema de um user, acredite que todos o querem ajudar mas de facto a sua inércia em agir é difícil de entender. Como vizinho você tem todo o direito em questionar, pedir satisfações/documentos legais e até verificar todo o projeto, aliás nem precisaria de ser vizinho para ter este direito por isso é que isto ainda é mais grave... Precisa de um bom advogado e se diz que na sua zona não tem, isto é daqueles casos que mais vale contratar alguém mais longe e de qualidade do que reduzir-se aos disponíveis "na aldeia".

    Já vi embargos de obras por muito menos e em obras/projetos com tudo direitinho, quanto mais nesta situação!

    Sim, acredito que todos querem ajudar. E agradeço imenso! Apenas, por vezes, tento explicar melhor a situação. E explicar que tenho dificuldade em tratar certos detalhes DE FORMA EFICIENTE, devido à confusão de artigos. Não é só fazer. É fazer bem! Deixo aqui uma questão: se isto é tão fácil de solucionar para a maioria, como é que solicitador, topógrafo, conservatória, banco e CM não detectaram nenhum problema até eu aparecer? Isto não é um caso simples de vender a estátua da praça ao turista, é uma burla tipo crime de colarinho branco.

    Mas também há falta de gente competente nos serviços públicos da minha zona que podiam ajudar-me. Acreditem! Muita gente incompetente ou pouco profissional. E não é por isto, é sempre. São sempre pouco competentes.. REPAREM: o fiscal de ontem quase que encolheu os ombros, apesar de ele próprio achar a situação estranha. Mas não deu solução. (Se acham estranho, é o resultado de tachos e compadrio de décadas. E acho que muita gente dos grandes meios urbanos não compreende isto. Muitas vezes são contratados e promovidos por ligações familiares, não competência. Não há cultura de profissionalismo e exigência. E muitas vezes, quando eu vou a um local aqui, não é: "anda um tipo a construir no meu terreno" e eles "vamos ver e dar nas orelhas ao gajo" .. É: "anda um tipo a construir no meu terreno" .. "onde? quem?" .. "neste sítio" .. "O quê, o Zé?! Então mas ele tratou disto." E o Zé é primo do tio da mulher do fiscal, e o fiscal nem se importa em trabalhar eficientemente nem quer chatear as suas relações sociais, da próxima vez que vai ao restaurante, o Zé trabalha na cozinha e cospe-lhe no prato.. é apenas uma exemplificação).

    Entretanto hoje, com um fiscal competente, porque é uma pessoa que sabe muito mais que os outros, já explicou ser necessário fazer uma Providência Cautelar, que posso fazer eu ou o meu advogado. E falei com outro advogado, através de uma pessoa conhecida, que recomendou exactamente isso, providência cautelar, notificar o dono da obra, ir ao local embargar a obra, 2 testemunhas.. Pormenores que não tinha lido aqui. E está a ser dado seguimento também.

    Colocado por: porttasticSó mais uma opinião mas já foi tudo dito.
    Você até podia chegar a um acordo com os compradores no futuro mas agora o importante era punir os criminosos que fizeram a marosca, tanto você como os compradores iam para cima deles e até podia ser que ficassem os dois a ganhar. Os compradores continuarem com as obras e tudo legal e você com uns trocos no bolso.
    Concordam com este comentário:Bztracens

    Sim, posso, mas os compradores não têm muito poder de compra. Compraram e estão a restaurar completamente a casa, devem ter gasto um valor já considerável para eles, sobra pouca margem.

    (Contrariamente a vários comentários, devia deixar o comprador acabar quase tudo e depois é que ia bater-lhe à porta. Nessa altura já havia muito investido para ele desistir da compra do terreno a preço inflacionado) -> Algum sarcasmo. Ao mesmo tempo, ele tinha mais razões para resistir, e gastarmos ambos dinheiro com tribunais. No final tinha de meter os custos em cima do preço do terreno e ele não tinha capacidade de o comprar.

    Apesar de rústico, tinha de vender a preço de terreno de casa, porque senão eram uns trocos e depois eles é que ficavam com a enorme valorização da área incluída com a casa. A área do meu terreno é bastante maior que a área da casa. Querendo fazer uma bela venda, acima do mercado (aquilo que começaria a pedir se fosse meter à venda sem existir esta situação, e sem expectativa de realmente vender a curto prazo, também não devem comprar mesmo que fosse fundamental para as obras que tinham planeadas, e depois mais ninguém compra aquilo a m2 urbano. A não ser o comprador daqui a 10 anos. Imagino que teria de ser apropriado, sem exigir muito. Noutra situação, começando a vender acima de mercado, também receberia ofertas mais baixas e teria de fechar negócio abaixo. É uma questão se eles estariam assim tão dispostos a resolver o problema que pagariam 20 em vez de 15. Ou 15 em vez de 10.. +5000€ é pouco para quem vende, mas no valor de mercado pode significar logo um subida de 30 ou 50% do valor do imóvel nestes exemplos. A terra rústica é insignificante.
 
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